tag:blogger.com,1999:blog-52053143219168152662024-03-19T05:47:50.594-03:00BWS ConsultoriaBráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.comBlogger59125tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-8716240773272001842024-03-13T23:41:00.001-03:002024-03-13T23:41:59.087-03:00Contabilometria e Perícia Contábil<div style="text-align: justify;">A contabilometria é uma disciplina relativamente nova que surge da interseção entre a contabilidade e a estatística, focada na aplicação de métodos quantitativos e modelos estatísticos para analisar e interpretar dados contábeis e econômicos. É uma área de estudo que busca trazer maior rigor analítico para a contabilidade, utilizando técnicas estatísticas e matemáticas avançadas para compreender e extrair insights dos registros financeiros das empresas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esta disciplina tem se tornado cada vez mais relevante à medida que as organizações lidam com grandes volumes de dados e buscam formas mais eficazes de analisar e interpretar essas informações para tomar decisões estratégicas. A contabilometria oferece ferramentas poderosas para transformar dados contábeis, econômicos e financeiros em inteligência de negócios, permitindo que gestores e <i>stakeholders</i> compreendam melhor o desempenho financeiro de uma organização e identifiquem oportunidades de melhoria.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma das principais áreas de aplicação da contabilometria é a análise financeira. Por meio de técnicas estatísticas, é possível avaliar a saúde financeira de uma empresa, identificar tendências ao longo do tempo e comparar seu desempenho com o de seus concorrentes. Isso inclui a análise de balanços, demonstrações de resultados e fluxos de caixa, utilizando métodos como análise de regressão, análise de variância e modelos de séries temporais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhG8ovP5x3xDp7EbF7Ied7twhZJeTEKGvqgT-2iP117ZojUItG_3TiVqsYjtBRhOlr73PrP56spB0DIbxxnogXdHvCepus3wI7ozKKqHcLHbLPPGdORzqFhZCCAWQmg5AL9mIchnMcuhpPbCF9LZYtyE2_0j0cgCs06wN6bC-h4T1wfykAKn4H8BV11r8zm" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="461" data-original-width="614" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhG8ovP5x3xDp7EbF7Ied7twhZJeTEKGvqgT-2iP117ZojUItG_3TiVqsYjtBRhOlr73PrP56spB0DIbxxnogXdHvCepus3wI7ozKKqHcLHbLPPGdORzqFhZCCAWQmg5AL9mIchnMcuhpPbCF9LZYtyE2_0j0cgCs06wN6bC-h4T1wfykAKn4H8BV11r8zm" width="320" /></a></div><br />A contabilometria também é amplamente utilizada em auditoria e controle interno. Através da análise de dados, é possível detectar padrões incomuns ou anomalias nos registros contábeis que podem indicar fraudes ou erros. Modelos estatísticos podem ser aplicados para identificar áreas de risco e priorizar os esforços de auditoria, aumentando a eficiência e a eficácia dos processos de auditoria.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outra aplicação importante da contabilometria é na previsão financeira e orçamentária. Utilizando técnicas de previsão estatística, é possível desenvolver modelos que projetam o desempenho financeiro futuro com base em dados históricos e variáveis relevantes. Isso ajuda as empresas a planejarem suas finanças de forma mais precisa e a tomarem decisões informadas sobre investimentos, despesas e estratégias de crescimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além das áreas mencionadas, a contabilometria também tem aplicações em áreas como análise de risco, precificação de produtos e serviços, gestão de investimentos e avaliação de desempenho corporativo. À medida que a tecnologia avança e a quantidade de dados disponíveis continua a crescer, espera-se que a contabilometria desempenhe um papel cada vez mais importante na tomada de decisões empresariais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div>A contabilometria desempenha um papel significativo na perícia contábil, oferecendo ferramentas analíticas avançadas para auxiliar os peritos na investigação, análise e interpretação de evidências econômicas, financeiras e contábeis em casos judiciais e extrajudiciais. A aplicação da contabilometria na perícia contábil permite uma análise mais profunda e objetiva dos registros contábeis, facilitando a detecção de irregularidades, fraudes e divergências nos dados financeiros apresentados.</div><div><br /></div><div>Um dos principais usos da contabilometria na perícia contábil é na detecção de anomalias nos registros contábeis. Por meio de técnicas estatísticas, como análise de regressão, análise de variância e análise de séries temporais, os peritos podem identificar padrões incomuns ou discrepâncias nos dados financeiros que podem indicar fraude, manipulação ou erro. Isso é especialmente importante em casos de suspeita de fraude financeira, onde a contabilometria pode ajudar a corroborar evidências e fortalecer o caso contra os responsáveis.</div><div><br /></div><div>Além disso, a contabilometria também é útil na avaliação de danos financeiros em casos de litígios e disputas das mais variadas espécies. Os peritos podem utilizar modelos econométricos e técnicas de análise estatística para quantificar os prejuízos causados por uma ação ilegal ou por uma quebra de contrato, fornecendo informações precisas e objetivas para o julgador e partes envolvidas.</div><div><br /></div><div>Outra aplicação importante da contabilometria na perícia contábil é na análise de dados financeiros complexos, como demonstrações contábeis consolidadas, fluxos de caixa projetados e relatórios financeiros de empresas multinacionais, avaliação de empresas, dissolução de sociedades. Nesses casos, os peritos podem utilizar modelos estatísticos para extrair <i>insights</i> significativos dos dados e identificar possíveis irregularidades ou inconsistências, bem como apurar valores. </div><div><br /></div><div>Além disso, a contabilometria também pode ser empregada na previsão de tendências futuras e na projeção de resultados financeiros com base em dados históricos e variáveis relevantes. Isso é especialmente útil em casos de avaliação de empresas (<i>valuation</i>), onde os peritos precisam estimar o valor futuro de uma empresa com base em sua performance passada e em suas perspectivas de crescimento. Tal avaliação é útil em uma ampla gama de situações, como na apuração de lucros cessantes, administração judicial de empresas, dissolução de sociedades, alienação de empresas, apuração de haveres (procedimento contábil que tem como objetivo avaliar o patrimônio da sociedade para estipular o valor devido a cada sócio em cenários de saída ou dissolução da sociedade), dentre outros. </div><div><br /></div><div>Portanto, a contabilometria desempenha um papel crucial na perícia contábil, fornecendo aos peritos ferramentas poderosas para analisar e interpretar evidências contábeis, financeiras e econômicas de forma objetiva e rigorosa. Ao combinar a expertise contábil com técnicas estatísticas avançadas, os peritos contadores podem oferecer uma análise mais abrangente e confiável em casos judiciais e extrajudiciais, contribuindo para a busca da verdade e para a justiça no sistema jurídico.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, é importante destacar que a contabilometria e o uso de métodos quantitativos ou mesmo a inteligência artificial não substitui o julgamento humano na interpretação dos dados contábeis, econômicos e financeiros, cujo contexto ultrapassa a compreensão de simples modelos estatísticos ou de inteligência generativa. Embora as técnicas estatísticas possam fornecer <i>insights</i> valiosos, ainda é necessário o conhecimento humano e a experiência de profissionais contábeis para contextualizar esses <i>insights</i> e tomar decisões informadas e conscientes. Portanto, a contabilometria deve ser vista como uma ferramenta complementar à expertise contábil tradicional, ajudando a enriquecer a análise financeira e aprimorar o processo de tomada de decisões nas organizações.</div>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-32937899529649680352024-03-06T01:36:00.001-03:002024-03-06T01:40:18.782-03:00Perícia Contábil em Cálculos Previdenciários <div style="text-align: justify;">A perícia contábil desempenha um papel crucial na realização de cálculos
previdenciários, especialmente em situações judiciais onde há disputas sobre o
valor dos benefícios ou a interpretação das normas previdenciárias. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O perito
contábil é um profissional especializado que utiliza seus conhecimentos técnicos
para analisar, verificar e calcular os valores devidos em processos de concessão
ou revisão de benefícios previdenciários. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPu2sGTH2x4x1zaCt2hFks87iEZyav7dkKy-902ObAaQK-VqlmJv4vjqpcc_RfSMva-gaAirWYUUQxu8jP8psat94RIYwE1raoU__vBjTYxoWGbqriVN3P8ZumYVA37wg-y95dN2peZXHgAbuFTd9PdKAZ4g2vlj_D-AaBYcufusEXuZrog8u74mlXVDvz/s1024/calculos-previdenciarios-assessoria-previdenciaria-no-es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPu2sGTH2x4x1zaCt2hFks87iEZyav7dkKy-902ObAaQK-VqlmJv4vjqpcc_RfSMva-gaAirWYUUQxu8jP8psat94RIYwE1raoU__vBjTYxoWGbqriVN3P8ZumYVA37wg-y95dN2peZXHgAbuFTd9PdKAZ4g2vlj_D-AaBYcufusEXuZrog8u74mlXVDvz/w400-h225/calculos-previdenciarios-assessoria-previdenciaria-no-es.jpg" width="400" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A perícia contábil em cálculos
previdenciários envolve: (1) exame de toda a documentação relevante, como
registros de contribuição, histórico de salários e decisões judiciais
anteriores, para garantir que os cálculos estejam baseados em dados precisos;
(2) interpretação das Normas, o que demanda uma compreensão aprofundada da
legislação previdenciária, incluindo as mudanças frequentes nas regras de
cálculo e nos critérios de elegibilidade para benefícios; (3) complexidade de
cálculos previdenciários, envolvendo fatores como o tempo de contribuição, a
média salarial e a aplicação do fator previdenciário; (4) uso de métodos e
técnicas especializadas para realizar esses cálculos com precisão; (5)
elaboração de Laudo Pericial detalhado, onde apresentamos os cálculos realizados
e a metodologia utilizada, fornecendo uma base sólida para a tomada de decisão
judicial; (6) suporte à tomada de decisão, pois o trabalho do perito contábil é
essencial para auxiliar juízes e advogados na compreensão dos aspectos
financeiros e atuariais dos benefícios previdenciários, contribuindo para
decisões mais justas e fundamentadas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><p>Os cálculos previdenciários visam determinar o valor dos benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos seus segurados. Eles são feitos com base no tempo de contribuição do segurado e nos salários contribuídos ao INSS. Esses dados serão utilizados para chegar ao resultado de quanto tempo o segurado já contribuiu e se esse tempo é o suficiente para se aposentar, bem como qual será a renda mensal inicial (RMI) do benefício.</p>
<p>Existem diferentes tipos de cálculos previdenciários, dependendo do tipo de benefício que se pretende requerer ou revisar. Alguns dos principais são:</p><ul><li><b>Cálculo de tempo de contribuição</b>: consiste em somar todos os períodos em que o segurado trabalhou e recolheu as contribuições previdenciárias, considerando as regras de conversão de tempo especial em comum, de tempo rural em urbano, de atividade concomitante, de interstício, de carência, etc. Esse cálculo é fundamental para verificar se o segurado já tem direito à aposentadoria por tempo de contribuição, por idade, por pontos, especial, ou se está enquadrado em alguma regra de transição da reforma da previdência.</li><li><b>Cálculo do fator previdenciário</b>: é um índice que leva em conta a idade, o tempo de contribuição e a expectativa de sobrevida do segurado no momento da aposentadoria. Ele é aplicado na aposentadoria por tempo de contribuição e pode aumentar ou diminuir o valor do benefício, conforme a idade do segurado seja maior ou menor que a média dos demais segurados. O fator previdenciário é obtido pela seguinte fórmula:</li>
</ul>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN1LwJcLW0LYgVKBidCT6ScMtLrUvOUXtzQIoPGUCHBk9ishuxBGO-UJx0Rgyjcax45sjfWSM_cbW1BZhz0n0PkwQrC8zbQw3dADibTkVttKj9nnIcH4VMbfKbasMV4lV34Y0cTrVK6d1VuOyQ1lf3zRlmZDICXHlEKIkLAvigpaHroS2vI-4zhzXI3ww4/s410/Captura%20de%20tela%202024-03-06%20011637.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="104" data-original-width="410" height="81" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN1LwJcLW0LYgVKBidCT6ScMtLrUvOUXtzQIoPGUCHBk9ishuxBGO-UJx0Rgyjcax45sjfWSM_cbW1BZhz0n0PkwQrC8zbQw3dADibTkVttKj9nnIcH4VMbfKbasMV4lV34Y0cTrVK6d1VuOyQ1lf3zRlmZDICXHlEKIkLAvigpaHroS2vI-4zhzXI3ww4/s320/Captura%20de%20tela%202024-03-06%20011637.png" width="320" /></a></div></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><p class="katex-block">Onde:</p></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>f </i>é o fator previdenciário;</div></div></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>Tc</i> é o tempo de contribuição do segurado, em anos;</div></div></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>a </i>é a alíquota de contribuição, que é de 0,31 para todos os segurados;</div></div></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>Id </i>é a idade no momento da aposentadoria;</div></div></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>Es</i> é a expectativa de sobrevida do segurado, em anos, obtida pela tabela do IBGE vigente na data da aposentadoria.</div></div></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><ul><li><b>Cálculo da média salarial</b>: consiste em calcular a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo do segurado, desde julho de 1994 até a data da aposentadoria. Essa média é atualizada monetariamente pelos índices oficiais e é limitada ao teto previdenciário. Ela é utilizada para definir o salário de benefício (SB) do segurado, que é a base de cálculo da renda mensal inicial (RMI) do benefício.</li><li><b>Cálculo da renda mensal inicial (RMI)</b>: consiste em aplicar um percentual sobre o salário de benefício do segurado, de acordo com o tipo de aposentadoria e as regras vigentes na data da concessão. Esse percentual pode variar de 60% a 100%, dependendo do tempo de contribuição, da idade, da regra de transição, do fator previdenciário, etc. A renda mensal inicial é o valor inicial do benefício, que será reajustado anualmente pelo índice de inflação.</li><li><b>Cálculo de revisão de benefício</b>: consiste em verificar se o benefício concedido pelo INSS está correto, de acordo com a legislação e a jurisprudência aplicáveis. Caso se constate algum erro ou ilegalidade no cálculo do INSS, o segurado pode requerer a revisão do benefício, que pode resultar em um aumento do valor e no pagamento de diferenças retroativas. Algumas das principais teses de revisão são: revisão da vida toda, revisão do melhor benefício, revisão do teto, revisão do buraco negro, revisão do buraco verde, revisão do artigo 29, etc.</li>
</ul>
<p>Para fazer os cálculos previdenciários, o segurado pode requerer o exame por peritos contábeis ou atuariais, sendo relevante ter os documentos que comprovem o tempo de contribuição e os salários de contribuição do segurado, tais como a carteira de trabalho, o carnê de recolhimento, o extrato do CNIS, o PPP, etc.</p>
<p>Os cálculos previdenciários são essenciais para garantir os direitos dos segurados e evitar prejuízos financeiros. Eles permitem ao segurado planejar a sua aposentadoria, escolher o melhor momento e a melhor regra para se aposentar, e verificar se o benefício concedido pelo INSS está correto. Por isso, é recomendável que o segurado faça os cálculos previdenciários antes de requerer ou revisar o seu benefício. </p><p><br /></p></div>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-46407926926734209132023-03-30T07:18:00.000-03:002023-03-30T07:18:06.337-03:00Otimização, mapeamento e gestão de processos empresariais<p style="text-align: justify;">A otimização de processos empresariais é um dos fatores chave para aumentar a lucratividade de uma empresa. Quando as operações são eficientes, a empresa consegue reduzir custos, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes. Neste texto, iremos explorar algumas das melhores práticas para otimizar processos empresariais e aumentar a lucratividade de uma empresa.</p><p></p><ol style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;">Identifique os processos existentes: Antes de começar a otimização, é necessário entender os processos existentes na empresa. Isso inclui mapear os processos e entender como eles funcionam atualmente. O mapeamento dos processos é uma ferramenta que ajuda a visualizar e entender a sequência de etapas necessárias para concluir uma tarefa ou projeto. Com essa visão clara, é possível identificar pontos fracos e gargalos nos processos.</li><li style="text-align: justify;">Estabeleça objetivos claros: É importante estabelecer objetivos claros para a otimização dos processos. Esses objetivos devem ser específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais. Por exemplo, o objetivo pode ser aumentar a produtividade em 20% até o final do ano. Com objetivos claros, é possível medir o sucesso das iniciativas de otimização.</li><li style="text-align: justify;">Priorize os processos: Nem todos os processos precisam ser otimizados imediatamente. É importante priorizar os processos com base na sua importância e impacto na empresa. Por exemplo, os processos que afetam diretamente a satisfação do cliente devem ser priorizados em relação aos processos internos que não têm impacto direto no cliente.</li><li style="text-align: justify;">Envolva os colaboradores: Os colaboradores são a chave para o sucesso da otimização dos processos. Eles conhecem bem o trabalho e têm ideias valiosas sobre como melhorar os processos. É importante envolvê-los na identificação de problemas e soluções para os processos. Além disso, a colaboração em equipe pode aumentar a eficiência e a produtividade.</li><li style="text-align: justify;">Adote a tecnologia: A tecnologia pode ser uma grande aliada na otimização dos processos empresariais. Existem várias ferramentas disponíveis que podem ajudar a automatizar tarefas, reduzir erros e melhorar a comunicação. Por exemplo, softwares de gestão de projetos podem ajudar a organizar as tarefas e facilitar a comunicação entre os colaboradores.</li><li style="text-align: justify;">Acompanhe os resultados: É importante monitorar os resultados da otimização dos processos. Isso pode ser feito por meio de indicadores de desempenho, como tempo de ciclo, produtividade e qualidade. Com base nesses resultados, é possível fazer ajustes e melhorias contínuas nos processos.</li></ol><p style="text-align: justify;">Portanto, a otimização de processos empresariais é um processo contínuo e deve ser tratada como tal. É necessário mapear os processos existentes, estabelecer objetivos claros, priorizar os processos, envolver os colaboradores, adotar a tecnologia e acompanhar os resultados. Com essas práticas, é possível aumentar a eficiência, reduzir custos e aumentar a lucratividade da empresa.</p><p><br /></p><p><b>Mapeamento de Processos</b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NLYVzLnWkPafBvhcih-eR-pBSVJDQU6t3ZDuP9UwCI05WtExj7yViDnM493VxKc2woqfG02fPGALZnkG0XQlfuqJ1P9H3ReBL8UaHp7o0YghS8NLIx2TgM9w7hGByGNHC9HssZ46w_KgeAEYepmB0JWjv_UsV2m1xXnTqu2TD9Cm21sboEy_7McFkg/s1000/mapeamento-de-processos-primeiro-exemplo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="1000" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NLYVzLnWkPafBvhcih-eR-pBSVJDQU6t3ZDuP9UwCI05WtExj7yViDnM493VxKc2woqfG02fPGALZnkG0XQlfuqJ1P9H3ReBL8UaHp7o0YghS8NLIx2TgM9w7hGByGNHC9HssZ46w_KgeAEYepmB0JWjv_UsV2m1xXnTqu2TD9Cm21sboEy_7McFkg/w640-h224/mapeamento-de-processos-primeiro-exemplo.png" width="640" /></a></div><p style="text-align: justify;">O mapeamento de processos é uma técnica que consiste em descrever e visualizar os processos que ocorrem dentro de uma empresa ou organização. Essa técnica é usada para entender como as atividades são realizadas, identificar gargalos e oportunidades de melhoria, além de padronizar e documentar os processos. O mapeamento de processos é uma parte importante da gestão de processos empresariais, que visa aprimorar a eficiência e eficácia das atividades da organização.</p><p style="text-align: justify;">O mapeamento de processos pode ser feito por meio de diferentes métodos, mas todos eles visam a identificar os passos necessários para realizar uma determinada atividade, quem é responsável por cada etapa, quais são os documentos e informações envolvidos, entre outras informações relevantes. Dentre os métodos mais comuns estão:</p><p style="text-align: justify;">Fluxograma: O fluxograma é uma técnica que utiliza símbolos gráficos para representar as etapas de um processo, as decisões tomadas em cada etapa e as conexões entre elas. Esse método é visual e intuitivo, o que facilita a identificação de falhas e gargalos nos processos.</p><p style="text-align: justify;">Mapa de processos: O mapa de processos é uma representação visual dos processos em uma organização, que mostra como eles se relacionam entre si. É uma ferramenta útil para entender a visão geral dos processos e como eles afetam os objetivos da organização.</p><p style="text-align: justify;">Diagrama de Ishikawa: O diagrama de Ishikawa, também conhecido como espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito, é uma ferramenta usada para identificar as causas raiz de um problema. Ele ajuda a visualizar as causas que levam a um determinado efeito, como atrasos ou erros em um processo.</p><p style="text-align: justify;">Análise de valor agregado: A análise de valor agregado é uma técnica usada para medir o progresso de um projeto ou atividade, comparando o valor real do trabalho realizado com o valor planejado. Essa técnica ajuda a identificar possíveis atrasos ou desvios no projeto, o que permite corrigir o curso antes que se torne um problema maior.</p><p style="text-align: justify;">Ao mapear os processos, é importante ter em mente que os processos devem ser documentados de forma clara e detalhada, e que a documentação deve ser atualizada regularmente para refletir as mudanças que ocorrem na organização. Além disso, é importante envolver os colaboradores e as partes interessadas no processo de mapeamento, para que eles possam contribuir com ideias e sugestões para melhorar os processos.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Gestão de Processos</b></p><p style="text-align: justify;">Gestão de processos é uma prática essencial para garantir a eficiência e eficácia das operações de uma empresa. É um conjunto de atividades que visam identificar, analisar, documentar, padronizar, implementar, monitorar e melhorar os processos de negócios de uma organização. O objetivo principal é melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, aumentar a satisfação do cliente e reduzir os custos operacionais.</p><p style="text-align: justify;">A gestão de processos envolve a definição de objetivos, metas e indicadores de desempenho para cada processo, a identificação dos stakeholders envolvidos, a documentação detalhada dos processos, incluindo fluxogramas, procedimentos e políticas, a implementação de sistemas de controle e monitoramento, a realização de auditorias regulares para avaliar o desempenho do processo e a identificação de oportunidades de melhoria contínua.</p><p style="text-align: justify;">Uma das metodologias mais conhecidas para a gestão de processos é a BPM (Business Process Management), que tem como objetivo principal criar uma cultura de melhoria contínua nos processos da organização. A BPM divide a gestão de processos em quatro etapas: modelagem, execução, monitoramento e otimização. Cada uma dessas etapas é importante para garantir que os processos da organização sejam bem definidos, executados de forma eficiente e eficaz e continuamente melhorados.</p><p style="text-align: justify;">A gestão de processos pode ser aplicada em diversas áreas da empresa, como produção, logística, vendas, atendimento ao cliente, recursos humanos, entre outras. A implementação de um sistema de gestão de processos pode trazer muitos benefícios para a empresa, como redução de erros, melhoria da qualidade dos produtos e serviços, aumento da produtividade, maior agilidade nas operações, redução de custos e aumento da satisfação do cliente.</p><p style="text-align: justify;">Em resumo, a gestão de processos é uma prática essencial para qualquer empresa que busca a excelência operacional. Ela permite que a empresa identifique oportunidades de melhoria contínua, reduza custos, aumente a eficiência e eficácia dos processos e melhore a satisfação do cliente. É uma prática que requer comprometimento e esforço constante por parte da empresa, mas que pode trazer grandes benefícios a longo prazo.</p>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-48455390274099633662023-03-28T01:37:00.001-03:002023-03-29T03:36:42.476-03:00Contabilidade e Capitalismo<div>A contabilidade é uma parte fundamental do capitalismo moderno, pois desempenha um papel importante na organização e tomada de decisões empresariais. Através da contabilidade, as empresas são capazes de monitorar suas finanças, avaliar sua posição financeira, gerar relatórios financeiros e tomar decisões importantes baseadas em dados e informações precisas.<br></div><div><br></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv1FvKAqhCk9TUIFAertTd8nIOR-PkgKk5qCMOj59lE2pMkcN5013UR2RLwn0ioLpNolPlTsfGpVJKtSepLl71Tk27K7lSFfLGJXeUJTvtg-62Rz5AE9VdsOWISrh8lvMA-11RxEuWgbcv/s1600/1679978311720519-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv1FvKAqhCk9TUIFAertTd8nIOR-PkgKk5qCMOj59lE2pMkcN5013UR2RLwn0ioLpNolPlTsfGpVJKtSepLl71Tk27K7lSFfLGJXeUJTvtg-62Rz5AE9VdsOWISrh8lvMA-11RxEuWgbcv/s1600/1679978311720519-0.png" width="400">
</a>
</div><br></div><div><br></div><div>A contabilidade é necessária para garantir que as empresas estejam em conformidade com as regulamentações e leis fiscais e tributárias, e para garantir que as empresas possam reportar suas finanças de maneira precisa e transparente para acionistas, investidores e outras partes interessadas. Além disso, a contabilidade também é usada para avaliar o desempenho financeiro da empresa e determinar o valor da empresa.</div><div><br></div><div>No capitalismo, as empresas são movidas pela busca do lucro e a contabilidade é fundamental para avaliar e monitorar o desempenho financeiro da empresa, garantindo que ela esteja obtendo lucro e crescendo de maneira saudável. A contabilidade também ajuda as empresas a gerenciar riscos e tomar decisões estratégicas, como investimentos, expansão de negócios e redução de custos.</div><div><br></div><div>Portanto, a contabilidade é fundamental para o capitalismo, pois ajuda as empresas a se manterem competitivas, gerenciar riscos, tomar decisões informadas e garantir transparência financeira. Sem a contabilidade, seria difícil para as empresas funcionarem efetivamente dentro do sistema capitalista moderno.</div><div><br></div><div><br></div>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-50516073515572655982023-03-23T07:00:00.007-03:002023-03-29T03:36:23.998-03:00Economia Comportamental<p style="text-align: justify;">A economia comportamental é uma abordagem da economia que se concentra em como as pessoas tomam decisões econômicas, levando em consideração fatores psicológicos, sociais e emocionais. Essa abordagem reconhece que as pessoas nem sempre são racionais em suas decisões financeiras e que suas escolhas podem ser influenciadas por uma variedade de fatores, incluindo preconceitos, emoções e hábitos.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNW87E9MR3BXAdE0_sDE3GO10dwwxbLZkYSGQU0KJWHuMDOiUb1kDov_exKaL-e4zDI8Wl95LqmUKeFeZyG3Vs3ksRbzWTqlmzRoKAbhjC5C2X3kPRuhyRj4LGE7zMzfNdKBqVYmui-nHjUogrwxAcTRwlkPP8eiYL_bt0l4E-P-5xcLjxrQJMNTKeLw/s1020/1_N6rBmNmVytsVmIlpL1H8qg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="1020" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNW87E9MR3BXAdE0_sDE3GO10dwwxbLZkYSGQU0KJWHuMDOiUb1kDov_exKaL-e4zDI8Wl95LqmUKeFeZyG3Vs3ksRbzWTqlmzRoKAbhjC5C2X3kPRuhyRj4LGE7zMzfNdKBqVYmui-nHjUogrwxAcTRwlkPP8eiYL_bt0l4E-P-5xcLjxrQJMNTKeLw/w400-h176/1_N6rBmNmVytsVmIlpL1H8qg.jpg" width="400"></a></div><p style="text-align: justify;">Em contraste com a teoria econômica tradicional, que assume que as pessoas são racionais e maximizam seus benefícios, a economia comportamental explora como as pessoas realmente tomam decisões financeiras na vida real. Isso envolve a identificação e análise de vieses cognitivos, heurísticas e outros aspectos comportamentais que influenciam as decisões das pessoas.</p><p style="text-align: justify;">Uma das principais contribuições da economia comportamental é a compreensão de como as pessoas são afetadas pelas emoções em suas escolhas financeiras. Por exemplo, a aversão à perda é um viés comportamental bem documentado em que as pessoas são mais sensíveis à perda do que ao ganho e, portanto, tendem a assumir menos riscos em situações de perda potencial.</p><p style="text-align: justify;">Além disso, a economia comportamental também explora como as pessoas fazem escolhas em ambientes complexos, como sistemas de pensão, seguros de saúde e outros tipos de tomada de decisão que envolvem informações complexas e às vezes difíceis de entender.</p><p style="text-align: justify;">Essa abordagem da economia é aplicada em muitos campos, incluindo finanças comportamentais, política pública e marketing. As empresas usam a economia comportamental para entender melhor o comportamento do consumidor e ajustar suas estratégias de marketing para se adequar às necessidades e preferências dos clientes.,</p><p style="text-align: justify;">Portanto, a economia comportamental é uma abordagem inovadora que está ajudando a expandir nossa compreensão de como as pessoas tomam decisões financeiras. Ao reconhecer que as pessoas nem sempre são racionais em suas escolhas, a economia comportamental oferece novas perspectivas sobre como podemos ajudar as pessoas a tomar decisões financeiras melhores e mais informadas.</p>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-50908516938298047282023-03-22T08:00:00.008-03:002023-03-23T13:40:38.454-03:00Consultoria em gestão da qualidade e produtividade<p style="text-align: justify;">A consultoria em gestão da qualidade e produtividade é uma prática que tem como objetivo ajudar empresas a melhorar seus processos e aumentar a eficiência de suas operações. Essa consultoria é baseada em métodos e ferramentas que visam aperfeiçoar a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa, bem como maximizar a produtividade de seus funcionários e recursos.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFkN7_z4PN2S7Cqbl_3Ze7wsVXKrUzmgK-s9vTd6DDp6iPMihSvtanyBwTL_om2U7D9j77ywNsURBVKcsSmxAF9fFc7xytJJ5OfY7JT55CHSRywSUZdhg294XQNtyHicZH_kv-2JN1d0NSpevDWYMce-VxqwaJM-y82G-xbF_dwhSK-jg6rqIceHimXA/s822/img-gestao-da-qualidade.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="588" data-original-width="822" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFkN7_z4PN2S7Cqbl_3Ze7wsVXKrUzmgK-s9vTd6DDp6iPMihSvtanyBwTL_om2U7D9j77ywNsURBVKcsSmxAF9fFc7xytJJ5OfY7JT55CHSRywSUZdhg294XQNtyHicZH_kv-2JN1d0NSpevDWYMce-VxqwaJM-y82G-xbF_dwhSK-jg6rqIceHimXA/w400-h286/img-gestao-da-qualidade.gif" width="400" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">A consultoria em gestão da qualidade e produtividade pode ser aplicada em empresas de todos os tamanhos e setores, desde pequenas startups até grandes corporações. O processo de consultoria começa com uma análise detalhada dos processos da empresa, incluindo a identificação de pontos fracos e oportunidades de melhoria. Com base nessa análise, a consultoria elabora um plano de ação que visa implementar mudanças e melhorias em todos os níveis da organização.</p><p style="text-align: justify;">Entre as principais ferramentas e metodologias utilizadas pela consultoria em gestão da qualidade e produtividade estão:</p><p></p><ol style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;">Six Sigma: metodologia que visa a melhoria contínua dos processos, eliminando defeitos e reduzindo variações;</li><li style="text-align: justify;">Lean Manufacturing: método que visa a eliminação de desperdícios e a maximização da eficiência dos processos;</li><li style="text-align: justify;">ISO 9001: norma internacional que estabelece requisitos para sistemas de gestão da qualidade;</li><li style="text-align: justify;">PDCA: metodologia baseada em um ciclo de planejamento, execução, verificação e ação corretiva, com o objetivo de alcançar a melhoria contínua.</li></ol><p></p><p style="text-align: justify;">A consultoria em gestão da qualidade e produtividade pode trazer diversos benefícios para as empresas, como a redução de custos, o aumento da qualidade dos produtos ou serviços, a melhoria da satisfação dos clientes e dos funcionários, além do aumento da eficiência e produtividade da organização como um todo.</p><p style="text-align: justify;">É importante destacar que a consultoria em gestão da qualidade e produtividade não é uma solução mágica que resolverá todos os problemas de uma empresa de uma hora para outra. É um processo que exige comprometimento, esforço e dedicação por parte de todos os envolvidos na organização. No entanto, com a orientação correta e a implementação de mudanças efetivas, é possível obter resultados significativos e duradouros.</p>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-38765024651221623552023-03-21T08:00:00.022-03:002023-03-21T12:20:23.266-03:00Auditoria Contábil<p style="text-align: justify;"><b>O que é auditoria contábil?</b></p><p style="text-align: justify;">Auditoria consiste no exame de documentos, livros, registros, inspeções, obtenção de informações e confirmações internas e externas, obedecendo às normas apropriadas verificando se as demonstrações representam a situação nelas demonstradas de acordo com as normas e princípios contábeis.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir52qhmc5CiT-WHwRdPHwoutVTX_UH_ZlfsZ3DXaX5gPmulkXwIlUChLZGXN65VfVSrpcaXkuSOnEB32OJUdeQB5VWR2ST0W_FwducY7DGViif1_KL4UwNZj89dWBsfYMs-vI--jZNShn5__OGiJX23Lvlx0ma0gbB0NVJIn76CiF1aDIEbVHexm8-CA/s1000/auditoria.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1000" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir52qhmc5CiT-WHwRdPHwoutVTX_UH_ZlfsZ3DXaX5gPmulkXwIlUChLZGXN65VfVSrpcaXkuSOnEB32OJUdeQB5VWR2ST0W_FwducY7DGViif1_KL4UwNZj89dWBsfYMs-vI--jZNShn5__OGiJX23Lvlx0ma0gbB0NVJIn76CiF1aDIEbVHexm8-CA/s320/auditoria.jpeg" width="320" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">A auditoria contábil é um serviço que busca analisar e validar os eventos econômicos de uma empresa e a forma como eles impactam no seu patrimônio. A auditoria contábil oferece ao empreendedor uma visão ampla e transparente a respeito da saúde financeira da sua própria empresa.</p><p style="text-align: justify;">A auditoria contábil nada mais é do que ações que visam verificar a situação financeira de determinado negócio ou empresa. O gestor que tiver interesse poderá entrar em contato com uma empresa de contabilidade ou um especialista para solicitar tal serviço.</p><p style="text-align: justify;">Através da auditoria, é certificado, com exatidão, se o controle interno tem sido eficiente e se há algum tipo de fraude ou irregularidade na gestão vigente. Para tal, o profissional designado de realizar a auditoria irá analisar documentos, registros, livros e fontes externas e internas, atrás de informações.</p><p style="text-align: justify;">Outrossim, o fluxo de caixa, o balanço patrimonial, bem como a demonstração do que houver de resultado de caixa também será analisado. Portanto, a auditoria contábil torna-se fundamental para qualquer empreendedor responsável, que precise conhecer a situação real do seu empreendimento.</p><p style="text-align: justify;">A função do auditor é a de verificar, analisar e validar as contas da empresa conforme as normas brasileiras de contabilidade. Além disso, o auditor deve emitir um relatório com suas conclusões sobre as demonstrações financeiras auditadas.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Por que fazer uma auditoria contábil?</b></p><p style="text-align: justify;">A auditoria contábil tem vários objetivos, entre eles:</p><p style="text-align: justify;">- Verificar se os registros e as demonstrações contábeis estão de acordo com os princípios e as normas de contabilidade;</p><p style="text-align: justify;">- Emitir um parecer sobre a situação econômico-financeira do patrimônio da empresa, os resultados do período auditado e as demais informações relevantes;</p><p style="text-align: justify;">- Detectar erros, fraudes ou irregularidades nas operações contábeis e nos controles internos da empresa;</p><p style="text-align: justify;">- Sugerir melhorias nos processos, nas práticas e nas políticas contábeis da empresa;</p><p style="text-align: justify;">- Aumentar a confiança dos investidores, dos acionistas, dos credores, dos fornecedores e dos clientes na credibilidade das informações contábeis da empresa;</p><p style="text-align: justify;">- Cumprir exigências legais, fiscais ou regulatórias que demandam uma auditoria contábil.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Como funciona uma auditoria contábil?</b></p><p style="text-align: justify;">A auditoria contábil pode ser realizada por um profissional interno ou externo à empresa. O profissional interno é aquele que faz parte do quadro de funcionários da empresa e tem como função acompanhar e avaliar continuamente as atividades contábeis da organização. O profissional externo é aquele que é contratado por uma empresa de auditoria independente ou por um contador autônomo para realizar um exame pontual das informações contábeis da empresa.</p><p style="text-align: justify;">O processo de auditoria contábil envolve as seguintes etapas:</p><p style="text-align: justify;">- Planejamento: o auditor define o escopo, os objetivos, os procedimentos, o cronograma e os recursos necessários para realizar a auditoria;</p><p style="text-align: justify;">- Execução: o auditor coleta evidências através de inspeções, observações, entrevistas, questionários, testes e análises dos documentos e registros contábeis da empresa;</p><p style="text-align: justify;">- Conclusão: o auditor elabora um relatório com os achados, as constatações, as recomendações e o parecer sobre a situação das informações contábeis da empresa;</p><p style="text-align: justify;">- Comunicação: o auditor apresenta o relatório aos interessados (gestores, acionistas, órgãos reguladores etc.) e discute os resultados obtidos.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Quais são os benefícios de uma auditoria contábil?</b></p><p style="text-align: justify;">Uma auditoria contábil traz vários benefícios para a empresa auditada, tais como:</p><p style="text-align: justify;">- Melhorar a qualidade das informações contábeis e facilitar a tomada de decisões estratégicas baseadas em dados confiáveis;</p><p style="text-align: justify;">- Identificar pontos fortes e fracos nos processos e nos sistemas contábeis da empresa e propor soluções para corrigir ou prevenir problemas;</p><p style="text-align: justify;">- Reduzir riscos de erros ou fraudes nas operações financeiras.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Tipos de auditoria contábil</b></p><p style="text-align: justify;">A auditoria contábil pode ser realizada sob diversos aspectos da empresa. Ela pode ser: </p><p style="text-align: justify;">- Administrativa: contribui para a redução da ineficiência, negligência, incapacidade e improbidade;</p><p style="text-align: justify;">- Patrimonial: possibilita melhor controle de bens, direitos e obrigações;</p><p style="text-align: justify;">- Fiscal: auxilia no cumprimento das obrigações fiscais, resguardando o patrimônio contra possíveis penalidades;</p><p style="text-align: justify;">- Técnica: contribui para a eficiência dos serviços contábeis;</p><p style="text-align: justify;">- Financeira: verifica se os recursos financeiros estão sendo utilizados de forma adequada e rentável;</p><p style="text-align: justify;">- Econômica: avalia se os resultados econômicos estão sendo alcançados de acordo com os objetivos estratégicos;</p><p style="text-align: justify;">- Ética: verifica se as práticas contábeis estão em conformidade com os princípios éticos e legais;</p><p style="text-align: justify;">- Social: analisa se as atividades da empresa estão gerando benefícios sociais, como emprego, renda e responsabilidade ambiental.</p><p style="text-align: justify;">Cada tipo de auditoria tem uma finalidade específica e pode ser solicitada por diferentes partes interessadas na empresa, como gestores, acionistas, investidores, fornecedores, clientes, governo etc.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Como escolher o tipo de auditoria mais adequado?</b></p><p style="text-align: justify;">Para escolher o tipo de auditoria mais adequado para sua empresa, é preciso considerar alguns fatores, </p><p style="text-align: justify;">como:</p><p style="text-align: justify;">- O porte e o ramo da empresa;</p><p style="text-align: justify;">- Os objetivos e as metas da gestão;</p><p style="text-align: justify;">- Os riscos e as oportunidades do negócio;</p><p style="text-align: justify;">- As exigências legais e regulatórias do setor;</p><p style="text-align: justify;">- As expectativas dos stakeholders internos e externos;</p><p style="text-align: justify;">Além disso, é importante contar com uma equipe qualificada e experiente para realizar a auditoria, seja ela interna ou externa.</p><p style="text-align: justify;">A auditoria é um processo que visa verificar a conformidade, a eficácia e a transparência das atividades de uma organização, seja ela pública ou privada. A auditoria pode ser realizada por profissionais internos ou externos à organização, dependendo do objetivo e do escopo da avaliação.</p><p style="text-align: justify;">A <b>auditoria interna</b> é aquela realizada por um profissional próprio da organização, que tem como função examinar os processos empresariais e identificar oportunidades de melhoria, riscos e falhas. A auditoria interna tem um caráter preventivo e consultivo, pois busca auxiliar a gestão na tomada de decisões e na implementação de controles internos.</p><p style="text-align: justify;">A <b>auditoria externa</b> é aquela realizada por um profissional independente, que não possui vínculos com a organização auditada. A auditoria externa tem como objetivo emitir uma opinião ou um parecer sobre as demonstrações contábeis da organização, atestando se elas representam adequadamente a sua situação financeira e patrimonial. A auditoria externa tem um caráter fiscalizador e normativo, pois busca assegurar aos usuários das informações (como investidores, credores, acionistas) a confiabilidade dos dados apresentados.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">As principais diferenças entre a auditoria interna e externa são:</p><p style="text-align: justify;">- O foco: A auditoria interna se concentra nos processos operacionais da organização, enquanto a auditoria externa se concentra nas demonstrações contábeis da organização.</p><p style="text-align: justify;">- O cliente: A auditoria interna atende aos interesses da própria organização auditada, enquanto a auditoria externa atende aos interesses dos usuários externos das informações auditadas.</p><p style="text-align: justify;">- A independência: A auditoria interna está subordinada à gestão da organização auditada, enquanto a auditoria externa está subordinada às normas profissionais e aos órgãos reguladores do mercado.</p><p style="text-align: justify;">- A periodicidade: A auditoria interna pode ser realizada de forma contínua ou periódica, conforme o planejamento da gestão da organização auditada. Já a auditoria externa é realizada anualmente ou semestralmente para acompanhar o encerramento do exercício social.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Ambas as modalidades de auditoria são importantes para garantir o bom funcionamento de uma organização. A auditoria interna contribui para o aprimoramento dos processos internos e para o alcance dos objetivos estratégicos da organização. Já a auditoria externa contribui para o fortalecimento da governança corporativa e para o aumento da confiança perante os <i>stakeholders</i>.</p><p style="text-align: justify;">Portanto, é recomendável que as organizações busquem realizar tanto a auditoria interna quanto a externa em suas atividades. Para isso, é necessário contar com profissionais qualificados e capacitados para executar os trabalhos de forma ética e competente.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Referências</b></p><p style="text-align: justify;">https://www.contabeis.com.br/artigos/1846/auditoria-interna-e-auditoria-externa-quais-as-diferencas/</p><p style="text-align: justify;">https://www.treasy.com.br/blog/auditoria-interna-x-auditoria-externa/</p><p style="text-align: justify;">https://www.sgsgroup.com.br/pt-br/news/2019/11/auditoria-interna-e-externa</p><div style="text-align: justify;"><br /></div>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-20452331219379035282023-03-21T01:46:00.009-03:002023-03-30T07:32:35.534-03:00Contabilidade Nacional e Contabilidade Pública<p style="text-align: justify;">A contabilidade nacional é um conjunto de técnicas e instrumentos que permitem a medição e o registro da atividade econômica de uma nação. Ela inclui a mensuração de variáveis como o produto interno bruto (PIB), a renda nacional, a despesa nacional, o consumo e o investimento.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfO39W26vRpZlBf5bJW9CoaR6v4QFcd7B2Eaknapp-spkC-TKgSjsHGTEXqi6GuLNi9xDMst8PMWYjYm0iPptzIUGo9GZ6Hs8PSy3vFvNMz-IxGVAG0uI5HuwCWsx_9hSdRKaSvpbmTfbLFgDmlrkAWlkfzYwilRmTdebnn7nzaiEm0G16D3ebb5iZyA/s700/np2a74wpw2y64hq7o5rvsemy636jc3sachvcdoaizecfr3dnitcq_3_0.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="700" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfO39W26vRpZlBf5bJW9CoaR6v4QFcd7B2Eaknapp-spkC-TKgSjsHGTEXqi6GuLNi9xDMst8PMWYjYm0iPptzIUGo9GZ6Hs8PSy3vFvNMz-IxGVAG0uI5HuwCWsx_9hSdRKaSvpbmTfbLFgDmlrkAWlkfzYwilRmTdebnn7nzaiEm0G16D3ebb5iZyA/w400-h225/np2a74wpw2y64hq7o5rvsemy636jc3sachvcdoaizecfr3dnitcq_3_0.png" width="400" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">A contabilidade nacional é fundamental para a macroeconomia, uma vez que fornece informações importantes para a análise do desempenho econômico de um país e para o desenvolvimento de políticas econômicas. Ela permite que os formuladores de políticas avaliem o impacto de suas decisões sobre a economia e ajuda a identificar as principais tendências e desafios econômicos que enfrentam a nação.</p><p style="text-align: justify;">Por exemplo, a contabilidade nacional pode ser usada para medir o crescimento econômico de um país, comparando o PIB de um ano com o de outro. Essa análise permite que os formuladores de políticas avaliem se as políticas implementadas tiveram um impacto positivo no desempenho econômico.</p><p style="text-align: justify;">Além disso, a contabilidade nacional é usada para medir a inflação, que é um dos principais indicadores econômicos que afetam a vida das pessoas. A inflação é medida pelo índice de preços ao consumidor (IPC), que é calculado com base nos preços de uma cesta de bens e serviços consumidos pelas famílias.</p><p style="text-align: justify;">A contabilidade nacional também é usada para analisar a balança comercial de um país. A balança comercial mede a diferença entre as exportações e as importações de um país. Se um país importa mais do que exporta, ele terá um déficit comercial, o que pode ser um sinal de problemas econômicos.</p><p style="text-align: justify;">Portanto, a contabilidade nacional é essencial para a macroeconomia, uma vez que fornece informações importantes para a análise do desempenho econômico de um país e para o desenvolvimento de políticas econômicas. Ela permite que os formuladores de políticas avaliem o impacto de suas decisões sobre a economia e ajuda a identificar as principais tendências e desafios econômicos que enfrentam a nação.</p><p><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Agregados Macroeconômicos</b></p><p style="text-align: justify;">Os agregados macroeconômicos são medidas amplas que descrevem o desempenho geral da economia de um país. Aqui estão os principais agregados macroeconômicos:</p><p></p><ol style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;">Produto Interno Bruto (PIB): O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em um país durante um período de tempo especificado (normalmente um ano). Ele é usado para medir o tamanho da economia e seu crescimento.</li><li style="text-align: justify;">Taxa de desemprego: A taxa de desemprego é a proporção da força de trabalho que está desempregada, ou seja, que não tem emprego mas está procurando trabalho. Ela é usada para medir o nível de emprego e o estado da economia.</li><li style="text-align: justify;">Inflação: A inflação é o aumento contínuo dos preços de bens e serviços ao longo do tempo. Ela é medida pelo índice de preços ao consumidor (IPC) e é usada para medir a estabilidade dos preços e a saúde da economia.</li><li style="text-align: justify;">Balança comercial: A balança comercial é a diferença entre as exportações e importações de um país. Ela é usada para medir a capacidade do país de produzir bens e serviços que possam ser vendidos no mercado internacional.</li><li style="text-align: justify;">Dívida pública: A dívida pública é o montante que o governo de um país deve a credores nacionais e internacionais. Ela é usada para medir a solvência do governo e a saúde fiscal do país.</li><li style="text-align: justify;">Taxa de juros: A taxa de juros é o custo do dinheiro emprestado ou o ganho do dinheiro investido. Ela é usada para controlar a oferta de dinheiro e estimular o investimento na economia.</li></ol><p></p><p style="text-align: justify;">Esses são alguns dos principais agregados macroeconômicos, mas há outros que também são importantes, como investimento, renda per capita, consumo, entre outros.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Mensuração do PIB</b></p><p style="text-align: justify;">O PIB (Produto Interno Bruto) é medido por meio de uma série de cálculos que visam mensurar o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período de tempo (normalmente um ano) dentro do território de um país.</p><p style="text-align: justify;">Existem três abordagens principais para calcular o PIB: a abordagem da produção, a abordagem da renda e a abordagem da despesa. Cada uma dessas abordagens enfatiza diferentes aspectos da atividade econômica, mas todas resultam no mesmo valor do PIB.</p><p style="text-align: justify;">A abordagem da produção mede o valor da produção de bens e serviços em cada setor da economia, que é somado para obter o valor total do PIB. Esse cálculo é feito através da soma do valor adicionado em cada etapa da produção. O valor adicionado é a diferença entre o valor da produção e os custos dos insumos utilizados.</p><p style="text-align: justify;">A abordagem da renda mede o valor do PIB a partir da renda gerada pela produção de bens e serviços. O cálculo é feito somando-se todas as formas de renda geradas na economia, incluindo salários, lucros, juros e aluguéis.</p><p style="text-align: justify;">A abordagem da despesa mede o valor do PIB a partir dos gastos realizados para adquirir bens e serviços finais produzidos na economia. Esse cálculo é feito somando-se os gastos em consumo privado, investimentos, gastos do governo e exportações líquidas (exportações menos importações).</p><p style="text-align: justify;">Independentemente da abordagem utilizada, o PIB é um indicador importante da atividade econômica de um país e é frequentemente utilizado para medir o crescimento econômico e o nível de desenvolvimento de uma economia.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Contabilidade Nacional e Desigualdade</b></p><p style="text-align: justify;">A contabilidade nacional é uma ferramenta importante para medir a atividade econômica de um país e suas mudanças ao longo do tempo, incluindo o Produto Interno Bruto (PIB), a renda nacional, a balança comercial e outras variáveis macroeconômicas.</p><p style="text-align: justify;">No entanto, embora a contabilidade nacional forneça uma visão ampla da economia de um país, ela não leva em conta as desigualdades econômicas existentes na sociedade. O PIB, por exemplo, pode crescer, mas a renda e a riqueza podem estar concentradas em poucas mãos, sem benefícios para a maioria da população.</p><p style="text-align: justify;">Para entender as desigualdades econômicas, é necessário olhar além do PIB e analisar outros indicadores, como a distribuição de renda, a pobreza, a desigualdade salarial e o acesso aos serviços públicos. Essas medidas fornecem uma visão mais precisa das desigualdades econômicas e sociais, e permitem identificar as políticas necessárias para abordá-las.</p><p style="text-align: justify;">A contabilidade nacional pode ser útil para entender as tendências macroeconômicas e a evolução da economia, mas é importante complementá-la com outras medidas que permitam avaliar o impacto das políticas econômicas sobre a população em geral e a distribuição de renda.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Índice de Gini</b></p><p style="text-align: justify;">O Índice de Gini é um indicador utilizado para medir a desigualdade de renda em um país ou região. Ele varia de 0 a 1, sendo que 0 indica a completa igualdade de renda, ou seja, todos os indivíduos possuem a mesma renda, e 1 indica a completa desigualdade de renda, ou seja, uma pessoa possui toda a renda e todas as outras não possuem nada.</p><p style="text-align: justify;">O índice de Gini é calculado a partir da curva de Lorenz, que representa a distribuição cumulativa da renda na população. A partir dessa curva, é possível calcular a área entre ela e a linha de igualdade, que é a linha diagonal que representa uma distribuição de renda perfeitamente igualitária. Quanto maior a área entre a curva de Lorenz e a linha de igualdade, maior é o índice de Gini e, portanto, maior é a desigualdade de renda.</p><p style="text-align: justify;">O Índice de Gini é frequentemente utilizado para comparar a desigualdade de renda entre diferentes países e regiões, permitindo identificar as áreas onde as políticas públicas precisam ser direcionadas para reduzir a desigualdade.</p><p style="text-align: justify;">No entanto, o Índice de Gini tem algumas limitações, já que ele mede apenas a desigualdade de renda e não considera outras formas de desigualdade, como a desigualdade de acesso aos serviços públicos, de oportunidades de emprego e de acesso à educação e saúde. Portanto, é importante complementar a análise do Índice de Gini com outras medidas de desigualdade para uma avaliação mais completa da distribuição de renda e das desigualdades socioeconômicas em um país ou região.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Desemprego</b></p><p style="text-align: justify;">O desemprego é medido por meio da taxa de desemprego, que é a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas. A força de trabalho inclui todas as pessoas que estão empregadas ou procurando emprego.</p><p style="text-align: justify;">Existem duas principais formas de medir o desemprego: a primeira é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é a fonte oficial de dados sobre o mercado de trabalho no Brasil. A PNAD é uma pesquisa amostral que entrevista cerca de 200 mil pessoas em todo o país, permitindo calcular a taxa de desemprego para diferentes regiões e grupos populacionais.</p><p style="text-align: justify;">A segunda forma é a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também realizada pelo IBGE, que entrevista cerca de 15 mil domicílios em seis regiões metropolitanas do país. A PME é realizada mensalmente e fornece informações detalhadas sobre a taxa de desemprego, a população ocupada, a renda e outras variáveis relacionadas ao mercado de trabalho.</p><p style="text-align: justify;">Ambas as pesquisas levam em conta pessoas que estão procurando emprego ativamente e que estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguiram encontrar um emprego adequado. No entanto, as pesquisas não incluem pessoas que desistiram de procurar emprego, que estão trabalhando em empregos informais ou que estão subempregadas (ou seja, trabalhando em empregos com baixa remuneração ou por menos horas do que gostariam).</p><p style="text-align: justify;">Portanto, embora a taxa de desemprego seja uma medida importante do mercado de trabalho, é importante complementá-la com outras medidas que permitam avaliar a qualidade dos empregos, o acesso à proteção social e outras dimensões do mercado de trabalho.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Mensuração da Inflação</b></p><p style="text-align: justify;">A inflação é medida por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que é calculado com base na variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pela população. O IPC é um indicador que permite avaliar a variação média de preços ao longo do tempo e é utilizado como medida da inflação.</p><p style="text-align: justify;">No Brasil, o IPC é calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). A POF é uma pesquisa nacional que coleta informações sobre os gastos das famílias com produtos e serviços, permitindo identificar os itens mais consumidos e a sua respectiva participação no orçamento das famílias.</p><p style="text-align: justify;">A partir dos dados coletados pela POF, é possível construir um índice de preços para cada item de consumo, ponderando a variação de preços pelo peso que cada item tem no orçamento das famílias. Em seguida, esses índices são agregados para se obter o IPC, que representa a variação média de preços para o conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias.</p><p style="text-align: justify;">Além do IPC, existem outros índices de preços utilizados para medir a inflação, como o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado o indicador oficial de inflação pelo Banco Central do Brasil. O IPCA é calculado pelo IBGE e leva em conta a variação de preços de produtos e serviços consumidos por famílias com renda de até 40 salários mínimos em 13 regiões metropolitanas do país.</p><p style="text-align: justify;">É importante ressaltar que a inflação é um fenômeno complexo e pode ser influenciada por diversos fatores, como a política monetária, a política fiscal, as condições climáticas e a dinâmica do mercado internacional. Portanto, a medição da inflação requer cuidados metodológicos e análises detalhadas para evitar distorções nos resultados.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Balança Comercial</b></p><p style="text-align: justify;">A balança comercial é um indicador que mede a diferença entre as exportações e as importações de bens e serviços de um país em um determinado período de tempo, geralmente um mês ou um ano.</p><p style="text-align: justify;">Quando as exportações são maiores do que as importações, o país tem um superávit comercial, ou seja, há um saldo positivo na balança comercial. Por outro lado, quando as importações são maiores do que as exportações, o país tem um déficit comercial, ou seja, há um saldo negativo na balança comercial.</p><p style="text-align: justify;">A balança comercial é importante para a economia de um país, pois pode impactar a taxa de câmbio, o nível de emprego e a renda das pessoas. Quando um país tem um superávit comercial, ele pode acumular reservas em moeda estrangeira e investir em sua economia, o que pode levar a uma valorização da sua moeda. Por outro lado, quando um país tem um déficit comercial, ele precisa financiar as suas importações por meio de empréstimos ou venda de ativos, o que pode levar a uma desvalorização da sua moeda.</p><p style="text-align: justify;">No Brasil, a balança comercial é divulgada mensalmente pelo Ministério da Economia e é acompanhada de perto por analistas do mercado financeiro e empresários. A balança comercial brasileira tem sido historicamente positiva, principalmente devido à exportação de commodities, como soja, minério de ferro e petróleo. No entanto, o país também importa uma série de produtos, como combustíveis, máquinas e equipamentos, o que pode impactar o saldo da balança comercial.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Dívida Pública</b></p><p style="text-align: justify;">A dívida pública é o montante de recursos que o Estado deve a investidores, bancos e outros credores, decorrente da emissão de títulos públicos para financiar suas despesas. É uma forma de o governo captar recursos para custear suas atividades e projetos, como investimentos em infraestrutura, programas sociais e pagamento de salários de servidores públicos.</p><p style="text-align: justify;">A dívida pública é considerada uma ferramenta importante para o funcionamento das economias modernas, pois permite que o governo tenha acesso a recursos de longo prazo e possa estabilizar a economia em momentos de crise. No entanto, se a dívida pública crescer descontroladamente, pode se tornar um problema, pois pode comprometer a capacidade do governo de honrar seus compromissos e gerar incertezas para os investidores e a população em geral.</p><p style="text-align: justify;">Para monitorar a dívida pública, é comum utilizar o conceito de relação dívida/PIB, que mede o tamanho da dívida em relação ao tamanho da economia do país. Quanto maior for essa relação, maior será a proporção da renda do país destinada ao pagamento da dívida. Além disso, também é importante avaliar a capacidade do governo de gerar receitas e reduzir gastos para controlar o crescimento da dívida.</p><p style="text-align: justify;">No Brasil, a dívida pública é monitorada pela Secretaria do Tesouro Nacional, que divulga mensalmente o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal, com informações detalhadas sobre a composição e evolução da dívida pública brasileira. O governo brasileiro tem adotado diversas medidas para controlar o crescimento da dívida, como a reforma da previdência e a redução de gastos públicos, mas ainda enfrenta desafios para equilibrar suas contas e reduzir o endividamento.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Taxa de Juros</b></p><p style="text-align: justify;">A taxa de juros é um indicador financeiro que representa o custo do dinheiro no mercado. Em outras palavras, é a remuneração que os investidores, bancos e outras instituições financeiras cobram por emprestar dinheiro a outras pessoas ou empresas.</p><p style="text-align: justify;">A taxa de juros pode ser influenciada por uma série de fatores, como a inflação, a oferta e demanda de crédito, as políticas monetárias adotadas pelo governo e a situação econômica do país e do mundo. Quando a economia está aquecida e a demanda por crédito é alta, a taxa de juros tende a subir, pois os investidores podem cobrar mais pelos empréstimos. Por outro lado, quando a economia está em recessão e a demanda por crédito é baixa, a taxa de juros tende a cair.</p><p style="text-align: justify;">A taxa de juros é importante para a economia de um país, pois pode afetar o consumo, os investimentos, a inflação e a balança comercial. Quando a taxa de juros está alta, os empréstimos são mais caros, o que pode desestimular o consumo e os investimentos. Por outro lado, quando a taxa de juros está baixa, os empréstimos são mais baratos, o que pode estimular o consumo e os investimentos.</p><p style="text-align: justify;">No Brasil, a taxa de juros mais conhecida é a taxa Selic, que é definida pelo Banco Central e serve como referência para as demais taxas de juros do mercado. A taxa Selic é utilizada para controlar a inflação e garantir a estabilidade da economia brasileira. Além da taxa Selic, também existem outras taxas de juros que são utilizadas no mercado financeiro, como a taxa DI e a taxa de juros dos financiamentos imobiliários e de veículos.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Contabilidade Pública</b></p><p style="text-align: justify;">A contabilidade pública é a área da contabilidade que se dedica ao registro, controle e análise das operações financeiras e patrimoniais dos órgãos públicos. Seu objetivo é fornecer informações precisas e transparentes sobre as receitas, despesas e patrimônio do Estado, de forma a permitir uma gestão eficiente e responsável dos recursos públicos.</p><p style="text-align: justify;">A contabilidade pública é regida por normas e princípios contábeis específicos, que levam em conta as particularidades da gestão pública, como a necessidade de prestação de contas aos órgãos de controle e à sociedade em geral. Entre as normas mais importantes estão as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.</p><p style="text-align: justify;">Entre as principais atividades da contabilidade pública estão:</p><p style="text-align: justify;"></p><ol><li>Registro e controle das receitas e despesas públicas;</li><li>Elaboração de relatórios contábeis e financeiros, como o Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e Balanço Patrimonial;</li><li>Análise da situação financeira e patrimonial dos órgãos públicos;</li><li>Prestação de contas aos órgãos de controle externo, como o Tribunal de Contas;</li><li>Auxílio na tomada de decisão dos gestores públicos, fornecendo informações relevantes para a formulação e execução de políticas públicas.</li></ol><p></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">A contabilidade pública é de extrema importância para garantir a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos, permitindo o controle social e a melhoria da eficiência da administração pública.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Conclusões</b></p><p style="text-align: justify;">A contabilidade nacional e a contabilidade pública têm papéis fundamentais na gestão e na análise da economia de um país. Enquanto a contabilidade nacional se dedica ao registro e à análise dos aspectos macroeconômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB), a balança comercial e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a contabilidade pública está voltada para a gestão das finanças e do patrimônio dos órgãos públicos.</p><p style="text-align: justify;">A contabilidade nacional é importante porque permite o acompanhamento e a avaliação do desempenho econômico de um país, fornecendo informações precisas sobre o crescimento econômico, a inflação, o desemprego e outros indicadores importantes. Com base nessas informações, é possível avaliar a eficácia das políticas públicas e implementar medidas para estimular o crescimento e reduzir as desigualdades sociais.</p><p style="text-align: justify;">Já a contabilidade pública é fundamental para a gestão responsável e transparente dos recursos públicos. Por meio do registro e controle das receitas e despesas dos órgãos públicos, é possível avaliar a eficiência da gestão e alocar os recursos de forma adequada. Além disso, a contabilidade pública é uma ferramenta importante para o controle social e para a prestação de contas aos órgãos de fiscalização e à sociedade em geral.</p><p style="text-align: justify;">Ambas as áreas da contabilidade são importantes para o desenvolvimento sustentável de um país. Enquanto a contabilidade nacional fornece informações relevantes para a formulação de políticas públicas e para a avaliação da situação econômica do país, a contabilidade pública permite uma gestão eficiente e responsável dos recursos públicos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população e para o fortalecimento da democracia.</p>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-68989885437490045612023-03-20T13:44:00.006-03:002023-03-21T12:15:23.583-03:00Perícia Contábil no auxílio à resolução de demandas judiciais<p style="text-align: justify;">A perícia contábil é uma atividade que envolve o uso de conhecimentos técnicos e científicos da área contábil para analisar, verificar e comprovar fatos relacionados a questões judiciais ou extrajudiciais. O perito contábil é o profissional habilitado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC) para realizar essa atividade, mediante a emissão de laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj4Q5CcfNl-Ve_-45cG3xaHpXLRY9c7v5emehg8Rl1kRswa-2ncO_ibY1TqCvWmL3KDOMWP7VWUf8tClpcic22XT5vu1I8YfLL90mrj1N0PQFJ1wQ9JkktdTRXi8HX1QJvw-9RzA_GLvsCkO7g2Hw6UUljoXKL_0sZZPYVOnZgTQyh4O735oWysBcL5Q/s870/n_47911_c13bdc11e3030d813dfe476958b3f7cf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="870" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj4Q5CcfNl-Ve_-45cG3xaHpXLRY9c7v5emehg8Rl1kRswa-2ncO_ibY1TqCvWmL3KDOMWP7VWUf8tClpcic22XT5vu1I8YfLL90mrj1N0PQFJ1wQ9JkktdTRXi8HX1QJvw-9RzA_GLvsCkO7g2Hw6UUljoXKL_0sZZPYVOnZgTQyh4O735oWysBcL5Q/s320/n_47911_c13bdc11e3030d813dfe476958b3f7cf.jpg" width="320" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">A importância da perícia contábil para a resolução de demandas judiciais é evidente, pois ela contribui para esclarecer e fundamentar as decisões dos magistrados em casos que envolvem matéria contábil, como disputas societárias, falências e recuperações judiciais, execuções fiscais, cálculos trabalhistas, apuração de haveres e lucros cessantes, entre outros.</p><p style="text-align: justify;">A perícia contábil judicial é solicitada pelo juiz quando ele necessita de um auxílio técnico especializado e imparcial para elucidar os fatos e as provas apresentadas pelas partes. O perito contábil nomeado pelo juiz deve seguir as normas jurídicas e profissionais vigentes, bem como a legislação específica aplicável ao caso. O perito contábil também deve observar os princípios éticos da profissão, como independência, competência, zelo e sigilo.</p><p style="text-align: justify;">O laudo pericial contábil é o documento elaborado pelo perito contábil que contém o resultado da perícia realizada. O laudo deve ser claro, objetivo, fundamentado e conclusivo sobre as questões propostas pelo juiz. O laudo deve conter os seguintes elementos: identificação do processo e das partes; qualificação do perito; objeto da perícia; metodologia utilizada; diligências realizadas; análise dos documentos e informações obtidos; resposta aos quesitos formulados pelas partes ou pelo juiz; conclusão do perito; data e assinatura.</p><p style="text-align: justify;">O parecer pericial contábil é o documento elaborado pelo assistente técnico indicado por uma das partes para acompanhar os trabalhos do perito judicial. O assistente técnico tem a função de auxiliar a parte que o contratou na defesa de seus interesses no processo. O parecer deve ser elaborado após a apresentação do laudo pericial contábil pelo perito judicial e deve conter os seguintes elementos: identificação do processo e das partes; qualificação do assistente técnico; objeto da perícia; análise crítica do laudo pericial contábil; manifestação sobre os pontos divergentes ou controversos; conclusão do assistente técnico; data e assinatura.</p><p style="text-align: justify;">A perícia contábil é uma ferramenta essencial para garantir a justiça nas demandas judiciais que envolvem questões complexas e técnicas da área contábil. Por isso, é importante que o perito contábil seja um profissional qualificado, atualizado e comprometido com os valores éticos da profissão.</p><p><br /></p><p><b>Referências</b></p><p>Perícia Contábil: conceitos, tipos de perícias, como planejar e executar. Disponível em: https://www.contabeis.com.br/artigos/4449/pericia-contabil-conceitos-tipos-de-pericias-como-planejar-e-executar/</p><p>O que é perícia contábil? Entenda e aprenda como executar - Rede Jornal Contábil Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/o-que-e-pericia-contabil-entenda-e-aprenda-como-executar/</p>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-20037067637728173132021-06-05T17:14:00.010-03:002021-06-11T10:52:37.144-03:00MODELO DECISÓRIO PARA A DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DO ATIVO <p style="text-align: justify;"> Autor: Bráulio Wilker Silva*</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p></p><h3 style="margin: 0cm 0cm 0cm -0.25pt; text-align: justify;">RESUMO
</h3><h1 style="margin-bottom: 0cm; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm -0.25pt;"><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></b><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">A globalização da economia vem transformando o ambiente empresarial,
tornando-o cada vez mais competitivo e mutável. A competição com as
multinacionais detentoras de alta tecnologia, nas últimas décadas, tem
ocasionado uma verdadeira revolução no meio organizacional. Nesse contexto, é
fundamental aperfeiçoar as técnicas de gestão empresarial a fim de subsidiar o
gerenciamento de suas operações para garantir o alcance da missão da empresa.
Nesse sentido, o Modelo Decisório para Definição da Estrutura do Ativo, objeto
deste trabalho, tem a finalidade de auxiliar os gestores na tomada de decisão
acerca da estruturação do ativo, contribuindo para a eficácia e continuidade
das empresas. Parte-se da premissa de que a estrutura do ativo é consequência
de uma série de decisões decorrentes do planejamento estratégico. Após o
planejamento estratégico definir qual é o mercado, produto, volume e preço de
venda, segue o planejamento operacional com a definição do segmento da cadeia
produtiva que a empresa pretende atuar, bem como a definição da tecnologia do
produto. A definição da estrutura do ativo deve considerar as tecnologias
produtivas, comerciais, e administrativas, bem como o detalhamento de suas
variáveis. O objetivo deste artigo é desenvolver um modelo de decisão para a
determinação da estrutura do ativo que possibilite definir a proporção ideal
entre ativos circulantes e não circulantes capaz de gerar o maior resultado
econômico possível. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b>Palavras Chaves: </b>estrutura do ativo, decisão de investimento, análise de investimentos, gestão de ativos.</p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<h3 style="margin: 0cm 0cm 0cm -0.25pt; text-align: justify;">ABSTRACT
</h3><h1 style="margin-bottom: 0cm; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm -0.25pt;"><o:p></o:p></h1>
<div style="line-height: 99%; margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <br /></span></b><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">The globalization of economy has been transforming the business environment, making it even more competitive and mutable. The competition with multinationals which hold high technologies, in the last decades, has bringing on a truly revolution within the organizational ambiance. In this context, it is fundamental to improve the business management techniques to subsidize the management of its operations, to ensure the reach of company`s mission. In this regard, the Decision Model for Defining the Asset Structure, object of this article, has the purpose to supporting the managers on its decision making, concerning the asset`s structure, contributing to the effectiveness and continuity of companies. We start with the premise that the Asset`s Structure is derived from a series of decisions, arising from the strategic planning. After the strategic planning definition that involves market, product, volume and sale price, follows the operational planning, with the definition of which segment of the production chain the company expect to act, as its definition of product technology. The definition of the asset’s structure must consider the productive, commercial and administrative technologies, as well as it’s variables detailing. The aim of this article if develop a decision model for the asset’s structure determination, that enables the definition of an ideal proportion between current and non-current assets, able to generate the highest economic result as possible.</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><b>Key Words</b>: asset structure, investment decisions, investment analysis, asset management.</p><div><br /></div></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #222222; font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #222222; font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></p>
<h3 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">1<span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: Arial;"> </span>INTRODUÇÃO: TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO </h3><h1 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O resultado econômico de uma empresa é consequência
da qualidade das decisões de seus gestores. As decisões de financiamento, de
investimento e de dividendos são consideradas típicas da gestão financeira.
Entretanto, essas decisões também fazem parte do escopo da Controladoria,
estando, portanto, sob a responsabilidade do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Controller</i>, pois tem como finalidade apoiar o processo de gestão, o
que inclui o planejamento operacional (PADOVEZE, 2009). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Das três grandes decisões da administração
financeira, a de investimento é considerada a mais importante. Frequentemente,
a decisão de investimento tem sido estudada por meio de técnicas que buscam
elaborar, avaliar e selecionar a melhor proposta de aplicação de capital que
determine o maior retorno possível aos proprietários dos ativos. Os modelos de
decisão de investimentos consideram o valor do dinheiro no tempo, seus
possíveis fluxos de caixa, risco e retorno esperados. Para Padoveze (2009), “os
modelos apresentados em finanças partem de valores totais estimados, sem
evidenciar os meios, critérios e conceitos para se chegar a tais valores”. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;">Este aspecto, que faz parte do planejamento
operacional, é o objeto de estudo deste artigo. A determinação da estrutura do
ativo envolve a identificação da qualidade e quantidade dos investimentos. Ter
a melhor estrutura do ativo significa investir na combinação ideal de ativos
considerando o negócio proposto, com a menor estrutura de capital possível. A
estrutura do ativo é consequência de uma série de decisões decorrentes do planejamento
estratégico. Portanto, é do planejamento estratégico que sairão as diretrizes
que determinarão sua estrutura.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">1.1 JUSTIFICATIVA </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A importância da combinação ideal de ativos
circulantes e não circulantes para a criação de valor para as empresas tem sido
negligenciada. A gestão financeira considera os ativos como investimentos e,
portanto, a decisão sobre ativos cabe à análise de investimentos. Já a ciência
contábil avalia os ativos em sua quantidade e qualidade, mas não relaciona sua
quantidade e qualidade com o planejamento estratégico e com as demais decisões
empresariais.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Justifica-se este trabalho pela escassez de modelos
para suportar a decisão de estruturação do ativo a partir de planejamento
estratégico, evidenciando decisões e critérios para se chegar aos valores que
deverão ser investidos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">1.2 HIPÓTESE </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 11.85pt -0.75pt; text-align: justify;">A definição da melhor estrutura do ativo ocorre a
partir da visão sistêmica do negócio e de sua missão.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Após o planejamento estratégico definir qual
é o mercado, produto, volume e preço de venda, segue o planejamento operacional
com a definição do segmento da cadeia produtiva que a empresa pretende atuar,
bem como a definição da tecnologia do produto. A definição da estrutura do
ativo deve considerar as tecnologias produtivas, comerciais, e administrativas,
bem como o detalhamento de suas variáveis.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 18pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">1.3 OBJETIVOS </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 18pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">1.3.1 Objetivo Geral </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;">Desenvolver um modelo de decisão para a
determinação da estrutura do ativo que possibilite determinar a proporção ideal
entre ativos circulantes e não circulantes.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></p>
<h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">1.3.2 Objetivos Específicos </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 11.8pt 2.65pt; text-align: justify;"></p><ol><li>Evidenciar a influência norteadora do
planejamento estratégico na estrutura do ativo;</li><li>Determinar a influência dos
seguintes elementos na estrutura do ativo: produto/serviço; mercado; volume;
preço de venda; segmento da cadeia produtiva; tecnologia do produto; </li><li>Evidenciar a relação entre a estrutura do ativo e a tecnologia produtiva,
comercial e administrativa. </li></ol><p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 11.8pt 0cm; text-align: justify;"><!--[if !supportLists]--><o:p></o:p></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">1.4 PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Este trabalho utiliza o método dedutivo para atingir
seus objetivos. Parte-se de um raciocínio descendente, ou seja, “do geral para
o particular”, ou “de verdades universais para verdades particulares.” O ponto
de partida é conhecimento sobre a Controladoria e o GECON – Gestão Econômica –
e um modelo do professor Dr. Clóvis Luis Padoveze, da PUC-SP, acerca da
estrutura do ativo. Parte-se de uma visão sistêmica das organizações e de seus
subsistemas, passando pelo processo de gestão, até o planejamento operacional,
onde ocorre a decisão de determinação da estrutura do ativo. No planejamento
operacional, analisa-se as variáveis determinantes da estrutura do ativo e
cria-se um modelo para a definição de sua estruturação. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 17.7pt -0.25pt; text-align: justify; text-indent: -0.5pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Trata-se de um modelo,
não uma receita</i>.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<h3 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA </h3><h1 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;">O Modelo Decisório para Definição da Estrutura do
Ativo, objeto deste trabalho, tem como base (ponto de partida) o sistema Gecon,
a visão sistêmica da empresa e o Modelo Padoveze.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.7pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">2.1<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>INTRODUÇÃO AO SISTEMA GECON - GESTÃO
ECONÔMICA </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.7pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.7pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O sistema GECON – Gestão Econômica – foi concebido no
fim da década de 70 pelo Professor Dr. Armando Catelli. Trata-se de uma linha
de pesquisa do Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de
Economia, Administração, e Contabilidade da Universidade de São Paulo. O Gecon
compõe-se de um modelo de gestão e de um modelo de informação que busca
resultados econômicos. Conforme Catelli (2001, pág. 30): <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 149%; margin: 0cm 0cm 1.85pt 85.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 149%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O sistema de gestão no
modelo GECON diz respeito ao processo de planejamento, execução e controle
operacional das atividades e é estruturado com base na missão da empresa, em
suas crenças e valores, em sua filosofia administrativa e em um processo de
planejamento estratégico que busca em última instancia a excelência empresarial
e a otimização do desempenho econômico da empresa. </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 149%; margin: 0cm 0cm 1.85pt 85.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 149%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Nos sistemas de informação, o Gecon busca atender as
necessidades informativas dos diversos gestores da empresa para o processo de
tomada de decisões e para implementar ações que otimizem seu resultado global.
Sua preocupação básica é evidenciar em termos econômicos e financeiros as
diversas atividades operacionais da organização. Em outras palavras, as
atividades e eventos organizacionais são estudados por receitas e custos que
geram resultados econômicos. Logo, a ideia de centro de custo é substituída
pela de centro de resultado e área de responsabilidade (CATELLI, 2001). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;">Portanto, o Gecon é um modelo de administração por
resultado econômico, resultado esse entendido como a melhor medida de eficácia
empresarial. O Gecon propõe um sistema de gestão e um sistema de informações
que possibilita otimizar a produtividade e eficiência operacional com o
objetivo de maximizar o resultado econômico.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">2.2<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>VISÃO SISTÊMICA DA EMPRESA </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Uma empresa é uma estrutura organizada por pessoas a
fim de produzir bens e/ou serviços, com o desígnio de comercializá-los em um
mercado especifico e obter retorno financeiro.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A figura a seguir sintetiza a visão sistêmica da
empresa que se pretende apresentar. Nela percebe-se que as organizações buscam
resultados econômicos para garantir sua continuidade e eficácia. Para isso,
consomem recursos (mercado fornecedor), produzem bens e serviços, e os
distribuem (mercado consumidor), tudo isso em constante interação com o
ambiente próximo e remoto.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnIPjasQzWhXNjrslzrSsycq77OgVColg_BCEpFjAps6ZilpGixNb-KP_CcVD3FpqsdYp88wPdQVZBB1q_Scnkpm5mLFmGKxqdyZGfeKpg_qd2hOrUH7EWCh2UU7p4v5OVLukzK2VtCqF_//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="719" data-original-width="698" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnIPjasQzWhXNjrslzrSsycq77OgVColg_BCEpFjAps6ZilpGixNb-KP_CcVD3FpqsdYp88wPdQVZBB1q_Scnkpm5mLFmGKxqdyZGfeKpg_qd2hOrUH7EWCh2UU7p4v5OVLukzK2VtCqF_/w622-h640/image.png" width="622" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">2.2.1 Ambiente Remoto </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.2pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.2pt -0.75pt; text-align: justify;">O ambiente remoto ou macro ambiente compõe-se de
variáveis políticas, econômicas, sociais, tecnológicas, ecológicas e
regulatórias que interagem dinamicamente entre si e causam fortes impactos em
todas as organizações, em maior ou menor grau.
<o:p></o:p></p><h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">2.2.2 Ambiente Próximo </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O ambiente próximo ou microambiente é onde a empresa
retira seus insumos e coloca seus produtos e/ou serviços. É o ambiente em que
ocorrem as operações da empresa, seu nicho, onde ela procura estabelecer seu
domínio. Compõe-se de quatro setores distintos: fornecedores, clientes ou consumidores,
concorrentes e órgãos reguladores (governo, sindicatos etc.). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">
</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">É importante destacar que a posição da organização
frente aos quatro setores citados acima depende do segmento do ciclo econômico
em que a empresa atua. Entende-se por ciclo econômico o conjunto de atividades
que começa na aquisição de insumos, passa pela sua transformação e chega até o
consumidor final dos produtos e serviços gerados. A figura a seguir ilustra
essa situação. </p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipYr93OnORwN89pagjrZrjImQvNPnZOvxRX07-fvNC5XM2FojS4XQSumObVcYi8ORJ3XKuQWysog6YSi8-uOMVB4fl2yTZBqpHmh8DE5imu9ZxrE0jDPcWYOmofsiDbLHQ3vDHOEt0zb6M//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img data-original-height="228" data-original-width="913" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipYr93OnORwN89pagjrZrjImQvNPnZOvxRX07-fvNC5XM2FojS4XQSumObVcYi8ORJ3XKuQWysog6YSi8-uOMVB4fl2yTZBqpHmh8DE5imu9ZxrE0jDPcWYOmofsiDbLHQ3vDHOEt0zb6M/w640-h160/image.png" width="640" /></a></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><o:p></o:p><p></p><p></p><h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">2.3 MODELO
PADOVEZE </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.75pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.75pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O modelo de Padoveze (2001), proposto pelo professor Dr. Clóvis Luís
Padoveze, sustenta que a determinação da estrutura do ativo deve partir das
seguintes definições prévias: produtos e/ou serviços que serão ofertados e seus
mercados, volume normal e preço de venda; segmento da cadeia produtiva ou
comercial da empresa ou unidade de negócio; e as tecnologias a serem empregadas
no processo de produção e comercialização. A figura a seguir ilustra o Modelo,
em formato de árvore de decisão.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2yARbBX_POX9vAJPNLaoKgjLTfkB4328uUW1pF50KNWumS0PsEO9VxlwLRB4duIc5cZbPEsIqmU92E4Yro0DAgmvAJTHVN6WAxU_YOtwGSweS3sqWb0f8TH2AS83TtMRGTcjMQgEaplPF//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="585" data-original-width="921" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2yARbBX_POX9vAJPNLaoKgjLTfkB4328uUW1pF50KNWumS0PsEO9VxlwLRB4duIc5cZbPEsIqmU92E4Yro0DAgmvAJTHVN6WAxU_YOtwGSweS3sqWb0f8TH2AS83TtMRGTcjMQgEaplPF/w640-h406/image.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> <span>Esses aspectos do modelo Padoveze serão abordados com
maior profundidade em tópicos subsequentes.</span><span> </span></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt;"><o:p></o:p></p>
<h3 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">3 A PROBLEMÁTICA DA ESTRUTURA DO
ATIVO </h3><h1 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A correta definição da estrutura do ativo tem se
mostrado cada vez mais importante em face da elevada competitividade do mercado
global. Para sobreviver diante da competição acirrada, é necessário obter a
máxima eficiência de recursos dosando adequadamente os investimentos em ativos
fixos e capital de giro, sob pena de se comprometer a competitividade e criação
de valor para as empresas. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os ativos nada mais são que investimentos que
precisam ser avaliados em termos de risco-retorno e em termos operacionais. A
decisão de estruturação do ativo situa-se, portanto, no planejamento
operacional. Após o planejamento estratégico definir os rumos da organização,
cabe ao planejamento operacional definir a melhor proporção entre ativos
circulantes e ativos não circulantes que possibilite alcançar os objetivos
estratégicos com máximo retorno possível.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.8pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.8pt -0.75pt; text-align: justify;">Entende-se por investimento um gasto não consumido
imediatamente em que se espera benefícios futuros desse gasto. Portanto, um
investimento caracteriza-se por ser: (1) gastos geradores de outros produtos e
serviços; (2) gastos que utilizam um modelo de mensuração, frequentemente o
fluxo de caixa descontado; (3) meios para a operacionalização das atividades;
(4) não são consumidos em uma única vez; (5) há o usufruto (por essa definição,
uma obra de arte não é considerada um investimento industrial). As finanças
consideram esses investimentos como Ativos Fixos, já a ciência contábil os
considera Ativos não Circulantes. <o:p></o:p></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.1 ATIVO CIRCULANTE E ATIVO NÃO CIRCULANTE </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.75pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.75pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.8pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.8pt -0.75pt; text-align: justify;">O Balanço Patrimonial compõe-se de Ativo, Passivo e
Patrimônio Líquido. Os investimentos situam-se nas contas do ativo e são
agrupados conforme seu grau de liquidez, ou seja, sua capacidade de se
transformar em dinheiro (MARION, 2011). Desta forma, há duas classes de ativos:
(1) os que acompanham o ciclo de operações da organização, denominados
investimentos em capital de giro (contas a receber, bancos conta movimento,
estoques); e (2) os que possuem elevado grau de imutabilidade ou fixidez,
denominados Ativos Fixos, Permanentes ou Ativos não Circulantes. <o:p></o:p></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.2 TIPOS DE
INVESTIMENTOS </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.75pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.75pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">As possibilidades de investimentos são múltiplas,
podendo ocorrer de maneira ininterrupta e variada para pessoas físicas dentro
das empresas e corporações. Pode-se investir em ativos financeiros, em <i>commodities</i>, nas artes, em imóveis, etc.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Todavia, o foco deste trabalho são os investimentos
empresariais, no qual pode-se visualizar quatro grandes tipos de investimentos:
(1) Aquisição em uma organização já existente; (2) Investimentos em uma nova
organização; (3) Investimentos da organização em uma nova unidade de negócio ou
num novo produto; (4) Investimento da empresa em ativos específicos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os quatro grupos de investimentos listados acima
necessitam de uma análise risco-retorno. Conforme Padoveze (2009), as decisões
de investimentos dos tipos 1 e 4, caracterizam-se, fundamentalmente, por ser
baseada em um único valor, o valor total da empresa e o valor do ativo
específico. Já a decisão acerca dos investimentos dos tipos 2 e 3
caracteriza-se por um valor oriundo da combinação das duas classes de
investimentos: Capital de Giro e Ativos Fixos, o que demanda um estudo
diferenciado, denominado determinação da estrutura do ativo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;">O modelo a ser desenvolvido neste trabalho tem,
portanto, foco nos investimentos em novas unidades de negócios ou em novas
empresas, o que não impede que ele possa ser aplicado em empresas já existentes
a fim de reestruturar sua composição de ativos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.3 EMPRESAS SÃO
INVESTIMENTOS </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Um investimento é todo gasto ativado em função de sua
vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros (MARTINS, 2011, pág.
25). Por essa visão, as empresas como um todo também são investimentos, pois
são gastos ativados em função de sua vida útil (normalmente constituída sob o
pressuposto da continuidade) e realizados com expectativa de ganhos
futuros. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Neste sentido, o retorno do investimento é
diretamente dependente do resultado operacional apurado pelas empresas. É por
meio dele que se avalia a viabilidade econômica da empresa: o lucro operacional
deve ser suficiente para remunerar adequadamente credores (capital de
terceiros) e acionistas (capital próprio). Por isso as decisões de investimento
são avaliadas de forma incremental, isto é, a partir da mensuração do
incremento gerado pelos investimentos no resultado operacional das entidades,
tendo como pano de fundo os valores operacionais de caixa, etc. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O resultado das decisões de investimento deve ser
maior que o custo de capital de terceiros (passivo exigível) e o custo do
capital próprio (patrimônio líquido). Quanto maior o resultado operacional em
comparação ao custo de capital total da empresa, maior é o grau de atratividade
econômica do empreendimento, o que é fator determinante de sua continuidade. O
resultado operacional é obtido antes das deduções com despesas de juros
decorrentes das dívidas assumidas pela entidade. Quando o resultado operacional
é menor que o custo dos passivos totais da empresa, o retorno dos acionistas
fica comprometido, além de ocorrer destruição da riqueza (redução do patrimônio
líquido) e desequilíbrio financeiro. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O investimento empresarial deve observar dois
aspectos básicos: (1) Econômico, o retorno de investimentos deve ser maior que
o custo total dos recursos investidos; e
(2) Financeiro, a capacidade de geração de caixa (receitas operacionais) tem
que ocorrer na quantidade e periodicidade necessária para gerar o fluxo de
pagamentos (desembolsos) exigidos pelos credores (passivos). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">As decisões financeiras também devem levar em conta
os riscos: (1) o risco econômico (risco operacional) é decorrente das
atividades operacionais da empresa e das particularidades do mercado em que
atua; e (2) o risco financeiro (risco de financiamento) associado à forma como
a empresa é financiada, isto é, trata-se do risco associado a capacidade de a
empresa honrar os compromissos (passivos) assumidos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.85pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.85pt -0.75pt; text-align: justify;">O risco total de uma empresa é decorrente da
combinação desses dois riscos: o operacional (econômico) e o risco financeiro.
Esses riscos não são isolados, pois as decisões de investimento influenciam as
decisões de financiamento e vice-e-versa. De todo modo, devemos buscar um
equilíbrio nessa relação risco-retorno em todas as decisões empresariais com o
objetivo de maximizar o retorno dos investimentos com um grau de risco que
permita elevar o valor de mercado da entidade.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.85pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.85pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.8pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.4 ENTENDENDO A
DINÂMICA DOS ATIVOS </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.8pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.8pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, através do
pronunciamento CPC 00 – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro – define ativo como “um recurso controlado pela
entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam
futuros benefícios econômicos para a entidade”. O benefício econômico de um
ativo é decorrente de sua capacidade de contribuir direta ou indiretamente para
o fluxo de caixa e equivalentes de caixa da entidade. Essa contribuição pode se
dar de três formas: quando o recurso for elemento integrante das atividades
operacionais da empresa; quando há conversibilidade em caixa ou equivalentes de
caixa; ou quando o ativo tem o potencial de diminuir os desembolsos de caixa
(reduzir custos). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os investimentos em ativos circulantes e não
circulantes são sustentados (financiados) pelos passivos (capital de terceiros)
e patrimônio líquido (capital próprio). As decisões de como aplicar o capital
próprio e de terceiros na empresa (decisão de investimento) é o fator
determinante da estrutura de ativos das entidades. Em outras palavras, a
estrutura de ativos é consequência das decisões de investimentos tomadas pelos
gestores. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os proprietários do capital (acionistas ou sócios)
aplicam recursos na entidade na intenção de que ela remunere adequadamente o
capital investido. Essa remuneração é composta pela soma do custo de
oportunidade e da taxa de risco. Os proprietários das entidades desejam que o
retorno do investimento na empresa ocorra através do aumento do valor da
empresa ou através da distribuição de lucros e/ou dividendos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os credores suprem a empresa com recursos
(financeiros e/ou não financeiros), mas exigem um pagamento em data acordada
entre as partes. Os credores podem ser operacionais (como os que fornecem
materiais, os funcionários e governo) ou de natureza onerosa, tais como os
bancos e demais instituições financeiras. Para os fornecedores onerosos, o
capital deve retornar para o credor acrescido do valor referente aos juros (a
taxa de juros é dependente da remuneração desejada do capital acrescida do
risco da operação). Cumpre salientar, todavia, que a taxa associada ao risco de
capital de terceiros tende a ser menor que a taxa de risco do capital próprio,
uma vez o capital de terceiros goza de diversas modalidades de garantia. Por
essa razão, o capital de terceiros é visto como menos oneroso que o capital
próprio. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A categorização dos investimentos em ativos
circulantes e não circulantes está relacionada com sua destinação, mas também
com sua maturidade (tempo de retorno do investimento), que pode ser de curto ou
longo prazo. Os investimentos de curto prazo possuem natureza operacional e
financeira que devem ser analisadas. De modo geral, as organizações que
otimizam seus investimentos obtêm uma série de vantagens: (1) diminuição da
estrutura de capital, pois todos os recursos aplicados possuem uma origem
(capital próprio e de terceiros); (2) diferencial competitivo em custos, pois a
otimização dos investimentos possibilita redução de investimentos em ativos, o
que diminui custos de manutenção, estocagem e depreciação, pois uma estrutura
enxuta de ativos implica em redução dos custos estruturais; (3) maior giro do
ativo e lucro sobre vendas, pois a
entidade se torna mais competente em utilizar seus ativos na geração de
receitas. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Uma entidade que possui mais bens e direitos que
outra não é necessariamente a entidade economicamente mais eficiente. A
entidade mais eficiente é aquela capaz de utilizar menos ativos para obter a
mesma receita ou a que consegue alavancar suas receitas utilizando a mesma
quantidade de ativos. Nesse sentido, a otimização dos ativos através de sua
correta estruturação é fator determinante da eficiência da entidade em
transformar investimentos em receitas e pode significar a diferença entre a
continuidade do negócio e seu colapso econômico-financeiro. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">3.4.1 Ativo Circulante </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os investimentos em ativos circulantes estão
diretamente relacionados com a política e gestão do Capital de Giro das
empresas. Na gestão do giro é analisado o nível de estoques que a empresa deve
manter, seus investimentos em créditos aos clientes, seus métodos e critérios
de gerenciamento de caixa, sua estrutura de passivos circulantes, de maneira
consistente com os objetivos da empresa e tendo como pano de fundo a manutenção
de determinado nível de rentabilidade e liquidez (Assaf Neto, 2012). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.55pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.55pt -0.75pt; text-align: justify;">Capital de Giro (CDG – <i>Working Capital</i>) é diferente do famigerado Capital Circulante
Liquido (CCL). O CCL nada mais é que a diferença entre Ativo Circulante e Ativo
não Circulante. Já o Capital de Giro representa a diferença entre Passivos Não
Circulantes e Ativos Não Circulantes. O capital de giro apresenta o mesmo valor
nominal do CCL, porém seu cálculo é diferente.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.55pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.55pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 7.2pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.2pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.2pt 7.2pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝐶𝐶𝐿
= 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
− 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 (1)</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 7.2pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.2pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.2pt 7.2pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math", serif; text-indent: -0.5pt;">𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙
𝑑𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑜 = (𝑃𝐿 +
𝑃𝑁𝐶) − 𝐴𝑁𝐶 (2)</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.9pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.2pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.2pt 5.9pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.9pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.2pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.2pt 5.9pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O tamanho do Capital Circulante Liquido é decorrente
das decisões estratégicas que modificam o Capital de Giro. Em outras palavras,
são as mudanças na configuração dos ativos e passivos não circulantes que
determinam o volume de Capital Circulante Líquido. O volume de CCL indica a
quantidade de recursos de longo prazo que estão financiando os ativos
correntes. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Nas situações em que o Capital de Giro é positivo,
tem-se que os passivos não circulantes mais o capital próprio superam o valor
investido em ativos não circulantes, essa sobra constitui o valor dos ativos
circulantes que superam o valor dos passivos circulantes (o CCL). Na situação
oposta, quando o capital de giro é negativo, tem-se que as aplicações de longo
prazo utilizam recursos de curto prazo. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.8pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.8pt -0.75pt; text-align: justify;">Do ponto de vista operacional, os ativos circulantes
são consumidos de forma rápida e integral no ciclo operacional e financeiro das
entidades. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.8pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.8pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.4.1.1
Investimento em estoques </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.75pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.75pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O investimento em estoques é fundamental para todas
as empresas, especialmente para as entidades comerciais e industriais. As
prestadoras de serviços não estocam serviços, mas utilizam estoques diversos
para a prestação do serviço. O investimento em estoques busca garantir as
atividades operacionais (produção e/ou vendas) e, especialmente no varejo, tem
uma função de marketing, sendo essencial para a realização das vendas. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">De modo geral, as entidades devem imprimir máximo
giro dos estoques com um volume suficiente deles para garantir as atividades
operacionais (produção e vendas) com o menor custo possível (custo de
armazenamento, custo de oportunidade, e custos associados ao risco de
obsolescência, deterioração, e perda de valor). Quanto maior o giro de
estoques, maior a eficiência da empresa em transformar insumos em produtos e
estes em vendas e lucro. O aumento do giro dos estoques ocorre quando a
entidade consegue reduzir o Prazo Médio de Estocagem (PME). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;">A relação do giro de estoques com o lucro é
dependente da margem de contribuição dos produtos. Produtos com maior margem de
contribuição precisam de menor giro para gerar receitas satisfatórias. Essa
maior margem de contribuição normalmente decorre do alto valor agregado do
produto e/ou serviço. Produtos com menor margem de contribuição, por outro
lado, precisam de maior giro para gerar receitas suficientes. Portanto, ao
entender a relação giro-margem de contribuição, o gestor deve buscar um giro
compatível com a margem de lucro desejada.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.4.1.2
Investimentos em Clientes </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O investimento na conta Clientes indica o quanto a
empresa se esforça para financiar seus clientes ao adquirirem seus produtos
e/ou serviços. O investimento em Clientes está diretamente relacionado com a
política de crédito adotada pela entidade. Uma política de crédito mais ousada
tende a ter menores exigências de crédito e a conceder maiores prazos de
pagamento para os clientes. Prazos maiores incentivam as vendas, mas trazem
consigo maiores riscos de inadimplência e maior necessidade de investimento em
giro. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Caso a entidade adote uma política de crédito
conservadora, os prazos concedidos aos clientes serão menores, e as exigências
serão maiores. Desta feita, há uma tendência de diminuição das vendas, do
volume de giro necessário e dos riscos de crédito envolvidos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A decisão de qual política de crédito adotar depende
da Necessidade de Capital de Giro (NCG) que a empresa dispõe. Políticas de
crédito mais agressivas aumentam o Prazo Médio de Recebimento (PMR), reduzindo
o Giro de Clientes. Políticas de crédito mais conservadoras apresentam menor
Prazo Médio de Recebimento (PMR) e maior giro de clientes. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.5pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.5pt -0.75pt; text-align: justify;">O correto dimensionamento do giro de clientes depende
do Prazo Médio de Pagamento (PMP) aos fornecedores e do Prazo Médio de
Estocagem (PME). Para que não ocorra problemas na gestão do fluxo de caixa, é
importante manter uma sincronia entre os pagamentos aos fornecedores
(desembolsos) e o recebimento das vendas (entradas de caixa). Quanto maior for
o grau de disparidade entre desembolsos e pagamentos, maior a necessidade de
capital de giro (NCG). A solvência operacional ocorre quando o Prazo Médio de
Estocagem (PME) e o Prazo Médio de Recebimento (PMR) são menores que o Prazo Médio
de Pagamento (PMP): <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.5pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.5pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.9pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.2pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.2pt 17.9pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑆𝑜𝑙𝑣ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
= (𝑃𝑀𝐸 + 𝑃𝑀𝑅) < 𝑃𝑀𝑃 (3)</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.9pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.2pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.2pt 17.9pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";"><br /></span></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.4.1.3 Saldo de
Tesouraria </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.35pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.35pt -0.75pt; text-align: justify;">O saldo de tesouraria (ST) expressa a diferença
entre ativos financeiros (AF) e passivos financeiros (PF) circulantes: <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.85pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.25pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.25pt 5.85pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑆 𝑇 = 𝐴𝐹
− 𝑃𝐹 (4)</span> <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O saldo de tesouraria é dependente das decisões
operacionais e financeiras da empresa e tem relação com a necessidade de
capital de giro (NCG). Por exemplo, quando uma entidade aumenta suas vendas em
decorrência de uma política de crédito mais agressiva, com concessões de longos
prazos de pagamento para os clientes, tem-se um aumento da NCG e uma redução do
saldo em tesouraria em função dos passivos financeiros de curto prazo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK4nYgApp-6XRxPmIWpDCi7ihHxbGSEfZ0_uUoggUgJocZlEncRbBeItUOf52aPuiQa63j7L-VPlAJttq4FYG3QVC8zF7lgLy8Y3bhYJvzkmIefDXMSWDEppRApvQh9KS73wDDMetRYJkV//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="531" data-original-width="741" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK4nYgApp-6XRxPmIWpDCi7ihHxbGSEfZ0_uUoggUgJocZlEncRbBeItUOf52aPuiQa63j7L-VPlAJttq4FYG3QVC8zF7lgLy8Y3bhYJvzkmIefDXMSWDEppRApvQh9KS73wDDMetRYJkV/w640-h458/image.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Da mesma forma, quando a entidade incrementa seus
investimentos em ativos permanentes sem o devido lastro de passivos não
circulantes torna-se necessário aumentar o volume de NCG, onde o saldo de
tesouraria irá financiar os investimentos em ativos permanentes. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p></p><h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 18.3pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.4.1.4
Investimentos em capital de giro </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 18.3pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 18.3pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A palavra “giro” refere-se, em finanças, aos recursos
de curto prazo (um ano ou equivalente ao ciclo operacional, quando este for
maior que um ano) que apresentam alta liquidez (capacidade de conversão em caixa).
Por essa definição, os elementos componentes do giro são identificados no ativo
circulante e passivo circulante, isto é, no curto prazo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O capital de giro existe em razão da falta de
sincronia entre as diversas atividades operacionais e financeiras das empresas.
Se as atividades fossem perfeitamente síncronas, não haveria necessidade de
capital de giro. Exemplos: se todas as vendas fossem à vista, não existiriam
investimentos em valores a receber; se a produção fosse perfeitamente síncrona
com as vendas não existiriam investimentos em estoques de produtos
acabados. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Uma vez que as atividades de produção, vendas e
cobrança não serem sincronizadas entre si, torna-se imprescindível entender a
dinâmica dessas atividades a fim de dimensionar corretamente o volume de
capital de giro necessário para suportar e controlar as referidas
atividades. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.2pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.2pt -0.75pt; text-align: justify;">Um capital de giro positivo, portanto, é fundamental
para garantir as atividades financeiras e operacionais das entidades. Quando o
capital de giro é positivo, tem-se que os recursos de longo prazo estão
financiando o Capital Circulante Líquido (CCL). Para isso, é fundamental
controlar os passivos circulantes e não circulantes em relação aos ativos
circulantes. Quando os passivos não circulantes são maiores que os ativos
circulantes, tem-se um Capital de Giro positivo (CDG), o que indica a exata
parcela de recursos não circulantes que estão financiando os investimentos no
circulante. Uma outra forma de aumentar o capital de giro é reter (ou reduzir)
a distribuição de lucros. A retenção do patrimônio líquido pode ajudar a
entidade a se autofinanciar. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.2pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.2pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">3.4.2 Ativos Permanentes ou fixos </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">As decisões envolvendo investimentos em ativo
permanentes e em ativos circulantes devem ser feitas dentro da visão sistêmica
da empresa, considerando esta como um conjunto vivo com diversas áreas de
responsabilidade onde os gestores decidem com base na visão global da organização.
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Desta feita, os ativos permanentes das entidades
estão em perene interação com os demais elementos do sistema empresa. Os
ativos, dentro da visão sistêmica da empresa, podem ser analisados sob os
enfoques da <b>gestão financeira,
operacional, econômica e patrimonial</b>, visto que são itens fundamentais para
que as organizações obtenham os resultados almejados. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Sob o <b>enfoque
financeiro</b>, os ativos permanentes são investimentos de capital, de retorno
de longo prazo e incerto e geralmente envolve valores altos. Portanto, deve-se
considerar esses riscos para definir o retorno do investimento e, ao mesmo
tempo, possibilitar a gestão do capital de giro. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.55pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.55pt -0.75pt; text-align: justify;">A margem de contribuição financeira (MF) gerada
pelos ativos permanentes é decorrente da diferença entre as taxas de
financiamento e as taxas de aplicação da organização no mercado. Quanto maior a
margem financeira, maior é o ganho gerado pelo investimento para o resultado
global da empresa. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.55pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.55pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 7.3pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.1pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.1pt 7.3pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑀𝐹 = 𝑇𝑎𝑥𝑎
𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜
− 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑝𝑡𝑎çã𝑜 (5)</span>
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.85pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.25pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.25pt 5.85pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑀𝐹 = 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠
𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠
− 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠
𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 (6)</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Sob o <b>enfoque
operacional</b>, os ativos permanentes são utilizados gradativamente ao longo
dos anos no processo de produção, ao passo que os ativos circulantes são
utilizados rapidamente e de forma integral. Os ativos permanentes são
fundamentais para a definição das atividades que serão desenvolvidas pelas
empresas, moldando-as (e sendo moldados) pelo perfil de mão-de-obra, pelas
características do processo produtivo, do produto e/ou serviço, bem como suas
especificações, tais como quantidade produzida, nível de qualidade, prazos de
entrega, além de ter influência na estrutura de custos da organização. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.4pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.4pt -0.75pt; text-align: justify;">A contribuição para o resultado (margem operacional)
depende da eficiência, flexibilidade, qualidade etc. determinadas por sua
interação com os demais subsistemas que atuam sobre o sistema produtivo
(PARISI, 2003). A margem operacional (MO) é obtida pela diferença entre o valor
presente dos benefícios gerados pelo ativo fixo e os custos de manutenção e
aquisição: <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.4pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.4pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.85pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.25pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.25pt 5.85pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑀𝑂 = 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎
𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
− 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠
𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 (7)</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os benefícios gerados pelos ativos fixos não podem
ser confundidos com benefícios gerados pelas atividades operacionais da empresa
(receita operacional). Os benefícios operacionais tratados aqui são decorrentes
de ativos permanentes específicos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os custos e despesas de manutenção são importantes
para garantir a continuidade da utilização dos ativos fixos por longos
períodos. Por essa razão, esses custos e despesas são deduzidas dos benefícios
futuros gerados pelos ativos para se obter os benefícios líquidos. Os custos e
despesas de manutenção, portanto, aumentam o capital investido para garantir
que o ativo mantenha sua capacidade de gerar fluxos futuros de receitas. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Sob o <b>enfoque
econômico</b>, os benefícios futuros gerados pelos ativos permanentes devem
superar todos os custos e despesas operacionais e financeiras decorrentes do
investimento. O resultado econômico do investimento em ativo permanente
sintetiza, portanto, na forma de custos e receitas, todos os eventos presentes
e futuros originados pelo ativo. Nesse sentido, o investimento em ativos fixos
deve gerar um resultado positivo, contribuindo para o resultado do todo
(PARISI, 2003, pág. 37). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">
</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os resultados dos investimentos em ativos fixos geram
benefícios ao longo de vários anos de vida útil do ativo. Em outras palavras,
os ativos permanentes geram custos e receitas que ocorrerão futuramente, mas
que podem e devem ser projetadas no presente, constituindo essas projeções na
verdadeira base para as decisões de investimento. As projeções devem levar em
conta variáveis econômicas (inflação, taxa de juro etc.), mudanças no perfil de
consumo (demanda) e situação competitiva da empresa, seus custos, mercado,
riscos e incertezas envolvidas. Todos esses dados devem ser utilizados na
projeção de receitas operacionais e financeiras trazidas a valor presente
utilizando taxas de desconto adequadas.
Deste modo, devemos projetar e avaliar o resultado operacional,
financeiro e econômico de cada alternativa de investimento em ativos
permanentes conforme o quadro abaixo:</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdYcLWJVC4UlITfRKKb65HCO8caqkt6xVlgmdQEL4yuixQqXmsvKcHMEMfqx1DtusI8UNbiQfhDHSpCwc9DC6L7llGyB8ew878t6BOPF3Fdo9D5G8keAF9PaoZWGFHRDrVvDiJhnEVg2NF//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="362" data-original-width="915" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdYcLWJVC4UlITfRKKb65HCO8caqkt6xVlgmdQEL4yuixQqXmsvKcHMEMfqx1DtusI8UNbiQfhDHSpCwc9DC6L7llGyB8ew878t6BOPF3Fdo9D5G8keAF9PaoZWGFHRDrVvDiJhnEVg2NF/w640-h254/image.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sob o <b>enfoque
patrimonial</b>, os ativos permanentes são considerados geradores de riqueza,
pois aumentam o valor do patrimônio líquido da entidade a longo prazo. </div><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">No momento de aquisição do ativo permanente, seu
valor patrimonial é dado pelo fluxo de benefícios futuros trazidos a valor
presente; a variação patrimonial é dada pelo valor presente dos benefícios
futuros menos seu valor de aquisição. O valor da variação no patrimônio líquido
decorrente dos ativos fixos se dá em razão das diferenças entre o valor
presente do fluxo de benefícios remanescentes, líquidos de seus custos, em
relação aos dois momentos, considerando a depreciação (PARISI, 2003, pág.
38). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Ao final da vida útil do ativo ele será avaliado pela
receita liquida de venda no estado em que se encontra. A variação patrimonial é
a diferença entre a receita liquida de venda e o valor presente da receita
liquida gerada pelo investimento. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.4.2.1 Aspectos da
gestão de investimentos em ativos fixos </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A gestão de investimentos em ativos permanentes pode
ser analisada sob diferentes aspectos em quatro momentos distintos: (1) decisão
de investir; (2) efetiva realização do investimento; (3) percepção dos
benefícios dos ativos permanentes; e (4) decisão de alienação ou desfazimento
do investimento. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A decisão de investir em ativos permanentes deve
considerar as diferentes opções de operacionalização da empresa, onde se deve
fazer simulações acerca dos resultados de cada opção de investimento. Decisões
como comprar ou alugar um ativo, adquirir um equipamento X ou Y, por exemplo, fazem
parte dessa etapa. Os parâmetros apresentados no quadro 2 (margem operacional,
financeira e resultado econômico) de cada alternativa de investimento pode ser
aplicado nessa importante decisão de investir. A opção de investimento que gera
o maior resultado econômico deve ter prioridade de aceitação. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">No momento da efetiva realização dos investimentos,
deve-se considerar os custos e despesas operacionais adicionais para colocar o
ativo em funcionamento (em condições de gerar benefícios econômicos futuros). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Na fase de percepção dos benefícios, quando o ativo
efetivamente gera resultados pela prestação de serviços, deve-se considerar o
efeito da depreciação, amortização e exaustão dos ativos em sua capacidade de
gerar benefícios ao longo de sua vida útil. A perda de capacidade de um ativo
de gerar benefícios para a empresa pode ser decorrente de elementos externos
relativos ao mercado, como demanda e concorrência, que também devem ser
analisadas. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Quanto ao momento de se desfazer de um ativo ou
aliená-lo, deve-se aliená-lo quando os benefícios gerados por ele não atenderem
mais às necessidades da entidade, seja do ponto de vista operacional (que
envolve qualidade, especificações técnicas ou grau de eficiência desejada ou
manutenção), seja do ponto de vista financeiro ou econômico. Nesse sentido,
quando o ativo não gera os resultados operacionais, financeiros ou econômicos
desejados, sua alienação ou desfazimento se torna necessária.</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"> <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Do ponto de vista estritamente econômico, a decisão
de alienação deve ocorrer quando os benefícios líquidos futuros gerados pelo
ativo são inferiores ao seu valor liquido de realização (valor justo). Essa
situação pode ocorrer em função da perda total de capacidade de gerar
benefícios econômicos ou em razão do aumento dos custos de manutenção do
ativo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;">O melhor momento para alienar um ativo é quando seu
benefício econômico liquido se iguala ao seu valor justo, preferencialmente
quando o ativo ainda tem condições de gerar algum benefício econômico para o
futuro comprador, de tal forma que a entidade consiga aliená-lo por um valor
que supere ao menos o custo de oportunidade do desinvestimento. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.4.2.2 Aspectos
estratégicos dos ativos permanentes </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os ativos permanentes podem ser estratégicos ou não
estratégicos. São estratégicos quando eles contribuem para que a entidade logre
êxito em seus objetivos de longo prazo e permitem sustentar as vantagens
competitivas da empresa em seu mercado. Os investimentos estratégicos
frequentemente envolvem um volume maior de recursos e apresentam maior impacto
na posição competitiva da empresa e no seu desempenho futuro, razão pela qual
eles devem ser meticulosamente controlados (FREZATTI, 2012, pág. 4). <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Para que o decisor tome consciência da relevância
estratégica dos ativos fixos, é fundamental: (a) entender plenamente todo o
processo produtivo da empresa, especialmente os processos relacionados com suas
atividades primarias; (b) conhecer plenamente o mercado consumidor e fornecedor
com o objetivo de imprimir maior giro nos estoques; e (c) identificar os ativos
que possibilitem à empresa operar de forma otimizada, atingir seus objetivos de
curto e longo prazo e sustentar seu diferencial competitivo. </p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="text-indent: 35.4pt;">Nesse sentido, todas as decisões de investimento devem gerar
receitas para a entidade e ser eficaz. A eficácia deriva da congruência das
decisões de investimento com o planejamento estratégico da empresa. Por essa
razão, a decisão de investimento em ativos fixos deve avaliar a importância
estratégica de cada ativo diante dos objetivos almejados. </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 148%; margin: 0cm 0cm 0.15pt -0.75pt; text-align: left; text-indent: 35.4pt;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 148%; margin: 0cm 0cm 0.15pt -0.75pt; text-align: left; text-indent: 35.4pt;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.9pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.9pt -0.75pt; text-align: justify;">Diante de problemas do tipo “adquirir ou alugar um
galpão?” ou “comprar ou não uma nova máquina para aumentar a produção?”,
deve-se avaliar essas questões, incialmente, sob o prisma estratégico.
Estrategicamente, devemos analisar as forças e fraquezas da empresa, as ameaças
e oportunidades de mercado, o ambiente próximo e remoto, o planejamento
estratégico e todos os processos internos da empresa. Se não for estratégico
ter um galpão próprio, por exemplo, ele poderá ser alugado. Da mesma forma, se
a análise de mercado mostrar que não há demanda suficiente, provavelmente este
não é o momento de investir em máquinas visando aumento de produção. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.9pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.9pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">3.4.2.3
Produtividade dos ativos </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os investimentos em ativos permanentes e fixos devem
apresentar eficiência, isto é, elevada produtividade na conversão de recursos
em benefícios econômicos para as empresas.
<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Conforme o <i>Bureau
of Labor Statistics – BLS (Department of Labor of the United States of America</i>),
produtividade é uma medida da eficiência econômica que evidencia como
efetivamente uma entidade transforma recursos disponíveis em produtos e/ou
serviços. <o:p></o:p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDctKftSpkAt97Wv350OX6XZoO6CTP9NZsvMyKSNw3NPBIrV1Rg4O-N6hmXCKexuRsp_pjYVivw6Yp5GpPPpDdu4bBnRPUOuX-BHQmAHALwc1UEpX1Gxs8AZcdbrCO43-6v78BvaJ8-c_n//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="225" data-original-width="878" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDctKftSpkAt97Wv350OX6XZoO6CTP9NZsvMyKSNw3NPBIrV1Rg4O-N6hmXCKexuRsp_pjYVivw6Yp5GpPPpDdu4bBnRPUOuX-BHQmAHALwc1UEpX1Gxs8AZcdbrCO43-6v78BvaJ8-c_n/w640-h164/image.png" width="640" /></a></div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A mensuração básica da produtividade ocorre quando
relacionamos os <i>inputs </i>(entradas de
recursos, insumos) e o <i>output</i> (saídas
de recursos ou produtos finais), sendo, deste modo, uma relação entre recursos
consumidos e resultados obtidos. <o:p></o:p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 46.8pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑜𝑢𝑡𝑝𝑢𝑡</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 46.8pt; margin-right: 59.75pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 59.75pt 0cm 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
= _____________ </span><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";"> (8)
</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.2pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 5.2pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑖𝑛𝑝𝑢𝑡</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Nessa linha de raciocínio, os ativos permanentes (<i>inputs</i>) devem ser eficientes
(produtivos), contribuindo para os melhores resultados possíveis da empresa
(output). Evidentemente, quanto menor for os custos dos ativos permanentes (<i>inputs</i>) e maior for o benefício gerado
por eles (<i>outputs</i>), maior será sua
produtividade. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">
</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.8pt; margin-left: 35.4pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.8pt 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">A produtividade pode
ser mensurada por meio de indicadores expostos no quadro 3. <o:p></o:p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP1nHguVtRGf-uNQgU9PBEWpgyIVFhu1qRdtfYc7jqRH7EUD-NULtFZgspVLZE-f52xB5v1EBiqWMDexRlIA9LuDECEZSmdIO39kfvdw8yOgHXmHihyy27aM56AsdOYSIzDhhFK27XvS0t//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="581" data-original-width="847" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP1nHguVtRGf-uNQgU9PBEWpgyIVFhu1qRdtfYc7jqRH7EUD-NULtFZgspVLZE-f52xB5v1EBiqWMDexRlIA9LuDECEZSmdIO39kfvdw8yOgHXmHihyy27aM56AsdOYSIzDhhFK27XvS0t/w640-h440/image.png" width="640" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Em busca de maior produtividade, o gestor precisa
escolher ativos que gerem o maior retorno possível (maiores outputs) com os
menores dispêndios possíveis (menores inputs) e gerenciar sua utilização por
meio da otimização do tempo (evitar ociosidade), do espaço (dar máximo
aproveitamento ao espaço disponível), da quantidade produzida (evitar faltas ou
excessos), dos processos (buscar processos menos custosos e mais eficientes,
eliminando gargalos pela Teoria das Restrições) e das vendas (aumentar a
quantidade vendida). <o:p></o:p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">É preciso lembrar que as medidas de produtividade dos
ativos fixos e circulantes podem ser realizadas de várias formas. Abaixo alguns
indicadores adicionas: <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: 40.05pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt 40.05pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -33.7pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">I.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b>Relação
Vendas / Patrimônio Líquido</b>: Permite a comparação entre vendas e capital
liquido da empresa consigo mesma (comparação entre períodos) e com seus
concorrentes. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: 40.05pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt 40.05pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -33.7pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">II.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b>Retorno
sobre o Patrimônio Líquido</b> (ROE - <i>Return
On Equity</i>): Indica o retorno dos investimentos realizados na empresa por
seus proprietários. Mostra o quanto os acionistas obtiveram de retorno para
cada R$1,00 investido na empresa. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 46.8pt; margin-right: 6.05pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 6.05pt 0cm 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜
𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 46.8pt; margin-right: 13.2pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 13.2pt 0cm 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑅𝑂𝐸
= </span><!--[if mso & !supportInlineShapes & supportFields]><span
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style='mso-spacerun:yes'> </span>SHAPE <span
style='mso-spacerun:yes'> </span>\* MERGEFORMAT <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><!--[if gte vml 1]><v:group
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</v:shape><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";"> (9)</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.4pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 5.95pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 5.95pt 5.4pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖
ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑀é𝑑𝑖𝑜</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: 40.05pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt 40.05pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -33.7pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">III.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b>Retorno
Sobre o Ativo</b> (ROA - <i>Return On Assets</i>):
indica o retorno gerado pelo total dos investimentos da empresa em seus ativos.
É obtida pela seguinte expressão: <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 46.8pt; margin-right: 12.35pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 12.35pt 0cm 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
(𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0cm 96.15pt; text-align: left; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑅𝑂𝐴
= </span><!--[if mso & !supportInlineShapes & supportFields]><span
style='mso-element:field-begin;mso-field-lock:yes'></span><span
style='mso-spacerun:yes'> </span>SHAPE <span
style='mso-spacerun:yes'> </span>\* MERGEFORMAT <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><!--[if gte vml 1]><v:group
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</v:shape><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";"> (10)</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 2.8pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 12.8pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 12.8pt 2.8pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
é𝑑𝑖𝑜</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Já a eficiência da empresa em gerar lucros através
das vendas pode ser mensurada por meio de dois indicadores: Margem Operacional
e Margem Líquida: <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.1pt; margin-left: 40.05pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.1pt 40.05pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -33.7pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">IV.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b>Margem
Operacional</b>: indica o resultado operacional obtido por cada unidade
vendida. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 125.8pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 125.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0cm 110.35pt; text-align: left; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑀𝑎𝑟
𝑒 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = _________________________</span><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";"> (11)</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.4pt; margin-left: 125.95pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 5.4pt 125.95pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";"> V𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.25pt; margin-left: 40.05pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.25pt 40.05pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -33.7pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">V.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b>Margem
Líquida</b>: indica o resultado líquido gerado por cada unidade vendida. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 100.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 100pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜
𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 46.8pt; margin-right: 13.2pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 13.2pt 0cm 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑀𝑎𝑟
𝑒 𝐿 𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎
= </span><!--[if mso & !supportInlineShapes & supportFields]><span
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style='mso-spacerun:yes'> </span>SHAPE <span
style='mso-spacerun:yes'> </span>\* MERGEFORMAT <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><!--[if gte vml 1]><v:group
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</v:shape><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";"> (12)</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.2pt; margin-left: 100.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 5.2pt 100.1pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";"> V𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;">Por sua vez, a produtividade (eficiência dos ativos
circulantes) pode ser mensurada por indicadores de giro, conforme visto no
tópico 3.4.1.1, 3.1.1.2 e 3.4.1.3. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">3.5 ESTRUTURA ENXUTA DOS ATIVOS </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Conforme Monteiro (2005), analisando a combinação dos
fatores estratégicos dos ativos com os índices de produtividade apresentados no
tópico anterior, tem-se um sistema que permite aumentar a sensibilidade do
gestor sobre as decisões de investimentos. Esse modelo é conhecido como
Estrutura Enxuta dos Ativos, e pode ser visualizado no quadro a seguir:</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq0ytR-5THgjsMbPWQKQ5pbET1oNadhqPuxWrqlfTKdomTMCCDZeIpVkDPL3YXNgLiMRmNtxO1gkVpug40ayRuioYtK5PzUkRJHZ01rslb-dty-G0cv67zZCuuLCXZ5_JCD5m5ZWtCMlBA//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="563" data-original-width="841" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq0ytR-5THgjsMbPWQKQ5pbET1oNadhqPuxWrqlfTKdomTMCCDZeIpVkDPL3YXNgLiMRmNtxO1gkVpug40ayRuioYtK5PzUkRJHZ01rslb-dty-G0cv67zZCuuLCXZ5_JCD5m5ZWtCMlBA/w640-h428/image.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No <b>primeiro
quadrante</b>, temos um ativo que apresenta alta importância estratégica para a
empresa e elevada eficiência operacional. O gestor, portanto, deve expandir ou
manter esses ativos visando maximizar o retorno deles caso eles não tenham
atingido máxima eficiência. </div><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">No <b>segundo
quadrante</b>, temos ativos que apresentam elevada relevância estratégica, mas
apresentam baixa eficiência operacional. Neste caso, o gestor deve otimizar seu
uso buscando aumentar seu desempenho operacional pela redução de ineficiências.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">No <b>terceiro quadrante</b>,
os ativos apresentam pouca ou nenhuma importância estratégica e são
ineficientes operacionalmente. Neste caso, o gestor deverá alienar, terceirizar
ou reconfigurar esses ativos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">No <b>quarto
quadrante</b>, os ativos apresentam um elevado desempenho operacional, mas
possuem pouca importância estratégica. Neste caso, o gestor poderá manter o
ativo, terceirizálo ou reconfigurá-lo. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O Modelo de Estrutura Enxuta dos Ativos é muito
similar ao Modelo SWOT (<i>Strengths,
Weaknesses, Opportunities, and Threats</i>), amplamente utilizado na gestão.
Conforme Monteiro (2005), o Modelo de Estrutura Enxuta dos Ativos busca criar
sensibilidade decisória acerca do caráter estratégico e operacional das
decisões de investimentos. Desta forma, o modelo permite ao gestor entender o
contexto organizacional, focando, assim, na produtividade. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h3 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">4 MODELO DECISÓRIO PARA DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DO ATIVO</h3><p style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">Neste tópico, o modelo decisório para definição da estrutura
do ativo será apresentado. <span style="text-indent: 0cm;">Antes, porém, será
feita uma brevíssima análise do que é um modelo de decisão. </span></p><p style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;"><span style="text-indent: 0cm;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.1 MODELO DE
DECISÃO </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.75pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.75pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Os modelos decisórios auxiliam os gestores na escolha
das melhores alternativas (opções de resposta) para determinados problemas. As
decisões corporativas precisam ser tomadas em consonância com a Missão, Visão,
Crenças, Valores e o Modelo de Gestão da empresa. O processo de gestão é
composto por três grandes etapas: planejamento, execução e controle. As
decisões empresariais ocorrem na etapa de execução, onde temos o processo de
tomada de decisão. É exatamente aqui que entra o modelo decisório para a
definição da estrutura do ativo, objeto deste artigo, conforme a ilustração
abaixo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSl7Mn9UHK4wav6RoN8rvgXaff00wsm5DmnpKM5dG_PR5D2I3Xkwi3C9GIke9P2P3DFrwfEejCUVGn835rxzoX9w_2nDY9pG6-x4Kg8-81s7YlZ_-BXNpLMAdJZMwUeFZBcmzV3A-xpWLa//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="664" data-original-width="900" height="472" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSl7Mn9UHK4wav6RoN8rvgXaff00wsm5DmnpKM5dG_PR5D2I3Xkwi3C9GIke9P2P3DFrwfEejCUVGn835rxzoX9w_2nDY9pG6-x4Kg8-81s7YlZ_-BXNpLMAdJZMwUeFZBcmzV3A-xpWLa/w640-h472/image.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.2 MODELO DE
DECISÃO PARA DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DO ATIVO </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.75pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.75pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O modelo de decisão para determinação da estrutura do
ativo é um modelo que busca auxiliar metodologicamente uma das principais
decisões que ocorrem no planejamento operacional: a estruturação do ativo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 5.85pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.85pt -0.75pt; text-align: justify;">O planejamento operacional parte de dois elementos norteadores:
os produtos e ou serviços gerados pela entidade ou unidade de negócio; e as
unidades de negócios que fabricam os produtos ou prestam os serviços
planejados. Esses dois elementos, portanto, são determinantes da estrutura
físico-operacional que deverá ser montada pelos gestores para a execução das
tarefas de fabricação/elaboração de produtos e serviços. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 5.85pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.85pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 5.8pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.8pt -0.75pt; text-align: justify;">Considerando-se um investimento em uma nova empresa
ou em uma nova unidade de negócio, a determinação da estrutura do ativo deve
partir do planejamento estratégico, onde a empresa define seu produto/serviço,
a quantidade que se pretende produzir, seu mercado e o negócio que ela pretende
explorar. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 5.8pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.8pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 5.8pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.8pt -0.75pt; text-align: justify;">Há um grande número de variáveis que interferem na
estrutura do ativo e que, portanto, devem ser definidas previamente, tais como:
quantidade a ser produzida/vendida, preços de venda, estrutura do produto,
tecnologias, processos, atividades internadas, atividades terceirizadas etc.
Essa definição prévia acerca de tais variáveis decorre do fato de que o volume
de capital a investir e seus tipos de investimento em ativos são consequência
das escolhas das entidades em cada uma dessas variáveis. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 5.8pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.8pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.85pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 6.85pt -0.75pt; text-align: justify;">Portanto, o modelo parte de seis perguntas
fundamentais: O que? Onde? Quanto (quantidade) de vendas? Quanto (preço)? Como
(tecnologias) ? Em que segmento a empresa pretende operar? <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.95pt; margin-left: 49.7pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 6.95pt 49.7pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Arial;">•<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->O
que produzir, vender e que serviços prestar? Deve-se definir os produtos ou
linhas de produtos e/ou serviços que a empresa pretende ofertar no mercado. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 7.0pt; margin-left: 49.7pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 7pt 49.7pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Arial;">•<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->Onde
vender os produtos e/ou serviços? Deve-se definir o (s) mercado (s) em que
serão ofertados os produtos e/ou serviços. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.85pt; margin-left: 49.7pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 6.85pt 49.7pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Arial;">•<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->Quanto
se espera vender do produto e/ou serviço? Quanto custará o produto/serviço para
o consumidor? Deve-se definir a quantidade (volume) de vendas e seu preço de
venda. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.85pt; margin-left: 49.7pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 6.85pt 49.7pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Arial;">•<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->Como
a empresa irá produzir, vender e prestar os serviços/produtos? Deve-se definir
a tecnologia básica de produção e de comercialização utilizada para viabilizar
as atividades da empresa. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: 49.7pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt 49.7pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Arial;">•<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->Em
que segmento da cadeia produtiva e comercial a empresa ou unidade de negócio
pretende operar? Deve-se definir em que segmento a empresa irá operar. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: 49.7pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt 49.7pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 5.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.95pt -0.75pt; text-align: justify;">As respostas às referidas perguntas são
determinantes da estrutura dos ativos e, por consequência, da estrutura de
custos dos produtos/serviços. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 5.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 5.95pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">As principais etapas do Modelo de Decisão para
Determinação da Estrutura do Ativo podem ser visualizadas na figura a
seguir. </p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU5EpgMd75Ghvc0CsPgO7zEbxNN2A6WJpNgprNepwcYouFv4jCFEpFGe2KkGwrUXi7yhX6p70MC9hUHGscWziOIDwS7KDUjJjHJDFx1Yhha2kyk-QRZUjNwqdxz6Cfb0aaPNu9H8dnvXRN//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="425" data-original-width="891" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU5EpgMd75Ghvc0CsPgO7zEbxNN2A6WJpNgprNepwcYouFv4jCFEpFGe2KkGwrUXi7yhX6p70MC9hUHGscWziOIDwS7KDUjJjHJDFx1Yhha2kyk-QRZUjNwqdxz6Cfb0aaPNu9H8dnvXRN/w640-h306/image.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><h4 style="text-align: justify;"> 4.2.1 Etapa 1: Definição do Negócio e da missão da empresa</h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Conforme Padoveze (2011), um negócio ou setor de
atuação é caracterizado pelos produtos similares que uma entidade oferta ao
mercado consumidor. Para exemplificar, o negócio de laticínios que é
caracterizado por uma série de produtos baseados no leite: leite fermentado,
leite desnatado, leite em pó, creme de leite, iogurtes, queijos, requeijões,
manteigas, etc. Da mesma forma, o negócio de café é baseado numa série de
produtos à base de café: café torrado, torrado em grão, moído, a granel, moído
e solúvel, etc. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.2pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.2pt -0.75pt; text-align: justify;">Logo, a primeira etapa consiste em definir o negócio
ou o setor que a empresa pretende atuar, delimitado a faixa de produtos que ela
pretende ofertar. Essa decisão altamente estratégica é a principal e deverá ser
tomada considerando-se o perfil, a cultura e a missão da empresa. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.2pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.2pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">4.2.2 Etapa 2: Definição dos produtos, serviços, mercado, volume e
preço de venda </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Uma vez que a empresa tenha definido seu negócio,
cabe definir os produtos e/ou serviços que deverão ser ofertados, definindo-se
o mercado consumidor. A maior ou menor aceitação dos produtos e serviços
decorre da maior ou menor competência empresarial em identificar as
necessidades humanas do mercado consumidor ainda no planejamento
estratégico. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Definidos os produtos e serviços que a empresa
pretende vender e o mercado consumidor, cabe a empresa definir o volume de
vendas (e por consequência o volume de produção) e o preço de venda. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Uma vez definido o produto é necessário saber seu
preço de venda para determinar o volume mínimo em que a empresa deve operar
(ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro). A definição do preço de
venda está diretamente relacionada com o volume a ser produzido ou vendido a
determinado preço de venda. Não é possível pensar em vender um produto sem
pensar em seu preço de venda, visto que a viabilidade do produto em seu mercado
especifico é completamente dependente de seu preço de venda. O sucesso de um
produto em seu mercado só é possível num dado preço de venda, que, por sua vez,
está atrelado ao volume de produção e vendas planejado. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.4pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.4pt -0.75pt; text-align: justify;">O ponto de equilíbrio de mercado depende de variáveis
da microeconomia, tais como oferta e demanda. De modo geral, quanto menor o
preço de um produto ou serviço, considerando-se produtos e serviços com demanda
elástica, maior será a demanda. Contrariamente, um aumento de preços tende a
reduzir a demanda. De forma similar, um aumento na demanda faz os preços
subirem; uma redução da demanda faz os preços caírem. O ideal para as empresas
é ter um preço de venda que, multiplicado pela demanda, determine a maior
receita possível. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.4pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 1.4pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 5.85pt; margin-left: 46.8pt; margin-right: 49.25pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 49.25pt 5.85pt 46.8pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><span style="font-family: "Cambria Math",serif; mso-bidi-font-family: "Cambria Math"; mso-fareast-font-family: "Cambria Math";">𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎
𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠
= 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑥 𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 (13)</span> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">O preço de venda e quantidade vendida que geram a
maior receita possível são aqueles do ponto de equilíbrio de mercado. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;">As quatro variáveis dessa etapa (produto, preço,
volume e mercado) devem ser definidas juntas, pois não há como desvincular uma
da outra. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">4.2.3 Etapa 3: Definição do segmento da cadeia produtiva e tecnologia
do produto </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A definição do segmento da cadeia produtiva e da
tecnologia do produto deve ocorrer simultaneamente, pois a escolha do segmento
que a empresa pretende atuar será determinante da tecnologia a ser empregada na
fabricação do produto/serviço.</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A definição do segmento da cadeia produtiva ou
segmento do ciclo econômico, conforme visto no tópico 2, é de suma importância
para que a empresa faça os investimentos corretos para atuar em seu segmento de
escolha. Portanto, o segmento de atuação da empresa é um dos fatores
determinantes de sua estrutura do ativo e de sua estrutura de custos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">
</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Podemos definir a cadeia produtiva como o conjunto de
processos de produção que permitem transformar as matérias-primas em produtos
prontos para serem utilizados pelo consumidor final. Em outras palavras, são
todos os processos necessários para transformar insumos básicos em produtos
para o consumidor final (Padoveze, 2011). </p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDVISBYRzA3BBclTiz6YZFynkNubBKx6JIwIXnJlwrZfVB6mZULQcrwlA61ypTBRfo5F5nlHnHxaLMmjNbUTFX22489QrwuH09wn6ZxNApy9S7ube-H0B47A1iatmR1MhMX6_CsPPr5qGn//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="595" data-original-width="829" height="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDVISBYRzA3BBclTiz6YZFynkNubBKx6JIwIXnJlwrZfVB6mZULQcrwlA61ypTBRfo5F5nlHnHxaLMmjNbUTFX22489QrwuH09wn6ZxNApy9S7ube-H0B47A1iatmR1MhMX6_CsPPr5qGn/w640-h460/image.png" width="640" /></a></div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Algumas empresas se especializam num determinado
processo, tais como processos de usinagem, conformação, pintura, manutenção
etc. Outras podem escolher atuar em mais de um processo na cadeia produtiva. E
há aquelas empresas que procuram atuar em todos os processos da cadeia
produtiva de determinado produto. Quanto maior o número de processos que a
empresa pretende desenvolver, maior será o grau de investimento exigido para
suas operações.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Além da cadeia produtiva, há também a cadeia
comercial, que engloba o conjunto de atividades necessárias para a entrega do
produto ao consumidor final. Da união da cadeia produtiva com a cadeia
comercial, tem-se a cadeia operacional, conforme a figura 8.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A decisão básica nessa etapa envolve a escolha de
qual segmento da cadeia produtiva a empresa pretende atuar, pois essa decisão é
anterior à cadeia comercial. De modo geral, quanto mais à esquerda da cadeia
produtiva (mais próximo dos fornecedores de matérias-primas), maiores serão os
investimentos em ativos não circulantes e mais verticalizada será a empresa. Ao
atuar nos segmentos mais à direita da cadeia produtiva (mais próximo do
varejo), a empresa demandará menor volume de investimentos em ativos não
circulantes, e será mais horizontalizada, demandando mais investimentos no
circulante, em especial na conta Estoques. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">As entidades podem escolher atuar em uma, em mais de
uma ou em todas as etapas da cadeia produtiva. Quanto maior o número de etapas
que a empresa escolhe atuar, maior o número de processos e subprocessos internalizados.
Nesse sentido, atuar em mais de uma etapa significa se comprometer com mais
processos e subprocessos, o que demanda maiores investimentos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Após a definição do segmento da cadeia produtiva, a
entidade deve escolher qual a tecnologia de produto a ser utilizada. A
definição da tecnologia decorre das múltiplas possibilidades tecnológicas
disponíveis para a produção no mesmo segmento produtivo. Por exemplo, a empresa
que atua no segmento de usinagem pode escolher utilizar torno mecânico ou torno
de comando numérico computadorizado (CNC). Da mesma forma, uma empresa que
escolhe atuar no segmento de pintura, terá à sua disposição uma série de
tecnologias de pintura, pintura por imersão, por pulverização etc.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;">De certa forma, a definição da tecnologia do
produto está relacionada com a quantidade e com a qualidade da produção. As
diferentes tecnologias apresentam diferenças em termos de investimento,
produtividade e qualidade. Empresas que produzem grandes volumes, por exemplo,
podem adotar tecnologias mais automatizadas, produtivas e mais onerosas, caso
tenham um volume de vendas mínimo para garantir o investimento. Por outro lado,
empresas que atuam com volumes menores e maior customização podem empregar
tecnologias mais manuais, pois elas não possuem o volume de produção necessário
para diluir os custos maiores de uma tecnologia mais avançada. Em alguns casos,
a opção pela tecnologia depende do nível de qualidade desejado, pois algumas
propriedades do produto só podem ser obtidas por meio da adoção de algumas
tecnologias.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.05pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<h4 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">4.2.4 Etapa 4: Definição das tecnologias essenciais da empresa </h4><h2 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h2>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Nessa etapa serão definidas as tecnologias
necessárias para operacionalizar os seguintes processos básicos do sistema
empresa: processo de fabricação (produção), comercialização e
administrativo/financeiro.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Essa etapa está intimamente atrelada a anterior, especialmente
em razão da definição do segmento da cadeia produtiva e da tecnologia do
produto serem elementos que apresentam forte relação com os processos de
produção (fabricação) e comercialização.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.2.4.1 Tecnologia
de produção </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Nessa fase, deve-se definir quais são os processos,
equipamentos e modelos de gestão da produção que serão utilizados pela empresa
para operacionalizar a tecnologia de produto adotada na etapa anterior. Nesse
sentido, deve-se identificar os ativos a serem adquiridos para viabilizar a
produção.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">As tecnologias de processo nada mais são que
máquinas, equipamentos e dispositivos que auxiliam a produção em sua importante
missão de transformar materiais, informações e consumidores de maneira a
agregar valor e alcançar os objetivos estratégicos da produção. Deve-se
ressaltar que todos os processos de produção utilizam, em maior ou menor grau,
tecnologias, desde um telefone de baixo custo até equipamentos custosos e
altamente especializados, tais como processadores integrados de correio
(IMPS).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Como exemplos de tecnologia produtiva, pode-se citar
a Manufatura Integrada por Computador (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Computer-Integrated
Manufacturing</i>), a Produção Enxuta (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lean
Production</i>), Máquinas-ferramentas de comando numérico computadorizado
(CNC), a robótica industrial, os veículos guiados automaticamente (AGV) e
sistemas flexíveis de manufatura (FMS). Com base nas opções de tecnologia, a
empresa poderá optar por ser mais automatizada (CIM) ou menos automatizada (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lean</i>). Uma produção com maior automação
demandará maiores investimentos em equipamentos e tecnologias diversas; uma
produção com menor automação demandará menor investimento em ativos
permanentes, mas também maior mão-de-obra e sistemas de produção mais
diversificados.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;">As escolhas das organizações por diferentes
sistemas produtivos e filosofias de produção, tais como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Just-In-Time</i>, Teoria das Restrições (TOC - <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Theory of Constraints</i>), MRP (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Manufactoring
Resource Planning</i>) etc. conduzem-nas à diversas estruturas de ativos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.65pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.2.4.2 Tecnologia
Comercial </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.65pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.65pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A tecnologia comercial é de suma importância para a
definição da estrutura do ativo, ainda mais quando a empresa é essencialmente
comercial. De modo geral, as organizações podem operacionalizar suas atividades
comerciais através de diversas formas de distribuição e vendas, como mostra a
figura a seguir: <o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXDR_YYGALG36yNNpp5APvFgA2R39aMEd51KXJXY6d1LrZTXqNaX8WxOdfs79TWET26Pr3x8Ek8I_YqVBLgGpplf512aZYWvoehnFbo_Y_xmVCouy-1rKVZTVuSY10Wh5YGtL8D_hXcn6I//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="667" data-original-width="840" height="509" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXDR_YYGALG36yNNpp5APvFgA2R39aMEd51KXJXY6d1LrZTXqNaX8WxOdfs79TWET26Pr3x8Ek8I_YqVBLgGpplf512aZYWvoehnFbo_Y_xmVCouy-1rKVZTVuSY10Wh5YGtL8D_hXcn6I/w640-h509/image.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Quando se trata de produtos de pequeno porte, como
livros, revistas, material escolar, material de construção, maquinas e
suprimentos diversos, a tecnologia comercial chega a ser mais importante que a
tecnologia produtiva para a definição da estrutura do ativo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;">As decisões envolvendo a escolha de tecnologias
comerciais implicam em diferentes estruturas do ativo, envolvendo, por exemplo,
maior ou menor necessidade de investimentos em estoques, maior ou menor
necessidade de investimentos em ativos permanentes.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.2.4.3 Tecnologia
administrativa </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.6pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.6pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">Conforme Padoveze (2011), a tecnologia administrativa
é de cunho mais genérico e devemos não só definir a tecnologia a ser empregada,
como muitas vezes é necessário criar tecnologias adequadas ao negócio proposto.
Pode-se optar por tecnologias já consagradas, como auditorias, consultorias de
gestão, e modelos de gestão de pequeno varejo ou médias indústrias. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A tecnologia administrativa engloba a organização e
aplicação de um conjunto de recursos e competências empresariais, incluindo
recursos humanos, financeiros, materiais, informacionais e tecnológicos. A
tecnologia administrativa orienta ações para alcançar metas através da
utilização de pessoas, recursos e órgãos atuando de forma integrada.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.85pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.85pt -0.75pt; text-align: justify;">A tecnologia administrativa engloba o setor
financeiro e é tão relevante como as demais tecnologias no processo de criação
de valor, o que demanda, portanto, investimentos em ativos para operacionalizar
os processos administrativos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.85pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.85pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.2.4.4 Tecnologia
da informação </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.75pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 17.75pt -0.75pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;">A tecnologia da informação é comumente definida como
todo e qualquer dispositivo que tenha a capacidade de tratar dados e/ou
informações, tanto de forma sistêmica como esporádica, independentemente da
forma como é aplicada. Ela vai além de computadores e abrange redes de
comunicação, impressoras, copiadoras inteligentes, internet, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">workstations</i>, processamento de imagens,
multimídia e vídeos (Paris, 2010). A tecnologia de informação envolve,
portanto, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hardware, software</i>, redes e
banco de dados.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;">A tecnologia da informação dá suporte às demais
tecnologias (de produção, comercial e administrativa) transformando dados em
informações, possibilitando que as entidades cumpram suas principais metas. As
decisões envolvendo investimentos em tecnologia de informação irão compor o
conjunto de ativos da empresa ou unidade de negócio.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 11.95pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.65pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.2.4.5 Variáveis
fundamentais das tecnologias essenciais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 17.65pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm -0.75pt 17.65pt 2.65pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Cada uma das quatro tecnologias essenciais (de
produção, comercial, administrativa e informacional) precisa ser avaliada em
termos de quatro variáveis básicas: processos internados, volume, tempo e
eficiência de recursos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">A necessidade de avaliar as tecnologias sob o enfoque
dessas quatro variáveis básicas decorre do fato de que cada tecnologia demanda
atividades e tarefas a serem realizadas (processos internos) que envolvem determinado
volume (quantidade de atividades e tarefas), que demandam tempo para sua
execução e precisam ser eficientes. Portanto, para cada tecnologia é necessário
definir seus processos internos, seu volume, o tempo de execução das tarefas e
atividades e seus respectivos graus de eficiência.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .15pt; margin-left: -.75pt; margin-right: 2.65pt; margin-top: 0cm; margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Processos
internos:</b> para cada tecnologia, a empresa deve definir os processos que
serão realizados internamente (pela própria empresa) e os processos que serão
realizados externamente (processos terceirizados). Por exemplo, na tecnologia
produtiva, uma editora precisa definir se terá impressão própria ou se
terceirizará essas atividades para uma gráfica. Um exemplo envolvendo a
tecnologia administrativa: uma empresa deve decidir se terá departamento de
recursos humanos interno ou se terceirizará essas atividades.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz3JrzSXa-6TdcPCL5brXBZ51h5opRGa7WjA8Xr_Yz25AaLCJvyd0Q1FL_LzVovyk-l9roedS6MYWcIxX7KKLU9AD02GIpMp6txZvH9fyH8bZhFZNowMs-02bBex19js8VwqDNBdaBXjQU//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="360" data-original-width="713" height="324" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz3JrzSXa-6TdcPCL5brXBZ51h5opRGa7WjA8Xr_Yz25AaLCJvyd0Q1FL_LzVovyk-l9roedS6MYWcIxX7KKLU9AD02GIpMp6txZvH9fyH8bZhFZNowMs-02bBex19js8VwqDNBdaBXjQU/w640-h324/image.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><b>Volume:</b> a
definição do volume diz respeito à quantidade de tarefas e atividades que
deverão ser realizadas. Trata-se de uma variável importantíssima, visto que o
volume de investimento deve ser suficiente para garantir a execução e operação
da quantidade desejada de atividades e processos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><b>Tempo:</b> a
definição do tempo necessário para realizar as tarefas e atividades é
importante para o planejamento empresarial, visto que o tempo é um dos fatores
de produção de produtos e serviços ao consumidor final. De modo geral, quanto
menor o tempo despendido numa atividade ou tarefa, maior é sua eficiência. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">De modo geral, o investimento numa tarefa ou processo
é inversamente proporcional ao tempo consumido nessa tarefa ou processo. Isto
é, tarefas mais demoradas demanda mais investimentos; tarefas mais rápidas
necessitam de menor investimento. O conceito de giro, na Ciência Contábil, vem
incorporando a noção de tempo na avaliação financeira. Deste modo, tem-se o
giro de ativos, giro de estoques, prazo médio de pagamento, prazo médio de
recebimentos etc. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><b>Eficiência de
recursos: </b>todos os investimentos nas quatro tecnologias citadas precisam
ser eficientes, isto é, devem gerar máximo retorno com o menor custo possível.
A eficiência, portanto, é um fator que determina o lucro. Quanto maior a razão
entre os produtos e serviços gerados pela empresa e os recursos consumidos,
maior o valor agregado e, por consequência, maior a eficiência dos
processos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Há diversas formas de medir a eficiência. Além das
citadas no tópico 3.4.2.3, pode-se citar as métricas associadas aos volumes
planejados e operacionalizados e seus custos médios, quais sejam (PADOVEZE,
2011): Ciclo Produtivo e Custo Médio Fabril; Ciclo Comercial e Custo Médio
Comercial; Ciclo Administrativo e Custo Médio Administrativo; e Custo Médio
Total dos Produtos ou Serviços. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 148%; margin: 0cm 0cm 11.9pt 13.4pt; text-align: justify; text-indent: -14.15pt;">4.2.5 Etapa 5: Especificação e
definição das variáveis fundamentais das tecnologias essenciais da empresa </h4><h2 style="line-height: 148%; margin-bottom: 11.9pt; margin-left: 13.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 11.9pt 13.4pt; text-indent: -14.15pt;"><o:p></o:p></h2>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.85pt 2.65pt; text-align: justify;">A última etapa do modelo de determinação da
estrutura do ativo consiste em determinar as variáveis fundamentais das
tecnologias essenciais, o que fornece as bases para a finalização da estrutura
do ativo e sua utilização para a produção, comercialização e geração de
riqueza. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.85pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.2.5.1 Variáveis
fundamentais da tecnologia produtiva </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.8pt 2.65pt; text-align: justify;">Uma vez que a empresa tenha optado por determinada
tecnologia de produção (etapa 4), o processo de fabricação é decorrente de duas
variáveis fundamentais numa indústria: a estrutura do produto (<i>Bill of Material</i>) e o processo ou
roteiro de fabricação. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.8pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">4.2.5.1.1 Estrutura de produto </h4><h3 style="margin-left: -0.25pt;"><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">A estrutura de produto diz respeito a lista de
materiais, componentes, subcomponentes, montados ou em partes, necessários para
fabricar um produto completamente. Não inclui os materiais indiretos, pois eles
não compõem o produto final. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">A estrutura do produto normalmente é definida pelo
setor de engenharia de produto. Ela vai além de uma simples lista de materiais
e componentes, pois inclui as respectivas quantidades e especificações
técnicas, além de outros atributos essenciais para continuidade do processo
produtivo. A quadro a seguir ilustra a estrutura de um produto: um carrinho de
mão.</p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWaq_Dnz1eG24ESsT1FL3uTd426fDH6IOmq615SJUjV8eXvuwT5KtpLQpBejrZ0JeIs2AZmcbU2E2wC54XsO4evOozYYPXkN9xnb7srkIRNFvVqb_cUov5X1NbRud3kpg5tQC79exboNtj//" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="444" data-original-width="767" height="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWaq_Dnz1eG24ESsT1FL3uTd426fDH6IOmq615SJUjV8eXvuwT5KtpLQpBejrZ0JeIs2AZmcbU2E2wC54XsO4evOozYYPXkN9xnb7srkIRNFvVqb_cUov5X1NbRud3kpg5tQC79exboNtj/w640-h370/image.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além dos materiais que compõem o produto, há uma
série de materiais indiretos. No exemplo do carrinho de mão, tem-se: arame de
solda MIG, lixas de material abrasivo e disco de corte de ferramenta
pneumática. </div><p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">São necessárias uma série de máquinas para a
fabricação do produto, tais como: máquina de solda MIG, máquina de corte de
perfilados, prensa hidráulica, dobradeira de tubos, guilhotina para corte das
chapas, além de rebarbadoras pneumáticas. </p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Também são necessários diversos dispositivos
auxiliares: dispositivo de moldagem, de corte de tubos, de dobragem de tubos,
de soldagem da caçamba na estrutura, além do dispositivo de montagem da roda no
eixo/chaveta. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">A estrutura do produto (lista de materiais), nos
possibilita gerenciar os estoques e compras com base na previsão de demanda.
Sabendo-se a quantidade que se pretende produzir, basta multiplicar esse valor
pela quantidade de cada item para produzir um produto. Deste modo, é possível
prever a quantidade de materiais necessários para fabricar a quantidade de
produtos demandada no processo produtivo.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.85pt 2.65pt; text-align: justify;">A estrutura do produto, portanto, está diretamente
relacionada com a gestão de compras, a gestão de estoques e com o planejamento
e controle da produção (PCP). Ela nos possibilita analisar a quantidade a ser
produzida, a quantidade de materiais e componentes necessários para viabilizar
a produção, o tempo requerido para a execução dos processos, a política de estocagem
e a política de compras de matérias-primas, componentes e embalagens.
Logicamente, sua interferência na política de estocagem e de compras gera
consequências na estrutura do ativo, além de ter impacto na demonstração de
resultado de exercício (DRE), pois os materiais que compõem os produtos fazem
parte do custo das mercadorias vendidas (CMV).
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.85pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">4.2.5.1.2 Roteiro de fabricação </h4><h3 style="margin-left: -0.25pt;"><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">O roteiro de fabricação define as etapas e processos
necessários para, a partir dos materiais e componentes, se fabricar o produto
final, mensurando o tempo para a execução dos processos e tarefas exigidas para
a manufatura do bem. Define, ainda, as máquinas e equipamentos usados em cada
etapa ou processo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">O roteiro de fabricação deve detalhar cada processo
para cada componente do produto até o produto final, conforme uma sequência
lógica, partindo das matérias primas, compondo subconjuntos, que comporão
conjuntos, até a montagem do produto acabado. Em resumo, o roteiro de
fabricação define as fases, tarefas e modo de operação para se fabricar um
produto. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">No exemplo de fabricação de carrinho de mão, o
roteiro de produção envolve as atividades de: <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt 78.65pt; text-align: justify; text-indent: -18.05pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->Fabricação:
operação de corte de chapas em guilhotina; operação de corte de barras; e
operação de estampagem em prensas. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt 78.65pt; text-align: justify; text-indent: -18.05pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">b)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->Montagem:
soldagem de componentes fabricados; montagem dos componentes adquiridos de
terceiros. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.65pt 0.15pt 78.65pt; text-align: justify; text-indent: -18.05pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">c)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->Pintura:
aplicação de camada de tinta protetiva; aplicação de tinta de acabamento. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">No exemplo, o roteiro de fabricação inclui todas as
etapas, tarefas e tempos envolvidos na fabricação, montagem e pintura. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.85pt 2.65pt; text-align: justify;">Cumpre destacar que o roteiro de fabricação depende
da estrutura do produto e dos processos que a empresa decide internar ou
terceirizar. No exemplo, a empresa poderia terceirizar a fabricação, a
montagem, a pintura etc. o que poderia alterar o roteiro. Da mesma forma, a
empresa poderia internar parte ou todos os processos de produção que julgue
relevantes, decisão esta que deve ser condizente com a estrutura do
produto. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.85pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">4.2.5.1.3 Processos internados </h4><h3 style="margin-left: -0.25pt;"><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.85pt 2.65pt; text-align: justify;">Quanto maior o número de processos de produção
internados, maior deverá ser os investimentos em ativos industriais. Mais
processos internados implica em maiores investimentos, mais atividades e
tarefas, mais necessidade de mão de obra (e despesas) para executar os trabalhos,
mais departamentos, setores e divisões. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.85pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">4.2.5.1.4 Volume </h4><h3 style="margin-left: -0.25pt;"><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">A empresa deverá definir ou volume de produção com
base no tamanho do mercado que pretende atender num determinado horizonte
temporal. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">O volume é definido tendo como referência a
capacidade máxima a ser produzida. Deste modo, é feita uma previsão da demanda
máxima no período de modo que se possa dimensionar o volume de tal maneira que
a empresa atenda a demanda máxima com certo nível de folga (com ociosidade
normal, algo em torno de 10 a 15%). Nas situações de aumento de demanda, a
ociosidade pode chegar a zero, sendo muitas vezes necessário aumentar o número
de turnos de trabalho, fazer horas extras ou investir em aumentos de capacidade.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">O volume de produção e o cálculo do tempo despendido
em cada atividade é fundamental para se definir o volume de investimentos na
estrutura fabril, de tal modo que esses investimentos permitam que a empresa
fabrique os volumes planejados no período.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">4.2.5.1.5 Tempo </h4><h3 style="margin-left: -0.25pt;"><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">O tempo é uma variável que consume recursos físicos e
financeiros. Nesse sentido, processos de produção lentos devem ser evitados,
pois consumem recursos financeiros em demasia. A aquisição de materiais, os
gastos com mão de obra, investimentos, despesas etc. demandam recursos
financeiros até a finalização do produto.
<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.8pt 2.65pt; text-align: justify;">Deve-se avaliar também o custo do dinheiro no tempo,
considerando o custo de oportunidade dos investimentos realizados. Nesse
sentido, os investimentos devem gerar um retorno mínimo (superior a TMA – Taxa
Mínima de Atratividade) num espaço de tempo aceitável. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.8pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">4.2.5.1.6 Eficiência </h4><h3 style="margin-left: -0.25pt;"><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Todos os investimentos na tecnologia produtiva devem
ser eficientes, e, nesse sentido, ter sistemas de monitoramento e manutenção é
fundamental para garantir a eficiência de todo o conjunto operacional da
empresa, o que envolve estoques, planejamento e controle da produção, gestão da
qualidade, engenharia de processo e desenvolvimento, administração da fábrica,
manutenção operacional (incluindo a civil e industrial), logística e
segurança. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Essas atividades são executadas pelos departamentos
de apoio e de serviços. Consoante com o que foi visto em tópicos anteriores, a
empresa deverá escolher quais atividades de apoio serão realizadas internamente
e quais serão terceirizadas. De modo geral, as atividades-meio são normalmente
executadas por terceiros; ao passo que as atividades-fim, por serem
consideradas atividades-chave, são desenvolvidas internamente. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.8pt 2.65pt; text-align: justify;">Para a execução dessas atividades, sejam elas
internadas ou terceirizadas, haverá necessidade de mão de obra e geração de
despesas para os departamentos de apoio e serviços. Optando por desenvolver as
atividades internamente, a empresa necessitará de maiores investimentos em
ativos fixos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.8pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.2.5.2 Variáveis
fundamentais da tecnologia comercial </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.75pt 2.65pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">O processo de definição das variáveis fundamentais da
tecnologia comercial é similar ao da tecnologia de produção. Uma vez que o
produto final tenha saído do setor de produção para o setor comercial, o
processo de comercialização se inicia. Nessa etapa, a política de estoque de
produtos acabados poderá determinar maior ou menor volume de estoques, o que
acaba influenciando parcialmente a estrutura do ativo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Quanto à comercialização, a empresa poderá optar por
terceirizar parcialmente ou totalmente as atividades comerciais e de
distribuição, ou internalizá-las parcialmente ou integralmente. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Na variável tempo, deve-se pensar no tempo físico
(tempo de estocagem, prazo médio de vendas) e no tempo financeiro (prazo médio
de recebimento, prazo médio de pagamento, giro dos estoques de produtos
acabados) e no custo do dinheiro investido em estoques no tempo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Na variável volume, deve-se prever as vendas para
investir numa estrutura comercial que suporte o volume de vendas planejado no
período. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Na variável processos internados, deve-se definir
quais as atividades e processos a empresa realizará internamente e quais serão
terceirizados. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.95pt 2.65pt; text-align: justify;">Na variável eficiência de recursos, deve-se
desenvolver sistemas de monitoramentos dos processos de comercialização e
distribuição, bem como definir as atividades dos departamentos de apoio e
suporte à comercialização que serão realizadas internamente e as que serão
terceirizadas. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 11.95pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<h4 style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">4.2.5.3 Variáveis
fundamentais da tecnologia administrativa </h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm -0.75pt 17.6pt 2.65pt; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Na tecnologia administrativa, duas variáveis básicas
são relevantes: volume e eficiência na utilização dos recursos. A gestão
administrativa e financeira deve garantir a eficiência geral da empresa que trabalha
com um determinado volume de operações. Para assegurar a eficiência geral da
entidade, uma série de atividades e processos administrativos devem ocorrer,
seja internamente, seja externamente (processo administrativo terceirizado).
Nessa etapa, a empresa deve decidir quais processos administrativos serão
realizados internamente (o que demanda investimentos em pessoas e estrutura,
inclusive de tecnologia de informação) e quais serão realizados externamente
(terceirizados). <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 12.2pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 12.2pt 2.65pt; text-align: justify;">Mais atividades internadas significa maiores
investimentos; quanto mais as atividades administrativas são terceirizadas,
menor os investimentos em ativos. </p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 12.2pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 12.2pt 2.65pt; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<h3 style="margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt; text-align: justify;">5. CONSIDERAÇÕES FINAIS </h3><h1 style="margin-bottom: 17.45pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 17.45pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Após a realização das análises e definição de todas
as variáveis propostas neste artigo, tem-se como resultado uma estrutura de
ativos ótima para a empresa. Essa estrutura ótima é eficiente e eficaz, pois
foi definida considerando-se a missão, visão, valores e planejamento
estratégico da entidade. Com base no planejamento estratégico, uma série de variáveis
foram sendo definidas considerando os aspectos operacionais, financeiros,
econômicos e patrimoniais dos ativos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">A natureza dinâmica dos ativos também foi
considerada. Em outras palavras, os ativos foram analisados no modelo tendo em
vista a interação dinâmica e perene dos ativos entre si e com os passivos. Os
investimentos, tanto no circulante como nos ativos não circulantes, devem ser
avaliados levando em conta a natureza operacional, econômico-financeira,
patrimonial e estratégica dos ativos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Com base na combinação de fatores estratégicos dos
ativos com seus índices de produtividade, é possível aumentar a sensibilidade
dos gestores acerca da tomada de decisão acertada envolvendo investimentos em
ativos. Nesse contexto, há quatro possibilidades: investimentos em ativos
altamente estratégicos e produtivos devem ser mantidos e/ou ampliados;
investimentos em ativos muito estratégicos, mas pouco eficientes devem ser
otimizados buscando redução das ineficiências; investimentos em ativos
ineficientes e pouco ou nada estratégicos devem ser alienados ou
reconfigurados; e investimentos em ativos produtivos, porém pouco estratégicos
devem ser mantidos, terceirizados ou reconfigurados. </p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">Na definição da estrutura do ativo, percebe-se que
eles são decorrentes de quatro tecnologias essências: as tecnologias de
produção, comercialização, informação e administração. Também o caráter
estratégico (maior ou menor) dos ativos foi considerado. O modelo enfatiza a
importância de a estruturação do ativo ser realizada considerando uma visão
sistêmica da empresa e sua interação com o ambiente próximo e remoto, com o
objetivo de gerar valor para a sociedade e garantir a continuidade da
entidade. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;">O modelo apresentado é útil tanto para investimentos
em uma nova empresa e aquisições (ou formações) de novas unidades de negócios,
com também para nortear a otimização dos investimentos numa empresa existente.
Isto é, o modelo pode ser usado para melhorar a estrutura de ativos de uma
empresa existente, seja propondo alienações de ativos, seja propondo aquisições
de ativos estratégicos e mais rentáveis. </p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"> <o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTh8hFp8j9csHQwkHjyJUkmpqxtjtT5gnos8wrI0vbSiAXbMiMGlsOC9Dzp0Z7IcGjFBKTapLWQQZqsVY_U6HEGF2eK4H-66-OqjW2HCfbS_TaAnRlCeyt66m3lAZw81psFPdtnFw_eX2h/s1391/Capturar.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1391" data-original-width="908" height="967" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTh8hFp8j9csHQwkHjyJUkmpqxtjtT5gnos8wrI0vbSiAXbMiMGlsOC9Dzp0Z7IcGjFBKTapLWQQZqsVY_U6HEGF2eK4H-66-OqjW2HCfbS_TaAnRlCeyt66m3lAZw81psFPdtnFw_eX2h/w632-h967/Capturar.PNG" width="632" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.75pt 0.15pt 2.65pt; text-align: justify;"><br /></p></div><div><h3 style="margin: 0cm 0cm 10.55pt -0.25pt; text-align: justify;">BIBLIOGRAFIA </h3><h1 style="margin-bottom: 10.55pt; margin-left: -.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 10.55pt -0.25pt;"><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">AGUIAR, Andson
Braga de. Relação entre estruturas organizacionais e indicadores de desempenho
das organizações não governamentais do estado de São Paulo. 2004. Dissertação
(Mestrado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2004. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-06102004-113922/>.
Acesso em: 2012-06-07. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">ALVES, Adriano
Bertoldo. Desenho e uso dos sistemas de controle gerencial e sua contribuição
para a formação e implementação da estratégia organizacional. 2010. Dissertação
(Mestrado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2010. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-27102010-235256/>.
Acesso em: 2012-06-07. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">ANDRADE, Jesusmar
Ximenes. Má conduta na pesquisa em ciências contábeis. 2011. Tese (Doutorado em
Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-10062011-172859/>.
Acesso em: 2012-06-07. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">ARBACHE, Fernando
Saba. Gestão de logística, distribuição e trade marketing. 3°ed. Rio de
Janeiro, FGV, 2006. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">ASSAF NETO,
Alexandre. Finanças corporativas e valor. 5° ed. São Paulo, Atlas, 2010. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">______. Mercado
financeiro. 10° ed. São Paulo, Atlas, 2010. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">ASSAF NETO,
Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Curso de administração financeira. São Paulo,
Atlas, 2009. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">ATKINSON, Antony
A. [et All.]. Contabilidade gerencial. 3° ed. São Paulo, Atlas, 2011. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">ÁVILA, Carlos
Alberto de. Gestão contábil para contadores e não contadores. Curitiba, IBPEX,
2006. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">BARROS, Aidil
Jesus Paes de. Fundamentos de Metodologia Científica. 3°Edição, São Paulo,
Prentice Hall, 2007. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">BEZERRA, Cicero
Aparecido. Técnicas de planejamento, programação e controle da produção:
aplicações em planilhas eletrônicas. Curitiba, IBPEX, 2011. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">BIANCHI, M.;
BACKES, R. G.; GIONGO, J. A participação da controladoria no processo de gestão
organizacional. ConTexto, Porto Alegre, v. 6, n. 10, 2º semestre 2006. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">BIANCOLINO, Cesar
Augusto. Valor de uso do ERP e gestão contínua de pósimplementação: estudo de
casos múltiplos no cenário brasileiro. 2010. Tese (Doutorado em <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">Controladoria e
Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-29112010-152921/>.
Acesso em: 2012-06-07. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">BORGES, Joni Tadeu.
Câmbio. Curitiba, IBPEX, 2008. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 103%; margin: 0cm 0cm 0.5pt; text-align: left; text-indent: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 103%; mso-fareast-font-family: Calibri;"> </span>BORINELLI, Marcio Luiz. Estrutura conceitual
básica de controladoria: <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">sistematização à luz
da teoria e da práxis. 2006. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade:
Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-19032007-151637/>.
Acesso em: 2012-06-17. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">CAIÇARA JUNIOR,
Cicero. Sistemas de informação gerencial. 3°ed. Curitiba, IBPEX, 2008. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">CAMARGO, Camila.
Análise de investimentos e demonstrativos financeiros. Curitiba, IBPEX, 2007. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">______.
Planejamento Financeiro. 2°ed., Curitiba, IBPEX, 2007. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">CAMPOS, Luiz
Fernando Rodrigues. Supply Chain: uma visão gerencial. Curitiba, IBPEX, 2009. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 103%; margin: 0cm 2.6pt 0.5pt 0.5pt; text-align: right; text-indent: -0.5pt;">CANDIDO, Marçal Serafim. Estrutura de capital e assimetria de
informação: efeitos da governança corporativa. 2010. Dissertação (Mestrado em
Controladoria e Contabilidade) - <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin: 0cm 0cm 11.7pt -0.25pt; text-align: left; text-indent: -0.5pt;">Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de
Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo,
Ribeirão Preto,
2010. Disponível
em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-17122010-154311/>.
Acesso em: 2012-06-07. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">CATELLI, Armando;
PARISI, Cláudio; SANTOS, Edilene Santana. Gestão econômica de investimentos em
ativos fixos. Rev. contab. finanç., São
Paulo , v. 14, n. 31, p. 26-44, Apr.
2003 . <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 11.95pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">CATELLI, Armando
(Org.). Controladoria: Uma Abordagem da Gestão Econômica - GECON. São Paulo:
Atlas, 2° ed., 2001. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">______. Gecon-
Gestão Econômica: Administração por resultados econômicos para a otimização da
eficácia empresarial. Anais do XVII Congresso Argentino de Profesores
Universitários de Costos – Ias Jornadas Iberoamericanas de Costos y
Contabilidad de Gestión. Argentina, out. 1994. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">______. Gecon –
Sistema de informação de gestão econômica: uma proposta da apuração contábil do
resultado das atividades empresariais. Boletin Interamericano da Associación
Interamericana de Contabilidad, nov. 1992. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">______.
Mensuração do resultado econômico segundo a ótica da gestão econômica (Gecon).
Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, dez,
1996. ______. Análise critica do sistema “ABC- Activity Based Costing”. Anais
da XVII Jornada de Contabilidade, Economia e Administração do Cone Sul. Santos,
out. 1994. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">CERVO, Amado
Luiz; SILVA, Roberto da; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 6° Edição,
São Paulo, Prentice Hall / Pearson, 2007. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">CHAUI, Marilena. Filosofia.
1°Edição, São Paulo, Ática, 2002. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">CHIAVENATO,
Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8°ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">______.
Empreendedorismo: dando asas ao espirito empreendedor. 2° ed. São Paulo,
Saraiva, 2007. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">COMINI, Marcos
Luiz. Modelo de apuração de resultado para o segmento mentalmecânico sob a
ótica do GECON: um estudo baseado nas indústrias de Joaçaba - Santa Catarina.
2003. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) -
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2003. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-04012005-163558/>.
Acesso em: 2012-06-16. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">CONSALTER, Maria
Alice Soares. Elaboração de projetos. 3°ed. Curitiba, IBPEX, 2011. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">COSTA JUNIOR,
Eudes Luiz. Gestão em processos produtivos. Curitiba, IBPEX, 2009. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">COSTA, Eliezer
Arantes da. Gestão estratégica. Ed. Saraiva 2002.</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="text-align: center; text-indent: -0.5pt;">DAMODARAN, Aswath. Avaliação de Investimentos. Qualitymark,
2010.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 42.85pt 10.8pt 32.85pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">ENDLICH, Lisa.
Goldman Sachs. São Paulo, Nobel, 2000. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">GARCIA, Editinete
André da Rocha. Modelo de controladoria para as empresas do ramo de construção
civil, subsetor edificações sob a ótica da gestão econômica. 2002. Dissertação
(Mestrado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2003. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-01052003-114153/>.
Acesso em: 2012-06-16. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">GONÇALVES, Antonio
Carlos Pôrto. [et. Al.]. Economia aplicada. 8°ed. Rio de Janeiro, FGV, 2008. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">GRAEMI, Alexandre
Reis; PEINADO, Jurandir. Administração da Produção: Operações industriais e de
serviços. Curitiba, UNICENP, 2007. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin: 0cm 0cm 0.15pt -0.75pt; text-align: left; text-indent: 42.6pt;">GUERREIRO, Reinaldo. Um modelo de sistema de informação
contábil para mensuração do desempenho econômico das atividades empresariais.
Caderno de Estudos Fipecafi. [online].
1992, n.4, pp. 01-19. ISSN
1413-9251. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/cest/n4/n4a02.pdf> Acesso: 16/06/2012 <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">GUERREIRO,
Reinaldo; CORNACHIONE JR, Edgard Bruno
e CATELLI, Armando. Grau de
acabamento e unidades equivalentes de produção: uma abordagem conceitual e
empírica. Cad. estud. [online]. 2000, n.24, pp. 06-27. ISSN 1413-9251.
Disponível em: < <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">IUDÍCIBUS, Sérgio
de [et. Al.]. Manual de contabilidade societária. São Paulo, Atlas, 2010. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">MARCONI, Marina
de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica 4°ed. São Paulo: Atlas,
2004. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 185%; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">MARION, José Carlos.
Contabilidade Empresarial. 15°edição. São Paulo, Atlas, 2011. MELLO, Carlos
Henrique Pereira. [et. Al.] ISO 9001: 2008. São Paulo, Atlas, 2009. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">MONTEIRO, Andréa
Alves Silveira. Decisões de investimento: a busca da maximização da
sensibilidade do gestor. Rio de Janeiro: Revista Pensar Contábil, Conselho
Regional de Contabilidade do Rio de janeiro, jan-2005. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">NESHEIN, John.
Diferencial competitivo. Rio de Janeiro, BestSeller, 2007 <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">OLIVEIRA, Adriana
Silva de. Sistemas de informações gerenciais em indústrias multinacionais: um
estudo de caso da implementação global do ERP e BI. 2011. Dissertação (Mestrado
em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-10082011-191850/>.
Acesso em: 2012-06-07. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">PADOVEZE, C. L. A
controladoria no planejamento operacional: modelo para determinação da
estrutura do ativo. Revista de Contabilidade do CRC/SP, São Paulo, Ano VI, n.
20, junho/2002. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">______.
Contabilidade gerencial. 6° ed. São Paulo, Atlas, 2009. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">______.
Controladoria Avançada. 1° ed. São Paulo, Pioneira/Thonson Learning, 2005. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 98%; margin: 0cm 2.65pt 12.15pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">______.
Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 2°
ed. São Paulo, Cengage Learning, 2011. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">PARANHOS FILHO,
Moacyr. Gestão da produção industrial. Curitiba, IBPEX, 2007. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">PARIS, Wanderson
Stael; CAIÇARA JUNIOR, Cicero. Informática, internet e aplicativos. Curitiba,
IBPEX, 2007. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">PARISI, Cláudio;
CATELLI, Armando; SANTOS, Edilene Santana. Gestão econômica de investimentos em
ativos fixos. Rev. contab. finanç., São
Paulo , v. 14, n. 31, p. 26-44, Apr.
2003 . <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">REGINATO, Luciane.
Um estudo setorial sobre as relações entre variáveis ambientais externas,
modelos de gestão, controles gerenciais e desempenhos das empresas. 2010. Tese
(Doutorado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de
Economia, <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">Administração e
Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-15042010-132200/>.
Acesso em: 2012-06-07. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">SANTOS, Antonio
Raimundo dos. Metodologia científica. 6°ed. Rio de Janeiro, DPeA, 2004.</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;"><span style="text-align: center; text-indent: -0.5pt;">SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de Custos. Curitiba,
IBPEX, 2006.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 25.9pt 10.8pt 32.85pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">______. Custos
industriais. Curitiba, IBPEX, 2005. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12.05pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">SELEME, Roberto
Bohlen. Diretrizes e práticas da gestão financeira e orientações tributárias.
Curitiba, IBPEX, 2010. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">SELEME, Robson.
Tempos e métodos: racionalizando a produção de bens e serviços. Curitiba,
IBPEX, 2009. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 2.65pt 10.8pt 42.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">SELEME, Robson;
PAULA, Alessandra de. Projeto de produto. Curitiba, 2006. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">SELEME, Robson;
SELEME, Roberto Bohlen. Automação da produção. Curitiba, IBPEX, 2008. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">SENGE, Peter M. A
quinta disciplina: Arte e prática da organização que aprende. Rio de Janeiro,
BestSeller, 2009. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">SLACK, Niegel;
CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2° ed. São
Paulo, Atlas, 2009.</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;"><span style="text-align: center; text-indent: -0.5pt;">STADLER, Humberto. Estratégias para a qualidade. Curitiba,
Juruá, 2006.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 44.5pt 10.8pt 32.85pt; text-align: center; text-indent: -0.5pt;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 12pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">STADLER,
Humberto; SELEME, Robson. Controle da qualidade: as ferramentas essenciais.
Curitiba, IBPEX, 2008. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 99%; margin: 0cm 2.65pt 0.15pt -0.75pt; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">TSURU, Sérgio
Kazuo; CENTA, Sérgio Alexandre. Crédito no varejo. 2°ed. Curitiba, IBPEX, 2010. <o:p></o:p></p></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><b>* Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Graduação em Ciências Contábeis na Universidade Estácio de Sá, Dez/2016. </b></div></div><div><b><br /></b></div><div><b>Artigo original: <a href="https://1drv.ms/b/s!AscW1KSt_OwckNwp4Q8BQGQplR4lag">https://1drv.ms/b/s!AscW1KSt_OwckNwp4Q8BQGQplR4lag </a></b></div><div id="idbpfpeogbhifooiagnbbdbffplkfcke"></div><div id="icpbravoaccess_loaded"></div>Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-63802102453237817342019-11-03T22:04:00.004-03:002019-11-03T22:18:24.962-03:00MELHORIAS EM PROCESSOS DE NEGÓCIOS: UMA NECESSIDADE PERENE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEHLWSx5-dE8heHAK0srIvYwXt8VJN-TwMBn32GRbfJHUEFJU9C3d1yMsMb9z3kUVz7ZNdziudHvlUE3U6uccoarttzAhOKgbUeZcVEK2ERktj-OqAWMKrqnnuCpzjt6fV-nqljGBTw0By/s1600/a.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1600" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEHLWSx5-dE8heHAK0srIvYwXt8VJN-TwMBn32GRbfJHUEFJU9C3d1yMsMb9z3kUVz7ZNdziudHvlUE3U6uccoarttzAhOKgbUeZcVEK2ERktj-OqAWMKrqnnuCpzjt6fV-nqljGBTw0By/s320/a.jpeg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<br style="box-sizing: border-box;" /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Atualmente há uma crescente necessidade das organizações se tornarem competitivas (ou aumentarem seu grau de competitividade), adotando novos métodos e processos, para continuar evoluindo continuamente e garantir o crescimento e sobrevivência futuros. Somente as organizações que responderem às necessidades de mudanças contínuas e as que forem capazes de continuar se transformando conforme o ambiente e desafios de mercado é que conseguirão fazer as transformações necessárias para crescer com sucesso.<o:p style="box-sizing: border-box;"></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="box-sizing: border-box;" /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
De início, toda organização se concentra em seus processos de produção, em seu produto e qualidade do produto. Garantir a qualidade do produto era o trabalho dos especialistas em qualidade e o envolvimento da alta gerência talvez se limitasse a adoção de políticas e práticas de qualidade. No entanto, com as mudanças no mundo, que abrangem a revolução tecnológica da informação, a globalização e outros fatores, todo o conceito de continuidade de negócios sofreu uma mudança de 360 graus.<o:p style="box-sizing: border-box;"></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="box-sizing: border-box;" /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
As lendárias organizações como IBM, Hewlett-Packard, Xerox e General Eletric... se reinventaram para se concentrar nos clientes e também na melhoria dos processos internos de negócios, reinventando toda a organização. Isso resultou na criação de uma nova cultura nas empresas. A maneira como a Organização percebe e valoriza seus processos, pessoas, sistemas e todas as outras informações também mudou, juntamente com o seu compromisso e proposta de valor para os Clientes.<o:p style="box-sizing: border-box;"></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="box-sizing: border-box;" /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Finalmente, o que todas essas mudanças significam para as empresas? As organizações que tiveram sucesso em evoluir como novas entidades e se concentraram em seus processos de negócios criaram fluxos de lucro a longo prazo e agregaram lucratividade à Companhia, enquanto aquelas que não atendiam à necessidade de mudança ficaram para trás na corrida.<o:p style="box-sizing: border-box;"></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="box-sizing: border-box;" /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Sabe-se que japoneses, taiwaneses, coreanos, chineses e indianos assumiram o controle de seus setores manufatureiros e de serviços. Os japoneses conseguiram invadir o mercado automobilístico dos EUA, introduzindo rapidamente novas adaptações, novos designs e experiência aprimorada do cliente, enquanto as empresas de outros países ficaram para trás em termos de adaptação às mudanças. Mesmo no setor de serviços, as empresas indianas conseguiram superar o desempenho de muitos países ao adaptar-se às necessidades dos clientes.<o:p style="box-sizing: border-box;"></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="box-sizing: border-box;" /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Portanto, é muito claro que toda organização precisa trabalhar para melhorar seu processo de negócios <b style="box-sizing: border-box;">o tempo todo</b> e isso não é de responsabilidade apenas dos gerentes de linha ou de staff (consultoria e assessoria), mas também de responsabilidade dos altos executivos que dirigem as organizações.<o:p style="box-sizing: border-box;"></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="box-sizing: border-box;" /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: "Gentium Basic", Times, serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
As melhorias nos processos de negócios geram benefícios gerais em todas as áreas funcionais de uma empresa. Ajuda a criar processos de negócios confiáveis, capazes de suportar o crescimento, altos volumes e pressões competitivas, bem como mudanças no mercado e no ambiente próximo e remoto da empresa. As melhorias em processos ajudam a reduzir custos e incrementar os resultados, aumentam a eficiência dos processos de fabricação, otimiza a cadeia de suprimentos e a aumenta a participação da empresa no mercado, o que melhora a reputação da Organização junto ao mercado e seus clientes. Além disso, a melhoria de processos ajuda a construir a cultura organizacional, melhora o moral dos funcionários e cria uma organização mais competitiva (frente os concorrentes) e mais receptiva (com os clientes e colaboradores). Mais importante, a Melhoria de Processos ajuda a identificar <b style="box-sizing: border-box;">em que</b> e <b style="box-sizing: border-box;">onde</b> a Organização precisa se concentrar, <b style="box-sizing: border-box;">onde</b> maximizar os investimentos e construir estruturas mais enxutas, altamente competitivas e flexíveis.</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-22770110118676443732019-11-02T07:00:00.000-03:002019-11-03T02:19:08.353-03:00Gestão Financeira<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_57ArU1_C8z_AXibCxLlPdkmc79D3KX9F4qHkemnE9TNopaI098EUNZoD7Qn1JupQyebKWmUE9IWpvCgXaRNNRbKcslleAuOASy3oXoODpUs6ku44X6u7jmEMw1PvPLIEkrzXnqqV2QBh/s1600/como-fazer-gest%25C3%25A3o-financeira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="500" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_57ArU1_C8z_AXibCxLlPdkmc79D3KX9F4qHkemnE9TNopaI098EUNZoD7Qn1JupQyebKWmUE9IWpvCgXaRNNRbKcslleAuOASy3oXoODpUs6ku44X6u7jmEMw1PvPLIEkrzXnqqV2QBh/s320/como-fazer-gest%25C3%25A3o-financeira.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="text-align: justify;">A gestão financeira nada mais é que o planejamento, organização, direção e controle das atividades financeiras de uma entidade, tais como as atividades de compras, investimentos e captação de recursos. É, portanto, a aplicação dos princípios da ciência da gestão/administração aos recursos financeiros de uma entidade.</span></div>
<br />
A gestão financeira envolve, em síntese, três principais grupos de decisões:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ol style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;">DECISÕES DE INVESTIMENTO: envolvem decisões sobre aplicação de recursos em ativos fixos (ativo não circulante), por meio do orçamento de capital; e investimentos em ativos circulantes, o que envolve a gestão do capital de giro.</li>
<li style="text-align: justify;">DECISÕES DE FINANCIAMENTO: são as decisões relativas à captação de recursos, o que pode envolver o capital próprio e o capital de terceiros. Essas decisões envolvem uma série de variáveis, como custo do dinheiro, riscos envolvidos, prazo de financiamento, retorno esperado, custo de oportunidade, dentre outras variáveis.</li>
<li style="text-align: justify;">DECISÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E RESULTADOS: envolve a distribuição do lucro líquido. Em geral, o lucro liquido é dividido em dois tipos:</li>
</ol>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;">Dividendos para os acionistas: o dividendo e a taxa de retorno dos acionistas devem ser decididos.</li>
<li style="text-align: justify;">Lucros retidos: definição do montante do lucro liquido que deve ser retido pela empresa para atender ao planos de expansão e de diversificação de investimentos da empresa. </li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: justify;">
OBJETIVOS DA GESTÃO FINANCEIRA</h4>
<div style="text-align: justify;">
A gestão financeira se ocupa de decisões de financiamento, investimento e de distribuição de lucros e resultados. Nesse sentido, alguns objetivos podem ser elencados:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ol style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;">Assegurar o funcionamento normal das atividades da empresa por meio da gestão eficiente de recursos financeiros. Isso envolve uma boa gestão do capital de giro, das contas a pagar e contas a receber.</li>
<li style="text-align: justify;">Maximizar o retorno financeiro dos acionistas. Isso envolve decisões acertadas acerca da capacidade de ganhos, preço de mercado da ação, retorno sobre o investimento, criação de valor e atendimento das expectativas dos acionistas.</li>
<li style="text-align: justify;">Assegurar a melhor e mais eficiente utilização dos recursos financeiros da empresa. O uso e consumo de recursos deve ser feito de forma racional e pelo menor custo possível.</li>
<li style="text-align: justify;">Garantir a segurança e rentabilidade dos investimentos realizados, que devem possuir taxa de retorno compatível com os riscos envolvidos.</li>
<li style="text-align: justify;">Planejar uma estrutura de capital sólida para que haja um custo de capital total mínimo, com equilíbrio financeiro e econômico da entidade, mas sem abrir mão das vantagens da alavancagem financeira. </li>
<li style="text-align: justify;">Garantir que o retorno econômico das atividades operacionais seja superior ao custo total de capital da empresa, considerando, inclusive, o custo de oportunidade dos investimentos.</li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: justify;">
FUNÇÕES/ATIVIDADES FINANCEIRAS</h4>
<div style="text-align: justify;">
Para garantir que a gestão financeira possa alcançar seus objetivos, as seguintes funções/atividades financeiras devem ser realizadas, no mínimo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ol style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;">Dimensionar adequadamente as necessidades de capital da empresa, o que envolve considerar custos e lucros esperados e o planejamento futuro. As estimativas devem ser feitas racionalmente, o que contribui para maximizar os ganhos financeiros da entidade. </li>
<li style="text-align: justify;">Determinar a estrutura de capital ótima da empresa, considerando o risco x retorno e a análise da dívida no curto, médio e longo prazo. </li>
<li style="text-align: justify;">Decisão de escolha das fontes de captação de recursos da empresa, tais como: emissão de debentures; empréstimos em bancos e outras instituições financeiras; emissão de títulos, dentre outros.</li>
<li style="text-align: justify;">Decisão de investimentos. Envolve a seleção e escolha de ativos rentáveis e seguros, com retorno compatível com os riscos envolvidos.</li>
<li style="text-align: justify;">Decisão de distribuição e lucros que possibilite a satisfação dos acionistas, mas sem comprometer a maximização do lucro operacional e dos projetos de longo prazo da empresa.</li>
<li style="text-align: justify;">Gestão do capital de giro. Essa é uma das principais atividades da gestão financeira e envolve a gestão do dinheiro no curto prazo. O fluxo de receitas e de despesas deve ser otimizado e as atividades operacionais da empresa devem ter o devido suporte da área financeira. </li>
<li style="text-align: justify;">Controle financeiro. Tão importante como o planejamento e a execução é o controle financeiro. Ele deve permitir a avaliação da eficiência, lucratividade e custos da empresa. O controle auxilia a medir a eficiência dos processos, agir corretivamente quando os processos “saem dos trilhos” e melhor planejar as atividades da gestão financeira da entidade como um todo. </li>
</ol>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0João Monlevade - MG, Brasil-19.8083838 -43.17277519999999-19.9278738 -43.334136699999988 -19.688893800000002 -43.011413699999991tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-15153876196199693652019-11-01T04:12:00.000-03:002019-11-02T06:41:16.400-03:00Gerenciamento de Estoques<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
A gestão de estoques é um dos componentes do gerenciamento da cadeia de suprimentos de uma empresa e envolve o gerenciamento do fluxo de materiais, mercadorias e componentes dos fornecedores para as instalações de estocagem e dessas instalações até o ponto de venda. Portanto, a gestão de estoques deve considerar o fluxo físico das mercadorias (fornecedor → estoque → ponto de venda), bem como o fluxo financeiro (ponto de venda → empresa → fornecedor).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKyuirX7qV6Wd1WXkMM13XTZNU16ZbKu33gTNkqMWAc92hB0k0yku7u-xEBkhRgfv9pWP0LG1roz4YUzqhcESkY8EA9LGEf0MeIFm8-0MteVW9PrJs-5N5jn7HOUJEgLQlBBWwQo4rxDnQ/s1600/gest%25C3%25A3o-de-estoque.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="800" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKyuirX7qV6Wd1WXkMM13XTZNU16ZbKu33gTNkqMWAc92hB0k0yku7u-xEBkhRgfv9pWP0LG1roz4YUzqhcESkY8EA9LGEf0MeIFm8-0MteVW9PrJs-5N5jn7HOUJEgLQlBBWwQo4rxDnQ/s320/gest%25C3%25A3o-de-estoque.png" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Uma boa gestão de estoques é fundamental para
que a entidade tenha bons resultados econômicos, pois os estoques são um dos
principais ativos das empresas e que permanece como investimento até que as
mercadorias tenham sido comercializadas. Existem inúmeros custos associados à
gestão de estoques, pois ela está associada ao gerenciamento de inventário, ao
armazenamento, rastreamento, controle, manutenção e disponibilidade. Uma boa
gestão de estoques é sempre integrada com a gestão de compras para assegurar
que os itens de estoque estejam disponíveis sempre que necessários, pelo menor
preço possível, desde que atendidas as especificações técnicas e de qualidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Existe, grosso modo, duas filosofias de gestão
de estoques: a gestão pelo Método Just In Time e a gestão baseada no
Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP I) e Previsão de Vendas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<h3 style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">MÉTODO JUST IN TIME</span></h3>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Pelo método Just In Time, as empresas planejam
ter apenas os estoques necessários, quando necessário, em vez de manter altos
volumes de estoques. A ideia é não vinvular muito dinheiro aos estoques,
reduzindo sistematicamente os custos de armazenagem, seguros e manutenção de
estoques, além de eliminar (ou reduzir significativamente) os custos de
liquidação de estoques não utilizados. O objetivo é minimizar desperdícios e a
imobilização de capital em estoques. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Os desafios dessa forma de gestão envolvem a
cooperação entre os grandes fornecedores (fabricantes e distribuidores) e os
varejistas na gestão e monitoramento da disponibilidade de recursos de
fabricação e da demanda do consumidor. Essa cooperação permite maior eficiência
na gestão de estoques dos varejistas, além de auxiliar os fornecedores no
planejamento de produção, tonando a produção mais eficiente e alinhada com a demanda
dos consumidores finais. O principal risco deste modo de gestão envolve o não
atendimento da demanda dos clientes, caso a demanda tenha sido subdimensionada.
</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<h4 style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; text-align: left;">MRP I e
Previsão de Vendas</span></h4>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">No Planejamento das Necessidades de Materiais, a gestão de estoques
envolve o planejamento de materiais com base nas previsões de vendas. O MRP é
normalmente feito no computador, dividindo os requisitos de estoques em
períodos de planejamento para viabilizar a produção de forma eficiente,
mantendo os custos e os níveis de estoques nos menores patamares possíveis. O
MRP, além de ser uma ferramenta valiosa na gestão de estoques, ajuda os
gerentes de produção a planejar as necessidades de capacidade e alocar o tempo
de produção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A principal desvantagem do MRP é que os sistemas são caros e
envolvem um longo período de implementação e aprendizagem. Outo desafio é
inserir todas as informações necessárias (e de qualidade) no sistema para que
ele possa fazer previsões precisas. Para isso, é necessário ter controles dos
estoques e manter listas de materiais e registros detalhados e precisos sobre
os materiais, seu estado, especificações, localização etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Algumas Práticas Recomendadas</span></h4>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Apesar de muitas empresas, especialmente as pequenas e
médias, ainda usarem sistemas elementares de controle de estoques e materiais, é
fundamental melhorar os sistemas de rastreamento e controle de estoques para
minimizar riscos de erros na entrada de dados, erros de remessa, perdas de
estoques e falta de conhecimento preciso do estoque atual. Nesse sentido,
alguns cuidados mínimos devem ser considerados:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li><span style="text-align: left; text-indent: -24px;">Determine qual sistema de controle de inventário é o mais adequado para sua empresa (inventário cíclico, inventário periódico); </span></li>
<li><span style="text-align: left; text-indent: -24px;">Reduzir os custos de estocagem e movimentação de materiais; </span></li>
<li><span style="text-align: left; text-indent: -24px;">Dimensionar adequadamente os estoques, de modo que não haja nem excesso, nem falta de materiais; </span></li>
<li><span style="text-align: left; text-indent: -24px;">Implementar programas de contagem de ciclos considerando a frequência das contagens, a estratégia da contagem, e o gerenciamento de contagem de ciclos; </span></li>
<li><span style="text-align: left; text-indent: -24px;">Tratar itens de estoques conforme seu grau de importância para os processos da empresa e seu grau de importância financeira; </span></li>
<li><span style="text-align: left; text-indent: -24px;">Implementar programas de controle de qualidade nos processos envolvendo estoques, alinhando objetivos da gestão; </span></li>
<li><span style="text-align: left; text-indent: -24px;">Garantir um bom nível de serviço ao cliente, aumentando a eficiência no atendimento da demanda dos clientes; </span></li>
<li><span style="text-align: left; text-indent: -24px;">Buscar e implementar melhorias continuas nos processos de gestão de estoques para que eles deem suporte adequado aos objetivos estratégicos da entidade.</span></li>
</ul>
<span style="font-size: 12pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">O gerenciamento de estoques é fundamental para a consecução
dos objetivos operacionais e financeiros de uma empresa no longo prazo.</span></div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com2Belo Horizonte, MG, Brasil-19.9166813 -43.9344931-20.1555653 -44.2572166 -19.6777973 -43.611769599999995tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-66356619091539044012019-10-29T19:01:00.000-03:002019-12-03T15:51:25.812-03:00Livro "Gestão de Estoques: Planejamento, Execução e Controle"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.amazon.com.br/dp/1731231008" target="_blank"><img alt="COMPRE AQUI" border="0" data-original-height="499" data-original-width="348" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNh1XQ-0cu43usemTS_kWyqHAjKsFX0qus5fNW9fXzRmFl7pK6tvTZQZpA9Yy8cVFmvHEasSHm5UXozKdITv70-oxGNkbBIqqjTMYDYsjBf_NCM3IZVORjMySdgsdabTFfgb7Dfw_gBccZ/s320/5112PysxBML._SX346_BO1%252C204%252C203%252C200_.jpg" width="223" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">A Gestão de Estoques é uma das atividades mais relevantes para qualquer empresa, pois, se por um lado os estoques geram segurança operacional para as empresas em situações de variação de demanda, o que possibilita a manutenção de um nível ótimo de serviço, por outro lado, estoques excessivos podem gerar perdas em função do capital investido. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Numa economia dinâmica, como a brasileira, especialmente nos últimos anos, após a estabilização monetária (no início da década de 1990), ficou evidente para as empresas a necessidade de desenvolver estratégias operacionais globais, especialmente no que concerne à gestão de estoques. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Antes da estabilização monetária, as empresas não davam o devido valor a gestão de estoques, pois os ganhos financeiros normalmente compensavam os custos de manutenção de elevados níveis de estoque. Com a estabilização monetária, os níveis de estoques passaram a ser analisados criticamente, pois os administradores precisam elevar os indicadores econômicos, em especial o valor econômico adicionado (EVA - Economic Value Added), que está diretamente relacionado com o custo de oportunidade do capital investido. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Novos desafios surgem no atual cenário econômico, como a maior exigência dos clientes, menores ciclos de vida dos produtos, necessidade de obter maiores ganhos com economia de escala, maior necessidade de produtos e serviços customizados, operações virtuais, comércio eletrônico, necessidade de gerenciamento integral do fluxo de materiais e mercadorias, maior necessidade de enfoque no gerenciamento de estoques pelo aumento no giro, foco no mercado e no pleno atendimento do cliente, maior necessidade de se desenvolver parcerias de co-produção e co-transporte, e desenvolvimento de sistemas de ressuprimentos com base na demanda e resposta rápida. Assim, torna-se imprescindível a necessidade de uma gestão de estoques que envolva toda a logística de operações globais da empresa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">O livro Gestão de Estoques: Planejamento, Execução e Controle apresenta, além de diversos modelos decisórios em gestão de estoques para empresas industriais, comerciais e prestadoras de serviços, tópicos como logística e cadeia de suprimentos, gestão de compras e seus principais modelos, classificação e codificação de materiais, manuseio, armazenagem, distribuição, condições de compra e venda de mercadorias, contabilidade de estoques, auditoria de estoques e indicadores de desempenho da gestão de estoques.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px;">O livro é estruturado em 17 capítulos. Os principais assuntos estudados em cada capítulo são:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px;">CAPÍTULO I: Introdução à Gestão de Estoques, contextualizando-a na gestão da produção; introdução ao planejamento e controle de estoques; a problemática da conciliação entre suprimento e demanda; estudo dos tipos e da variabilidade da demanda e a influência da sazonalidade. Você estudará, ainda, as principais políticas de estoque em resposta à demanda e as principais atividades de planejamento e controle de estoque.</span></span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO II: você estudará a relação entre estoques e capacidade e a importância da capacidade de armazenamento e estocagem, bem como métricas da capacidade e sua utilização. Também abordamos brevemente a Teoria das Filas.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO III: aqui você terá uma definição de estoques e uma classificação genérica dos tipos de estoques e suas respectivas funções. Você estudará o posicionamento dos estoques no contexto da cadeia de suprimentos, entendendo suas funções e relações com os demais integrantes do sistema logístico. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO IV: aqui você estudará os principais modelos de previsão de demanda. Os modelos qualitativos foram abordados sumariamente, pois não é foco de interesse deste livro. Os modelos quantitativos mereceram especial destaque. Você estudará alguns modelos de decomposição de séries temporais, modelos de ajustamento sazonal e modelos dinâmicos de previsão. É importante destacar que a escolha do modelo deve levar em conta as características (como nível, tendência e sazonalidade) e especificidades de cada item de estoque para que a previsão seja mais acertada. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO V: aqui você estudará, inicialmente, a importância do planejamento na gestão de estoques. Você entenderá a importância do planejamento da capacidade, do planejamento agregado e do planejamento de produção e vendas. Você também estudará as principais estratégias para lidar com a demanda. Você aprenderá a fazer um Planejamento Agregado de Produção e o Plano Mestre de Produção.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO VI: após aprender sobre o plano agregado e o plano mestre de produção (capítulo V), você aprenderá a fazer um Planejamento das Necessidades de Materiais para viabilizar o processo de produção. Para que a produção seja executada, é necessário estoque de matérias-primas e componentes para viabilizá-la. Devemos estudar o planejamento agregado de produção, o plano mestre de produção e o planejamento das necessidades de materiais para que a gestão de estoques tenha condições de atender plenamente as necessidades de suprimentos da atividade produtiva. Além disso, a compreensão do processo produtivo ajuda os gestores de estoques a planejarem o suprimento necessário para viabilizar a atividade produtiva das empresas.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPITULO VII: aqui você estudará as principais decisões de estoques: decisão de quanto pedir; decisão de quando pedir; e decisão de como controlar o sistema. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO VIII: aqui você ampliará sua visão acerca da gestão de estoques ao entender sua relação com o sistema logístico global e a cadeia de suprimentos. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO IX: trata dos principais sistemas de codificação e classificação de materiais.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO X: trata do inventário físico dos estoques, tanto o inventário periódico como o inventário cíclico. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO XI: trata dos principais sistemas de movimentação, armazenagem e distribuição de materiais, além de cuidados com a segurança nessas atividades. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO XII: aborda alguns aspectos da gestão econômico-financeira dos estoques, tais como ganhos e perdas em estocagem, valor de reposição dos estoques, relação entre estoques e inflação, e decisões de antecipação de compras. Apresentamos modelos de análise para decisão de condições de compra (à vista ou a prazo, com ou sem desconto) e condições de venda (à vista ou a prazo). </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULOS XIII e XIV: tratam do orçamento de vendas e de produção (capítulo 13) e do orçamento de materiais e estoques (capítulo 14), sendo que o orçamento de produção e vendas serve de base para a elaboração do orçamento de materiais e estoques. O gestor de estoques deve se programar não apenas para garantir o suprimento de materiais e mercadorias para atender ao planejamento de produção e de vendas. É preciso pensar os estoques não apenas em termos de quantidades de itens, mas também em termos financeiros. Ou seja, é necessário ter uma programação financeira (orçamento) que possibilite a aquisição de materiais e mercadorias para alcançar os objetivos estratégicos de produção e de vendas das empresas. </span></li>
<li style="text-align: justify;">CAPÍTULO XV: como contador, não poderia deixar de apresentar a abordagem da contabilidade de estoques. A contabilidade é a ciência do controle econômico por excelência. As principais áreas ou temas estudados pela Contabilidade referentes aos estoques envolvem a mensuração, a avaliação econômica e financeira das políticas de estocagem em entidades públicas ou privadas, bem como o estudo dos efeitos patrimoniais, econômicos e financeiros das decisões comerciais e produtivas. Aspectos tributários também foram considerados. Caso você não seja contador(a), não se preocupe em memorizar todos os parâmetros e métodos de avaliação dos estoques e sua evidenciação em demonstrações contábeis. O importante é compreender os critérios de avaliação usados na contabilidade para que se possa usar os dados contábeis para planejamento, controle e gestão. Os critérios de controle (Média Ponderada Móvel, FIFO, PEPS, Preço Específico) e outros são úteis para além da contabilidade. </li>
<li style="text-align: justify;">C<span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">APÍTULO XVI: trata da auditoria de estoques. Neste capítulo apresentamos uma visão geral da auditoria contábil dos estoques, seus objetivos, os principais procedimentos, as técnicas básicas de auditoria contábil de estoques. Essas informações são úteis para que os gestores de estoques possam melhorar os controles internos da empresa relativos aos estoques, bem como para que possam se preparar para atender às auditorias internas e/ou externas. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">CAPÍTULO XVII: o último capítulo apresenta uma série de indicadores de desempenho da gestão de estoques. Indicamos como deve ser feita a implantação de sistemas de monitoramento de desempenho. Apresentamos o <i>Balanced Scorecard</i> como instrumento de medição de desempenho da logística e gestão de estoques, além apresentar indicadores de ciclo operacional das empresas, modelos de avaliação de eventos econômicos e indicadores para mensurar o valor econômico agregado pela gestão de estoques. </span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
APLICAÇÕES: Livro-texto para a disciplina de Gestão de Estoques em cursos de Logística, Administração, Engenharia de Produção, Processos Gerenciais e Gestão Financeira. Leitura complementar para as disciplinas de Administração da Produção, Logística, Administração de Materiais, Gestão da Produção e Operações. Leitura indicada também para estudantes e profissionais de Ciências Contábeis para melhor compreensão do tratamento contábil correto a ser dado aos estoques. Manual de consulta para profissionais da área de Gestão.<br />
<br /></div>
<ul style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: 13px; list-style-type: none; margin: 0px 0px 1px 18px; padding: 0px;">
<li style="box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px 0px 5.5px; overflow-wrap: break-word;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Capa comum:</span> 446 páginas</li>
<li style="box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px 0px 5.5px; overflow-wrap: break-word;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Editora:</span> BWS CONSULTORIA</li>
<li style="box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px 0px 5.5px; overflow-wrap: break-word;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Idioma:</span> Português</li>
<li style="box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px 0px 5.5px; overflow-wrap: break-word;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">ISBN-10:</span> 1731231008</li>
<li style="box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px 0px 5.5px; overflow-wrap: break-word;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">ISBN-13:</span> 978-1731231000</li>
<li style="box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px 0px 5.5px; overflow-wrap: break-word;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Dimensões do produto: </span>17 x 2,5 x 24,4 cm</li>
<li style="box-sizing: border-box; list-style: none; margin: 0px 0px 5.5px; overflow-wrap: break-word;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Peso de envio:</span> 880 g</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.amazon.com.br/dp/1731231008" target="_blank"><img alt="Comprar aqui" border="0" data-original-height="134" data-original-width="465" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQVO2uJ6bIguBqv4lGyPcc5RtcKjAdAJbsWqjRl0jAaKRO5vLddpTNBk-WfoHY0uV-18sGS995gU8imABJYCpqbww3piADN1HOaP8S2_VIFWIu5cC3IZgakHjbLtbUTZYHm-oj45wYg-Ei/s1600/comprar.png" /></a></div>
</div>
</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-9215669753228071402018-04-19T22:00:00.001-03:002019-06-24T19:21:08.472-03:00Perícia Contábil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="color: black; font-family: inherit;">A Perícia Contábil nada mais é que o
conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinados a levar à instancia
decisória elementos de prova (prova pericial) necessários para subsidiar a
justa solução de um litígio ou a constatação de um fato, mediante Laudo
Pericial Contábil e/ou Parecer Pericial Contábil, em conformidade com as normas
jurídicas e profissionais, bem como a legislação especifica no que for
pertinente. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjekHNbAE8BhS30Egb3nnuB6UF2cd5FSMwXgjoVnyuzyepC022lIZkxrwum1zPCpQDm9_nI9UXeEUYe_wEPe9U-q5vsJWVagXJ6Wnodqd9zz_hB0YtonPT8_GOj_E3zlzhYSxc1BcyY7PoM/s1600/Assistente-T%25C3%25A9cnico-Pericial.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="380" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjekHNbAE8BhS30Egb3nnuB6UF2cd5FSMwXgjoVnyuzyepC022lIZkxrwum1zPCpQDm9_nI9UXeEUYe_wEPe9U-q5vsJWVagXJ6Wnodqd9zz_hB0YtonPT8_GOj_E3zlzhYSxc1BcyY7PoM/s200/Assistente-T%25C3%25A9cnico-Pericial.gif" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;">Perícia Contábil, tanto a
judicial como a extrajudicial, é de competência exclusiva do contador
registrado no Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição. Entende-se
por Perícia Judicial aquela exercida sob a tutela do Poder Judiciário. A
Perícia Extrajudicial, por sua vez, é aquela exercida no âmbito arbitral,
estatal ou voluntário. </span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-family: inherit;">A Perícia Arbitral é exercida
sob a égide da Lei de Arbitragem (Lei 9.307 de 23 de setembro de 1996). A
Perícia Estatal é executada e controlada por órgão estatal, tais como as perícias
administrativas das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), e as perícias
criminais do Ministério Público ou Polícia Federal. A perícia voluntária é
aquela contratada espontaneamente pelo interessado ou de comum acordo entre as
partes. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;">O produto (ou resultado) da Perícia
Contábil é o Laudo ou Parecer Pericial Contábil, que são documentos escritos
nos quais o perito registra, de maneira mais abrangente possível, o objeto da
perícia, seus aspectos peculiares e as minudências que o envolvem, bem como expõe
os exames, vistorias, diligências e avaliações realizados para gerar elementos
de prova necessários para a conclusão de seu trabalho (Laudo ou Parecer
Pericial Contábil). No laudo ou parecer deve consignar, de forma clara e
precisa, suas conclusões. </span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<h3 style="text-align: left;">
Perícia Judicial</h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O Artigo 149 do CPC diz que o Perito é um auxiliar da Justiça. Conforme o artigo 156 do referido diploma legal, o juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Conforme o artigo 158 do CPC, o perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
Principais Áreas da Perícia Contábil</h3>
<div>
<span style="font-family: inherit;">Conforme o artigo 149, o juiz será assistido por perito quando a prova do fato sob judicie depender de conhecimento técnico e científico. A Perícia Contábil, por corolário, é aquela que emprega o conhecimento técnico e científico da Ciência Contábil. </span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div>
<i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">A Ciência Contábil, em sentido amplo, é a Ciência da mensuração, da avaliação econômico-financeira, do controle e da otimização do patrimônio das entidades (pessoas físicas ou jurídicas). A mensuração se dá em bases monetárias; a avaliação econômico-financeira é feita quantitativamente e qualitativamente por meio de técnicas como Análise de Balanços; o controle é posterior, simultâneo ou projetivo (Contabilidade Orçamentária); e a otimização se dá pelo suporte à racionalização das decisões empresariais (Contabilidade Gerencial e Controladoria). Todos os atos e fatos (modificativos ou permutativos), que geram algum impacto econômico-financeiro nas entidades, devem ser objeto da contabilidade (devem ser mensurados, avaliados, controlados e otimizados). </span></span></i></div>
<div>
<i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></i></div>
<div>
<i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: inherit;">A contabilidade financeira mede (mensura, contabiliza) a realidade econômico-financeira de uma entidade para permitir a tomada de decisões, o planejamento e o controle adequado das entidades econômicas. A contabilidade financeira utiliza-se de medidas quantitativas e qualitativas para dar suporte à tomada de decisão. Por meio de ferramentas e técnicas matemáticas e contábeis, o contador gera Relatórios/Demonstrativos Contábeis ou Financeiros que possibilitam aos usuários de tais relatórios a compreensão da realidade econômica, financeira, física e patrimonial das entidades.</span></span></i></div>
<span style="font-family: inherit;"><i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></i><i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Ciência Contábil pode ser dividida em Micro-Contabilidade e Macro-Contabilidade:</span></i></span><br />
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A </span><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>Micro-Contabilidade</b></span><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> é a Contabilidade de Empresas e Entidades em Geral, sejam elas c</span></i></span><i style="color: #3a3a3a;">orporativas ou governamentais. A micro-contabilidade também pode se referir à contabilidade de unidades geradoras de caixa. É diametralmente oposta à macro-contabilidade, que se preocupa com a contabilidade no nível agregado ou nacional. </i><i style="color: #3a3a3a;">Como a contabilidade convencionalmente praticada é a micro-contabilidade, pois a macro-contabilidade demanda pequeno número de profissionais e é realizada por órgãos governamentais (no Brasil é executada pelo IBGE), a maioria dos profissionais da contabilidade trabalham com micro-contabilidade. Como resultado, o número de posições contábeis no nível corporativo individual também supera e muito o número no nível macro.</i></li>
</ul>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A </span><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>Macro-Contabilidade</b></span><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> trata da c</span></i></span><span style="color: #3a3a3a;"><i>ontabilização (ou mensuração) das atividades econômicas totais ou agregadas de uma nação. A macro-contabilidade constitui a base para as contas oficiais que resumem o desenvolvimento e o desempenho econômico de uma nação e analisa todo o quadro econômico, em vez de se concentrar em indivíduos ou empresas isoladas. </i></span><i style="color: #3a3a3a;">Também é conhecida como "<b>Contabilidade Nacional</b>". Em resumo, a Contabilidade </i><i style="background-color: white; box-sizing: border-box;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="color: #3a3a3a; font-family: inherit;"><span style="font-style: inherit; font-weight: inherit;">Nacional é a responsável por medir os agregados macroeconômicos, tais como PIB, Renda Nacional, Balanço de Pagamentos, etc.. A diferença da macro-contabilidade para a macroeconomia é que a macro-contabilidade se dedica a medir (contabilizar, quantificar) os agregados macroeconômicos; ao passo que a macroeconomia se dedica a explicar a dinâmica dos agregados macroeconômicos. A m</span></span></span></i><i style="color: #3a3a3a;">acro-contabilidade, portanto, lida com as contas nacionais e indicadores econômicos, como o produto interno bruto de uma nação, a dívida externa e assim por diante. Esses números são divulgados periodicamente. Eles são acompanhados de perto pelos participantes do mercado financeiro para avaliar o desempenho econômico de uma nação.</i></li>
</ul>
<span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">As seguintes áreas contábeis podem ser distinguidas, entre outras, com base nos campos de aplicação da Ciência Contábil estabelecidos por <b>Richard Mattessich</b>:</span><br />
<div>
<span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPs4xykBAmLVqfy_p_oezYvbpSjMxzSIZyIN_wJOVMBq6q3XKQpIMOpemr_IibR_6AeK4vkLdZqQWdn5dpcrEZHpXmnT_COiMMKtmvdjq93qADSMfbrH2X1a40b3ms_dmJND86xEtRczo9/s1600/Contabilidade.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="610" data-original-width="860" height="453" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPs4xykBAmLVqfy_p_oezYvbpSjMxzSIZyIN_wJOVMBq6q3XKQpIMOpemr_IibR_6AeK4vkLdZqQWdn5dpcrEZHpXmnT_COiMMKtmvdjq93qADSMfbrH2X1a40b3ms_dmJND86xEtRczo9/s640/Contabilidade.JPG" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /><i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></i><i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Por conseguinte, as principais áreas ou temas abrangidos pela perícia contábil são aqueles que envolvem a mensuração do patrimônio, a avaliação econômico e financeira de entidades publicas ou privadas, bem como o estudo dos efeitos patrimoniais, econômicos e financeiros de determinada relação jurídica ou fato/evento em análise. As efeitos financeiros, tributários e patrimoniais de determinada ação ou omissão também constituem objeto de perícia contábil. </span></i></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></i></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a;"><span style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A jurisdição em que é realizada a perícia contábil depende de seu fato gerador, conforme mostra o quadro abaixo:</span></i></span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="background: rgb(231, 230, 230); border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 106.1pt;" width="141"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>JURISDIÇÕES<o:p></o:p></b></div>
</td><td style="background: rgb(231, 230, 230); border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 318.6pt;" valign="top" width="425"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>PRINCIPAIS FATOS GERADORES DA PERÍCIA CONTÁBIL<o:p></o:p></b></div>
</td></tr>
<tr><td style="border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 106.1pt;" width="141"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Varas Cíveis Estaduais<o:p></o:p></b></div>
</td><td style="border-bottom: 1pt solid; border-left: none; border-right: 1pt solid; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt; width: 318.6pt;" valign="top" width="425"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Anulatória; Anulação de Ato Jurídico; Apuração de Haveres; Avaliação de Patrimônio Incorporado; Busca e Apreensão; Cobrança; Consignação de Pagamentos; Cambiais - ações Cambiárias - notas promissórias; Cautelar Inominada; Compensação de créditos; Consignação de depósito para pagamentos; Declaratórias; Desapropriação de bens; Despejo; Dissolução de sociedades; Resolução de sociedades empresárias e simples; Exclusão de sócios; Embargos à Execução; Estima de bens penhorados; Execução; Exibição de livros e documentos; Extravio e dissipação de bens; Falta da entrega de mercadorias; Fundo de Comércio ou empresarial; Impugnação de Créditos fiscais; Indenização por perdas e danos; Execução fiscal; Liquidação de sociedades empresárias e simples Lucros Cessantes; Medidas cautelares; Monitória; Ordinária de Cobrança; Prestação de contas; Produção Antecipada de Provas; Repetição de Indébitos; Rescisória; Revisional.<o:p></o:p></div>
</td></tr>
<tr><td style="border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 106.1pt;" width="141"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Varas Criminais<o:p></o:p></b></div>
</td><td style="border-bottom: 1pt solid; border-left: none; border-right: 1pt solid; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt; width: 318.6pt;" valign="top" width="425"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Crimes contra a ordem econômica e tributária; Fraudes e Vícios contábeis; Crimes falimentares; Lavagens de dinheiro e sonegação.<o:p></o:p></div>
</td></tr>
<tr><td style="border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 106.1pt;" width="141"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Varas de Falência e Recuperação Judicial<o:p></o:p></b></div>
</td><td style="border-bottom: 1pt solid; border-left: none; border-right: 1pt solid; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt; width: 318.6pt;" valign="top" width="425"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Recuperação Judicial Preventiva e Suspensiva; Falências; Impugnação de Créditos falimentares.<o:p></o:p></div>
</td></tr>
<tr><td style="border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 106.1pt;" width="141"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Varas de Família<o:p></o:p></b></div>
</td><td style="border-bottom: 1pt solid; border-left: none; border-right: 1pt solid; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt; width: 318.6pt;" valign="top" width="425"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Avaliações patrimoniais, inventários; Avaliações de pensões alimentícias; Prestação de contas de inventariantes; Divórcios e Separação de Corpos; prestação de contas em geral.<o:p></o:p></div>
</td></tr>
<tr><td style="border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 106.1pt;" width="141"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Varas de Precatórias<o:p></o:p></b></div>
</td><td style="border-bottom: 1pt solid; border-left: none; border-right: 1pt solid; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt; width: 318.6pt;" valign="top" width="425"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
As execuções para a cobrança de dívidas da Fazenda Pública (União, Estados, Município, Autarquias e Fundações de Direito Público).<o:p></o:p></div>
</td></tr>
<tr><td style="border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 106.1pt;" width="141"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Justiça Federal<o:p></o:p></b></div>
</td><td style="border-bottom: 1pt solid; border-left: none; border-right: 1pt solid; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt; width: 318.6pt;" valign="top" width="425"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Execução fiscal (INSS, FGTS, Imposto de Rendas e tributos federais em geral); revisão de financiamentos do Sistema Financeiro Habitacional – SFH e ações que envolvem a União.<o:p></o:p></div>
</td></tr>
<tr><td style="border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 106.1pt;" width="141"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Varas da Fazenda Pública Estadual e Municipal<o:p></o:p></b></div>
</td><td style="border-bottom: 1pt solid; border-left: none; border-right: 1pt solid; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt; width: 318.6pt;" valign="top" width="425"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Perícias envolvendo os tributos estaduais e municipais, como ICMS, ISS, IPTU, ITBI.<o:p></o:p></div>
</td></tr>
<tr><td style="border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt; width: 106.1pt;" width="141"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Justiça do Trabalho<o:p></o:p></b></div>
</td><td style="border-bottom: 1pt solid; border-left: none; border-right: 1pt solid; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt; width: 318.6pt;" valign="top" width="425"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Indenizatórias em geral, envolvendo empregados e patrões.<br />
<div>
<br /></div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<h3>
<span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;"><b>Principais áreas de atuação da perícia contábil:</b></span></h3>
<span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Ambiental</b>: Quantificação do dano causado e apuração de verba indenizatória.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Criminal</b>: Danos materiais, danos morais, improbidade administrativa, dano ao erário, crime administrativo para fins de demissão trabalhista, crime falimentar, crime tributário.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Cível:</b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;">Tributário: Embargos à execução fiscal, ação anulatória de tributos, exceção de pré-executividade;</li>
<li style="text-align: justify;">Responsabilidade civil, precatório, títulos da dívida pública, títulos públicos, valoração do título público a preço atual;</li>
<li style="text-align: justify;">Falências, recuperação judicial e de crédito, avaliação de empresa, avaliação patrimonial, avaliação intangível, liquidação de sociedade;</li>
<li style="text-align: justify;">Contratos de compra, venda, propostas, consignação, empréstimos, financiamentos, locação, hipoteca, penhor, permuta, consórcio, seguro, concessionárias, distribuidoras;</li>
<li style="text-align: justify;">Ações de cobrança, recuperação de crédito, ação monitória e ação de execução;</li>
<li style="text-align: justify;">Indenizações por danos morais e materiais pessoa física e jurídica, lucros cessantes;</li>
<li style="text-align: justify;">Cálculos de Liquidação de Sentença pelo Procedimento Comum;</li>
<li style="text-align: justify;">Contratos de empréstimos e financiamentos, crédito pessoal, contratos bancários.</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Família:</b> Avaliação patrimonial, dissolução no matrimônio, pensão, inventário, avaliação de contas de interditado.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Fazenda Pública:</b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;">Tributário: Embargos a execução fiscal, ação anulatória de tributos, exceção de pré-executividade; </li>
<li style="text-align: justify;">Revisões de Precatórios por erros de cálculos;</li>
<li style="text-align: justify;">Prestação de contas de entidades em geral e de administradores públicos; </li>
<li style="text-align: justify;">Empresa pública x prestadores de serviços, apuração do valor atual do contrato, do efetivo cumprimento do contrato, índices contratados x índices utilizados;</li>
<li style="text-align: justify;">Empresa Pública x Funcionário Público, envolvendo questões como remuneração, verba indenizatória, cargos e salários;</li>
<li style="text-align: justify;">Cálculos de Liquidação de Sentença pelo Procedimento Comum;</li>
<li style="text-align: justify;">Análise contratos de serviços (transporte/escolar e hospitais x Estado).</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Justiça Federal:</b> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;">Tributário: Embargos à execução fiscal, ação anulatória de tributos, exceção de pré-executividade; </li>
<li style="text-align: justify;">Previdência social; </li>
<li style="text-align: justify;">Indenizações por danos morais e materiais pessoa física e jurídica, lucros cessantes;</li>
<li style="text-align: justify;">Cálculos de revisão de imposto de renda (referente a recebimento de indenizações pagas pela União e processos trabalhistas); </li>
<li style="text-align: justify;">Contratos de compra, venda, propostas, consignação, empréstimos, financiamentos, locação, hipoteca, penhor, permuta, consórcio, seguro, S.F.H., Plano Collor x União; </li>
<li style="text-align: justify;">Contratos bancários, contratos de empréstimos e financiamentos envolvendo bancos e entidades públicas;</li>
<li style="text-align: justify;">Cálculos de Liquidação de Sentença pelo Procedimento Comum;</li>
<li style="text-align: justify;">Apropriação em débito parte empresa (INSS e FGTS).</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Mediação e Arbitragem:</b> Perícias quanto ao objeto da demanda na qual as partes estão inseridas.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Trabalhista:</b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;">Fase de conhecimento e execução;</li>
<li style="text-align: justify;">Cálculo para contingência do passivo trabalhista e seu gerenciamento.</li>
</ul>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Atuária</b>:</div>
</div>
<div>
<ul>
<li style="text-align: justify;">Cálculos Atuariais diversos;</li>
<li style="text-align: justify;">Contabilidade dos regimes de previdência;</li>
<li style="text-align: justify;">Contabilidade de seguros;</li>
<li style="text-align: justify;">Equilíbrio financeiro de regimes previdenciários</li>
</ul>
</div>
</div>
</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-29967383952098953512016-12-19T02:23:00.002-02:002019-05-02T22:49:54.308-03:00Obtendo a informação correta para a melhoria de desempenho<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqDRmfY0mr2A-VJNHSnz4uydQjhMHfZDyqudFee6RpM1Ume6jl0_ZKE346vcq87WQtf4r17eqkuVRA-rxURnmcvfBAy5cYU3Bf4_A2_ATXvTtBKI5NGYM4Mde2oVGKseB3oMMZJau6iEFR/s1600/relacao_servicos.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqDRmfY0mr2A-VJNHSnz4uydQjhMHfZDyqudFee6RpM1Ume6jl0_ZKE346vcq87WQtf4r17eqkuVRA-rxURnmcvfBAy5cYU3Bf4_A2_ATXvTtBKI5NGYM4Mde2oVGKseB3oMMZJau6iEFR/s320/relacao_servicos.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas empresas são pressionadas a fazer o que <i>parece</i> impossível: produtos e serviços de alta qualidade, com preço acessível e expansão de sua base de clientes - tudo isso simultaneamente e com forte controle sobre os custos. Esses objetivos <i>parecem</i> irreconciliáveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só que não, se analisarmos empresas com gestão de alto nível. Elas vêem seus predicados competitivos não como sendo impostos pelos limites da física e da química ou do tempo disponível, mas sim pelos limites de sua compreensão sobre sua situação competitiva atual. O que se poderia chamar de melhoria, inovação ou descoberta nada mais é que o reconhecimento de suas competências e limitações e a busca para aprender a ficar ainda melhor. Elas entendem o que os clientes realmente precisam e configuram produtos e serviços para atender a essas necessidades, projetando e operando sistemas que atendam suas demandas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas organizações perdem a capacidade de descobrir o caminho para os resultados desejados por confundir as informações necessárias para ver problemas (diagnóstico) com as informações necessárias para resolvê-los (solução). Então, elas sobrecarregam o pessoal com ferramentas para o diagnóstico dos problemas, mas dispõem de poucas informações para sua resolução.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A informação, além de correta, deve ser tempestiva e indicar os "quandos" em que os eventos ocorreram, como numa anamnése. Considere a experiência em alguns hospitais. Eles devem ter sistemas de comunicação de incidentes, pedindo a equipe - na maioria das vezes enfermeiros - para avisar e monitorar situações de risco. Se uma medicação teve de ser alterada, relatar o incidente. Se a recomendação médica não foi clara, é um incidente. A premissa é que, com relatórios suficientes, uma comissão pode identificar <b>onde</b> e <b>quando</b> as coisas deram errado e pode, então, diagnosticar o <b>porquê</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O problema é que a informação que você precisa para determinar onde e quando é diferente da informação que você precisa para determinar o porquê.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A informação dos "onde" e "quando" deve ser tempestiva, pois entre a detecção do fato ou incidente e sua análise pode ter passado muito tempo, de forma que o diagnóstico pode não corresponder à situação atual, mas sim a uma situação passada já modificada por novos fatos e pelo lapso de tempo entre o incidente, sua comunicação e sua análise. Quanto maior o lapso de tempo entre a ocorrência de um incidente e sua análise, menores são as chances de um diagnóstico correto da situação atual. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A informação que permite que as pessoas identifiquem problemas tem que ser fácil de obter e de interpretar: o suficiente para perceber que algo está "fora de controle", como Deming poderia ter descrito. Uma vez que um problema é detectado, as empresas precisam de <b>informações</b> <b>detalhadas</b>, cheias de nuances <b>e em tempo real</b> para fazer as correções significativas. Tome a Alcoa como exemplo que alcançou um nível de segurança no trabalho quase perfeito, apesar dos riscos impostos por seus processos industriais. Se algum problema ocorre, é preciso chegar ao local imediatamente para investigar suas causas e implementar correções antes que a situação mude.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Duas conclusões. Primeiro, os sistemas de informação devem ser simplificados, tornando mais fácil relatar <b>onde</b>, <b>quando</b> e <b>o que</b> deu errado em poucos segundos (menos de um minuto). Em segundo lugar, agir com base nessa informação rapidamente para corrigir as falhas e implementar melhorias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando parece que o sistema tem uma vulnerabilidade, precisamos dedicar tempo e energia para entender o porquê, então o problema - suas causas e consequências - pode ser resolvido. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aqueles que fazem o trabalho operacional da organização tem que ser especialistas "investigadores da cena do crime", suportados por aqueles que são ainda mais especialistas. Isto pode significar a reconfiguração de papéis para garantir a concordância com o desenvolvimento de gatilhos fáceis de usar para apoiar a investigação (busca de causas) e resolução de problemas. Deste modo, a empresa passa a ter mais condições de criar bens e serviços que os clientes valorizam - e pode dedicar-se implacavelmente na descoberta de como fazê-lo cada vez melhor.</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-72414688134373746402016-12-13T02:03:00.000-02:002019-05-02T22:50:10.234-03:00Técnicas para aumentar a capacidade de produção<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #555555;">
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="line-height: 24px;">Como aumentar a capacidade de produção?</span></b></span></h4>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 24px;">Primeiro uma simples definição: Capacidade é a quantidade máxima que uma operação de fabricação pode produzir. A capacidade é aumentada normalmente diante de um aumento real (imediato) na demanda dos clientes ou diante de um aumento antecipado (futuro) na demanda do cliente. </span><span style="line-height: 24px;">Aumentos de capacidade imediata geralmente são obtidos: (1) usando equipamentos existentes por mais tempo (adição de turnos ou horas extras); e (2) usando equipamentos de outras empresas (terceirizando parte da produção).</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span></div>
</div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; margin-bottom: 20px; text-align: justify; width: 604px;"><tbody>
<tr style="height: 18.3pt;"><td style="background: rgb(168, 208, 141); border: 1pt solid windowtext; height: 18.3pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: inherit;">Eficácia Geral do Equipamento<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(168, 208, 141); border: 1pt solid windowtext; height: 18.3pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: inherit;">Seis grandes perdas<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(168, 208, 141); border: 1pt solid windowtext; height: 18.3pt; padding: 0cm 3.5pt; width: 175.25pt;" valign="top" width="234"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: inherit;">Perdas Tradicionais<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
</td></tr>
<tr style="height: 20.45pt;"><td rowspan="2" style="background: rgb(244, 176, 131); border: 1pt solid windowtext; height: 20.45pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Perda de Disponibilidade<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(247, 202, 172); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 20.45pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Paradas não planejadas<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(251, 228, 213); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 20.45pt; padding: 0cm 3.5pt; width: 175.25pt;" valign="top" width="234"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Falha do equipamento<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td></tr>
<tr style="height: 15.05pt;"><td style="background: rgb(247, 202, 172); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.05pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Paradas planejadas<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(251, 228, 213); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.05pt; padding: 0cm 3.5pt; width: 175.25pt;" valign="top" width="234"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Configurações e Ajustes<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td></tr>
<tr style="height: 16.15pt;"><td rowspan="2" style="background: rgb(255, 217, 102); border: 1pt solid windowtext; height: 16.15pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Perda de Desempenho<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(255, 229, 153); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 16.15pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Pequenas paradas<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(255, 242, 204); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 16.15pt; padding: 0cm 3.5pt; width: 175.25pt;" valign="top" width="234"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Ritmo lento e menores paradas<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td></tr>
<tr style="height: 19.35pt;"><td style="background: rgb(255, 229, 153); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 19.35pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Ciclos lentos<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(255, 242, 204); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 19.35pt; padding: 0cm 3.5pt; width: 175.25pt;" valign="top" width="234"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Baixa velocidade (ciclo lento) das operações.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td></tr>
<tr style="height: 15pt;"><td rowspan="2" style="background: rgb(156, 194, 229); border: 1pt solid windowtext; height: 15pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Perda de Qualidade<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</td><td style="background: rgb(189, 214, 238); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Rejeições de Produção<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</td><td style="background: rgb(222, 234, 246); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15pt; padding: 0cm 3.5pt; width: 175.25pt;" valign="top" width="234"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Processo defeituoso<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</td></tr>
<tr style="height: 20.4pt;"><td style="background: rgb(189, 214, 238); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 20.4pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Rejeições de inicialização<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</td><td style="background: rgb(222, 234, 246); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 20.4pt; padding: 0cm 3.5pt; width: 175.25pt;" valign="top" width="234"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Baixo rendimento<o:p></o:p></span></div>
</div>
</td></tr>
<tr style="height: 16.05pt;"><td style="background: rgb(213, 220, 228); border: 1pt solid windowtext; height: 16.05pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<b><span style="font-family: inherit;">OEE<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(213, 220, 228); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 16.05pt; padding: 0cm 3.5pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<b><span style="font-family: inherit;">Tempo produtivo total<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
</td><td style="background: rgb(213, 220, 228); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 16.05pt; padding: 0cm 3.5pt; width: 175.25pt;" valign="top" width="234"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: justify;">Aumentos de capacidade futura geralmente são obtidos de duas maneiras: (1) usando equipamentos existentes de forma mais eficaz (melhoraria); e (2) compra de novos equipamentos (gastos). </span></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Todas as</span><span style="font-family: inherit; line-height: 24px;"> organizações possuem uma "fábrica oculta", que representa a capacidade perdida e inclui o tempo que não é gasto na produção. Existem duas categorias principais de capacidade perdida: perdas no equipamento perdas de programação.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 24px;">Aqui está um fato extremamente relevante e fascinante. A maioria dos equipamentos não é usado nem perto de sua verdadeira capacidade. Na verdade, a diferença entre uma fabricação típica (uma pontuação OEE de 60%) e uma fabricação otimizada (uma pontuação OEE de 85%) representa um surpreendente aumento de 41,6% na capacidade. Então, antes de pensar em adicionar turnos ou horas extras, terceirizar parte da produção ou adquirir novos equipamentos, certifique-se de que você verdadeiramente compreende e considera o inexplorado potencial que existe em sua fábrica atual. </span><span style="font-family: inherit; line-height: 24px;">O potencial inexplorado em sua fábrica atual pode ser dividido em duas categorias, cada uma delas representa uma restrição na capacidade:</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit; text-align: justify;"></b></div>
<ol><span style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: justify;">
<li style="text-align: justify;"><b style="font-family: inherit; font-weight: bold;">Perdas do equipamento</b><span style="font-family: inherit;"><b> </b>(capacidade perdida devido ao equipamento operar abaixo de todo o seu potencial<b>).</b></span></li>
<li style="text-align: justify;"><b style="font-family: inherit; font-weight: bold;">Perdas de cronograma</b><span style="font-family: inherit;"><b> </b>(capacidade perdida em função do tempo que o equipamento não é programado para operar).</span></li>
</span></ol>
<div style="text-align: justify;">
A OEE (<i>Overall Equipment Effectiveness</i>) é uma métrica de desempenho que leva em conta as perdas de equipamento (normalmente dividida nas categorias de perda de disponibilidade, perda de desempenho e perda de qualidade, e ainda dividida em seis grandes perdas). O índice OEE mede o desempenho em relação ao Tempo de Produção Planejado (a percentagem do tempo de produção planejado que é totalmente produtiva).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O TEEP (<i>Total Effective Equipment Performance</i>) é uma métrica de desempenho que leva em conta as perdas de equipamentos e perdas de programação. Ela mede o desempenho em relação ao tempo total (a percentagem de todos os tempos que é totalmente produtiva; todos os tempos é por vezes referido como tempo de calendário ou 24/7).</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"></span></div>
</div>
<span style="font-family: inherit;">
<o:p style="font-family: inherit;"></o:p></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Medir o OEE (com perda de equipamentos divididos em seis grandes perdas) e TEEP (com perdas de agendamento) lhe dá uma imagem muito completa do grau de capacidade ociosa que está esperando para ser desbloqueada em sua "fábrica oculta".</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5-mEXFqTBnbxmL-Id9cwQE8ay3Czi0CkKoJCN9cU8lCyIJ1sKhewQkyxsJ-bKb2cHYsQvydvjUOKfwsEJglslT1vRDB5OEqPejL3_rckku3UKuHgZf_ah4A4xXvfaF-oIbQf_UUi9566M/s1600/production_line.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5-mEXFqTBnbxmL-Id9cwQE8ay3Czi0CkKoJCN9cU8lCyIJ1sKhewQkyxsJ-bKb2cHYsQvydvjUOKfwsEJglslT1vRDB5OEqPejL3_rckku3UKuHgZf_ah4A4xXvfaF-oIbQf_UUi9566M/s1600/production_line.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: inherit;">Definindo Capacidade</b></div>
</div>
<span style="font-family: inherit;">
<span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit;"></span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Algumas maneiras úteis para pensar capacidade não utilizada:</span></span></span></div>
</div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit;">
</span><span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit;"></span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<ul><span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit;">
<li style="text-align: justify;"><b style="font-family: inherit;">Perdas de equipamentos</b><span style="color: #555555; font-family: inherit;"> representam a primeira parte da sua fábrica escondida – uma capacidade adicional pode ser desbloqueada através da aplicação com sucesso melhores ferramentas de melhoria e de novas práticas para alcançar o “estado da arte” em OEE.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><b style="font-family: inherit;">Perdas de cronograma</b><span style="color: #555555; font-family: inherit;"><b> </b>representam a segunda parte da sua fábrica escondida – uma capacidade adicional pode ser desbloqueada com a programação mais adequada do tempo de produção (PPCP). </span></li>
</span></span></ul>
</div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit;">
</span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit;">Aqui estão algumas maneiras úteis para quantificar a capacidade, indo além das métricas clássicas de quantificação da capacidade:</span></span></div>
</div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<br />
<ul>
<li style="text-align: justify;"><b>Capacidade atual</b> é a quantidade de produção utilizando o seu equipamento como ele está (com a sua eficácia atual) e dentro do seu cronograma de produção atual.</li>
<li style="text-align: justify;"><b>Capacidade alvo</b> é a quantidade de produção que você irá produzir quando você alcançar sua meta de OEE (através da redução das perdas de equipamento) e programação adequada da produção (redução de perdas de programação). Lembre-se: é possível melhorar a capacidade de produção em até 40% simplesmente através de redução de perdas de equipamento. </li>
<li style="text-align: justify;"><b>Capacidade teórica</b> é a quantidade que você iria produzir se não houvesse perda de equipamentos e nenhuma falha na programação de produção. Ela representa a fabricação de alta qualidade, tão célere quanto possível, com máxima utilização do tempo disponível. Isso resulta em uma pontuação TEEP de 100%.</li>
</ul>
<ul style="background-color: white; color: #555555; margin: 0px 20px 20px 0px; padding-left: 40px;">
</ul>
<h4 style="text-align: left;">
<b style="font-family: inherit; text-align: justify;">Melhorar a produtividade de fabricação aumenta a capacidade de produção</b></h4>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit; text-align: justify;">Uma maneira muito prática de aumentar a produtividade é através da redução das seis grandes perdas em processos produtivos. As seis grandes perdas são:</span><span style="font-family: inherit;"></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<br />
<ol>
<li style="text-align: justify;">Configurações e Ajustes (paradas planejadas)</li>
<li style="text-align: justify;">Avarias (paradas não planejadas)</li>
<li style="text-align: justify;">Tempo de produção ineficiente (ciclos lentos)</li>
<li style="text-align: justify;">Pequenas paradas</li>
<li style="text-align: justify;">Rejeições de produção</li>
<li style="text-align: justify;">Rejeições de inicialização</li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
A melhoria da produtividade pela redução de perdas leva a um "ciclo virtuoso" de aumento de capacidade. Equipamentos mais eficientes podem ser programados com mais precisão e em lotes menores. Isto reduz o custo e reduz os tempos de produção, o que leva a mais pedidos de clientes que se beneficiam com o aumento de capacidade de produção.</div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: inherit;"><i style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 24px;">Perdas de equipamentos muitas vezes são analisadas em termos das seis grandes perdas. Minimizando as seis grandes perdas por parte ou uma simples mudança de perspectivas nos dá insights para aproveitar as oportunidades de melhoria.</span></i></i></div>
</div>
<span style="font-family: inherit;"><i>
</i></span>
<br />
<h4 style="text-align: justify;">
<b style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 24px;">A implantação de melhores práticas de produção</span></b></h4>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: inherit;"></b></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit; text-align: justify;">Há dois aspectos para adoção de melhorias visando o aumento da capacidade:</span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 24px;">
</span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit; text-align: justify;"></span></div>
<ol><span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit; text-align: justify;">
<li style="text-align: justify;">Informações (medição OEE e TEEP); </li>
<li style="text-align: justify;">Implantação da Teoria das Restrições e <i>Lean Manufacturing</i>).</li>
</span></ol>
<span style="background-color: white; color: #555555; font-family: inherit; text-align: justify;">
</span>
<br />
<ol style="background-color: white; color: #555555; margin: 0px 20px 20px 0px; padding-left: 40px;">
</ol>
<ol style="background-color: white; color: #555555; margin: 0px 20px 20px 0px; padding-left: 40px;">
</ol>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
OEE é ideal para os supervisores que desejam realizar benchmarks e medidas para avaliar o progresso na redução das perdas de equipamento. Ele fornece uma métrica simples, a pontuação de OEE, com a qual podemos avaliar sua evolução. Melhor ainda, essa métrica se alinha perfeitamente com as seis grandes perdas para fornecer informações valiosas sobre onde concentrar os esforços de melhoria e que tipo de ações de melhoria serão mais eficazes. </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit; text-align: justify;">TEEP funciona bem como uma métrica de planejamento proativa:</span><span style="font-family: inherit;"></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<ul><span style="font-family: inherit;">
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Se a fábrica está funcionando em 14% TEEP (um turno correndo cinco dias por semana, com uma pontuação média de OEE de 60%) não há muito espaço para alternativas à compra de novos equipamentos</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Se a fábrica está funcionando em 85% TEEP (três turnos funcionando sete dias por semana, com uma pontuação média de OEE de 85%), a aquisição de um novo equipamento pode ser uma necessidade.</span></li>
</span></ul>
</div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="font-family: inherit; font-weight: bold;"><span style="line-height: 24px;">Teoria das restrições</span></b><span style="font-family: inherit; line-height: 24px;"><b> </b>é um conjunto de técnicas de melhoria que se baseia na ideia de que todo processo de manufatura tem uma restrição que age como um gargalo para todo o processo. Concentrar os esforços de melhoria nas restrições permite garantir que os recursos sejam otimizados, o que é uma das possibilidades mais rápidas para aumentar a capacidade produtiva. Ao focar na restrição, as equipes podem rapidamente desbloquear capacidade adicional no processo de fabricação, elevando a restrição.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit; line-height: 24px;"><br /></span></span></div>
</div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="font-family: inherit; font-weight: bold;"><span style="line-height: 24px;"><i>Lean Manufacturing</i></span></b><span style="font-family: inherit; line-height: 24px;"><b> </b>é um conjunto de técnicas de melhoria baseado na ideia de que todas as formas de perdas devem ser eliminadas do processo de fabricação. Há um verdadeiro rol de ferramentas e técnicas eficazes associadas com o <i>Lean Manufacturing</i>. Algumas das mais importantes são: 5S, Automação, fluxo contínuo, <i>Gemba</i>, <i>Just-In-Time</i>, <i>Kaizen</i>, <i>Kanban</i>, programação nivelada, OEE, análise de causa-raiz, <i>Single Minute Exchange</i>, seis grandes perdas, trabalho padronizado, <i>Takt Time</i>, <i>Total Productive Maintenance</i>, Value Stream Mapping e tantas outras ferramentas. </span></span></div>
</div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.75pt; margin: 3pt 0cm 0cm; text-indent: -18pt;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="clear: right; color: #35859f; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; outline: none;"></a></div>
</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-55717546011621062572016-05-09T19:29:00.001-03:002019-05-02T22:50:20.085-03:00Planejamento Tributário<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Autor: Bráulio Wilker<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcZvVV9DR3yEpsBlUqQx5O5W-o1yaEUsFIoOI8AmksySawyBbhdNR-_u8v9v61nWf3QI381E5sI5PVVz8y85kYPuSanaH-P60AIIDAhJRRUyudmuDD-5wgd3SoyS6ab7cJ02tNySdIKv56/s1600/planejamento_tributario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcZvVV9DR3yEpsBlUqQx5O5W-o1yaEUsFIoOI8AmksySawyBbhdNR-_u8v9v61nWf3QI381E5sI5PVVz8y85kYPuSanaH-P60AIIDAhJRRUyudmuDD-5wgd3SoyS6ab7cJ02tNySdIKv56/s320/planejamento_tributario.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O planejamento tributário é o processo de gestão que envolve a escolha da melhor ação, não simulada, antecedente à ocorrência do fato gerador, com o desígnio de obter, direta ou indiretamente, a propalada economia tributária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A realização do planejamento tributário não é apenas um direito consubstanciado em nossa Carta Magna de 1988. Trata-se de uma imposição disciplinada no artigo 153 da Lei das Sociedades por Ações (<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm" target="_blank">Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976</a>):</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial"; font-size: x-small;">Art. 153. O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Isso não impede, todavia, que ao longo dos anos o legislador busque formas de eliminar as possibilidades lícitas de redução da carga tributária. Sempre há alternativas com maior ou menor onus tributário, cabendo ao contribuinte optar pelas formas menos onerosas ou as que mais lhe interessam. O legislador, ao perceber a escolha do contribuinte pela opção menos onerosa, acaba modificando a legislação para anular essa possibilidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um bom planejamento tributário deve começar pela revisão fiscal, em que o contador ou outro profissional da seara tributária deve aplicar os seguintes procedimentos:</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ol>
<li style="text-align: justify;">Fazer um levantamento do histórico da empresa, identificando a origens de todas as transações realizadas com o objetivo de escolher as ações menos onerosas no futuro;</li>
<li style="text-align: justify;">Verificar se houve cobrança indevida ou tributos com recolhimento a maior, fazemos isso analisando os fatos geradores dos tributos pagos;</li>
<li style="text-align: justify;">Verificar a ocorrência de fatos geradores decaídos, e se houve ação fiscal sobre eles, pois os créditos constituídos após o período de cinco anos são indevidos;</li>
<li style="text-align: justify;">Avaliar, anualmente, qual a melhor forma de apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social, verificando através de cálculos, de que maneira (real ou presumida, etc.) a empresa pagaria menos tributos e;</li>
<li style="text-align: justify;">Revisar os cálculos e fatos geradores dos tributos pagos nos últimos cinco anos para verificar se existem créditos fiscais não aproveitados pela empresa. </li>
</ol>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Para as dívidas que ainda não foram pagas o crédito tributário, o crédito tributário não foi extinto, sendo, portanto, passível de revisão de ofício ou por meio de pedido judicial. </div>
</div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;"> 6. Verificar os casos de incentivos fiscais existentes (isenções, redução de alíquotas etc.);</span><br />
<div style="text-align: justify;">
7. Avaliar qual a melhor maneira de aproveitar eventuais créditos existes (se por compensação ou restituição).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outros procedimentos podem ser realizados pelo planejador tributário, a depender de cada caso especifico. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ferramental básico para a realização de um bom planejamento tributário incluí:</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;">Legislação tributária: Constituição Federal, emendas constitucionais, tratados e convenções, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, resoluções do senado federal, decretos legislativos, decretos administrativos e normas complementares (atos normativos, decisões administrativas, práticas reiteradas, convênios). </li>
<li style="text-align: justify;">Fontes indiretas: doutrina, jurisprudência, súmulas e súmulas vinculantes.</li>
<li style="text-align: justify;">Documentação contábil e tributária.</li>
<li style="text-align: justify;">Livros contábeis e fiscais.</li>
<li style="text-align: justify;">Guias de Recolhimentos, Declarações de Rendimentos e outras obrigações acessórias.</li>
</ul>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Deste modo, o planejamento tributário demanda sólidos conhecimentos da Ciência Contábil e da Ciência do Direito para identificar, no processo operacional das entidades, os fatos geradores dos tributos e a identificação, na legislação tributária, das oportunidades de redução do ônus tributário. </div>
</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-55003663430822858882016-05-08T23:00:00.001-03:002019-05-02T22:50:45.598-03:00A profissão de Contador: Valorizando a Ciência Contábil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Bráulio Wilker Silva</span><br />
<span style="font-family: "arial";"><br />
</span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> 1. Introdução</span></h3>
<h1 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: inherit;">O presente artigo busca analisar sucintamente a Ciência Contábil, sua cientificidade, seu objeto de estudo e o profissional contábil. Apresento as principais fases da Ciência Contábil, a Regulamentação da profissão, as principais atribuições do contador e suas responsabilidades. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> 2. A Ciência Contábil</span></h3>
<h1 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Ciência Contábil é, por definição, a ciência do controle patrimonial em todos os aspectos temporais – passado, presente e futuro – e, como Ciência Social, exige a comunicação de informações, no caso a informação econômica, financeira e patrimonial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A origem da Contabilidade (2000 a.C, com os sumérios) encontra-se no homem primitivo contando, ou seja, inventariando seu rebanho. Inicialmente, buscava-se contar (medir) o patrimônio e – o mais importante – acompanhar o crescimento e evolução da riqueza. Desta forma, o homem primitivo fazia inventários de seu rebanho em momentos diferentes e analisava a variação de sua riqueza. Essa análise de variação de patrimônio compreende um período entre dois inventários. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há diversos estudos que caracterizam a Contabilidade como ciência. Ao pesquisar a origem da Contabilidade enquanto ciência, logo nos deparamos com a escola italiana, visto que a escola americana não se preocupa, ao menos em profundidade, com esse assunto. A escola americana entende a contabilidade como uma ferramenta administrativa, enfatizando sua utilização nas organizações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A seguir, destaco três definições selecionadas da escola italiana acerca da Ciência Contábil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para Francisco D’Áuria, citado por D’Amore (1967, pág. 50): <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativos aos atos e fatos da administração econômica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conforme Fábio Besta, citado por D’Amore (1967, pág. 51): <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Considerada em seu aspecto teórico, é a ciência que estuda e enuncia as leis do controle econômico das empresas de todas as classes e deduz as normas oportunas a seguir para que esse controle seja verdadeiramente eficaz, persuasivo e completo. Considerada em sua manifestação prática, é a aplicação ordenada das ditas normas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para Herrmann Jr (1978, pág. 29): <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">A Contabilidade, como ciência autônoma, tem como objeto de estudo o patrimônio aziendal sob o ponto de vista estático e dinâmico. Serve-se da escrituração como instrumento para demonstrar as variações patrimoniais. A Contabilidade não se confunde, nem com a organização, nem com a gestão. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Da escola americana, apresento duas definições de contabilidade. A primeira é de Hendriksen (1977, pág. 100), citado por Padoveze (2009, pág. 4): <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Contabilidade é um processo de comunicação de informação econômica para propósitos de tomada de decisão tanto pela administração como por aqueles que necessitam fiar-se nos relatórios externos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A segunda definição é de A.A.A. (1966 apud Glautier, pág. 2 apud Padoveze, 2009, pág. 4): <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Contabilidade é o processo de identificação, mensuração e comunicação de informação econômica para permitir formação de julgamentos e decisões pelos usuários da informação. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Das citações elencadas acima podemos extrair duas vertentes conceituais acerca da ciência contábil:</span></div>
<ol><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;">
<li>A Ciência Contábil é focada no controle econômico do patrimônio, bem como no controle de suas mutações.</li>
<li>A Ciência Contábil é focada no processo de comunicação e informação econômica para seus diversos usuários para atender aos seus propósitos de tomada de decisão. </li>
</span></ol>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;"> <span style="text-align: justify;">Teche (1991), analisando a cientificidade da Contabilidade, assevera que a Ciência Contábil apresenta as seguintes características:</span><br />
</span><br />
<ol><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;">
<li><span style="text-indent: -18pt;">Possui objeto de estudo próprio, qual seja, os eventos econômicos, bem como as mutações patrimoniais;</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Utiliza métodos racionais, entre os quais destaco: identificação, mensuração, registro, método das partidas dobradas e comunicação;</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Estabelece relações entre diversos elementos patrimoniais, com validade em diferentes espaços e tempos;</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Está em perene evolução;</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Trata-se de conhecimento regido por leis, normas e princípios (teorias contábeis);</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Apresenta elevado grau de generalidade, isto é, seus conceitos, quando aplicados nas mesmas condições, provocam efeitos idênticos;</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Apresenta elevado caráter preditivo, pela utilização de modelos de decisão;</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Apresenta forte inter-relacionamento com os demais ramos do conhecimento científico;</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Seu pensamento possui construção lógica fundamentada em ideias ensejadas dos conteúdos das doutrinas;</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Apresenta elevado grau de certeza na apresentação de seus enunciados, certeza comprovada por evidências posteriores.</span></li>
</span></ol>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<h4 style="margin-left: 21.3pt; text-align: left; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></h4>
<h4 style="margin-left: 21.3pt; text-align: left; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2.1<span style="font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span><!--[endif]-->Contabilidade como Ciência Social</span></h4>
<h1 style="margin-left: 21.3pt; mso-list: l0 level2 lfo1; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O <a href="http://www.cfc.org.br/" target="_blank">Conselho Federal de Contabilidade</a>, por meio da <a href="http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1994/000774" target="_blank">Resolução n° 774 de 1994</a>, que aprovou o Apêndice à Resolução sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade, define a Contabilidade como uma Ciência Social. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Ciência Contábil possui objeto próprio – o Patrimônio das Entidades (pessoas físicas ou jurídicas) – e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, certeza e busca de causas, em nível quantitativo e qualitativo. A Ciência Contábil é uma Ciência Social com plena fundamentação epistemológica. Por consequência, todas as demais classificações – método, conjunto de procedimentos, técnica, sistema, arte, para citar as mais correntes – referem-se a simples facetas ou aspectos da Ciência Contábil, usualmente concernentes à sua aplicação prática, na solução de questões concretas envolvendo mensuração, controle e otimização (maximização) do patrimônio. <o:p></o:p></span></div>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></h4>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2.2 O Objeto de estudo da Ciência Contábil</span></h4>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para entendermos uma Ciência é fundamental conhecer seu objeto de estudo, pois ele delimita seu o campo de atuação. Isso é válido tanto para as ciências formais, quanto para as ciências factuais, como é o caso da Ciência Contábil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O objeto de estudo da Ciência Contábil é o PATRIMÔNIO. Ele é entendido como o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade. A entidade pode ser uma pessoa física, um conjunto de pessoas (como nas sociedades), uma sociedade ou instituições de qualquer natureza (com ou sem fins lucrativos), privada, estatal, mista ou organização não governamental. O importante é que o patrimônio tenha autonomia em ralação a outros patrimônios (princípio da entidade), isto é, a entidade deve dispor livremente o seu patrimônio dentro do que permite o ordenamento jurídico e do que exige a racionalidade administrativa e econômica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">PATRIMÔNIO = BENS + DIREITOS - OBRIGAÇÕES<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Ciência Contábil estuda do patrimônio sob o <b><i>ponto de vista quantitativo e qualitativo</i></b>. Ela busca compreender o patrimônio em seu sentido mais amplo possível, especificando sua natureza e particularidades, entendendo suas variações (aumentos ou reduções), bem como projetando eventuais variações futuras. Essas variações podem ser decorrentes da ação humana ou decorrentes de causas naturais sobre o patrimônio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sob o <i>ponto de</i> <i>vista qualitativo</i>, a Ciência Contábil busca categorizar a natureza do patrimônio e dos elementos que o compõe evidenciando sua heterogeneidade, categorizando, por exemplo, o dinheiro em valores a receber ou a pagar expressos monetariamente, caixa e equivalentes caixa; ou máquinas, estoques de produtos acabados e de materiais etc. A categorização busca permitir a compreensão de cada componente patrimonial, discriminando-os uns dos outros. A categorização pode ter maior ou menor nível de agregação, a depender do grau de detalhes ou pormenores exigidos da contabilidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sob o <i>ponto de vista quantitativo</i>, a Ciência Contábil busca mensurar (medir) os componentes patrimoniais em bases monetárias, especificar o valor de cada componente patrimonial, analisar suas mutações (aumentos ou reduções), registrar quantitativamente dos os atos e fatos que alteram o patrimônio, bem como explicar e prever as mutações patrimoniais ocorridas e a ocorrer. Portanto, quantitativamente, a ciência contábil busca: medir o patrimônio em valores monetários; analisar as mutações patrimoniais; registrar atos e fatos que modificam a natureza e a extensão do patrimônio; explicar numericamente a dinâmica patrimonial e prever/projetar seu comportamento futuro. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span> <br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, podemos afirmar que:</span><br />
<i style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></i> <i style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Ciência Contábil é a Ciência da mensuração, da avaliação econômico-financeira, do controle e da otimização do patrimônio das entidades (pessoas físicas ou jurídicas). A mensuração se dá em bases monetárias; a avaliação econômico-financeira é feita quantitativamente e qualitativamente; o controle é posterior, simultâneo ou projetivo; e a otimização se dá pelo suporte à racionalização das decisões empresariais. Todos os atos e fatos (modificativos ou permutativos), que geram algum impacto econômico-financeiro nas entidades, devem ser objeto da contabilidade (devem ser mensurados, avaliados, controlados e otimizados). </span></i></div>
</div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> </span></h3>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">3. Fases da Contabilidade</span></h3>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A evolução histórica da contabilidade contribui para o esclarecimento das funções contábeis e de controle. Segundo Glautier e Underdown (apud PADOVEZE, 2005), podemos identificar quatro fases do processo evolutivo da contabilidade: Contabilidade do Proprietário, Contabilidade Financeira, Contabilidade Gerencial e Contabilidade de Responsabilidade. <o:p></o:p></span></div>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></h4>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.1 Contabilidade do Proprietário</span></h4>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Trata-se de uma visão contábil meramente instrumental ligada diretamente ao dono do empreendimento. Envolvia o registro ordenado das transações dos proprietários a fim de proteger sua riqueza. Existiu desde tempos remotos até a revolução industrial.<o:p></o:p></span></div>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></h4>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.2 Contabilidade Financeira</span></h4>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É originária da Revolução Industrial, como consequência da expansão dos negócios, bem como na alteração nos modos pelos quais eles passaram a ser financiados. Nessa fase, emerge os relatórios contábeis (Balanço Patrimonial e Demonstração Anual de Lucros) relacionados com a prestação de contas para a sociedade capitalista e para redirecionamento de investimentos focados em projetos de maior retorno.<o:p></o:p></span></div>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></h4>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.3 Contabilidade Gerencial</span></h4>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A contabilidade gerencial, associada com o advento do capitalismo industrial, teve o objetivo o de desenvolver a contabilidade como ferramenta de gerenciamento industrial. Surgiu da necessidade de gerenciamento contábil interno frente às enormes complexidades dos processos produtivos, visando à geração de informação para a tomada de decisão. Com a contabilidade gerencial, o foco da contabilidade passou a ser a análise de informações para a tomada de decisão. Com isso, a contabilidade passa a ser focada em resultados futuros desejados e na tomada de decisão. <o:p></o:p></span></div>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></h4>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.4 Contabilidade de Responsabilidade Social</span></h4>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Trata-se de uma fase inteiramente nova no desenvolvimento contábil, originária da Revolução Social, vêm ocupando maior espaço no mundo ocidental nos últimos anos. A contabilidade de responsabilidade social considera as consequências sociais das decisões empresariais, bem como seus efeitos econômicos. Entende que a contabilidade, como ciência social, deve trazer benefícios para a sociedade, que devem prevalecer sobre as vantagens que ela pode conferir aos seus membros individuais.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> </span></h3>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">4. Regulamentação da Profissão</span></h3>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A profissão contábil foi regulamentada no Brasil pela primeira vez em 1770, quando o Rei de Portugal, Dom José, tornou obrigatório o registro de guarda-livros (antiga designação). Em 1850, Dom Pedro II sancionou o <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L0556-1850.htm" target="_blank">Código Comercial Brasileiro</a>, reconhecendo o guarda-livros como um agente auxiliar e imprescindível do comércio. A regulamentação da profissão ocorreu em 1870, através do <a href="http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-4475-18-fevereiro-1870-552838-publicacaooriginal-70394-pe.html" target="_blank">Decreto Imperial n° 4.475</a>. Em 1902 foram criados os primeiros cursos, quando o então presidente Rodrigues Alves declarou de utilidade pública e com caráter oficial, os diplomas conferidos pela Academia de Comércio do Rio de Janeiro, Escola Prática de Comércio de São Paulo, Instituto Comercial do Distrito Federal e Academia de Comércio de Juiz de Fora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 1915 surgiu a primeira entidade a reunir contabilistas do Brasil: o Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais. Em 1916, funda-se a Associação de Contadores de São Paulo e o Instituto Brasileiro de Contabilidade, com sede no Rio de Janeiro. O primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade ocorreu em 1924, também no Rio de Janeiro, sob o comando do senador João Lyra, quando se pretendia regulamentar a profissão de contador e fazer reformas no ensino comercial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 1927 foi criado o primeiro Registro Geral de Contabilistas do Brasil pelo contador Francisco D’Auria, o que serviu base para o atual sistema CFC/CRCs. Em 1930 o pais passava por uma série de transformações políticas, sociais e econômicas, momento em que ocorreu a regulamentação de diversas profissões. Em 1931, a reforma do ensino comercial virou uma realidade, como reivindicado no primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade. Neste mesmo ano, a Superintendência de Ensino Comercial criou o registro compulsório de guarda-livros e contadores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No dia 8 de fevereiro de 1932, o presidente Getúlio Vargas publicou o <a href="http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=33347" target="_blank">Decreto n° 21.033</a>, que estabeleceu novas condições para o registro de contadores e guarda-livros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foi em 1943 que o ensino comercial e a regulamentação da profissão contábil tiveram um salto, pois, em 28 de dezembro de 1943 foi sancionada a Lei Orgânica do Ensino Comercial (<a href="http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-6141-28-dezembro-1943-416183-publicacaooriginal-1-pe.html" target="_blank">Decreto-Lei n°6.141/1943</a>). Em 6 de setembro de 1945 o <a href="http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Decreto-Lei/1937-1946/Del7938.htm" target="_blank">Decreto n° 7.938</a> consolidou o ensino superior em Contabilidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 1946, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade (CFC e CRCs), através do <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9295.htm" target="_blank">Decreto-Lei n°9.295</a> de 26 de maio. Essa lei definiu o perfil dos profissionais contábeis: contador (graduação em Ciências Contábeis), técnicos em contabilidade (técnicos de nível médio egressos das escolas comerciais) e guarda-livros (profissionais sem escolaridade formal que atendiam as exigências da <a href="http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/l3384.htm" target="_blank">Lei n° 3.384/1958</a>). <o:p></o:p></span></div>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></h4>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4.1 Principais aspectos da Lei n° 9.295 /1946</span></h4>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os principais pontos do <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9295.htm" target="_blank">Decreto-Lei 9.295/1946</a> são destacados no quadro a seguir:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr> <td colspan="2" style="background: yellow; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Principais pontos de destaque da lei n° 9.295 de 27 de maio de 1946</span><o:p></o:p></span></b></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Atribuições dos contabilistas<o:p></o:p></span></b></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> <b><u>Art. 25. São considerados trabalhos técnicos de contabilidade: <o:p></o:p></u></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> c) <b>perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral (auditoria contábil), verificação de haveres revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade.</b> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Art. 26. Salvo direitos adquiridos ex-vi do disposto no art. 2º do Decreto nº 21.033, de 8 de Fevereiro de 1932, <b>as atribuições definidas na alínea <i>c</i> do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Art. 36. Aos Conselhos Regionais de Contabilidade fica cometido o cargo de dirimir quaisquer dúvidas suscitadas acerca das atribuições de que trata o capítulo IV, com recurso suspensivo para o Conselho Federal Contabilidade, a quem compete decidir em última instância sôbre a matéria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fiscalização da profissão<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Art. 2<u><sup>o</sup></u> <b>A fiscalização do exercício da profissão contábil, assim entendendo-se os profissionais habilitados como contadores e técnicos em contabilidade, será exercida pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelos Conselhos Regionais de Contabilidade </b>a que se refere o art. 1<u><sup>o</sup></u>. <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Exigência de registro no CRC para o exercício profissional<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art12"></a>Art. 12. <b>Os profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente poderão exercer a profissão após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos.</b> <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> § 1<u><sup>o</sup></u> O exercício da profissão, sem o registro a que alude este artigo, será considerado como infração do presente Decreto-lei. <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Renumerado pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> § 2<u><sup>o</sup></u> Os técnicos em contabilidade já registrados em Conselho Regional de Contabilidade e os que venham a fazê-lo até 1<u><sup>o</sup></u> de junho de 2015 têm assegurado o seu direito ao exercício da profissão. <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Obrigatoriedade do registro de empresas no CRC competente<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art22."></a>Art. 22. <b>Às empresas</b> ou a quaisquer organizações <b>que explorem</b> ramo dos <b>serviços contábeis é obrigatório o pagamento de anuidade ao Conselho Regional da respectiva jurisdição.</b> <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Obrigatoriedade de que apenas profissionais habilitados pelo CRC podem exercer trabalhos técnicos de contabilidade<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 15 – Os indivíduos, firmas, sociedades, associações, companhias e empresas em geral, e suas filiais que exerçam ou explorem, sob qualquer forma, serviços técnicos contábeis, ou a seu cargo tiverem alguma seção que a tal se destine, somente poderão executar os respectivos serviços, depois de provarem, perante os Conselhos de Contabilidade que os encarregados da parte técnica são exclusivamente profissionais habilitados e registrados na forma da lei. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Parágrafo único – As substituições dos profissionais obrigam a nova, prova, por parte das entidades a que se refere este artigo. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Exercício ilegal da profissão<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 28. São considerados como exercendo ilegalmente a profissão e sujeitos à pena estabelecida na alínea <i>a</i> do artigo 27: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> a) os profissionais que desempenharem quaisquer das funções especificadas na alínea <i>c</i>, do artigo 25 sem possuírem, devidamente legalizado, o título a que se refere o artigo 26 deste Decreto-lei (título de bacharel em Ciências Contábeis); <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> b) os profissionais que, embora legalmente habilitados, não fizerem, ou com referência a eles não fôr feita a comunicação exigida no artigo 15 e seu parágrafo único. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Penalidades por infração ao exercício legal da profissão<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art27"></a>Art. 27. As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal da profissão são as seguintes: <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">a) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores dos arts. 12 e 26 deste Decreto-Lei; <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">b) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes aos profissionais e de 2 (duas) a 20 (vinte) vezes o valor da anuidade do exercício em curso às empresas ou a quaisquer organizações contábeis, quando se tratar de infração dos arts. 15 e 20 e seus respectivos parágrafos; <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">c) multa de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores de dispositivos não mencionados nas alíneas <i>a </i>e <i>b </i>ou para os quais não haja indicação de penalidade especial; <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">d) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aos profissionais que, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas; <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">e) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ao profissional com comprovada incapacidade técnica no desempenho de suas funções, a critério do Conselho Regional de Contabilidade a que estiver sujeito, facultada, porém, ao interessado a mais ampla defesa; <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">f) cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica de natureza grave, crime contra a ordem econômica e tributária, produção de falsa prova de qualquer dos requisitos para registro profissional e apropriação indevida de valores de clientes confiados a sua guarda, desde que homologada por 2/3 (dois terços) do Plenário do Tribunal Superior de Ética e Disciplina; <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">g) advertência reservada, censura reservada e censura pública nos casos previstos no Código de Ética Profissional dos Contabilistas elaborado e aprovado pelos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, conforme previsão do art. 10 do Decreto-Lei n<u><sup>o</sup></u> 1.040, de 21 de outubro de 1969. <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12249.htm#art76">(Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
</td> </tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> </span></h3>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">5. Atribuições dos profissionais da contabilidade</span></h3>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O artigo 36 da <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9295.htm" target="_blank">Decreto-Lei n° 9.295/1946</a> determina que cabe ao Conselho Federal de Contabilidade a competência de decidir, em última instancia, sobre as atribuições dos profissionais de contabilidade: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 36. Aos Conselhos Regionais de Contabilidade fica cometido o cargo de dirimir quaisquer dúvidas suscitadas acerca das atribuições de que trata o capítulo IV, com recurso suspensivo para o Conselho Federal Contabilidade, a quem compete decidir em última instância sobre a matéria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em cumprimento deste dispositivo legal, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu a <a href="http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/resolucaocfc560.htm" target="_blank">Resolução n° 560</a>, que dispõe sobre as prerrogativas profissionais de que trata o artigo 25 do <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9295.htm" target="_blank">Decreto-Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946.</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O exercício das atividades compreendidas na Ciência Contábil, considerada na sua amplitude e condição de Ciência Aplicada, constitui prerrogativa, sem exceção, dos contadores e técnicos em contabilidade legalmente habilitados (com registro ativo no CRC de sua jurisdição, e adimplentes com o respectivo conselho), ressalvadas as atribuições privativas dos contadores diplomados (bacharéis em Ciências Contábeis). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O contador pode exercer as suas atividades na condição de profissional liberal ou autônomo, de empregado regido pela CLT, de servidor público, de militar, de sócio de qualquer tipo de sociedade, de diretor ou de conselheiro de quaisquer entidades, ou, em qualquer outra situação jurídica definida pela legislação, exercendo qualquer tipo de função. Essas funções poderão ser as de analista, assessor, assistente, auditor, interno e externo, conselheiro, consultor, controlador de arrecadação, controller, educador, escritor ou articulista técnico, escriturário contábil ou fiscal, executor subordinado, fiscal de tributos, legislador, organizador, perito, pesquisador, planejador, professor ou conferencista, redator, revisor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essas funções poderão ser exercidas em cargos como os de chefe, subchefe, diretor, responsável, encarregado, supervisor, superintendente, gerente, subgerente, de todas as unidades administrativas onde se processem serviços contábeis. Quanto à titulação, poderá ser de contador, contador de custos, contador departamental, contador de filial, contador fazendário, contador fiscal, contador geral, contador industrial, contador patrimonial, contador público, contador revisor, contador seccional ou setorial, contadoria, técnico em contabilidade, departamento, setor, ou outras semelhantes, expressando o seu trabalho através de aulas, balancetes, balanços, cálculos e suas memórias, certificados, conferências, demonstrações, laudos periciais, judiciais e extrajudiciais, levantamentos, livros ou teses científicas, livros ou folhas ou fichas escriturados, mapas ou planilhas preenchidas, papéis de trabalho, pareceres, planos de organização ou reorganização, com textos, organogramas, fluxogramas, cronogramas e outros recursos técnicos semelhantes, prestações de contas, projetos, relatórios, e todas as demais formas de expressão, de acordo com as circunstâncias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O quadro a seguir evidencia as atribuições privativas (exclusivas) dos profissionais da contabilidade:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr> <td colspan="2" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: yellow;">ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DOS PROFISSIONAIS DE CONTABILIDADE</span><span style="background-color: #deeaf6;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Avaliação de acervos patrimoniais e verificação de haveres e obrigações, para quaisquer finalidades, inclusive de natureza fiscal.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Avaliação dos fundos de comércio.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apuração do valor patrimonial de participações, quotas ou ações.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Reavaliações e medição dos efeitos das variações do poder aquisitivo da moeda sobre o patrimônio e o resultado periódico de quaisquer entidades<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apuração de haveres e avaliação de direitos e obrigações, do acervo patrimonial de quaisquer entidades, em vista de liquidação, fusão, cisão, expropriação no interesse público, transformação ou incorporação dessas entidades, bem como em razão de entrada, retirada, exclusão ou falecimentos de sócios quotistas ou acionistas.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">6<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Concepção dos planos de determinação das taxas de depreciação e exaustão dos bens materiais e dos de amortização dos valores imateriais inclusive de valores diferidos.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">7<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Implantação e aplicação dos planos de depreciação, amortização e diferimento, bem como de correções monetárias e reavaliações.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">8<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Regulações judiciais ou extrajudiciais.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">9<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Escrituração regular, oficial ou não, de todos os fatos relativos aos patrimônios e às variações patrimoniais das entidades, por quaisquer métodos, técnicos ou processo.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">10<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Classificação dos fatos para registro contábeis, por qualquer processo, inclusive computação eletrônica, e respectiva validação dos registros e demonstrações.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">11<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Abertura e encerramento de escritas contábeis.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">12<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Execução dos serviços de escrituração em todas as modalidades específicas, conhecidas por denominações que informam sobre o ramo de atividade, como contabilidade bancária, contabilidade comercial, contabilidade de condomínio, contabilidade industrial, contabilidade imobiliária, contabilidade macroeconômica, contabilidade seguros, contabilidade de serviços contabilidade pública, contabilidade agrícola, contabilidade pastoril, contabilidade das entidades de fins ideais, contabilidade de transportes , e outras. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">13<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Controle de formalização, guarda, manutenção ou destruição de livros e outros meios de registro contábeis, bem como dos documentos relativos à vida patrimonial. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">14<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Elaboração de balancetes e de demonstrações do movimento por contas ou grupos de contas, de forma analítica ou sintética.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">15<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Levantamento de balanços de qualquer tipo ou natureza e para quaisquer finalidades, como balanços patrimoniais, balanços de resultados, balanços acumulados, balanços de origens de recursos, balanços de fundos, balanços financeiros, balanços de capitais, e outros.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">16<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tradução, em moeda nacional, das demonstrações contábeis originalmente em moeda estrangeira e vice-versa.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">17<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Integração de balanços, inclusive consolidações, também de subsidiárias do exterior.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">18<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apuração, cálculo e registro de custos, em qualquer sistema ou concepção: custeio por absorção ou global, total ou parcial; custeio direto, marginal ou variável ; custeio por centro de responsabilidade com valores reais, normalizados ou padronizados, históricos ou projetados, com registros em partidas dobrados ou simples, fichas, mapas, planilhas, folhas simples ou formulários contínuos, com meio manual, mecânico, computadorizado ou outro qualquer, para todas as finalidades, desde a avaliação de estoques até a tomada de decisão sobre a forma mais econômica sobre como, onde, quando e o que produzir e vender.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">19<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Análise de custos e despesas, em qualquer modalidade, em relação a quaisquer funções como a produção, administração, distribuição, transportes, comercialização, exportação, publicidade, e outras, bem como análise com vistas à racionalização das operações e do uso de equipamentos e materiais, e ainda a otimização do resultado diante do grau de ocupação ou volume de operações. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">20<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Controle, avaliação e estudo da gestão econômica, financeira e patrimonial das empresas e demais entidades.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">21<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Análise de custos com vistas ao estabelecimento dos preços de venda de mercadorias, produtos ou serviços, bem como de tarifas nos serviços públicos, e a comprovação dos reflexos dos aumentos de custos nos preços de venda, diante de órgãos governamentais. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">22<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Análise de balanços.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">23<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Análise do comportamento das receitas. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">24<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Avaliação do desempenho das entidades e exame das causas de insolvência ou incapacidade de geração de resultado. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">25<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estudo sobre a destinação do resultado e cálculo do lucro por ação ou outra unidade de capital investido. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">26<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Determinação de capacidade econômico-financeira das entidades, inclusive nos conflitos trabalhistas e de tarifa. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">27<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Elaboração de orçamentos de qualquer tipo, tais como econômicos, financeiros, patrimoniais e de investimentos. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">28<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Programação orçamentária e financeira, e acompanhamento da execução de orçamentos-programa, tanto na parte física quanto na monetária. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">29<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Análise das variações orçamentárias. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">30<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conciliações de conta. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">31<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Organização dos processos de prestação de contas das entidades e órgãos da administração pública federal, estadual, municipal, dos territórios federais, das autarquias, sociedade de economia mista, empresas públicas e fundações de direito público, a serem julgados pelos tribunais, conselhos de contas ou órgãos similares. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">32<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Revisões de balanços, contas ou quaisquer demonstrações ou registro contábeis. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">33<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Auditoria interna operacional. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">34<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Auditoria externa independente.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">35<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Perícias contábeis, judiciais e extrajudiciais.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">36<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fiscalização tributária que requeira exame ou interpretação de peças contábeis de qualquer natureza. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">37<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Organização dos serviços contábeis quanto à concepção, planejamento e estrutura material, bem como o estabelecimento de fluxogramas de processamento, cronogramas, organogramas, modelos de formulários e similares. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">38<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Planificação das contas, com a descrição das suas funções e do funcionamento dos serviços contábeis. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">39<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Organização e operação dos sistemas de controle interno. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">40<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Organização e operação dos sistemas de controle patrimonial, inclusive quanto à existência e localização física dos bens. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">41<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Organização e operação dos sistemas de controle de materiais, matérias-primas, mercadorias e produtos semi-fabricados e prontos, bem como dos serviços em andamento. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">42<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assistência aos conselhos fiscais das entidades, notadamente das sociedades por ações. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">43<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assistência aos comissários nas concordatas, aos síndicos nas falências, e aos liquidantes de qualquer massa ou acervo patrimonial. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">44<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Magistério das disciplinas compreendidas na Contabilidade, em qualquer nível de ensino no de pós-graduação. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">45<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Participação em bancas de exame e em comissões julgadoras de concursos, onde sejam aferidos conhecimentos relativos à Contabilidade. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">46<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estabelecimento dos princípios e normas técnicas de Contabilidade. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">47<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Declaração de Imposto de Renda, pessoa jurídica. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">48<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Demais atividades inerentes às Ciências Contábeis e suas aplicações. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td colspan="2" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Obs.: <o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1° São atribuições privativas dos contadores os serviços sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, quando se referirem a nível superior (redação alterada pela Resolução CFC 898/2001).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2° Os serviços mencionados sob os números 5, 6, 22, 25, 30, somente poderão ser executados pelos Técnicos em Contabilidade da qual sejam titulares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3° O contabilista deverá apor sua assinatura, categoria profissional e número de registro no CRC respectivo, em todo e qualquer trabalho realizado. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há também uma série de atividades que são compartilhadas com outras profissões:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr> <td colspan="2" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1pt solid; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: yellow;">Atividades compartilhadas: aquelas que são também prerrogativas de outras profissões</span><span style="background-color: #deeaf6;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Elaboração de planos técnicos de financiamento e amortização de empréstimos, incluídos no campo da matemática financeira.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Elaboração de projetos e estudos sobre operações financeiras de qualquer natureza, inclusive de debêntures, "leasing" e "lease-beck".<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Execução de tarefas no setor financeiro, tanto na área pública quanto privada.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Elaboração e implantação de planos de organização ou reorganização.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Organização de escritórios e almoxarifados.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">6<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Organização de quadros administrativos.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">7<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estudos sobre a natureza e os meios de compra e venda de mercadorias e produtos, bem como o exercício das atividades compreendidas sob os títulos de "mercadologia" e "técnicas comerciais" ou "merceologia" ou marketing. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">8<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Concepção, redação e encaminhamento, ao Registro Público, de contratos, alterações contratuais, atas, estatutos e outros atos da sociedade civis e comerciais.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">9<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assessoria fiscal.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">10<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Planejamento tributário.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">11<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Elaboração de cálculos, análises e interpretação de amostragens aleatórias ou probabilísticas.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">12<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Elaboração e análise de projetos, inclusive quanto à viabilidade econômica.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">13<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Análise de circulação de órgãos de imprensa e aferição das pesquisas de opinião pública.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">14<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pesquisas Operacionais (modelagem matemática, otimização matemática). <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">15<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Processamento de dados. <o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">16<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Análise de sistemas de seguros e fundos de benefícios.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">17<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assistência aos órgãos administrativos das entidades.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">18<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Exercício de quaisquer funções administrativas.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">19<o:p></o:p></span></div>
</td> <td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Elaboração de orçamentos macroeconômicos.<o:p></o:p></span></div>
</td> </tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> </span></h3>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">6. Visão Geral da Profissão Contábil</span></h3>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O contador tem um vasto leque de possíveis cargos e funções que podem ser desempenhados por ele, seja no setor privado, no setor público ou como autônomo. Os cargos catalogados pela <a href="http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf" target="_blank">CBO (Classificação Brasileira deOcupações, 2002)</a>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A atuação do contador pode ocorrer em quatro grandes setores:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPT9NgXB-4JLtrl4iFgw187o3TYSJtrdTk3P5X6ka5BJSigmjiy3z0bYPQ5w2knFUJWWRDhE5FK2rFEpBu8Qqaw_loAzYynlEsKR6S7vOkzMBriDtaOiKugNe6JmtVtDGZP4poB4xK9MCe/s1600/1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" height="108" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPT9NgXB-4JLtrl4iFgw187o3TYSJtrdTk3P5X6ka5BJSigmjiy3z0bYPQ5w2knFUJWWRDhE5FK2rFEpBu8Qqaw_loAzYynlEsKR6S7vOkzMBriDtaOiKugNe6JmtVtDGZP4poB4xK9MCe/s400/1.JPG" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nas empresas:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3NmOaTCSXwQBUp3DtLK6rq5wpEVL6Gj-7mPG1HsDzZ3OMdweEvxXmyH2mbgHDEeICMLoo1zdI62EkjkKd72ljrH6FxC7hX6PrhepEIAGkLeIrrPV-bBEvjM4PnaZY9z9m1uCUyKcd6xx/s1600/2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3NmOaTCSXwQBUp3DtLK6rq5wpEVL6Gj-7mPG1HsDzZ3OMdweEvxXmyH2mbgHDEeICMLoo1zdI62EkjkKd72ljrH6FxC7hX6PrhepEIAGkLeIrrPV-bBEvjM4PnaZY9z9m1uCUyKcd6xx/s1600/2.JPG" /></span></a></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como profissional independente (autônomo ou empresário):</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7zgZN-4PqYFaNVVrK2qhoVx4urJS0Yxm7A1yTlJodhOvhxKVaxNOqc2Uo8OuYhv3Vy84dcwu2HL2mbPYoggIw0RiD5NxdUuWW020jE7R_OEjefU42WXXW49JBv5HSBAv6d1yNGE8MZDz8/s1600/3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7zgZN-4PqYFaNVVrK2qhoVx4urJS0Yxm7A1yTlJodhOvhxKVaxNOqc2Uo8OuYhv3Vy84dcwu2HL2mbPYoggIw0RiD5NxdUuWW020jE7R_OEjefU42WXXW49JBv5HSBAv6d1yNGE8MZDz8/s1600/3.JPG" /></span></a></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;">No ensino:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhf29_xJAplUKEtD3iJ0Dv6lzmpQJ0bPxhjM0sdCD3XdrvW7aHvq_CijjQVGwUSkThamYrDMYUFIz_geR3YB6e0IP_NsfVbLsWSS-N2LUZsPnlLHd_JBvx3LP_lKEVp1Hb6ljjOomNZXi5/s1600/4.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhf29_xJAplUKEtD3iJ0Dv6lzmpQJ0bPxhjM0sdCD3XdrvW7aHvq_CijjQVGwUSkThamYrDMYUFIz_geR3YB6e0IP_NsfVbLsWSS-N2LUZsPnlLHd_JBvx3LP_lKEVp1Hb6ljjOomNZXi5/s1600/4.JPG" /></span></a></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;">No Setor Público:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfy0u9IoLzvfXiO9mC4Vawi-AtcKPRZbfCSm-kz6UHsVjeRaIbKMntEZtRAAjc7DQMTxStlJNpLszm8SUuUdIcb4-w-pKggyzH1GwR4GHq-yX_21NH1flmPjaCVw5fObnbo0cGcsx3m3mi/s1600/5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfy0u9IoLzvfXiO9mC4Vawi-AtcKPRZbfCSm-kz6UHsVjeRaIbKMntEZtRAAjc7DQMTxStlJNpLszm8SUuUdIcb4-w-pKggyzH1GwR4GHq-yX_21NH1flmPjaCVw5fObnbo0cGcsx3m3mi/s1600/5.JPG" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As atuações do contador, elencadas acima, podem se dar nos diversos ramos de atuação da contabilidade. Os principais são:</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbgsq-Xgz4SfznFDTveO2IS-wlQKhNDTt5p7jaUrJAJsFdf5pkf_F_ZH18cfRYjnyUYGqD_mdlBt6n7dD3pj5hQxl-jkIf1zuc9h1NLL0VvaypP-ecuc2BpnP8CA1175KMeNzt2WgSXcOE/s1600/ramos+da+contabilidade.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbgsq-Xgz4SfznFDTveO2IS-wlQKhNDTt5p7jaUrJAJsFdf5pkf_F_ZH18cfRYjnyUYGqD_mdlBt6n7dD3pj5hQxl-jkIf1zuc9h1NLL0VvaypP-ecuc2BpnP8CA1175KMeNzt2WgSXcOE/s1600/ramos+da+contabilidade.JPG" /></span></a></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> </span></h3>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">7. A Contabilidade, o profissional contábil e o Código Civil de 2002</span></h3>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Código Civil, <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm" target="_blank">Lei 10.406 de 10de janeiro de 2002</a>, determina que o empresário e a sociedade empresária são obrigados a manter sistemas de contabilidade com base na escrituração regular e que os sistemas de escrituração e a contabilidade são responsabilidade exclusivas do contabilista (contador ou técnico em contabilidade) legalmente habilitados (com registro no CRC de sua jurisdição):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.179<b><u>. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade</u></b>, mecanizado ou não, <b><u>com base na escrituração uniforme de seus livros</u></b>, em correspondência com a documentação respectiva<b><u>, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.<o:p></o:p></u></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">§ 1° Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">§ 2° É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, <b><u>a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado</u></b>, salvo se nenhum houver na localidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sobre a escrituração contábil:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, <b>é indispensável o Diário</b>, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">§ 1° Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conforme o parágrafo 2° do artigo 1.184, as demonstrações contábeis deverão ser assinadas por Contadores ou técnicos em contabilidade legalmente habilitados (com registro no Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição) e pelo empresário ou sociedade empresária (administrador ou sócio administrador): <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">§ 2° <b><u>Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.<o:p></o:p></u></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt;">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os balanços deverão refletir a real situação da empresa:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço patrimonial, em caso de sociedades coligadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.189. O balanço de resultado econômico, ou demonstração da conta de lucros e perdas, acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei especial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O empresário e a sociedade empresária deverão conservar toda a escrituração contábil até a prescrição ou decadência de seus efeitos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.194. <b><u>O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração</u></b>, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.195. <b>As disposições deste Capítulo aplicam-se às sucursais, filiais ou agências, no Brasil, do empresário ou sociedade com sede em país estrangeiro.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O contador poderá prestar assistência aos conselhos fiscais das sociedades empresariais no exame dos balanços, contas e situação econômico financeira da sociedade:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.070. As atribuições e poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser outorgados a outro órgão da sociedade, e a responsabilidade de seus membros obedece à regra que define a dos administradores (art. 1.016).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Parágrafo único. <b><u>O conselho fiscal poderá escolher para assisti-lo no exame dos livros, dos balanços e das contas, contabilista legalmente habilitado, mediante remuneração aprovada pela assembleia dos sócios.<o:p></o:p></u></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todos os atos dos contabilistas encarregados da escrituração e da contabilidade dos empresários e das sociedades empresárias produzem os mesmos efeitos como se fossem feitos pelo empresário ou pela sociedade empresária, salvo se o contabilista agiu por má-fé (artigo 1.177). O contabilista é pessoalmente responsável, perante os proponentes (empresário ou sociedade empresária), pelos atos culposos; e perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor.<o:p></o:p></span></div>
<h3>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> </span></h3>
<h3>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">8. A Contabilidade e o contabilista no Código de Processo Civil de 2015</span></h3>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O contabilista aparece no Código de Processo Civil, <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm" target="_blank">Lei 13.105 de 16 de março de 2015</a>, sob três designações: contabilista, perito, e regulador de avarias. Eles são considerados auxiliares da Justiça:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 149. <b>São auxiliares da Justiça</b>, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, <b>o perito</b>, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, <b>o contabilista e o regulador de avarias</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conforme artigos 25 e 26 do <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9295.htm" target="_blank">Decreto-Lei 9.295 de 27 de maio de 1946</a>, a perícia judicial ou extrajudicial, a revisão de balanços e de contas em geral, as regulações judiciais e extrajudiciais de avarias grossas ou comuns são atividades privativas do contador, bacharel em ciências contábeis, legalmente habilitado:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 25. São considerados trabalhos técnicos de contabilidade:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">c) <b>perícias judiciais ou extrajudiciais</b>, <b>revisão de balanços e de contas em geral</b>, <b>verificação de haveres,</b> revisão permanente ou periódica de escritas, <b><u>regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns</u></b>, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 26. Salvo direitos adquiridos ex-vi do disposto no art. 2º do <a href="http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=33347" target="_blank">Decreto nº 21.033, de 8 deFevereiro de 1932</a>, <b><u>as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados</u></b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O contador também é fundamental nos casos que envolvem o cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa. Nesses casos, o juiz poderá valer-se de contabilista para calcular o débito ou crédito e custas, se houver, conforme parágrafo 2° do artigo 524 do CPC/2015:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">§ 2<u><sup>o</sup></u><span class="apple-converted-space"> </span>Para a verificação dos cálculos, o juiz poderá valer-se de contabilista do juízo, que terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para efetuá-la, exceto se outro lhe for determinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Também a definição do valor de impostos a pagar deverá ser calculada pelo contabilista (artigos 630 a 638 do <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm" target="_blank">Código de Processo Civil de2015</a>). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O CPC assevera que os livros contábeis podem ser usados a favor ou em desfavor de seu proprietário, sendo que o juiz poderá requerer a exibição integral deles nas seguintes situações: liquidação da sociedade; sucessão por morte de sócio; ou quando e como determinar a lei: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 419. <b>A escrituração contábil é indivisível</b>, e, se dos fatos que resultam dos lançamentos, uns são favoráveis ao interesse de seu autor e outros lhe são contrários, ambos serão considerados em conjunto, como unidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 420. O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, a exibição integral dos livros empresariais e dos documentos do arquivo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">I - na liquidação de sociedade;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">II - na sucessão por morte de sócio;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">III - quando e como determinar a lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art. 421. O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exibição parcial dos livros e dos documentos, extraindo-se deles a suma que interessar ao litígio, bem como reproduções autenticadas.<o:p></o:p></span></div>
<h3>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> </span></h3>
<h3>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">9 Responsabilidade penal e civil do profissional contábil</span></h3>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O contador, seja atuando como profissional autônomo, funcionário, servidor público ou empresário, encontra-se numa teia de relações jurídicas com diversos agentes (empresários, funcionários, investidores, governo, instituições financeiras, Judiciário etc.), o que demanda muita prudência e zelo profissional, pois os serviços prestados pelo profissional contábil influencia todos os agentes econômicos envolvidos. Deste modo, uma conduta equivocada do profissional contábil pode gerar diversas consequências danosas, incluindo prejuízos gigantescos. <o:p></o:p></span></div>
<h4>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></h4>
<h4>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">9.1 Responsabilidade: conceito e tipologia</span></h4>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, trata-se do cargo ou da obrigação moral que um sujeito tem pelos possíveis erros cometidos perante uma determinada situação. A responsabilidade é, da mesma forma, a obrigação de consertar e satisfazer uma culpa. Outra noção possível é a de que “a responsabilidade é a capacidade existente em todo e qualquer indivíduo ativo de direito em reconhecer as consequências de um feito que tenha realizado deliberadamente”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A responsabilidade pode ser de três tipos:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1. <b>Responsabilidade Civil</b> está atrelada a responsabilidade (dever) de reparar dano causado a outrem em decorrência de ato ilícito. A obrigação de reparar o dano é independente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividades desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, em riscos para os direitos dos outros (Art. 927 da <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm" target="_blank">Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002</a>). A pessoa lesada terá direito a indenização pelo prejuízo que sofrer (Art. 930, 931, 932 do Código Civil de 2002). Também são responsáveis pela reparação civil (Art. 932, inciso III, CC, 2002): “o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>2. Responsabilidade administrativa</b> é a responsabilidade do servidor público decorrente de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros (art. 122, <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm" target="_blank">Lei 8.122 de 11/12/1990</a>). A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função (Art. 124 da<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm" target="_blank"> Lei 8.122 de 11/12/1990</a>).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. <b>Responsabilidade penal </b>é o dever jurídico (decorrente do império da lei) de responder pelo delito (crime ou contravenção) que recaí sobre o agente imputável. No direito penal a consequência do dano é a pena.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<h4>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></h4>
<h4>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">9.2 Responsabilidade civil do contador</span></h4>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b> <b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Responsabilidade do contador no âmbito do código civil:<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O contador que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. (Art. 186, NCC, 2002). Também comete crime o contador que excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes (art. 187, NCC, 2002). O contador que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. A obrigação de reparar o dano independe de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco aos direitos dos outros (art. 927, NCC, 2002).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No caso da perícia contábil, o juiz poderá aplicar multa sobre o valor da causa, caso o perito cause dano a algumas das partes (CPC, 2015). Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá reduzir a remuneração inicialmente arbitrada para o trabalho (Parágrafo 5° do artigo 465 da <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm" target="_blank">Lei13.105, de 16 de março de 2015</a>). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b> <b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Responsabilidade do contador no direito do consumidor:<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fugindo a regra do Código de Defesa do Consumidor (CDC, <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm" target="_blank">Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990</a>), a responsabilidade dos profissionais liberais é subjetiva (aquela que depende a existência de dolo ou culpa por parte do agente causador do dano). O parágrafo 4° do artigo 14 do CDC diz: “A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa”. O contador, especialmente quando atua como autônomo ou empresário, é um prestador de serviços. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como fornecedor ou prestador de serviços, o contador está sujeito aos ditames do CDC. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Da responsabilidade do contador pelos serviços defeituosos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">I - o modo de seu fornecimento;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">III - a época em que foi fornecido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ainda conforme o CDC, o fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade de seus serviços ou disparidades entre o serviço prestado e a oferta (a mensagem publicitária, o contrato de prestação de serviços etc.). Neste caso, o consumidor poderá exigir (art. 20, do CDC): <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="I">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Reexecução dos serviços, sem custos adicionais;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Restituição da quantia paga monetariamente corrigida;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Abatimento proporcional no preço.<o:p></o:p></span></li>
</ol>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Também o contador está sujeito a reparar eventual dano causado aos tomadores de seus serviços (art. 927, CC, 2002). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b> <b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Responsabilidade do contador no direito empresarial:<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O contador poderá ser responsabilizado por eventuais danos que possa ter causado às sociedades empresárias. Se o contador cometer erros no balanço ou demais demonstrações contábeis, poderá ser responsabilizado por isso (Código Civil):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se ficar provado que contador sabia dos erros quando divulgou as demonstrações contábeis, estará sujeito a processo penal na Justiça por tais atos, bem como ser responsabilizado perante outras entidades envolvidas. <o:p></o:p></span></div>
<h3>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> </span></h3>
<h3>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">9.3 Responsabilidade penal do contador</span></h3>
<h1>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há diversas legislações que tipificam crimes do profissional de contabilidade. Há bem mais que crimes específicos quanto a atividade do contador, alguns envolvem concurso de pessoas, co-autoria, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b> <b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Crime de falsa perícia (perjúrio):<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O contador, especialmente na qualidade de perito, pode incorrer nessa prática ilícita. O artigo 342 do Código Penal (<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm" target="_blank">Lei 2.848, de 7de dezembro de 1940</a>) tipifica esse ilícito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, <b><u>contador</u></b>, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Também o contador que recebe ou oferece dinheiro para alterar a verdade incorre em crime:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, <b><u>contador</u></b>, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, <b><u>perícia, cálculos</u></b>, tradução ou interpretação: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b> <b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Crime de sonegação fiscal:<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Trata-se de crimes contra a ordem tributária praticados por particulares cominados nos artigos 1° e 2° da <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8137.htm" target="_blank">Lei 8.137, de 27 de dezembro de1990</a>:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9964.htm#art15">(Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art1i"></a><span style="line-height: 150%;">I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art1ii"></a><span style="line-height: 150%;">II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art1iii"></a><span style="line-height: 150%;">III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art1iv"></a><span style="line-height: 150%;">IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art1v"></a><span style="line-height: 150%;">V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art1p"></a><span style="line-height: 150%;">Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art2"></a><span style="line-height: 150%;">Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9964.htm#art15">(Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000)</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art2i"></a><span style="line-height: 150%;">I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art2ii"></a><span style="line-height: 150%;">II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art2iii"></a><span style="line-height: 150%;">III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art2iv"></a><span style="line-height: 150%;">IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="art2v"></a><span style="line-height: 150%;">V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b> <b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Crime de sonegação de contribuição previdenciária:<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Crime tipificado no artigo 337-A do Código Penal:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 337-A. <b><u>Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas</u></b>: <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"> I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços;<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"> II – <b><u>deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da <i>contabilidade</i> da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços</u></b>; <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"> III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias:<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"> Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"> § 1<u><sup>o</sup></u> É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"> § 2<u><sup>o</sup></u> É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"> I – <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Mensagem_Veto/2000/Mv0961-00.htm">(VETADO)</a> <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"> II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"> § 3<u><sup>o</sup></u> Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa. <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"> § 4<u><sup>o</sup></u> O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social. <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art1">(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b> <b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Crimes praticados no âmbito do direito falimentar:<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Lei de Falências e recuperação Judicial (<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11101.htm" target="_blank">Lei 11.101, de 9 de fevereiro de 2005</a>) ampliou a responsabilidade penal do contador ao dispor:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>a)<span style="font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b><u>Fraudes a credores:<o:p></o:p></u></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;">Art. 168. Praticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar a recuperação extrajudicial, ato fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuízo aos credores, com o fim de obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
</span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> Aumento da pena</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> § 1<u><sup>o</sup></u><span class="apple-converted-space"> </span><u>A pena aumenta-se de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se o agente:</u></span><u><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></u></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> I – <u>elabora escrituração contábil ou balanço com dados inexatos</u>;</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> II – <u>omite, na escrituração contábil ou no balanço</u>, lançamento que deles deveria constar, ou altera escrituração ou balanço verdadeiros;</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> III – <u>destrói, apaga ou corrompe dados contábeis ou negociais armazenados em computador ou sistema informatizado;</u></span><u><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></u></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> IV – simula a composição do capital social;</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> V – destrói, oculta ou inutiliza, total ou parcialmente, os documentos de escrituração contábil obrigatórios.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
</span></div>
<div style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-family: "calibri" , sans-serif;">b)<span style="font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><u><span style="font-family: "calibri" , sans-serif;">Crime de contabilidade paralela:</span></u></b><b><u><span style="font-family: "calibri" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></u></b></span></div>
<div style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt;">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> § 2<u><sup>o</sup></u><span class="apple-converted-space"> </span>A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até metade se o devedor manteve ou movimentou recursos ou valores paralelamente à contabilidade exigida pela legislação.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
</span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: inherit;"><b><u><span style="font-size: xx-small;">Concurso de pessoas:</span></u></b><b><u><span style="font-size: xx-small;"><o:p></o:p></span></u></b></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small;"><br />
</span></u></b></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: inherit; font-size: xx-small;"> § 3<u><sup>o</sup></u><span class="apple-converted-space"> </span><b><u>Nas mesmas penas incidem os contadores, técnicos contábeis, auditores e outros profissionais que, de qualquer modo, concorrerem para as condutas criminosas descritas neste artigo, na medida de sua culpabilidade.</u></b></span><b><u><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></u></b></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 10pt;"><b><u><br />
</u></b></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> Redução ou substituição da pena</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
</span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt;"> § 4<u><sup>o</sup></u><span class="apple-converted-space"> </span>Tratando-se de falência de microempresa ou de empresa de pequeno porte, e não se constatando prática habitual de condutas fraudulentas por parte do falido, poderá o juiz reduzir a pena de reclusão de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) ou substituí-la pelas penas restritivas de direitos, pelas de perda de bens e valores ou pelas de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>c)<span style="font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b><u>Violação de sigilo empresarial:<o:p></o:p></u></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 169. Violar, explorar ou divulgar, sem justa causa, sigilo empresarial ou dados confidenciais sobre operações ou serviços, contribuindo para a condução do devedor a estado de inviabilidade econômica ou financeira:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>d)<span style="font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b><u>Omissão dos documentos contábeis obrigatórios:<o:p></o:p></u></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; text-indent: -18.0pt;">
<b><u><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Art. 178. <b><u>Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar</u></b>, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar o plano de recuperação extrajudicial<b><u>, os documentos de escrituração contábil obrigatórios</u></b>:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span> <br />
<h3>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"> </span></h3>
<h3>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">Conclusões:</span></h3>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A profissão contábil é uma das mais antigas da humanidade. Ao longo do tempo, a Ciência Contábil tem adquirido elevadíssimo grau de cientificidade. A Contabilidade tem objeto próprio (o patrimônio), métodos de estudo próprios e finalidades específicas. A Contabilidade é a Ciência da mensuração, avaliação, controle e otimização do patrimônio das entidades. Atualmente, o profissional da contabilidade goza de inúmeras prerrogativas legais e atribuições privativas, mas isso também o torna possuidor uma elevada carga de responsabilidades, podendo ser penalizado (civil e criminalmente) por eventuais deslizes de conduta. </span></div>
</div>
</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-21612249297368918892015-09-14T05:04:00.000-03:002016-03-05T00:20:00.600-03:00Gestão da Manutenção<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<br />
Por: Bráulio Wilker<o:p></o:p></div>
<h3 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;">Introdução</span></h3>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
A manutenção é uma das áreas mais importantes dentro de uma organização, pois possibilita o alcance das metas de produção estabelecidas. Ela tem influência direta em indicadores como eficiência de mão-de-obra, taxa de utilização dos equipamentos, custos de produção, eficiência do setor de manutenção e, por consequência, no desempenho global da empresa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
O setor de manutenção é imprescindível para a garantia operacional de máquinas, a prevenção e preservação de equipamentos, a produção de bens e serviços, bem como a capacidade de os colaboradores atuarem na prevenção, mensuração e reparo de falhas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;">Manutenção - Definições</span></h3>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b>Manutenção</b> é a maneira pela qual as empresas buscam evitar falhas ao cuidar de suas instalações físicas. Do ponto de vista industrial, a manutenção é a maneira como as indústrias trabalham para evitar paradas não programadas em seu processo produtivo (paradas decorrentes de falhas) para manter e preservar as instalações e o processo de produção. Trata-se, portanto, de uma atividade fundamental na produção de bens e serviços. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
Em diversas operações, tais como companhias aéreas e indústrias petroquímicas, as atividades de manutenção despendem tempo significativo dos responsáveis pela produção e gerência de manutenção. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b>Tempo de manutenção</b> (corretiva ou preventiva) é o intervalo entre a falha e o retorno do equipamento às condições normais de operação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b>Microparada</b> é uma pequena parada, menor que 3 minutos, que ocorre em decorrência de distúrbios durante a produção. Esses distúrbios são corrigidos rapidamente, fazendo a produção retornar à normalidade. Apesar de curtas, essas microparadas, quando frequentes, podem resultar em perdas significativas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b>Reparo</b> é o tempo em que o equipamento está fora de operação devido a um conserto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b>Conserto</b> é o conjunto de ações que buscam pôr o equipamento ou sistema em funcionamento novamente, embora nem sempre nas mesmas condições originais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
Benefícios da manutenção</h3>
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
Antes de tratar das três abordagens básicas da manutenção, é relevante entender por que as organizações devem se preocupar em cuidar sistematicamente de suas instalações físicas:<br />
<ol>
<li><b>Aumenta a segurança</b>. Instalações com boa manutenção têm menor probabilidade de apresentar comportamentos não previstos, fora dos padrões ou apresentar falhas significativas. Instalações bem mantidas significam maior segurança para as operações e para os operadores.</li>
<li><b>Aumenta a confiabilidade.</b> Ao reduzir o tempo gasto no conserto das instalações físicas e minimizar as interrupções nas atividades normais de produção, menor será a variação na taxa de produto manufaturado.</li>
<li><b>Aumenta a qualidade</b>. Equipamentos bem mantidos apresentam menor probabilidade de desempenho abaixo do padrão e ajudam a evitar problemas de qualidade.</li>
<li><b>Diminui os custos de operação</b>. Maquinas, equipamentos e sistemas tecnológicos de processos funcionam melhor quando recebem manutenção regularmente.</li>
<li><b>Valor final mais elevado.</b> Instalações e sistemas bem mantidos possuem maior valor de revenda e são mais fáceis de vender.</li>
</ol>
Para cuidar de suas instalações, as empresas dispõem de três abordagens básicas: manutenção corretiva, manutenção preventiva e manutenção preditiva.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: 12.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<br />
<span style="text-align: justify;"></span></div>
<h3 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
Manutenção Corretiva</h3>
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
A manutenção corretiva é realizada apenas após a falha ou quebra das instalações para corrigir o problema. Com a manutenção corretiva, as empresas deixam as instalações funcionarem até que elas quebrem. Trata-se, portanto, de parada não programada com ações reativas ao problema, sendo desencadeadas apenas após sua ocorrência. As ações reativas são todas as intervenções nas instalações para corrigir, restaurar ou recuperar o processo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
Manutenção Preventiva</h3>
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
A manutenção preventiva busca minimizar a probabilidade de falha ou quebra decorrente de falta de manutenção (limpeza, lubrificação, substituição de componentes e verificação) das instalações físicas em intervalos regulares (pré-planejados). Ou seja, a manutenção preventiva busca prevenir a quebra ou falha durante um período de produção através da manutenção regular das instalações. Isso traz inúmeros benefícios, como redução de custos, maior disponibilidade do equipamento, aumento de vida útil dos equipamentos e redução do número de paradas no processo produtivo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
Manutenção Preditiva</h3>
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
A manutenção preditiva é realizada somente quando as instalações realmente precisam dela. A necessidade de manutenção é avaliada para reduzir ao máximo as interrupções no processo. Se for necessário substituir um mancal, por exemplo, essa substituição só ocorrerá quando for absolutamente necessário, pois o que se busca aqui é a alta utilização dos equipamentos para a produção, especialmente na produção contínua. Neste caso, a manutenção preditiva busca monitorar os componentes críticos para detectar a iminência de uma falha com o fito de iniciar as atividades de manutenção preventiva. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
O monitoramento se dá por meio da análise de valores-padrões como vibração, variação dimensional, temperatura, ruído, contaminação de lubrificantes etc. O resultado do monitoramento é a base para decidir quando a linha de produção deve ser paralisada para substituição dos mancais, por exemplo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
Estratégias de Manutenção</h3>
<h2 style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
Cada abordagem de manutenção (corretiva, preventiva e preditiva) é adequada para diferentes situações. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
Na <b>manutenção corretiva</b>, a estratégia é trabalhar até o equipamento quebrar. É utilizada quando a manutenção é fácil e de baixo custo, ou quando a manutenção preventiva é cara e as falhas são difíceis de prever. Quando as falhas são imprevisíveis, não é vantajoso a manutenção preventiva, pois as falhas apresentam a mesma probabilidade de ocorrência antes e depois do conserto. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
A <b>manutenção preventiva</b> é utilizada quando o custo da falha não planejada é elevado (em razão da interrupção no processo de produção) e quando as falhas não são aleatórias (a manutenção é realizada antes que a falha se torne altamente provável).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
A <b>manutenção preditiva</b> é utilizada quando os custos de manutenção são elevados, seja pelo custo de manutenção em si, seja em virtude da parada no processo produtivo causada pelas atividades de manutenção. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
A grande maioria dos processos de produção utilizam uma combinação dessas três abordagens, visto que diferentes componentes das instalações apresentam diferentes características. Muitas vezes um mesmo equipamento pode ser objeto das três abordagens de manutenção, como um automóvel, por exemplo. Nele, o motor, câmbio e freios sofrem a manutenção preventiva (troca de óleo, liquido de arrefecimento, filtros de óleo, combustível, ar etc.); as lâmpadas e fusíveis são itens sujeitos à manutenção corretiva; e os pneus estão sujeitos à manutenção preditiva. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: left;">
Manutenção Corretiva ou Manutenção Preventiva?</h3>
<h2>
<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A maioria das empresas planejam a manutenção incluindo certo grau de manutenção preventiva regular, o que resulta em baixa probabilidade de falhas. Quanto mais frequente a manutenção preventiva, menores são as chances de ocorrência de falhas ou quebras. O ideal é buscarmos um equilíbrio entre manutenção preventiva e corretiva que proporcione o menor custo total das paradas. A manutenção preventiva pouco frequente é menos custosa, mas gera alta probabilidade de manutenção corretiva posterior (e portanto, custos). O custo total de manutenção apresenta um ponto mínimo no nível ótimo de manutenção preventiva, conforme a figura abaixo:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKwI5pX7vslPxaWetnp-gtLbhr1PvfXK65K0Y2qGH-i3yhgzX9rnWXwdn_IQo14Qd8_yDa-i_P3oqs8uVyu94H1mk8RYIpjd_X3_18fGAtGyjZDP0kDKvfUIEDRLsvv3ij7eVSmjzo3NxY/s1600/1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKwI5pX7vslPxaWetnp-gtLbhr1PvfXK65K0Y2qGH-i3yhgzX9rnWXwdn_IQo14Qd8_yDa-i_P3oqs8uVyu94H1mk8RYIpjd_X3_18fGAtGyjZDP0kDKvfUIEDRLsvv3ij7eVSmjzo3NxY/s1600/1.PNG" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Uma boa gestão da manutenção pode trazer diversos benefícios para as empresas, especialmente quando há necessidade de um fluxo contínuo de produção.</div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b><span style="color: black;">Manutenção Produtiva Total</span></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A manutenção produtiva total (MPT) é realizada por todos os colaboradores por meio de atividades desenvolvidas em pequenos grupos. Uma manutenção produtiva é aquela que reconhece a relevância da confiabilidade, manutenção e eficiência econômica nos projetos industriais.<br />
<o:p><br />
</o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A manutenção produtiva total (TPM – <i>Total Productive Maintenance</i>, em inglês) nada mais é que uma extensão natural na evolução da manutenção corretiva para manutenção preventiva. A MPT utiliza o trabalho em equipe, <i>empowerment</i> (emponderamento), e a filosofia de melhoria contínua para prevenir e corrigir falhas. A MPT entende que todos os colaboradores da empresa devem se envolver com a manutenção, contribuindo de alguma maneira. <br />
<o:p><br />
</o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para a MPT, uma boa prática de manutenção é aquela que persegue cinco objetivos:<br />
<br />
<ol>
<li><b>Aumentar a eficácia dos equipamentos</b>: as instalações devem contribuir para a eficácia da produção através da redução de perdas (perdas de tempo, velocidade, ou por defeitos).</li>
<li><b>Permitir manutenção autônoma</b>: o pessoal que opera ou utiliza os equipamentos deve se responsabilizar por parte das tarefas de manutenção. O pessoal de manutenção deve assumir a responsabilidade por melhorar o desempenho dos processos de manutenção.</li>
<li><b>Planejar a manutenção:</b> todas as atividades de manutenção devem ser planejadas, incluindo o grau de manutenção preventiva para cada equipamento, os padrões de manutenção preditiva, e as responsabilidades dos envolvidos na operação e manutenção dos equipamentos.</li>
<li><b>Treinamento em manutenção:</b> tanto o pessoal que opera os equipamentos, como o pessoal de manutenção devem ser treinados continuamente para realizar adequadamente seus papéis.</li>
<li><b>Gerir equipamentos nas fases iniciais</b>: a ideia é evitar a manutenção por meio da análise de causas de falhas e manutenibilidade dos equipamentos ainda durante as etapas de projeto, fabricação e instalação.</li>
</ol>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ol style="text-align: left;"></ol>
<h3 style="text-align: justify;">
Conclusões</h3>
<h2 style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há basicamente três abordagens quanto a gestão da manutenção. A primeira consiste em utilizar um equipamento até ele apresentar falhas para, então, consertá-lo. A segunda consiste em fazer manutenção regular do equipamento para prevenir defeitos. A terceira consiste em monitorar os equipamentos de perto para tentar prever quando eles apresentarão problemas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p><br />
</o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A gestão da manutenção começa pela escolha do tipo de manutenção que deverá ser utilizada, que poderá ser corretiva, preventiva ou preditiva, dependendo das características do equipamento e da empresa. O tipo escolhido deve apresentar o menor custo aliado a um nível ótimo de manutenção.<br />
<o:p><br />
</o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para finalizar, uma empresa deve implantar sistemas que lhe permitam monitorar os equipamentos (através de indicadores de confiabilidade e manutenção), envolver todos os colaboradores na gestão da manutenção, o que é possível por meio do treinamento em preservação, monitoramento e intervenção para manter elevando nível de confiabilidade dos equipamentos e da empresa como um todo. <o:p></o:p></div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-39278333402982819222015-08-24T16:13:00.000-03:002017-06-15T20:26:49.554-03:00Áreas da Engenharia de Produção<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="text-align: left;">
</h3>
<h3 style="text-align: left;">
</h3>
<h3 style="text-align: left;">
Campo da Engenharia de Produção</h3>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia.” (elaborado a partir de definições do <i>International Institute of Industrial Engineering</i> - IIIE - e Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO).</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO</h3>
<div>
<br /></div>
<div>
As subáreas do conhecimento relacionadas à Engenharia de Produção que balizam esta modalidade na Graduação, na Pós-Graduação, na Pesquisa e nas Atividades Profissionais, são as relacionadas a seguir.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXE5BUhYDBBl-stTvyNScy2Aw04AFL5fSbLanunzkQLWro6OtZM7wzkBSP5LdvPZ4PPt_UilzcU74GR9HSGjeWdTlxgOnjE_1k-5IvkIMjysjTs7lzlE7-e1MJJp5H3raBIX22tgbqY8PE/s1600/charlie-chaplin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXE5BUhYDBBl-stTvyNScy2Aw04AFL5fSbLanunzkQLWro6OtZM7wzkBSP5LdvPZ4PPt_UilzcU74GR9HSGjeWdTlxgOnjE_1k-5IvkIMjysjTs7lzlE7-e1MJJp5H3raBIX22tgbqY8PE/s320/charlie-chaplin.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>1. ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO</b></div>
<div>
Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
1.1. Gestão de Sistemas de Produção e Operações</div>
<div>
1.2. Planejamento, Programação e Controle da Produção</div>
<div>
1.3. Gestão da Manutenção</div>
<div>
1.4. Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: organização industrial, layout/arranjo físico</div>
<div>
1.5. Processos Produtivos Discretos e Contínuos: procedimentos, métodos e sequências</div>
<div>
1.6. Engenharia de Métodos<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>2. LOGÍSTICA</b></div>
<div>
Técnicas para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando a redução de custos, a garantia da disponibilidade do produto, bem como o atendimento dos níveis de exigências dos clientes.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
2.1. Gestão da Cadeia de Suprimentos</div>
<div>
2.2. Gestão de Estoques</div>
<div>
2.3. Projeto e Análise de Sistemas Logísticos</div>
<div>
2.4. Logística Empresarial</div>
<div>
2.5. Transporte e Distribuição Física</div>
<div>
2.6. Logística Reversa<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>3. PESQUISA OPERACIONAL</b></div>
<div>
Resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente. Aplica conceitos e métodos de outras disciplinas científicas na concepção, no planejamento ou na operação de sistemas para atingir seus objetivos. Procura, assim, introduzir elementos de objetividade e racionalidade nos processos de tomada de decisão, sem descuidar dos elementos subjetivos e de enquadramento organizacional que caracterizam os problemas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
3.1. Modelagem, Simulação e Otimização</div>
<div>
3.2. Programação Matemática</div>
<div>
3.3. Processos Decisórios</div>
<div>
3.4. Processos Estocásticos</div>
<div>
3.5. Teoria dos Jogos</div>
<div>
3.6. Análise de Demanda</div>
<div>
3.7. Inteligência Computacional<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>4. ENGENHARIA DA QUALIDADE</b></div>
<div>
Planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o gerenciamento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas da qualidade.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
4.1. Gestão de Sistemas da Qualidade</div>
<div>
4.2. Planejamento e Controle da Qualidade</div>
<div>
4.3. Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade</div>
<div>
4.4. Organização Metrológica da Qualidade</div>
<div>
4.5. Confiabilidade de Processos e Produtos<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>5. ENGENHARIA DO PRODUTO</b></div>
<div>
Conjunto de ferramentas e processos de projeto, planejamento, organização, decisão e execução envolvidas nas atividades estratégicas e operacionais de desenvolvimento de novos produtos, compreendendo desde a concepção até o lançamento do produto e sua retirada do mercado com a participação das diversas áreas funcionais da empresa.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
5.1. Gestão do Desenvolvimento de Produto</div>
<div>
5.2. Processo de Desenvolvimento do Produto</div>
<div>
5.3. Planejamento e Projeto do Produto<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>6. ENGENHARIA ORGANIZACIONAL</b></div>
<div>
Conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das organizações, englobando em seus tópicos o planejamento estratégico e operacional, as estratégias de produção, a gestão empreendedora, a propriedade intelectual, a avaliação de desempenho organizacional, os sistemas de informação e sua gestão e os arranjos produtivos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
6.1. Gestão Estratégica e Organizacional</div>
<div>
6.2. Gestão de Projetos</div>
<div>
6.3. Gestão do Desempenho Organizacional</div>
<div>
6.4. Gestão da Informação</div>
<div>
6.5. Redes de Empresas</div>
<div>
6.6. Gestão da Inovação</div>
<div>
6.7. Gestão da Tecnologia</div>
<div>
6.8. Gestão do Conhecimento<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>7. ENGENHARIA ECONÔMICA</b></div>
<div>
Formulação, estimação e avaliação de resultados econômicos para avaliar alternativas para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
7.1. Gestão Econômica</div>
<div>
7.2. Gestão de Custos</div>
<div>
7.3. Gestão de Investimentos</div>
<div>
7.4. Gestão de Riscos<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>8. ENGENHARIA DO TRABALHO</b></div>
<div>
Projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê-los compatíveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando a melhor qualidade e produtividade, preservando a saúde e integridade física. Seus conhecimentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. Pode-se também afirmar que esta área trata da tecnologia da interface máquina - ambiente - homem - organização.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
8.1. Projeto e Organização do Trabalho</div>
<div>
8.2. Ergonomia</div>
<div>
8.3. Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho</div>
<div>
8.4. Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>9. ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE</b></div>
<div>
Planejamento da utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos diversos, da destinação e tratamento dos resíduos e efluentes destes sistemas, bem como da implantação de sistema de gestão ambiental e responsabilidade social.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
9.1. Gestão Ambiental</div>
<div>
9.2. Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação</div>
<div>
9.3. Gestão de Recursos Naturais e Energéticos</div>
<div>
9.4. Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais</div>
<div>
9.5. Produção mais Limpa e Ecoeficiência</div>
<div>
9.6. Responsabilidade Social</div>
<div>
9.7. Desenvolvimento Sustentável<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<b>10. EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO</b></div>
<div>
Universo de inserção da educação superior em engenharia (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão) e suas áreas afins, a partir de uma abordagem sistêmica englobando a gestão dos sistemas educacionais em todos os seus aspectos: a formação de pessoas (corpo docente e técnico administrativo); a organização didático pedagógica, especialmente o projeto pedagógico de curso; as metodologias e os meios de ensino/aprendizagem. Pode-se considerar, pelas características encerradas nesta especialidade como uma "Engenharia Pedagógica", que busca consolidar estas questões, assim como, visa apresentar como resultados concretos das atividades desenvolvidas, alternativas viáveis de organização de cursos para o aprimoramento da atividade docente, campo em que o professor já se envolve intensamente sem encontrar estrutura adequada para o aprofundamento de suas reflexões e investigações.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
10.1. Estudo da Formação do Engenheiro de Produção</div>
<div>
10.2. Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da Extensão em Engenharia de Produção</div>
<div>
10.3. Estudo da Ética e da Prática Profissional em Engenharia de Produção</div>
<div>
10.4. Práticas Pedagógicas e Avaliação Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção</div>
<div>
10.5. Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de Produção</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Fonte: ABEPRO - Associação Brasileira de Engenharia de Produção</b>.</div>
<div>
Site: <a href="http://www.abepro.org.br/">http://www.abepro.org.br/</a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
A ABEPRO é a instituição representativa de docentes, discentes e profissionais de Engenharia de Produção. A associação atua há mais de 20 anos assumindo as funções: de esclarecer o papel do Engenheiro de Produção na sociedade e em seu mercado de atuação, ser interlocutor junto às instituições governamentais relacionadas à organização e avaliação de cursos (MEC e INEP) e de fomento (CAPES, CNPq , FINEP e órgãos de apoio à pesquisa estaduais), assim como em organizações privadas, junto ao CREA , CONFEA, SBPC, ABENGE e outras organizações não governamentais que tratam a pesquisa, o ensino e a extensão da engenharia.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com2Belo Horizonte - MG, Brasil-19.9245018 -43.935237599999994-20.4022198 -44.580684599999991 -19.446783800000002 -43.289790599999996tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-27949819952434348142013-04-03T07:00:00.001-03:002016-12-19T03:14:59.905-02:00Modelo para decisão de preço de venda<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div dir="ltr" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"> Por: <a href="mailto:brauliowilker@outlook.com">Bráulio Wilker Silva</a><o:p></o:p></span></div>
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;">Introdução</span></span></h2>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">O presente trabalho tem o desígnio de apresentar um modelo para tomada de decisão de preço. O modelo é altamente necessário, visto que as decisões de preço, principalmente nas micro e pequenas empresas, são tomadas de forma extremamente simplista, desconsiderando seu caráter sistêmico e estratégico. </span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Nesse contexto, um modelo de decisão de preço baseado nas ciências administrativas é altamente necessário para a consecução dos objetivos empresariais, visto que decisões de preço equivocadas comprometem os resultados e, consequentemente, a continuidade da empresa. Inicialmente, apresentamos modelos de decisão baseados na Teoria Econômica, modelos orientados pelo mercado e modelos baseados em custo. E, finalmente, apresentamos o modelo Target Price, que se assenta na Teoria Econômica, na Contabilidade de Custos e no Marketing.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os modelos para tomada de decisão acerca de produtos e serviços devem ser embasados na análise de lucratividade e rentabilidade, e não apenas nos custos. Nesse contexto, uma das funções da Controladoria é desenvolver um modelo especifico e customizado para:</span></div>
</div>
<ol style="text-align: left;">
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;">Estabelecer critérios e procedimentos para a definição do preço de venda de produtos e serviços, de acordo com um mercado especifico, tendo como pano de fundo o método de custeio adotado;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;">Definir um modelo geral para a decisão de preço;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;">Estabelecer um modelo de preço de venda para monitoramento dos preços praticados e calculados pela concorrência;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;">Analisar a rentabilidade e lucratividade dos produtos e serviços, de forma unitária e global;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;">Gerir a lista de preços.</span></li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Uma decisão de preço acertada é essencial para a criação de valor nas empresas. Com esse propósito, devemos observar que:</span></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-indent: -14.2pt;">A decisão de preço é uma das últimas a serem tomadas, contudo é uma das mais importantes;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-indent: -14.2pt;">Apesar de ser a ultima, pensamos sempre no preço de venda para tomar as demais decisões;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 150%; text-indent: -14.2pt;">O preço deve basear-se no valor econômico percebido pelo cliente, e não no custo do produto</span><span style="line-height: 150%; text-indent: -14.2pt;">; </span></span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-indent: -14.2pt;">É pela contribuição total, e não pela margem que se deve administrar uma organização.</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 150%;">Desta forma, as decisões de preço devem contribuir para a maximização do EVA® (</span><i style="line-height: 150%;">Economic Value Added</i><span style="line-height: 150%;">). Uma empresa obtém adequada rentabilidade somente quando seus administradores tomam decisões acertadas acerca da fixação de preços. De nada adianta ter qualidade, tecnologia, confiabilidade, certificações ISO, atendimento superior e um produto espetacular, se, naquilo que é básico, na definição de preço, a empresa falha. Falha porque não possui um modelo racional, baseado nas ciências administrativas, para encontrar as opções acertadas para uma dificuldade decisória, bem como para estabelecer políticas e estratégias de preços específicos ou genéricos.</span></span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="line-height: 150%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Razões para a decisão de preços</span></b></div>
<h1 style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: small;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">A tomada de decisão de preços pode ocorrer pelas seguintes razões:</span><br />
<ol>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Variações nas metas de rentabilidade das organizações;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Lançamento de novos produtos;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Entrada em novos canais de distribuição e seguimento de mercado;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Mudanças nos preços dos concorrentes;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Flutuações na demanda;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Variações de custos da empresa e dos produtos;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Mudanças na estrutura de investimentos;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Alterações na legislação;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Necessidade de se adaptar as novas estratégias de mercado;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">N</span><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">ecessidade de se adaptar as mudanças tecnológicas.</span></li>
</ol>
<h2>
<span style="font-family: inherit; font-size: large; text-align: left;"><b>Finalidades das decisões de preços</b></span></h2>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">O objetivo máximo de qualquer empresa privada é a criação de valor para seus acionistas por meio do elevado retorno de seus investimentos. Em outras palavras, toda empresa é um investimento, por conseguinte, deve ser suficientemente lucrativa para remunerar adequadamente o capital investido. Nesse contexto, a decisão de preço tem como objetivo criar valor. Entretanto, a decisão de preço pode ter outros três objetivos: aumentar as vendas e o <i>Market Share</i>; minimizar a competição e garantir a sobrevivência; ser líder em preço.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> Principais modelos de decisão de preço</span></span></h2>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 150%;">Os principais modelos de decisão de preço se fundamentam na </span><span style="line-height: 150%;">Teoria Econômica</span><span style="line-height: 150%;">, na </span><span style="line-height: 150%;">Estrutura de Custos</span><span style="line-height: 150%;"> e nos </span><span style="line-height: 150%;">modelos orientados pelo mercado</span><span style="line-height: 150%;">.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A Teoria Econômica nos ensina que quando as empresas agem de forma racional (o que nem sempre acontece), ela busca maximizar seu resultado econômico por meio da análise de curva de demanda de cada um de seus produtos em seus diferentes mercados. Tudo isso sem desconsiderar sua estrutura de custos. Nesse processo, a análise de mercado (monopólio, oligopólio, concorrência monopolística, ou concorrência perfeita) é essencial. Em outras palavras, a decisão de preço de um mesmo produto deve ser diferente em diferentes mercados. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Por sua vez, os modelos de decisão baseados no mercado admitem que o preço de um produto é determinado apenas pela sua demanda e valor percebido pelos consumidores, desconsiderando as influências dos custos no estabelecimento de preços. De fato, em muitas situações (especialmente na concorrência perfeita), é praticamente desnecessário o cálculo dos custos para a formação do preço de venda de um produto, visto que o preço é determinado pelo mercado. O estudo da estrutura de custos, nessas situações, é importante apenas para estabelecer políticas de redução de custos com o fito de aumentar a lucratividade e rentabilidade. Em outros termos, o preço estabelecido pelo mercado passa a ser a base para a formação dos custos e despesas. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Portanto, a partir do preço de venda é que se estabelece a margem mínima de lucro desejada. Com essas informações, estabelecemos a estrutura de custos financeiros, de produção e suas consequências monetárias sobre o capital circulante para determinar o custo máximo para a empresa, dado a margem de lucro desejada. Quando uma organização é capaz de fazer isso, ela vende seu produto pelo <b>preço determinado pelo mercado</b>, e obtém a <b>margem de lucro desejada</b> quando atinge o <b>custo-meta</b>, ou custo-padrão ideal. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A determinação do custo-meta é feita com base em modelos decisórios que utilizam diferentes métodos de custeio que contemplem custos e despesas. Os métodos de Custeio Integral e o Custeio ABC são os ideais para essa definição. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;">Definição de preço: Valor Percebido pelo Cliente</span></span></h2>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O valor percebido pelo cliente é o que ele sente ao utilizar seu produto ou serviço. A definição de preço pelo valor percebido entende que um cliente pode estar disposto a pagar bem mais caro (em termos de custos) por um produto apenas por sua marca, <i>status</i>, utilidade e satisfação proporcionada. Um cliente pode estar “apaixonado” por seu produto. Essa “paixão” pode levá-lo a pagar elevadas cifras para ter seu objeto de desejo. A sensação de exclusividade ou de poder pode, na visão do cliente, justificar compras irracionais, e as empresas devem aproveitar essa irracionalidade dos clientes para obter elevadas margens de lucro. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nesse sentido, deve-se estabelecer o maior preço de venda que os clientes estejam dispostos a pagar, pois o valor percebido pelo cliente é tão grande que o deixa confortável pagando um preço elevado. Nos mercados monopolistas e oligopolistas essa prática é extremamente comum. A indústria automobilística e as empresas que possuem produtos exclusivos e/ou patenteados, por exemplo, utilizam esse método para definir o preço de venda. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A definição do maior preço possível deve ser feita com base na análise Curva-Oferta-Demanda. Pela teoria microeconômica, sabemos que quando aumentamos o preço de um produto, a demanda cai; quando baixamos o preço de um produto, a demanda sobe (elasticidade-preço da demanda). Mas o que interessa as empresa não é vender mais (quantidade), mas sim vender melhor (com elevadas margens de lucro e com grande resultado econômico). Vender um automóvel com lucro de R$ 20.000,00, por exemplo, é muito melhor que vender dez automóveis com lucro de R$ 1.200,00 cada. Nesse caso deve-se estabelecer um preço que, multiplicado pela demanda, determine o maior faturamento possível.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh0as48mBEIPrDGDsCnL4Gr1-1DOB-729_vYtSplkq36FiBofGIYc6o5HrPJe_UHppdzb3TvuHNjRem-LhRQzjzU4-u0Fp56EC6TBk8WscIMVjI2iw5v64-L6gfuNQg_k36txBPdwv4b7B/s1600/oferta_demanda.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="" border="0" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh0as48mBEIPrDGDsCnL4Gr1-1DOB-729_vYtSplkq36FiBofGIYc6o5HrPJe_UHppdzb3TvuHNjRem-LhRQzjzU4-u0Fp56EC6TBk8WscIMVjI2iw5v64-L6gfuNQg_k36txBPdwv4b7B/s400/oferta_demanda.png" title="Curva demanda x oferta / Quantidade x preço" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Após o estudo de previsão da demanda e análise da elasticidade-preço, se estabelece o preço de venda, que, neste caso, é o preço de mercado mostrado na figura acima. Esse preço de mercado é o que determina o maior faturamento a empresa (faturamento = quantidade vendida x preço unitário). Essa metodologia de precificação também é conhecida como <b>preço-alvo de mercado</b> ou <b><i>target pricing</i></b>, pois entende que se deve definir o maior preço de venda possível com base em volumes de demanda estimados.<o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
</div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Nesse sentido, deve-se aumentar o valor percebido para o cliente, o que torna os preços elevados aceitáveis em seu ponto de vista. Daí a importância da inovação e do diferencial competitivo para gerar elevadas margens de lucro.</span></div>
</div>
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;">Considerações sobre a definição de preços</span></span></h2>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Na definição de preços, vários aspectos devem ser considerados:</span></div>
</div>
<ul style="text-align: left;">
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: -18pt;">O objetivo da política de preços deve ser elevar a lucratividade do empreendimento. O objetivo não deve ser vender mais, mas sim vender melhor (com grande resultado econômico).</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">Para isso, aumentar o valor percebido pelo cliente é essencial, visto que produtos com maior valor percebido são mais caros, e, portanto, apresentam maior potencial de lucratividade.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">A decisão de preço não deve ser isolada dos demais elementos do composto de marketing.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">A decisão de preço deve considerar as estratégias da empresa no longo prazo.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">A gestão de preços deve considerar o ambiente interno e externo, analisando dados e fatos relevantes para a criação de tecnologias gerenciais necessárias para a implementação de estratégias e políticas de preço.</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">No estabelecimento de estratégias e políticas de preço pelo valor percebido pelo cliente, a ideia de formação de preços pelos custos, tão popular atualmente, deve ser desconsiderada. Isso não significa que a gestão de custos deva ser negligenciada, mas sim que os custos não determinam o preço de venda. A gestão de custos continua sendo importante para aumentar a produtividade e a lucratividade da empresa (pela redução de custos). </span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;">Fatores intervenientes</span></span></h2>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Do ponto de vista do valor percebido pelo cliente, há uma série de fatores e variáveis intervenientes na determinação de preço de venda que devem ser estudados de forma sistemática e integrada.</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p> </o:p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuBzq61GOtBbF5c3PbqURF1om2mfW5WyJiEai3z2YI468NoO7ePYxkgSiP-2AdRKpaszssDOo61PxqUEnh4p40LN5K-0MpJm10s46_VntIiF60MSjI52bn9yA2CSMHFWI34U7lTp_4FIiB/s1600/capture-20130402-030141.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuBzq61GOtBbF5c3PbqURF1om2mfW5WyJiEai3z2YI468NoO7ePYxkgSiP-2AdRKpaszssDOo61PxqUEnh4p40LN5K-0MpJm10s46_VntIiF60MSjI52bn9yA2CSMHFWI34U7lTp_4FIiB/s1600/capture-20130402-030141.png" title="Fatores que interferem na determinação do preço de venda." /></a></span></div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Portanto, devemos fazer um amplo estudo da concorrência, em termos de diferenciação e segmentação, para posicionarmos nosso produto ou serviço conforme a melhor estratégia de marketing que envolva produto e/ou serviço, comunicação e distribuição.</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCfR9ReocIkBWYyyXmKZR-Z3wB9q7qa_H-Khb03vktw9VqYdO3jLLDURqLjrrHZk18dOI8HOljozwgeYrCVDC7ic5CHaUGMOWLKf6Bke1uhidG0AOW-3oWoysWNFRbSFYesnzwLalHaqdj/s1600/An%C3%A1lise+da+concorr%C3%AAncia+para+defini%C3%A7%C3%A3o+de+pre%C3%A7o+de+venda.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCfR9ReocIkBWYyyXmKZR-Z3wB9q7qa_H-Khb03vktw9VqYdO3jLLDURqLjrrHZk18dOI8HOljozwgeYrCVDC7ic5CHaUGMOWLKf6Bke1uhidG0AOW-3oWoysWNFRbSFYesnzwLalHaqdj/s1600/An%C3%A1lise+da+concorr%C3%AAncia+para+defini%C3%A7%C3%A3o+de+pre%C3%A7o+de+venda.png" title="Análise da concorrência: diferenciação e segmentação." /></span></a></div>
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> Definição do preço com base em custos</span></span></h2>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A definição de preços orientados pelos custos objetiva calcular os custos dos produtos e/ou serviços e somá-los a margem de lucro desejada, por entender, erroneamente, que o mercado sempre aceita os produtos e/ou serviços ofertados pelo preço definido por essa equação. Em verdade, o mercado nem sempre aceita esses preços, o que invalida o procedimento. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Entretanto, a gestão de custos é sempre necessária, visto que podemos estabelecer parâmetros de referencia e análises comparativas em cima dos custos. O estudo de custos é essencial para:<o:p></o:p></span></div>
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">Racionalizar custos de produtos em desenvolvimento (por meio de técnicas da Engenharia de Valor);</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Racionalizar custos dos produtos acabados (por meio de técnicas de Análise de Valor);</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Aumentar as margens de lucro por meio das reduções de custos;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Analisar preços dos concorrentes;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Estudar novos empreendimentos;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Analisar pedidos específicos (customizados);</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Prestar contas, quando solicitado, para empresas públicas e privadas sobre a definição de preços e estrutura de custos (normalmente por meio de planilhas de custos).</span></li>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
A definição de preços pelos custos avalia a rentabilidade dos investimentos em relação aos custos e despesas decorrentes da estrutura organizacional necessária para produzir e comercializar os produtos e serviços. O preço alvo de contribuição (<i>compound pricing</i>) é o resultado da estrutura de custos e despesas e da rentabilidade dos investimentos realizados.</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmWb-KnE-iaDj2ozWlivi_oyjVmjzJ8mckL8yxiX34CFP1-drucAman9iXW0lmVOD3eQFPlLwQiEf5nEKWKR2UEavfkwXOh011vZktpW_9xZpCtpMgKIFeVK8dzqeinKKXLATKTbvNWydn/s1600/contribui%C3%A7%C3%A3o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmWb-KnE-iaDj2ozWlivi_oyjVmjzJ8mckL8yxiX34CFP1-drucAman9iXW0lmVOD3eQFPlLwQiEf5nEKWKR2UEavfkwXOh011vZktpW_9xZpCtpMgKIFeVK8dzqeinKKXLATKTbvNWydn/s1600/contribui%C3%A7%C3%A3o.png" title="Contribuição desejada" /></span></a></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A metodologia de formação do preço de venda pode ser feita com base em qualquer método do custeio. Convencionalmente, separa-se custos e despesas associados aos produtos por período ou por produto. Desta forma, têm-se custos e despesas unitários por produto, e custos e despesas associados a um período. Neste caso, devem ser tratados com um percentual multiplicador unitário do produto (<i>mark-up</i>).</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Por conseguinte, quanto maior o grau de utilização do custeio unitário, menor será o <i>mark-up</i> para se obter o preço de venda. Contrariamente, quanto menos gastos forem atribuídos unitariamente aos produtos, maior será o <i>mark-up</i> para a definição do preço de venda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A precificação pode usar os seguintes métodos de custeio:</span><br />
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">Custeio por absorção: é o mais utilizado por ser fácil de usar e relacionado com a contabilidade tradicional e seus princípios geralmente aceitos. Tem como base os custos industriais por produto em que se acrescenta taxas gerais, administrativas, despesas financeiras, comerciais, administrativas e margem desejada.</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Custeio variável/direto: a precificação por esse critério usa os custos diretos ou variáveis somados com as despesas variáveis identificáveis do produto. Soma-se a esse valor a margem de rentabilidade desejada mais os custos e despesas fixos ainda não alocados. Esse critério é compatível com a análise custo-volume-lucro, pois permite, durante a formação do preço de venda, determinar a margem de contribuição de cada produto. Do ponto de vista científico, este método é o mais recomendado.</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Custos de transformação: por este método, as empresas não absorvem margem de lucro e despesas operacionais dos materiais/produtos ou serviços tomados de terceiros. Considera-se apenas os gastos incorridos na transformação do produto. É muito utilizado nas indústrias, em solicitações especificas, quando o cliente fornece os materiais e paga eventuais serviços terceirizados.</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Outros métodos de custeio: <a href="http://www.bwsconsultoria.com/2011/01/teoria-das-restricoes-toc.html">Teoria das Restrições</a>; Custeio ABC; Custeio Integral e RKW (<i>Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit</i>).</span></li>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Outro importante elemento a ser considerado é o sistema de acumulação de custo, isto é, o caminho para a coleta, processamento e saída de informações para custeamento. Ele deve ser adequado ao produto e/ou serviço produzido, bem como ao processo de fabricação. Em outras palavras, os produtos e serviços, bem como seus processos de fabricação é que determinam o sistema de acumulação de dados e informações de custeamento. Por exemplo, uma indústria que trabalha com elevado grau de customização (produção por encomenda, em que as especificações do produto são determinadas pelo cliente) o sistema de acumulação por ordem é o mais adequado. Por outro lado, uma indústria que trabalha com fluxo contínuo de produção deve usar o sistema de acumulação por processo. Nas indústrias que possuem processos contínuos no inicio e processos de produção por lotes nas fases subsequentes, o sistema de acumulação ideal é o hibrido. Neste caso, utiliza-se o sistema de acumulação por processo nas fases iniciais (produção contínua) e o sistema de acumulação por ordem na fase final (produção em lotes).</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisy0gLrOxgqSg0p_5vT-0WDPzpuyKlw7SlRMs7lhu9LDMew5WZVFbJI8M8eOJ38S4Du_T5eFUW7tTK3_bKuGtruqyFcsVRGRw0nWrYjlJ9p8iIERwHNXeQFDhMi4hpGh9whYPSAzB7smN_/s1600/capture-20130411-103659.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="328" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisy0gLrOxgqSg0p_5vT-0WDPzpuyKlw7SlRMs7lhu9LDMew5WZVFbJI8M8eOJ38S4Du_T5eFUW7tTK3_bKuGtruqyFcsVRGRw0nWrYjlJ9p8iIERwHNXeQFDhMi4hpGh9whYPSAzB7smN_/s400/capture-20130411-103659.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;">Agora que já entendemos um pouco sobre os métodos de precificação baseados na Teoria Econômica, na Estrutura de Custos e nos Modelos de Mercado, passemos a análise do </span><b style="font-family: inherit;">Modelo de decisão de preço*, </b><span style="font-family: inherit;">objeto de estudo deste artigo.</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
<h2>
<span style="font-family: inherit; font-size: large;"><b>Modelo para definição de preço</b></span></h2>
</div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A definição adequada de preço é muito mais que apenas uma decisão operacional, trata-se de uma verdadeira estratégia competitiva para as organizações. A maneira como a empresa trata a decisão de preço pode significar a diferença entre a falência, a sobrevivência (mediocridade), e a elevada criação de valor (EVA- <i>Economic Value Added</i>). <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O modelo apresentado na figura a seguir entende que o melhor uso da capacidade instalada e a permanência de um fluxo de lucro contínuo de longo prazo, com uma remuneração adequada do capital investido, só é possível quando a empresa é capaz de otimizar a relação custo-preço-volume. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Diferentes variáveis (internas e externas) devem ser entendidas e equacionadas para otimizar a relação preço-volume-custos. A multiplicidade de variáveis envolvidas nesse processo pode ser elucidada por meio de um modelo decisório a ser utilizado como instrumento gerencial. O modelo abaixo considera as contribuições da Teoria Econômica, da Contabilidade de Custos e do Marketing. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O foco do modelo é o <i>target price</i>, também conhecido como “preço-alvo”. Sua estrutura sistêmica é focada na formulação, análise, mensuração econômica e avaliação do impacto de cada uma das alternativas de precificação disponíveis como o fito de atender aos objetivos de preço. Sua estrutura é flexível, o que permite adaptações às diversas empresas. Trás em seu bojo técnicas de simulação e métodos quantitativos, o que explica sua eficácia em situações de risco e incerteza.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOKL2oiFpvCZ9EksuWs3oq4if_aV0rz5gh4BJD7YRxB20zACHxrEnCxFSKlKJ47jOhh3M2L3GSYeqS69SnlCT2V88CGl2nH94AiMFSqtYSWxCWYmQwWTR5RvijW-gSJXcdbFsYYOZFp8uE/s1600/Modelo+de+pre%C3%A7o+de+venda.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOKL2oiFpvCZ9EksuWs3oq4if_aV0rz5gh4BJD7YRxB20zACHxrEnCxFSKlKJ47jOhh3M2L3GSYeqS69SnlCT2V88CGl2nH94AiMFSqtYSWxCWYmQwWTR5RvijW-gSJXcdbFsYYOZFp8uE/s1600/Modelo+de+pre%C3%A7o+de+venda.png" title="Modelo de Decisão de Preço de venda. Imagem adaptada de Roberto Vatan dos Santos (1995)." /></span></a></div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: justify;">Este modelo é operacionalizado em passos ou fases (etapas). As 12 etapas não precisam ser realizadas sequencialmente, mas sim paralelamente, o que agiliza a aplicação do modelo.</span></span><br />
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcdPUMIAxkechKMlFGo5eBSQDnlD9eCpdiwZbSqsI6PUGgNwcaFU32S-RKKNDETWx2PzFaNb-JhqKe-G6ZYkCuXKpo_lO_k5vL-ifKWxgM9Eocyk2DNqeL02AwtlVY5OFReE0XT8qJ6weE/s1600/capture-20130402-023430.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcdPUMIAxkechKMlFGo5eBSQDnlD9eCpdiwZbSqsI6PUGgNwcaFU32S-RKKNDETWx2PzFaNb-JhqKe-G6ZYkCuXKpo_lO_k5vL-ifKWxgM9Eocyk2DNqeL02AwtlVY5OFReE0XT8qJ6weE/s1600/capture-20130402-023430.png" title="Etapas do modelo Target Price." /></span></a></div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div align="center" class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<!--[if gte vml 1]><v:shape
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<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 1. Avaliar as variáveis externas não controláveis.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Toda empresa faz parte de um ambiente. Pela Teoria dos Sistemas, sabemos que uma empresa é um sistema aberto e dinâmico, em outras palavras, é constituída por elementos interdependentes que interagem entre si para a consecução de um fim comum, em constante e perene inter-relação com seu ambiente próximo e remoto. Nesse contexto, diversas variáveis ambientais interferem direta ou indiretamente na definição de preços.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O macro ambiente pode ser dividido em ambiente remoto e ambiente próximo. Ao contrário do ambiente remoto, no ambiente próximo, a empresa possui certo grau de controle, em outras palavras, o ambiente próximo é administrável, ao passo que o ambiente remoto não pode ser controlado pela empresa. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">As variáveis do ambiente remoto (não controlável) se dividem em seis tipos:<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkiToJRbAX-LxHWKjMQDTyzcIl353tWnV-IBzivTWMQAqI3BFx0oRwO7_5EB_XVsXkwkK4xfUrrqEi6mkKTF0YB1GyXLFSs8Bfts3Yk52kvi-02qQGFpTo6Lw5pACmM_pQDwYLIeWlHPBR/s1600/capture-20130402-025853.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkiToJRbAX-LxHWKjMQDTyzcIl353tWnV-IBzivTWMQAqI3BFx0oRwO7_5EB_XVsXkwkK4xfUrrqEi6mkKTF0YB1GyXLFSs8Bfts3Yk52kvi-02qQGFpTo6Lw5pACmM_pQDwYLIeWlHPBR/s1600/capture-20130402-025853.png" title="Variáveis do ambiente remoto que devem ser consideradas nas decisões de preço." /></span></a></div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O ambiente próximo, por sua vez, é composto por entidades como: fornecedores, concorrentes, clientes e consumidores (Cliente é quem compra. Consumidor é quem consome. Nem sempre quem compra consome.). <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A avaliação das vaiáveis ambientais é essencial para o planejamento estratégico e para o aperfeiçoamento das relações da empresa com seu ambiente. O monitoramento do ambiente possibilita maior adaptabilidade, por meio do aproveitamento de oportunidades, da detecção de ameaças e da criação de cenários favoráveis aos níveis de preços. As variáveis ambientais, portanto, influenciam a estrutura de custos, as condições de competição de mercado, as oportunidades de investimento, e a definição de custos de oportunidade que são elementos determinantes da definição de preços de venda. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 2. Caracterizar ambiente de mercado.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A maneira como as empresas interagem umas com as outras indica seu ambiente econômico de mercado. Atualmente, as principais estruturas de mercado existentes são: concorrência perfeita, concorrência monopolística, monopólio, e oligopólio. O estudo da concorrência (por meio da identificação de seus pontos fortes e fracos, seus objetivos, estratégias e padrões de ação e reação ao ambiente de mercado) é essencial para a criação de modelos de inteligência para o monitoramento da concorrência. Em outras palavras, é necessário um sistema de informação (para a coleta de dados, interpretação e divulgação de informações sobre a concorrência) para possibilitar que a empresa seja proativa e não apenas reativa à atuação da concorrência.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Esse sistema de informação deve monitorar os preços de mercado e da concorrência e usá-los como referência para a definição de nosso próprio preço de venda, conforme estabelecido na etapa 10. Na figura a seguir, uma recordação das cinco forças que atuam sobre a indústria, conforme Porter (2004).<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipS7SHeOxpfZDzIopNloQ_DJjVSrDufbNkduoIsx5egC507AEfQFANmbGLRbP4rHrYp-4rF3l2NCTwlkEr-m90i8izS5HZSh3-bATwpJJefw8AfJv6GKrRl-ZwS2Z9j7OdS8obDY7m2YOT/s1600/capture-20130402-023653.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipS7SHeOxpfZDzIopNloQ_DJjVSrDufbNkduoIsx5egC507AEfQFANmbGLRbP4rHrYp-4rF3l2NCTwlkEr-m90i8izS5HZSh3-bATwpJJefw8AfJv6GKrRl-ZwS2Z9j7OdS8obDY7m2YOT/s1600/capture-20130402-023653.png" title="5 Forças atuantes sobre as indústrias. (Porter, 2004)" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <br />
<h2>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 3. Projetar a demanda de mercado.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Distintas politicas de preço e estruturas de mercado determinam demandas e receitas distintas. A receita total é dependente do grau de elasticidade-preço da demanda. Portanto, a previsão da demanda é essencial na política de preço. Quanto maior o grau de elasticidade-preço da demanda, maior o grau de “administrabilidade” da mesma. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">As previsões de demanda servem de base para o estudo da elasticidade-preço. Basicamente, existem dois grandes grupos de modelos para a previsão da demanda:</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b style="text-align: left;"><br />
</b> <b style="text-align: left;">1. Modelos qualitativos:</b><span style="text-align: left;"> são subjetivos e utilizados quando não há dados históricos do comportamento da demanda. Os principais modelos são:</span></span></div>
</div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Predição: não se trata de um método científico, mas uma previsão altamente subjetiva e duvidosa. É a visão, <i>feeling</i> ou intuição do empreendedor. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Opiniões de executivos: são opiniões dos executivos de topo, normalmente da área comercial, financeira e de produção. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Método Delphi: o nome é uma homenagem ao oráculo de Delfos na Grécia. Criado pela <i>Rand Corporation</i> em 1948, o método Delphi pode ser aplicado em diversas situações, inclusive para previsão de demanda. Busca analisar as opiniões de diversas pessoas, porém, sem a influência do grupo. Pois, em todo grupo há uma tendência a se prevalecer a opinião de uma ou de outra pessoa. O método Delphi busca eliminar essa tendência.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Opiniões da equipe de vendas: solicita a equipe de vendas a estimativa de vendas para diferentes regiões de atuação. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Pesquisas de mercado: essa metodologia é essencial na colocação de um novo produto no mercado. Busca levantar a intenção de compra no mercado consumidor. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Analogias com outros produtos: busca analisar a demanda de produtos similares.</span></li>
</ul>
</div>
<div dir="ltr" trbidi="on">
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l10 level1 lfo8; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<ul><span style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </span></ul>
<span style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </span><br />
<ul style="text-align: left;"></ul>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; margin-left: 72.0pt; mso-list: l5 level1 lfo9; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>2. Modelos de decomposição de séries temporais (modelos quantitativos):</b> são baseados no histórico de demanda para projetar a demanda futura. O estudo se baseia em tendências sistemáticas de nível, sazonalidade, tendência e outros elementos aleatórios. Utilizam média móvel, ponderada ou suavização exponencial e modelos de regressão linear. Em outras palavras, trata-se, na verdade, de um estudo de nível, tendência e sazonalidade ao longo do tempo.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 4. Projetar a demanda e os preços dos demais produtos da empresa.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Depois de prever a demanda e conhecer a curva de elasticidade-preço da demanda, convém estabelecer o preço dos demais produtos da empresa. Esses produtos fazem parte do “<i>mix”</i> de produtos da empresa. As decisões de preços nunca devem ser isoladas, pois o “<i>mix</i>” de produtos utiliza recursos comuns e podem até concorrer entre si (como a manteiga e margarina). Os preços devem ser equacionados para maior retorno dos investimentos realizados, considerando as demandas projetadas. A precificação do “<i>mix</i>” de produtos deve levar em conta todo o planejamento operacional do processo de gestão, o que inclui diferentes prazos, preços, quantidades e canais de distribuição e demais prazos operacionais. Esses dados deverão ser utilizados na etapa 10, nos processos de simulação do modelo de precificação. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 5. Identificar os objetivos globais e funcionais da empresa.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O modelo de decisão de preço é eficaz somente quando atende aos objetivos dos decisores de preço. Dessa forma, não é possível tomar decisões sem levar em conta a função-objetivo da decisão. Em outros termos, sem uma função objetivo não há razão para a tomada de decisão. De fato, para raciocinar e decidir é necessário:<o:p></o:p></span></div>
<ol>
<li><span style="font-family: inherit;">Conhecimento de uma situação que requer uma decisão;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Identificar o objetivo da decisão;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Definir os critérios para a tomada de decisão;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Vislumbrar diferentes opções de ação (respostas);</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Análise das consequências de cada uma das opções de resposta à situação-problema;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Escolher o curso de ação que atenda simultaneamente aos critérios de decisão (3) e ao objetivo decisório (2).</span></li>
</ol>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l11 level1 lfo10; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Para a tomada de decisão de preço, a função-objetivo deve ser clara ao explicitar a situação desejada. Para isso, a definição de seu <b>mercado-alvo</b>, de seu <b>posicionamento de mercado</b>, bem como de sua <b>estratégia de marketing</b> é essencial. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os objetivos de preço podem ser diferentes no curto, médio e longo prazo. É comum a definição de sub-objetivos de curto prazo que possibilitem o alcance dos objetivos de longo prazo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Basicamente, são três os principais objetivos das decisões de preço:<o:p></o:p></span></div>
<ol>
<li><span style="font-family: inherit;">Objetivos voltados para o lucro;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Objetivos voltados para vendas;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Objetivos voltados para a continuidade (manutenção do <i>status quo</i>).</span></li>
</ol>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l13 level1 lfo11; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Portanto, esta etapa visa definir os objetivos de preços dos produtos e estabelecer o lucro necessário, desejado ou planejado para atingir os objetivos globais da empresa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 6. Identificar as políticas e diretrizes globais e funcionais da empresa.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="TITULOPE" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">As políticas e diretrizes de preço norteiam as decisões da empresa diante de situações repetitivas. Devem ser coerentes com os objetivos globais e funcionais da empresa. As politicas mais comuns são:<o:p></o:p></span></div>
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">Estabelecer preços compatíveis com a média do mercado;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Os preços devem ser flexíveis para permitir resposta rápida às variações de preço dos concorrentes;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">O fabricante determina o preço de venda dos revendedores;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Realizar promoções de preços sazonais.</span></li>
</ul>
</div>
<div class="TITULOPE" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">As políticas de preço podem ser classificadas em três grupos: políticas para seleção de mercado; políticas para penetração de mercado; e políticas para discriminação de mercado.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="TITULOPE" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 7. Identificar as estratégias globais e funcionais da empresa.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">As estratégias de preço devem expressar como a decisão de preço irá contribuir para se atingir os objetivos globais e funcionais da organização. Estratégias possíveis:<o:p></o:p></span></div>
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">Estabelecer o preço mínimo para cobrir os custos (para organizações sem fins lucrativos);</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Estabelecer um preço <i>premium</i> para diferenciar um produto;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Estabelecer preços baixos para penetrar em novos segmentos de mercado;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Estabelecer ofertas para pacotes de produtos e serviços.</span></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l14 level1 lfo13; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">As estratégias de preço fazem parte da estratégia de marketing e nunca devem ser estabelecidas isoladamente. O preço, portanto, deve contribuir para a realização dos intentos do marketing em seu mercado-alvo. Esta fase, portanto, define as estratégias formais de preço para os produtos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 8. Projetar a estrutura de custos e despesas da empresa.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Esta fase realiza a identificação, mensuração, acumulação e apropriação de custos e despesas da organização e dos produtos que serão objeto da decisão de preço de venda. Impostos fixos ou variáveis também devem ser considerados. Esses dados serão utilizados na etapa de simulação (11). Os custos e despesas fixos, bem como custos e despesas variáveis em relação aos produtos, objeto das decisões de preço, devem ser acumulados de acordo com o sistema de acumulação de custos que utilize o método direto/variável. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Como resultado dessa etapa, conforme Santos (1995), devem ser obtidos:<o:p></o:p></span></div>
</div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Custos e despesas variáveis operacionais unitários de cada produto produzido pela empresa e valorizados pelos seus custos futuros de reposição à vista sob o enfoque de custos-padrão;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Os custos e despesas fixos devem ser identificados sem rateio ou considerados específicos a determinados produtos;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Custos e despesas fixos estruturais oriundos das operações da empresa e que são comuns a todos os produtos;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Percentuais das despesas com impostos e suas respectivas bases de cálculo;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Impostos fixos incidentes sobre certos produtos ou comuns ao negócio.</span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l4 level1 lfo14; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 9. Apurar o capital investido no negócio.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Do ponto de vista econômico, os investimentos realizados na empresa devem apresentar um retorno mínimo que considere os custos de oportunidade do capital investido no negócio. Além do custo de oportunidade do capital investido pelo proprietário, deve-se considerar o retorno desejado pela empresa e seu custo de capital. Como produto desta fases tem-se:<o:p></o:p></span></div>
<ul>
<li><span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">Custo de oportunidade das aplicações especificas em produtos da empresa;</span></li>
<li><span style="font-family: inherit;">Custo de oportunidade global da empresa.</span></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l8 level1 lfo15; text-indent: -18.0pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 10. Aplicar preço de simulação mais adequado.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nesta etapa, fazemos simulações sobre os resultados das várias alternativas de preço disponíveis. De modo geral, existem duas possibilidades a disposição da empresa, dependendo de seu ambiente econômico de mercado:</span></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Usar o preço-alvo de mercado ou <i>market targeprice</i>; ou <i>contribuition target-price</i>. Aplicado em ambientes oligopolistas, de concorrência monopolística e com elevada competição, o preço-alvo de mercado deve ser feito com base no marketing, nas pesquisas de mercado e nas estratégias do composto mercadológico definidas em etapas anteriores.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Usar o preço-alvo de contribuição quando a organização opera em monopólio, concorrência monopolista e em outras situações de baixa competição em que a empresa tem liberdade para fixar o preço de seus produtos. Nesse caso, o foco da definição de preço deve ser a margem de contribuição desejada do produto e da empresa. Para produtos já comercializados pela empresa, o preço-alvo de contribuição dependerá de três fatores combinados: volume de vendas em unidades; preço unitário dos produtos; e “<i>mix</i>” de produtos.</span></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l2 level1 lfo16; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A análise dos diferentes preços e suas respectivas demandas possibilitará aos decisores verificar diferentes alternativas de precificação com o intuito de otimizar o resultado econômico da empresa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 11. Obter DRE - Demonstração do Resultado Econômico.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O resultado econômico é consequência do processamento das informações geradas nas etapas anteriores. Em verdade, esta fase é uma simulação do modelo decisório dos preços de venda e de seu impacto no resultado econômico da empresa. Ao utilizar o preço-alvo de mercado, podemos calcular a margem de contribuição gerada que, ao ser somada à margem de contribuição dos demais produtos da empresa, deve resultar em um valor suficiente para cobrir custos e despesas fixos e variáveis, diretos e indiretos, custos estruturais, custos de oportunidade do negócio, imposto de renda e ainda gerar lucro para os acionistas (proprietários).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">Nessa fase, o decisor pode verificar diversas opções de preço e volumes de venda por produto com base na curva de demanda para estimar a receita de vendas. Esse processo deve ocorrer não apenas em um produto, mas em todo o “mix” de produtos da empresa. O objetivo é encontrar a combinação ideal de preço e volume de vendas dos diversos produtos que gere a maior receita possível. O gerente de preços deve realizar esse processo por meio de técnicas de simulação até encontrar a melhor combinação disponível que atenda aos objetivos globais e funcionais da empresa. Caso não seja encontrada uma combinação que atenda aos objetivos de rentabilidade da empresa, ela deve interromper a venda do produto em questão. De fato, se a venda de um produto não gera os resultados desejados, não há razão para sua comercialização. </span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUFXJu-FPwiYizx3Tr5dNbwdTyMui8oytPh6zWZz11wD1k310UJpfoOzc6JKb3L2u0kSslknvT87ZRsTURExbD3FaiinC5n7PQL1A1uuZxcc1osvyzxi9urog_iJOxa6hVLN7_GGOoLNCe/s1600/capture-20130403-024134.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"></span></a></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE2ixb6mYHU-kWW-_GXvoUxtB7gkBNHnKJ0rFWwi1KIG0pIUQ7_nnJa6FZgwnMP-Yu4aqWpZI0_4N9UZ9yKPat1VN5HLtF0BZIPgImfKTVTiEhJkLaIMauFho3rhxHqLWKv3wXzmgxAb5O/s1600/Demonstra%C3%A7%C3%A3o+do+Resultado+Econ%C3%B4mico.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE2ixb6mYHU-kWW-_GXvoUxtB7gkBNHnKJ0rFWwi1KIG0pIUQ7_nnJa6FZgwnMP-Yu4aqWpZI0_4N9UZ9yKPat1VN5HLtF0BZIPgImfKTVTiEhJkLaIMauFho3rhxHqLWKv3wXzmgxAb5O/s1600/Demonstra%C3%A7%C3%A3o+do+Resultado+Econ%C3%B4mico.png" title="Demonstração do Resultado Econômico. Não confundir com DRE - Demonstrativo do Resultado do Exercício" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O resultado final dessa etapa é o preço-referencial ou preço-base liquido de impostos e à vista, independentemente de se usar o preço-alvo de mercado ou o preço-alvo de contribuição. Esse preço referencial, portanto, deve ser ajustado às condições de comercialização e às políticas e diretrizes globais e funcionais da empresa.</div>
<br />
<h2>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;"> 12. Adequar o preço referencial as condições de comercialização.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nesta ultima fase, devemos ajustar os preços às variações de demanda, às estratégias de descontos, concessões e preços promocionais; aos preços diferenciados e aos preços do composto de produtos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os preços devem ser ajustados às vendas realizadas a prazo e com diferentes prazos de entrega. Deve-se considerar os valores do dinheiro no tempo, as condições de pagamento, as taxas praticadas pelo mercado, o risco de inadimplência, o retorno exigido sobre o capital investido, e o custo de oportunidade pelas vendas financiadas. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b style="font-family: inherit; font-size: x-large;">Conclusões</b><br />
<br />
O modelo apresentado se fundamenta nos modelos decisórios de preço existentes incorporando suas diferentes contribuições. Desta forma, o modelo apresentado contribui para a melhoria das decisões de preço pelas seguintes razões:<br />
<ul>
<li>As decisões de preço são tomadas de forma sistêmica, o que permite o reconhecimento da interdependência das variáveis envolvidas dentro dos objetivos globais da empresa.</li>
<li>Gera preços referenciais que permitem a continuidade do empreendimento, bem como o adequado retorno do capital investido.</li>
<li>Possibilita o teste e simulação das diferentes estratégias de preço com vistas a consecução dos objetivos globais da companhia.</li>
<li>É flexível, isto é, adaptável a diferentes estruturas organizacionais.</li>
<li>Entende que deve haver um responsável direto por essas decisões. Em outros termos, as decisões de preço não podem ser fragmentadas, mas sim integradas com a empresa como um todo.</li>
<li>Beneficia-se da implantação de um processo de gestão (planejamento, execução e controle) eficaz operacionalizado por meio de um plano orçamentário integrado.</li>
<li>Gera opções que permitem atender as diversas funções-objetivos de precificação, bem como possibilita avaliar o impacto econômico e financeiro de cada uma das opções de preço disponíveis, o que permite simular os resultados antes da tomada de decisão final.</li>
<li>Leva em conta a influência do macroambiente (ambiente remoto), das estruturas de mercado (monopólio, oligopólio, etc.) e do microambiente (ambiente próximo, ou seja concorrência, fornecedores, etc.) nas decisões de preço.</li>
<li>Leva em conta o estudo do comportamento do consumidor decorrentes do valor percebido e da lei da oferta-procura, e da caracterização da curva de demanda dos diferentes produtos da empresa.</li>
<li>Estuda o inter-relacionamento entre preço, volume, custos e lucros no contexto empresarial de múltiplos produtos e restrições.</li>
<li>É eficaz em situações de risco e incerteza, pois utiliza técnicas de simulação (pesquisa operacional e programação linear) e modelos probabilísticos.</li>
<li>Utiliza o conceito de custo-padrão, o que impede que ineficiências operacionais sejam repassadas aos preços.</li>
<li>Apresenta elevado grau de cientificidade, pois não se baseia em opiniões, "achismos" ou no senso comum. Trata-se de um modelo objetivo, quantitativo, homogêneo, generalizador, diferenciador e causal. </li>
<li>Pode ser aplicado a todo tipo de empresa, isto é, em indústrias, comércio ou serviços. </li>
</ul>
<div>
Sua maior contribuição é evidenciar a natureza estratégica dos preços diante de um ambiente de negócios altamente competitivo. Dessa forma, as decisões de preço são estratégicas para as empresas e contribuem significativamente para a consecução de sua missão e continuidade no longo prazo.<br />
<br />
<h2>
<b style="font-size: x-large; line-height: 150%;">Bibliografia Selecionada</b></h2>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: start;">
AA de Souza, EA Avelar, TM Boina. Gestão de custos e formação de preços em empresas de produção por encomenda: Estudos de casos - 2008 - contabeis.ufpe.br</div>
<div style="text-align: start;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit;">AGUIAR, Andson Braga de. Relação entre estruturas organizacionais e indicadores de desempenho das organizações não governamentais do estado de São Paulo. 2004. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 5° ed. São Paulo, Atlas, 2010.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: inherit; line-height: 150%;">ATKINSON, Antony A. [et All.]. </span><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Contabilidade gerencial. 3° ed. São Paulo, Atlas, 2011.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">BIANCHI, M.; BACKES, R. G.; GIONGO, J. A participação da controladoria no processo de gestão organizacional. ConTexto, Porto Alegre, v. 6, n. 10, 2º semestre 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">BIANCOLINO, Cesar Augusto. Valor de uso do ERP e gestão contínua de pós-implementação: estudo de casos múltiplos no cenário brasileiro. 2010. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">BORINELLI, Marcio Luiz. Estrutura conceitual básica de controladoria: sistematização à luz da teoria e da práxis. 2006. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">CANDIDO, Marçal Serafim. Estrutura de capital e assimetria de informação: efeitos da governança corporativa. 2010. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit;">CATELLI, Armando (Org.). Controladoria: Uma Abordagem da Gestão Econômica - GECON. São Paulo: Atlas, 2° ed., 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<span style="line-height: 24px;">C.A. Pereira, R Guerreiro, D.A. Marcondes - Modelo de Simulação de Preços em Ambientes de Incerteza Encontro da AMPAD, 2004. </span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">COMINI, Marcos Luiz. Modelo de apuração de resultado para o segmento mental-mecânico sob a ótica do GECON: um estudo baseado nas indústrias de Joaçaba - Santa Catarina. 2003. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">DAMODARAN, Aswath. Avaliação de Investimentos. Qualitymark, 2010.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">EHRHARDT, Michael C.; BRIGHAM Eugene F. Administração Financeira: Teoria e Prática. <span lang="EN-US">São Paulo, 13ª edição, Cengage Learning, 2012.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">GARCIA, Editinete André da Rocha. Modelo de controladoria para as empresas do ramo de construção civil, subsetor edificações sob a ótica da gestão econômica. 2002. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira, Pearson Education - 12ª Ed. 2010.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">GUERREIRO, Reinaldo. Um modelo de sistema de informação contábil para mensuração do desempenho econômico das atividades empresariais. Caderno de Estudos Fipecafi. [online]. 1992, n.4, pp. 01-19. ISSN 1413-9251.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">IUDÍCIBUS, Sérgio de [et. Al.]. Manual de contabilidade societária. São Paulo, Atlas, 2010.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15°edição. São Paulo, Atlas, 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. <o:p></o:p><span style="line-height: 150%;">São Paulo, Atlas, 2011.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">MENDES, Sergio. Administração Financeira e Orçamentária. </span><span lang="EN-US" style="font-family: inherit; line-height: 150%;">METODO, 3ª Ed. 2012.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Avançada. </span><span lang="EN-US" style="font-family: inherit; line-height: 150%;">São Paulo, Ed. Thonson Learning, 2005.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">______. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 2° ed. São Paulo, Cengage Learning, 2011.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2004.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">REGINATO, Luciane. Um estudo setorial sobre as relações entre variáveis ambientais externas, modelos de gestão, controles gerenciais e desempenhos das empresas. 2010. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: inherit;">ROSS, Stephen A.; JORDAN, Bradford D.; WESTERFIELD, Randolph W. Administração Financeira - 8ª Ed./ McGraw-Hill Interamericana.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit;">SANTOS, Roberto Vatan dos. Modelos de decisão para a gestão do preço de venda. São Paulo: FEA/USP, Dissertação de Mestrado, 1995.</span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<span style="line-height: 24px;">ZICKER, Alberto. Modelo para formação de preços a partir do valor percebido pelo mercado. Florianópolis, 2002. Dissertação ( Mestrado em Engenharia de produção) - UFSC, 2002</span></div>
</div>
</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com9Belo Horizonte - MG, República Federativa do Brasil-19.9190677 -43.938574700000004-20.3967837 -44.5840217 -19.4413517 -43.293127700000007tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-45323851824729277802013-02-26T03:58:00.002-03:002016-12-18T18:56:33.234-02:00Da contabilidade à controladoria: a evolução necessária<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por: Nilton Cano Martin*</div>
<div style="text-align: justify;">
Prof. Dr. do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA-USP</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx3OyV3vzCrMZYuW3YFynhmgYC7mSHL8UrC8grZ-gAv3iz8-ycWrVO146ihLUn3JdVYWmJga-MKN-iuR2a40YKto_5635vLwnHfic7sQ7fUbq4fZ2yEkbDT8RX60GC-nVvXxqYUSaMJrZf/s1600/Mestrado-em-Controladoria-e-Finan%25C3%25A7as-FIPECAFI.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx3OyV3vzCrMZYuW3YFynhmgYC7mSHL8UrC8grZ-gAv3iz8-ycWrVO146ihLUn3JdVYWmJga-MKN-iuR2a40YKto_5635vLwnHfic7sQ7fUbq4fZ2yEkbDT8RX60GC-nVvXxqYUSaMJrZf/s320/Mestrado-em-Controladoria-e-Finan%25C3%25A7as-FIPECAFI.png" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><b>RESUMO</b></b></div>
<b> </b> <br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não pode haver ciência sem um modelo adequado de percepção e representação da realidade. Neste início do século XXI, já se tornou óbvio que no ambiente moderno dos negócios uma contabilidade gerencial, que tenha por base um modelo exclusivamente financeiro, não mais consegue propiciar as informações necessárias para dar apoio à gestão das empresas nas suas mais importantes decisões. Para manter a sua relevância decisorial, o modelo contábil-financeiro precisa ser estendido e flexibilizado, incorporando e integrando novas dimensões e novos instrumentos de pesquisa e avaliação. Esta profunda transformação da gerencial, que levaria à moderna Controladoria, se faz integrando ao seu modelo explicativo básico, que é de natureza contábil, a identificação e a avaliação de variáveis, que têm elevado impacto sobre os resultados das empresas, tais como o valor dos produtos, os fatores ambientais setoriais e sistêmicos, os processos de trabalho e os recursos tangíveis e intangíveis mobilizados. Essas novas dimensões da Controladoria, quando associadas ao modelo contábil-financeiro, formam um quadro geral de avaliação do desempenho, que não apenas tem poder explicativo sobre o estado atual da empresa, mas também permite projeções e simulações de cenários futuros, dando lugar à exploração de oportunidades e à proteção ou <i>hedge</i> contra riscos, ambas de vital interesse para os <i>stakeholders</i> de qualquer empresa. Ao final, procura-se demonstrar quais são as novas posturas, atitudes e percepções que, ao lado de novas técnicas e instrumentos de trabalho, devem ser adotados por um contador para se transformar num moderno <i>Controller.</i><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Palavras-chave: Governança Empresarial; Estratégia; Análise Integrada de Desempenho; Diagnóstico Externo; Diagnóstico Interno.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>ABSTRACT</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Science cannot exist without an adequate model for perceiving and representing reality. In the beginning of this 21st century, it has already become obvious that, in the modern business environment, a management accounting system based on an exclusively financial model does no longer manage to provide the necessary information for supporting company management in its most important decisions. In order to maintain its relevance for decision-making, the financial accounting model must be extended and made more flexible, incorporating and integrating new dimensions and new research and evaluation instruments. Management accounting can make this profound transformation, which would lead to modern Controllership, by integrating into its basic explanatory model, which is an accounting model, the identification and evaluation of variables with an elevated impact on company results, such as product value, environmental factors characteristic of the economic sector and system, the working process and the tangible and intangible assets that are mobilized. These new dimensions of Controllership, when associated to the financial accounting model, constitute a general frame for performance evaluation, which not only has the power to explain the company's current situation, but also allows for projections and simulations of future scenarios, making room for the exploration of opportunities and the protection or hedge against risks, both of which are of vital importance for any company's stakeholders. Finally, we seek to demonstrate new dispositions, attitudes and perceptions which, together with new techniques and working instruments, must be adopted by the accountant that wants to turn himself into a modern Controller.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Keywords: Corporate Governance, Strategy, Integrated Performance Analysis, External Diagnosis, Internal Diagnosis.</div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>1. Introdução</b></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b>A Evolução da Contabilidade</b></b></div>
<b> </b> <br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para a maior parte dos autores, a função da Controladoria é fornecer aos administradores das empresas a informação que eles precisam para atingir seus objetivos, de modo eficaz e eficiente. Esta visão assume a seguinte seqüência:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img01.jpg" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Toda e qualquer ciência deve possuir uma representação adequada da realidade com a qual vai trabalhar. A representação utilizada é fundamental, porque é dela que decorre a natureza das informações que irão constituir o quadro interpretativo ou modelo de realidade dessa ciência, o qual irá fundamentar o recolhimento das informações, que, por sua vez, irão dar base às decisões. Assim, a seqüência completa é a seguinte:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img02.jpg" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cada modelo científico tem uma representação mais ou menos simplificada da realidade, na qual existem variáveis independentes ou causais e variáveis dependentes ou resultantes, que definem um determinado quadro de conseqüências, também chamado de estados ou resultados, que é o que o modelo procura explicar. Um modelo, em qualquer campo do conhecimento, somente terá validade representativa se proporcionar informações relevantes e suficientes para a tomada de decisões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto maior for a complexidade de um ambiente, maior será o número de fatores ou variáveis independentes que, no mundo real, estarão influenciando de forma essencial o estado final das variáveis resultantes. Tais variáveis independentes devem, portanto, estar presentes num modelo representativo viável dessa realidade. Por outro lado, quanto maior for a volatilidade ambiental, maior será a necessidade de incorporar ao modelo uma representação dinâmica da realidade que seja capaz não apenas de explicar os estados ou resultados atuais observados, mas a própria direção e intensidade das mutações futuras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nada mais contraproducente e até mesmo perigoso para um tomador de decisões do que trabalhar com um modelo imperfeito. Determinados modelos ficam irremediavelmente obsoletos quando se mostram incongruentes e sem capacidade explicativa em relação à realidade. O modelo de uma terra plana é dessa natureza. Outros modelos, por sua vez, podem evoluir, não só representando melhor uma realidade mais complexa através da incorporação de novas variáveis explicativas, mas também permitindo ao tomador de decisões a oportunidade de simular ou projetar dinamicamente possíveis estados ou resultados futuros. O modelo contábil-financeiro está nesta última categoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas porque o modelo contábil-financeiro precisaria evoluir? Como em qualquer outra área do conhecimento humano, as inovações em termos da contabilidade de apoio à gestão sempre aconteceram em conseqüência ou resposta a necessidades de informação. No século XV, a contabilidade de dupla-entrada foi inventada para atender às necessidades de controle dos mercadores venezianos. A partir do nascimento da revolução industrial, o primeiro sistema de custos foi criado para que houvesse uma compreensão dos recursos que estavam sendo empregados nos produtos das novas fábricas. No século XIX, a invenção da estradas de ferro e do telégrafo encorajou a dispersão das atividades econômicas em vastas extensões territoriais e testemunhou o advento de grandes companhias de distribuição, fazendo com que novos indicadores contábeis-financeiros fossem usados para avaliar o desempenho de cada um desses centros de negócio, muitas vezes separados entre si por imensas distâncias. No final do século XIX, houve o surgimento dos primeiros conglomerados empresariais que forçaram a tecnologia contábil a adaptar-se para controlar o desempenho e consolidar as atividades de empresas com múltiplas subsidiárias e unidades de negócio. Com o advento da administração científica de Taylor e Fayol, no início do século XX, foram criados padrões de tempo e quantidade para a administração da atividade industrial e a contabilidade respondeu com a criação dos sistemas de custos-padrões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O século XX também assistiu ao imenso desenvolvimento dos mercados financeiros e à emergência das empresas abertas, que são aquelas que têm seus títulos de participação ou de empréstimos negociados nesses mercados. Desde 1930<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not1Baixo">1</a>, para salvaguardar os interesses de investidores, que, em geral, têm interesses apenas minoritários nas empresas em que aplicaram seu capital, foi totalmente codificado e altamente regulamentado pelas autoridades um ramo totalmente diferente da contabilidade: a contabilidade para utilização externa. Para atender aos seus usuários, esse tipo de contabilidade, também chamada de financeira, precisou padronizar-se ao redor de determinados princípios gerais amplamente conhecidos, que seriam as bases da preparação dos demonstrativos contábeis de qualquer empresa, de forma que qualquer investidor sempre pudesse adequadamente interpretá-los e compará-los. Entretanto, o Fisco, em todos os países do mundo, logo se aproveitou dessas regras gerais para exigir que os demonstrativos contábeis, que são a base do lançamento dos impostos sobre o lucro empresarial, também fossem preparados segundo tais diretrizes, sempre adicionando, é claro, restrições e aditivos, que somente atendem aos seus próprios interesses de arrecadação<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not2Baixo">2</a>. A elevadíssima burocratização, catalogação, regulamentação, desvio do foco gerencial e subordinação aos interesses fiscais, que ocorreram nesse ramo da contabilidade nas cinco últimas décadas, fizeram com que ele se tornasse quase totalmente incapacitado para servir às finalidades da gestão empresarial. Não obstante, ao se falar em contabilidade no Brasil, mais de 80% das empresas - e um percentual igual de contadores - trabalham apenas com este tipo de contabilidade.</div>
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<br /></div>
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Isto não quer dizer que a contabilidade gerencial tenha parado totalmente de evoluir. Acompanhando o desenvolvimento da gestão empresarial que levou à introdução do TQM, da engenharia convergente, das células de fabricação, da reengenharia e da introdução de um grau elevadíssimo de automação na manufatura, a contabilidade propriamente gerencial ainda conseguiu responder com algumas inovações técnicas, tais como o Activity-Based Costing, os custos de qualidade e o target costing. Mas, na última década do final do século XX, já havia, como há agora, uma grande e generalizada percepção de que essas últimas iniciativas e criações ainda foram bastante insuficientes, porque não conseguiram adaptar integralmente o modelo e a metodologia contábil às necessidades informativas da gestão moderna, que se faz dentro de condições de elevadíssima volatilidade e contínuas mudanças.</div>
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<br /></div>
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As causas dessa forte volatilidade são muitas e se reforçam mutuamente. O ritmo alucinante do desenvolvimento tecnológico e da liberalização do comércio internacional são dois fatores óbvios (Greider, 1998). A globalização dos mercados de produtos e de capitais, por exemplo, leva os países a ter de adaptar continuamente suas economias para conseguir maior abertura e competitividade, com diferentes graus de sucesso. Para todas as economias, especialmente as dos chamados países emergentes, esta abertura tem significado variações freqüentes e crescentes nas taxas de câmbio, juros, inflação, emprego e PIB, que têm imensas repercussões sobre todos os negócios (Hirst & Thompson, 1997; Tavares & Fiori, 1993)<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not3Baixo">3</a>. Por outro lado, os próprios consumidores, sujeitos a um verdadeiro bombardeio diário de ofertas concorrentes de produtos e serviços, possuem uma elevadíssima taxa de mudança de gostos, preferências e hábitos de compra (Slywotzky, 1997), que afeta as vendas e os resultados empresariais, mesmo em espaços de tempo relativamente curtos.</div>
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<br /></div>
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Em cada empresa, essa extrema volatilidade leva inevitavelmente a uma reorientação de sua administração para o nível estratégico (onde se tomam decisões sobre o que fazer: os produtos que devem ser oferecidos, os mercados que devem ser servidos, os recursos a serem mobilizados etc.), dando ênfase menor ao nível tático (onde se decide como fazer eficientemente o que já foi decidido ser feito: os tempos de produção, os níveis de atendimento, a qualidade dos produtos e dos serviços etc.). Quanto maior for a turbulência ambiental, tanto maior será a necessidade de reconhecer, identificar e rapidamente tomar decisões sobre tópicos de interesse estratégico. Uma das conseqüências dessas mudanças foi, por exemplo, um deslocamento das prioridades empresariais, antes voltadas para dentro e localizadas na fabricação dos produtos e nos custos industriais, para uma focalização externa no atendimento do consumidor. A definição empresarial mais fundamental, a de sua missão, começa hoje com as respostas para as seguintes questões: "Quem são os nossos clientes? Qual é o valor que atribuem aos nossos bens e serviços? Quais são as outras ofertas concorrentes de valor que eles estão recebendo? Estamos retendo ou perdendo clientes? O que podemos fazer?" Nessa nova perspectiva, importam muitas outras considerações além dos custos.</div>
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Por outro lado, um ambiente de mudanças contínuas exige que as empresas sejam reorganizadas com grande freqüência. Atividades, métodos de trabalho, formas de atuação e até divisões inteiras ficam obsoletas e devem ser reformuladas ou mesmo extirpadas das organizações, sendo substituídas por outras mais eficazes e eficientes. Todavia, uma empresa que se organiza dividindo o trabalho apenas entre especialistas funcionais, como mais de 95% delas o faz no Brasil e no mundo (Morgan, 1990; Paine & Naumes, 1982; Drucker, 1993; Mintzberg, 1989; Marques, 1994), cria tantas e tão elevadas barreiras internas à comunicação, que elas acabam impedindo uma visão geral que possa aferir a contribuição de cada função e de cada departamento para o conjunto da empresa<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not4Baixo">4</a>. No nível da direção estratégica, onde toda decisão de aplicação de recursos implica um trade-off e um custo de oportunidade, faz-se necessária a presença de generalistas unificadores e avaliadores, que sejam capazes de montar um quadro completo do desempenho organizacional, pois, sem eles, como se poderia saber se uma parte do conjunto está ainda contribuindo para os seus objetivos? Entre duas alternativas de investimentos, uma de marketing e outra da produção, por exemplo, como se poderia saber qual a que teria maior importância para a empresa? No nível dos especialistas, a decisão seria impossível: cada um deles jamais abriria mão do projeto de seu interesse. Por outro lado, uma empresa vertical com uma multidão de escalões, cada um deles recebendo os objetivos do superior e estabelecendo seus próprios objetivos para os de baixo, além de ser gravemente onerosa e perpetuadora do "status quo", simplesmente não consegue ser suficientemente rápida, próxima aos consumidores e alerta à concorrência para empreender respostas rápidas às mudanças. Esta nova realidade está exigindo que as organizações sejam estruturadas de forma diferente, através de divisões ou unidades estratégicas de negócios, que, além de uma elevada delegação de autoridade para tomar decisões rápidas, têm, em geral, uma estruturação horizontal, um número muito menor de escalões hierárquicos (vide Kilman & Kilman, 1991; Harrington, 1995). Num grupo, as decisões finais de alocação de recursos e investimentos nas divisões se faz através de uma direção central, onde a avaliação do desempenho das divisões (e dos seus executivos) é a tarefa fundamental.</div>
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<br /></div>
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Nesse ambiente turbulento de mudanças profundas e contínuas, o exercício adequado da governança empresarial e as necessidades de informação para a tomada de decisões mudaram radicalmente na última década. As críticas que hoje se fazem à contabilidade se concentram em sua relevância nesse novo ambiente.</div>
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<br /></div>
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Embora os sistemas contábeis possam proporcionar taticamente mensurações a respeito dos custos dos recursos utilizados pela empresa, eles, por exemplo, nada dizem a respeito do porquê estratégico da utilização desses recursos e também ignoram a dimensão de valor. Todavia, as empresas vivem hoje o chamado imperativo do valor, segundo o qual as transformações produtivas executadas pelas empresas devem produzir valor através dos seus bens e/ou serviços (Bogliolo, 2000; McTaggart et al.,1994; Parolini, 1999). Esse valor deve ser gerado de forma concomitante e equilibrada, tanto para o cliente/consumidor, em termos de custos, tempo, qualidade e outras dimensões de sua satisfação, quanto para os investidores/acionistas, em termos de retorno financeiro de sua aplicação de recursos na empresa. O simples uso de alguns indicadores físicos de desempenho de mercado, ao lado das medidas de custos é uma tentativa absolutamente insuficiente de melhorar a qualidade informativa dos demonstrativos contábeis, porque não está vinculada a um quadro geral e consistente de representação da realidade empresarial e de aferição de seu desempenho. Além disso, se a simples verificação dos custos não habilita qualquer empresa a verificar se está efetivamente produzindo valor, também não lhe permite saber se está utilizando os recursos certos na sua atividade produtiva. A contabilidade ainda é incapaz de identificar e medir adequadamente os recursos intangíveis, que têm base no conhecimento, na experiência ou na reputação e que - hoje isto é largamente reconhecido - são os recursos verdadeiramente responsáveis pelo sucesso de uma empresa (Robert, 1998; Foss, 1997; Hitt et al., 2000). Se a posse de uma visão crítica dos recursos é hoje considerada imprescindível para a gestão empresarial, a contabilidade, em nome da relevância, também deveria possuí-la.</div>
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<br /></div>
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Por outro lado, pode-se facilmente verificar que algumas técnicas da contabilidade gerencial, como a orçamentação por centros de responsabilidade e o próprio custeio dos produtos, estão altamente comprometidas com o imobilismo e a ineficiência das estruturas organizacionais verticais montadas sobre os princípios da hierarquia e da especialização funcional (Mintzberg, 1995). É necessário à contabilidade prover-se de uma visão horizontal (por processo?) e de outras mensurações além da financeira, para poder descrever e avaliar a produtividade, não só das organizações como um todo, mas também de cada parte delas, colocando em evidência as atividades que não mais estejam contribuindo para a produção competitiva de valor. O modelo contábil-financeiro puro não consegue atingir tal objetivo e, sem poder contribuir para um dos mais ativos e necessários elementos da gestão moderna, que é a gestão de mudanças (Tuominen, 2000), está sendo progressivamente descartado por irrelevância.</div>
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<br /></div>
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No Brasil, esta situação de irrelevância da contabilidade para o apoio da administração é ainda pior. Como mais de 80% dos contadores se dedicam tão somente à contabilidade financeira ou externa, é natural que uma grande parte dos administradores acabe por vê-los quase como agentes do Fisco e, como tais, "elementos estranhos à atividade propriamente empresarial" (palavras do diretor financeiro de uma grande construtora brasileira). E é também bastante natural que, vendo a contabilidade tão somente como base de lançamento de impostos, tais administradores procurem aliviar a pesadíssima carga fiscal que atinge as empresas brasileiras (Neves & Fagundes, 1999; Tinoco, 2001), buscando alterar, por meios nem sempre legítimos, os demonstrativos financeiros produzidos. De um modo geral, para um executivo brasileiro uma boa contabilidade é tão somente aquela que minimiza o grau de exposição tributária de sua empresa. Este estado de coisas, além de praticamente eliminar a escassa relevância que poderiam ter para a gestão os informativos contábeis<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not5Baixo">5</a>, tem sido responsável pela projeção de uma imagem social extremamente desfavorável da figura do contador e de seu trabalho.</div>
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<br /></div>
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É óbvio que as decisões empresariais precisam de informações pertinentes e relevantes para darlhes fundamento e orientação. Se os contadores não estiverem capacitados para fornecer tais informações, outros especialistas irão inevitavelmente assumir essa função. Num elevado número de grandes empresas, assiste-se hoje à disseminação dos CIO (Chief Information Officers), profissionais que, embora tenham uma formação mais voltada para a tecnologia da informação e menos para as realidades dos negócios, são encarregados da instalação dos grandes bancos de dados empresariais e dos software ERP. A grande difusão desses últimos, que são sistemas integrados de informação nos quais a contabilidade é apenas um pequeno capítulo (o SAP é um exemplo), poderia estar dando início, em termos mundiais, à liquidação final da contabilidade gerencial.</div>
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<b><b>2. A EVOLUÇÃO (REVOLUÇÃO) NECESSÁRIA</b></b></div>
<b> </b> <br />
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Deve a contabilidade aceitar pacificamente esse destino? No âmbito empresarial, deve apenas ficar limitada ao seu uso externo, principalmente fiscal, e apenas lutar legalmente pela manutenção das prerrogativas legais dos contadores como os únicos autorizados a preparar um gênero de demonstrativos contábeis, que, de antemão já se sabe, teriam pouca ou nenhuma serventia para a gestão? Ou deve reformular-se, como sempre o fez no decorrer de sua evolução?</div>
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<br /></div>
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A resposta que está em gestação mundo afora nas empresas<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not6Baixo">6</a>, nas associações de contabilistas profissionais<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not7Baixo">7</a> e nas universidades está imprimindo um rumo radicalmente novo para a gerencial, que visa trazê-la para o século XXI e capacitá-la a atender as necessidades de informação num mundo de alta volatilidade. Na nova tecnologia da gerencial, o modelo contábil-financeiro continua, naturalmente, sendo o instrumento central, mas não é mais o único. Os princípios contábeis estão sendo expandidos e utilizados de forma flexível e adaptada às necessidades e situações empresariais e outros instrumentos e técnicas, provenientes de outras ciências da gestão, estão permitindo à gerencial construir, com outras métricas além da financeira, o grande quadro integrado da formação do valor e da competitividade de cada empresa, que é a grande necessidade da governança empresarial não atendida até o momento (Jensen, 1997; Prahalad, 1997).</div>
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<br /></div>
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Esta mudança programática da gerencial para fazê-la servir as empresas num mundo em contínua mudança envolve um novo quadro de representação da realidade, que tem cinco novas óticas, perspectivas, vertentes ou eixos de transformação, que mutuamente se influenciam e se completam, conforme o esquema da <a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig01.jpg">Figura 1</a>. </div>
<br />
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<a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig01.jpg"><img border="0" src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig01.jpg" height="313" width="400" /></a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O primeiro eixo, o do valor, diz respeito à busca de um novo entendimento das organizações empresariais e seus objetivos. O segundo eixo, o estratégico, busca visualizar e modelar os resultados atuais e futuros de cada empresa a partir das forças ambientais. Estes dois primeiros eixos visam dar à gerencial a capacidade de diagnóstico das condições externas que são cruciais para cada negócio. O terceiro eixo, o dos processos, procura constituir uma representação mais realística da forma pela qual são articulados os recursos na formação do valor e gerados os custos. O quarto eixo, o dos insumos, se volta à avaliação da mobilização de recursos feita em cada companhia e busca determinar a sua importância relativa. Estes dois últimos eixos visam dar à gerencial a capacidade de reconhecer os pontos chaves de sua produção interna de valor e de seu vital ajustamento às condições ambientais externas. O último eixo, o de mensuração e comunicação, diz respeito à constituição propriamente dita do quadro geral do desempenho empresarial. Este deve incorporar e integrar os levantamentos e medidas de diferentes naturezas, financeiras e não-financeiras, que são obtidas com a operação dos outros eixos, e apresentar os resultados através de análises, propostas e relatórios que sejam consistentes com as condições ambientais, o quadro interno de processos e recursos e a natureza das decisões a serem tomadas.</div>
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<br /></div>
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Entretanto, antes mesmo de tratar das necessárias transformações de objetivos, metodologias e princípios, é importante pensar numa outra nomenclatura para designar o novo profissional da contabilidade gerencial. É tão distorcida e pesada a imagem social associada (injustamente?) à figura do contador, que o termo não mais serve para indicar o profissional que irá dominar e praticar o modelo e as técnicas da gerencial do novo estágio evolutivo. Controller<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not8Baixo">8</a> seria uma alternativa muito mais adequada, pelo menos no Brasil.</div>
<div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<b></b><br />
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<b><b>Primeiro eixo de transformação: As organizações existem para a produção de valor</b></b></div>
<b> </b> <br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Controladoria começa com o entendimento de que todos os recursos que são mobilizados e utilizados pelas organizações têm um objetivo maior: produzir valor. A nova representação de uma organização empresarial para um Controller parte, então, da concepção de que ela executa uma transformação produtiva, na qual os recursos são convertidos em bens e/ ou serviços para os quais deve existir mercado e uma demanda econômica<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not9Baixo">9</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A transformação produtiva numa empresa ocorre com um consumo de recursos que gera custos e deve, com seus produtos, produzir simultaneamente valor de duas naturezas distintas (Szymanski & Henard, 2001; Thakor, 2000; Boulton et al., 2000; Best, 2000; Scott, 1998; Tucker, 1995; Rust et al., 2001; Maklan & Knox, 1998;Martin & Petty, 2000; Knight, J. A., 1998), conforme a <a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig02.jpg">Figura 2</a>:</div>
<br />
<br />
<a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig02.jpg"><img border="0" src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig02.jpg" height="171" width="400" /></a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> Valor para os clientes/usuários, que consiste no conjunto de benefícios, atributos e características de desempenho, que a empresa oferece através dos seus bens e/ou serviços, pelos quais os compradores, após a devida avaliação, estão dispostos a pagar o preço de mercado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, ao mesmo tempo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> Valor para os investidores/acionistas, que consiste em dar um retorno financeiro adequado aos recursos que aplicaram na empresa, compensando-os pelos riscos inerentes ao empreendimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O valor para os clientes é o resultado de uma relação que deve ser entendida de forma conceitual:</div>
<br />
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img04.jpg" /><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A [Qualidade] na relação acima é o conjunto total ponderado de atributos e benefícios, que os clientes esperam encontrar nos produtos. A empresa será competitiva se, aos olhos dos seus clientes, seus produtos tiverem um valor maior do que o de seus concorrentes, o que poderá ser o resultado, tanto de preços menores, quanto de diferentes ou mais relevantes benefícios e atributos de qualidade que possam justificar preços maiores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O valor para os investidores, por sua vez, tem uma expressão financeira, que é o resultado da seguinte relação:</div>
<br />
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img05.jpg" /><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Uma empresa é competitiva para seus investidores, isto é, seus proprietários e demais acionistas, se, ao menor risco possível, for capaz de cumprir duas condições de remuneração do capital que investiram. Primeira: ter capacidade de prover, no curto prazo, um retorno superior à média das outras empresa do mesmo ramo de negócios. Segunda: fazer com que tal retorno, a médio e longo prazos, seja pelo menos igual à taxa de rentabilidade mínima esperada pelos investidores, que é o custo do capital próprio. Em outras palavras, uma empresa deve assegurar um fluxo estável, sustentável e adequado de retorno aos seus investidores, realizando um equilíbrio financeiro entre os objetivos de curto e de longo prazo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um ponto absolutamente fundamental da oferta de valor é que, em geral, uma empresa não trabalha de forma isolada no mercado. Ou seja, outras empresas também mobilizam e consomem recursos e também procuram dar uma remuneração adequada aos seus investidores, satisfazendo a mesma demanda de bens e/ou serviços. Nessas condições, cada empresa fica submetida aos imperativos da competitividade, em função dos quais se vê forçada a encontrar constantemente novos meios de executar a transformação produtiva de modo a superar os seus concorrentes. Será tanto mais bem sucedida quanto maior for o valor que produzir para os clientes e para os investidores e, mais importante, quanto maior for o diferencial de valor que obtiver em relação à concorrência, pois somente assim poderá assegurar a preferência dos atuais e potenciais clientes e investidores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se o modelo contábil-financeiro, mediante algumas modificações<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not10Baixo">10</a>, seria suficiente para medir o valor aos investidores, isso definitivamente não é o bastante para a dupla produção de valor. Deve, então, ser ampliado e reformulado para incluir e medir o valor aos clientes/usuários e a competitividade. Para elaborar seus novos demonstrativos<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not11Baixo">11</a>, a Controladoria deve efetuar mensurações diretas e indiretas de satisfação dos clientes/usuários e de posicionamento mercadológico, que seriam usadas integradamente com as medidas financeiras de retorno aos investidores na preparação de um quadro completo de avaliação de desempenho (Ray, 2000; Churchill, 1999; Malhotra, 1999).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Adotando a representação dos objetivos e metas de uma empresa a partir da dupla produção competitiva de valor, a Controladoria dá um passo essencial para entender o mundo empresarial atual. Seus levantamentos, análises e demonstrativos não mais irão padecer da visão unidimensional e unicamente financeira dos resultados das organizações. Um bom desempenho empresarial não mais poderá ser julgado apenas pela métrica financeira do retorno aos seus investidores, já que se sabe que a sustentação desse retorno no tempo (o grande objetivo os investidores) somente se dará se houver continuidade na satisfação e na preferência dos seus clientes/usuários em relação aos seus produtos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b>Segundo eixo de transformação: A Controladoria Deve Ser Estratégica</b></b></div>
<b> </b> <br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na última década, em paralelo com iniciativas em outras áreas de administração que passaram a levar o rótulo "estratégico", tais como "marketing estratégico", "manufatura estratégica", "engenharia estratégica" etc., assistiu-se, dentro da gerencial, à emergência de um movimento chamado de "contabilidade estratégica", que pretende utilizar os instrumentais clássicos, como o custeio, com o objetivo de "incremento da competitividade empresarial" (Shank & Govindarajan, 1993). Segundo se pode depreender embora eles explicitamente não o digam - para os autores desse movimento a utilização das informações contábeis seria apenas episodicamente estratégica. Apenas um serviço adicional que poderia ser prestado em algumas especiais circunstâncias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, para atender às necessidades de gestão moderna, a Controladoria precisa ser contínua e intrinsecamente estratégica, o que ela deve realizar sem perder jamais seu caráter de apoio operacional. Para conseguir essa conexão estratégico-operacional é necessária uma postura muito mais profunda, com mudanças inclusive de caráter epistemológico. A primeira diz respeito à compreensão da própria natureza da empresa e de seus objetivos, acima discutida. A segunda, ao entendimento de que qualquer empresa sempre está imersa num ambiente volátil e competitivo com o qual interage profundamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Forças ambientais, tais como as que estão presentes nos mercados, na concorrência e na tecnologia, afetam diretamente os resultados de todas as firmas que se encontram em determinado setor de negócios. Forças ambientais mais gerais ou sistêmicas, tais como as políticas, econômicas, sócio-culturais e demográficas, exercem sua influência sobre todas as áreas de negócios e, por conseguinte, sobre todas as empresas situadas dentro de um país. Todos os países, por sua vez, de acordo com o seu posicionamento e estágio de desenvolvimento, são impactados pelas chamadas forças globais, entre as quais, nos últimos tempos, emergiram as duas forças poderosíssimas já citadas: a globalização dos mercados (especialmente o financeiro) e a revolução da tecnologia (especialmente da informática associada às telecomunicações).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora as forças ambientais sempre estivessem presentes, afetando os resultados das empresas, a contabilidade sempre abdicou de entendê-las como um problema propriamente contábil (Hatherly, 1993). Na verdade, um contador da escola tradicional poderia passar vinte anos dentro de uma empresa produzindo os demonstrativos financeiros convencionais, sem jamais, como contador, precisar saber algo sobre os concorrentes da empresa, a qualificação dos seus fornecedores, a necessidade de atender os clientes etc. (Franks, 1995). Entretanto, para a Controladoria esse entendimento é essencial, pois é o ambiente e suas forças que, na verdade, estão na base das estratégias, e estas correspondem a planos de ação e disposição de recursos segundo os quais as empresas procuram obter competitividade e produzir valor de forma crescente e sustentável, em interação com o quadro prevalecente e futuro de forças ambientais relevantes. A produção de valor de uma empresa deve passar por mudanças constantes, justamente porque a empresa deve sempre se antecipar e se adaptar a novas variáveis ambientais, tais como o gosto e os hábitos de compra de seus clientes/usuários, as ações de seus concorrentes em termos de qualidade ou preços, as novas perspectivas das taxas de juros e câmbio, as novas alíquotas de impostos, às novas tecnologias etc., etc. (Liautaud, 2001; Slywotzky, 1997).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto a função do contador financeiro-fiscal se preenche e se esgota com a produção dos demonstrativos contábeis-financeiros, a função do Controller é muito mais abrangente e complexa, pois cabe a ele identificar, prever, mensurar e avaliar o impacto das forças críticas ambientais sobre os resultados da empresa. Por exemplo, sem um profundo conhecimento e acompanhamento dos mercados e das forças de competitividade prevalecentes nesses mercados (Porter, 1989), como poderá explicar fatos tais como a perda de market-share, que podem implicar substanciais perdas de receitas e lucratividade? E, mais que isso, como poderá distinguir se a causa de um declínio dos resultados é decorrente de uma perda de competitividade perante um concorrente mais hábil ou de movimentos econômicos mais amplos e gerais como uma recessão? Saber diferenciar entre tais situações pode ser determinante para a seleção e implantação de planos específicos de defesa do valor econômico dos acionistas. No primeiro caso, tais planos irão enfocar apenas a volta do poder competitivo perdido em relação aos concorrentes (Reduções de custos e preços? Campanhas de publicidade ou promoção?). No segundo caso, como as causas subjacentes são sistêmicas, as estratégias deverão proporcionar um "hedge" mais duradouro da empresa perante a situação recessiva (Contração das atividades? Busca de maior liquidez nas vendas? Paralisação ou postergação dos investimentos?). Nota-se facilmente que é absolutamente necessário distinguir entre tais situações. Um Controller, que é, por definição, um "expert" na apuração dos resultados econômico-financeiros através do modelo contábil, ao possuir um entendimento preciso das forças que estão impactando tais resultados (mesmo quando tais forças não sejam totalmente controláveis), passa a ter uma importância absolutamente inestimável na fixação dos rumos de qualquer empresa (Hatherley, 1993).</div>
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<br /></div>
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É óbvio que, num momento qualquer, há sempre uma infinidade de forças ambientais atuando direta ou indiretamente sobre uma empresa, qualquer que seja a sua área de negócios. À primeira vista, pode parecer que a tarefa de identificar e avaliar tais forças teria tal complexidade e extensão que, na prática, seria impossível realizá-la. Não é o caso. Conforme sabem muito bem os estrategistas, em qualquer cenário ambiental nem todas as variáveis ambientais têm a mesma importância, como se poderia esperar pelo princípio de Pareto. Em cada momento, apenas um pequeno grupo de fatores (geralmente não mais do que meia dúzia e raramente mais de uma dezena) são os que efetivamente determinam a situação da empresa. São os chamados fatores críticos ambientais (FCA) (Grant, 1991).</div>
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<br /></div>
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Além de influenciar decisivamente as transformações estruturais sistêmicas ou intersetoriais, são os FCA que reconfiguram as variáveis que comandam o valor que os usuários/clientes atribuem aos produtos e as dimensões que a competitividade assume em cada ramo de negócios. Identificar, mensurar e avaliar o efeito dos FCA e das mudanças estruturais dos setores sobre a produção e sustentação do valor para os clientes/usuários e para os investidores/proprietários é, portanto, uma tarefa fundamental da Controladoria, já que tais informações são ansiosamente demandadas por qualquer governança empresarial, com exceção, é claro, das absolutamente ineptas ou alienadas.</div>
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<br /></div>
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Toda a gestão empresarial está voltada para o futuro. Fica claro, portanto, que a função estratégica da Controladoria para apoiar a gestão deve necessariamente se projetar para o futuro. Como disse Ansoff, "a função das estratégias é a de preparar no presente a empresa para que ela possa estar viva e rentável no futuro" (Ansoff, 1984).Todavia, como já disse um crítico, "é impossível dirigir um veículo para frente, olhando apenas para o espelho retrovisor"(Drucker, 1964), como o faz a contabilidade financeira para atender ao princípio da objetividade. Na verdade, o novo modelo contábil de representação da realidade deve estar perenemente preocupado com o desdobramento futuro dos FCA e com o futuro que está sendo "moldado" através das decisões atuais. Essa preocupação faz com que a Controladoria naturalmente busque incorporar instrumentos e técnicas de projeção e exploração futura das variáveis ambientais, tais como a técnica dos cenários e do future planning (Ringland, 1998; Godet, 1985; Bontempo, 1999). Sem tais técnicas, a orçamentação operacional e de capital de uma empresa, que faz parte das atribuições básicas de uma Controladoria, seria apenas um exercício matemático sem maiores fundamentos. Como se poderia, por exemplo, projetar um fluxo de caixa com um horizonte de 10 anos para a compra de uma máquina ou de uma empresa, sem se procurar saber como se comportarão as variáveis ambientais futuras e como estas irão afetar os resultados do investimento feito? Não se trata apenas de prever os fluxos de caixa futuros, mas saber, antes, se no futuro haverá fluxos de caixa.</div>
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<br /></div>
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Muitos poderão objetar que o exercício de projetar o futuro é fútil, já que o futuro é praticamente impossível de ser antecipado. O que deve ser considerado é que praticamente todas as decisões empresariais mais importantes precisam de informações básicas sobre suas possíveis conseqüências futuras para serem avaliadas (Modis, 1998). Esta necessidade de informações precisa, portanto, ser atendida, e cabe à Controladoria prover tais informações. Assim, embora se saiba que o futuro será sempre inexoravelmente incerto, isto não quer dizer que não deva ser entendido e explorado, o que pode ser feito incorporando ao modelo contábil uma outra dimensão: o da incerteza ou risco (Daniel, 2000; Pickford, 2001; George, 1996). Com esta, as projeções futuras passam a ser feitas em regime de risco e não mais se poderia falar, por exemplo, numa projeção de vendas de R$3 milhões para o próximo ano. Esta seria uma previsão determinística e o futuro não pode ser representado logicamente dessa forma. Como o risco implica necessariamente uma possível variação dos resultados futuros, previsões com risco sempre devem associar uma medida de dispersão dos resultados (a variância ou o desvio-padrão, por exemplo)<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not12Baixo">12</a> a uma medida posicional ou escalar (como a média, por exemplo) dentro de uma certa distribuição de probabilidades. Desta forma, saindo de um regime determinístico para um de risco, se falaria, no exemplo, de uma distribuição normal de vendas para o próximo ano, com uma expectativa ou média de R$3 milhões com um desvio-padrão de 5%.</div>
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<br /></div>
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Qual a vantagem da incorporação do risco ao modelo da Controladoria? A resposta é simples: melhora consideravelmente as informações que tal modelo passa a prover sobre a realidade e, com isso, propicia decisões melhores e mais conscientes (Doherty, 2000; Culp, 2001; Koller, 2000; Young & Tippins, 2001). Tome-se como exemplo um empresário que acaba de tomar a decisão de investir num determinado projeto, porque, após uma análise do tipo determinístico, lhe foi informado que ele teria uma taxa de retorno de 25% aa, a qual, quando comparada ao custo de capital dessa empresa, da ordem de 20% aa, demonstraria a viabilidade do empreendimento. Essa decisão de investimento seria tomada se o empresário soubesse que, embora a média esperada de retorno fosse de fato 25% aa, há também uma probabilidade de mais de 30% de que o projeto venha a gerar retornos inferiores a 12% aa? Um bom número de administradores, talvez a maior parte, já não aprovaria tal projeto.</div>
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A elaboração do perfil de risco de um projeto - e da própria empresa<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not13Baixo">13</a>, que é a atribuição de probabilidades a um intervalo de resultados esperados de um empreendimento, é uma metodologia de avaliação simultânea das dimensões associadas de risco e rentabilidade, que permite dar aos administradores uma informação de conteúdo infinitamente mais rico do que o que era fornecido ao se adotar uma premissa determinística de certezas totalmente dissociada da realidade. A adoção de modelos para a avaliação dos riscos empresariais é um exemplo de representações do futuro, que certamente tornam a equipe de direção das empresas - da qual faz parte o Controller - mais consciente e mais capacitada a tomar melhores decisões de aplicação de recursos<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not14Baixo">14</a>.</div>
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E é essa aplicação de recursos que deve ter um direcionamento estratégico básico. Como foi visto acima, para alcançar e sustentar a produção competitiva de valor, a empresa deve ter um desempenho superior ao de seus concorrentes e deve ser capaz de preservar tal vantagem. O fator essencial é a adoção de estratégias adequadas aos mercados em que a empresa compete e à natureza da concorrência que ela enfrenta. Segundo Porter (Porter, 1989) há, em última instância, apenas duas estratégias alternativas que geram vantagem competitiva:</div>
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<br /></div>
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<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> A estratégia de eficácia de mercado: em que a empresa compete oferecendo produtos que possuem um "pacote" de benefícios ou qualidade maior ou mais amplo, que devem proporcionar um retorno superior porque permite à empresa vendê-los a preços unitários superiores, os quais não só compensariam os custos maiores de proporcionar maior qualidade, como também trariam à empresa uma rentabilidade maior que a dos concorrentes.</div>
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<br /></div>
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<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> A estratégia da eficiência operacional: em que a empresa compete oferecendo produtos que, para um dado nível padrão de qualidade, têm preços (e demais custos de obtenção e uso) inferiores aos de seus concorrentes.</div>
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<br /></div>
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A grande utilidade das estratégias é que elas oferecem uma diretriz geral sobre como devem ser aplicados os recursos de uma empresa para produzir valor. Mas seria um sério erro imaginar que uma diretriz, não importa quão divulgada e claramente estabelecida, seja suficiente para dirigir a aplicação total de recursos nas empresas, já que mesmo as mais simples fazem essa aplicação com dezenas de finalidades, formas e métodos diferentes. Para controlar a transformação produtiva de uma empresa e seu alinhamento estratégico para a dupla produção de valor, a Controladoria precisa incorporar em sua representação da realidade um modelo que indique em detalhe, qualitativa e quantitativamente, a forma pela qual os recursos são efetivamente empregados no contexto das atividades empresariais.</div>
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<b></b><br />
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<b><b>Terceiro eixo: A transformação produtiva se faz através dos processos</b></b></div>
<b> </b> <br />
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Para a contabilidade gerencial, a empresa nunca foi simplesmente uma grande caixa preta. A realidade da divisão do trabalho, que existe em qualquer organização, foi apreendida pela contabilidade desde o século XIX através dos centros de responsabilidade, como já foi dito acima. Através desses centros de responsabilidades (centro de investimentos, centro de custos, centros de receitas etc.), a contabilidade busca alocar em cada um o seu consumo específico de recursos, bem como sua participação na criação de receitas. Através de um quadro geral dos centros se buscaria, então, aferir as contribuições de cada um deles, bem como as responsabilidades de sua condução.</div>
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<br /></div>
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O grande problema dos centros de responsabilidade é que eles partem de uma visão vertical e tão somente hierárquica da organização empresarial e não demonstram como efetivamente estão sendo empregados operacionalmente os recursos, nem se está havendo eficácia e eficiência nesse emprego. A realidade interna empresarial deve ser apreendida pela Controladoria de modo diferente, através da compreensão da forma específica pela qual dentro de uma organização se cria valor através da transformação produtiva dos recursos em bens e serviços. No âmbito das empresas tal transformação produtiva se faz através de conjuntos de atividades chamados processos de trabalho. Estes correspondem "a uma série de atividades interligadas, que recebem insumos ou recursos (materiais, capital, trabalho humano, informações etc.) e geram produtos (bens físicos, serviços, informações etc.), que devem ter valor para seu receptor, seja ele interno ou externo" (Watson, 1994). Tudo o que se passa numa empresa, todos seus trabalhos, recursos, pessoas e produtos fazem parte dos processos empresariais (Cano, 1999; Turney, 1992; Johansson et al., 1993; Carr et al., 1992; Brinsom & Antos, 1994; Morris & Brandon, 1993; Watson, 1994). São, pois, os processos do negócio que produzem valor e geram custos, e o valor que produzem sempre deveria ser maior que os respectivos custos (Grieco & Pilachowski, 1995).</div>
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<br /></div>
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Como os processos "constituem o elemento básico da arquitetura empresarial" (Adair & Murray, 1992), a perspectiva dos processos é outra incorporação necessária ao modelo de representação da realidade a ser utilizado pela Controladoria, pois é somente através da interação entre os processos que se pode efetivamente descrever, localizar e quantificar detalhadamente como, numa empresa em particular:</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> são gerados os produtos finais e os produtos intermediários;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> são efetivamente consumidos os recursos (recursos humanos, capital, materiais, energia, tecnologia, informações etc.) e gerados os custos e os atributos da qualidade percebida pelos clientes/usuários;</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> é gasto o tempo para a execução de atividades (através dos tempos de ciclo dos processos);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> o valor pode ser destruído, através de ociosidades, desperdícios e desvios de recursos, que são originados, respectivamente, por recursos potencialmente produtivos, mas que não estão sendo utilizados; por recursos que embora empregados produtivamente, são utilizados acima do mínimo necessário; e, finalmente, por recursos desviados, fraudulentamente ou não, de sua finalidade produtiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As estratégias adotadas por uma empresa levam a diferentes configurações do seu sistema produtivo, o que significa a constituição interna de conjuntos articulados de processos que devem dar suporte ao direcionamento estratégico selecionado. Um grupo específico desses processos, combinados e integrados, tem a responsabilidade de executar todas as operações que produzem os bens e serviços da empresa. Esse conjunto articulado de processos é chamado de rede de valor. Os demais processos da empresa, que não estão envolvidos diretamente na criação de valor para os clientes e estão mais ligados à sustentação, à integridade e à segurança da organização como um todo, constituem os processos subsidiários ou de suporte (Davenport, 1993).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Controladoria deve efetuar um efetivo controle dos processos, o que ocorre com a sua identificação, o mapeamento de suas articulações e subdivisões e a mensuração do seu desempenho e de sua consistência estratégica, através de uma métrica mista, composta por medidas financeiras dos custos, associadas a medidas de qualidade, de tempo (Anupindi, 1999; Kock, 1995) e de eficácia competitiva. Este controle deve ser abrangente, compreendendo tanto a rede de valor como os processos de suporte, porque de nada adiantaria a empresa tentar ganhar uma vantagem competitiva através de uma redução do consumo de recursos na manufatura, por exemplo, e ver tal vantagem dissipada através de um gasto ineficaz de recursos no suporte de informática ou no marketing.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<b></b><br />
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<b><b>Quarto eixo: Os recursos constituem a base da competitividade</b></b></div>
<b> </b> <br />
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<br /></div>
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A principal razão pela qual a Controladoria deve focalizar os recursos é que os lucros são, em última instância, o resultado do emprego dos recursos mobilizados por uma empresa, seja por aquisição, seja por qualquer outra forma de contratação ou mobilização. Os lucros de uma firma sempre são derivados de duas fontes: a atratividade específica de um determinado setor de negócios no qual a empresa está operando ou pela vantagem competitiva conseguida sobre os demais firmas de seu setor. Pode-se demonstrar, todavia, que essas fontes de lucro tem sua origem primeira nos recursos empresariais (Grant, 1991; Collins & Montgomery, 1995; Foss, 1997).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tome-se o caso da vantagem competitiva. Numa empresa, a capacidade de estabelecer uma vantagem de custos é proveniente, por exemplo, da posse de plantas de produção eficientes, de uma tecnologia superior, de fontes de suprimento de matérias-primas de baixo custo, de licenças governamentais exclusivas ou mesmo de vantagens locacionais que lhe permitam acesso a mão-de-obra de baixo custo ou uma proximidade dos mercados consumidores. A vantagem da diferenciação, de maneira semelhante, é baseada na propriedade ou no controle de determinados recursos, tais como marcas, patentes, rede de distribuição etc.Vê-se, assim, que se os retornos sobre os investimentos num negócio, quando são superiores à média, resultam de uma vantagem competitiva, a qual, por sua vez, decorre de recursos que foram mobiliza-dos de forma superior. Se esses recursos se exaurirem, se tornarem obsoletos ou se tornarem acessíveis a outras firmas, os retornos obtidos de forma superior entram em declínio ou simplesmente desaparecem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para a Controladoria interessa saber quais dentre os recursos empregados pela empresa são os que efetivamente lhe conferem vantagem competitiva. Essa tarefa deve começar por um inventário dos recursos de diferentes tipos que a empresa mobiliza em suas atividades. Alguns desses recursos são fungíveis, como os materiais e a energia, e desaparecem ou são consumidos no próprio ato da transformação produtiva. Outros, porém, são utilizados repetitivamente nessa transformação e, por isso, constituem o que se chama a base permanente de recursos de uma empresa. Estão nesta última categoria os edifícios, os equipamentos, os recursos humanos, a tecnologia etc. É a base permanente de recursos no âmago dos processos, que confere a uma empresa capacidade produtiva, tanto em termos do volume de bens e serviços que pode produzir e distribuir, como também em termos da qualidade, custos e tempos de operação.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na base permanente de recursos pode-se distinguir os recursos tangíveis e os intangíveis. Os primeiros são os mais fáceis de identificar e avaliar. Os recursos financeiros e os ativos físicos são perfeitamente reconhecidos nos demonstrativos contábeis e há regras há longo tempo estabelecidas para avaliálos<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not15Baixo">15</a>. Entretanto, é bem conhecida a tendência dessa avaliação contábil, feita pelos custos históricos, de obscurecer e omitir informações de relevância estratégica, bem como de estabelecer para os ativos empresariais valores sem muito significado<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not16Baixo">16</a>. Certamente o balanço contábil pode ser um começo, mas a Controladoria deve ir muito além e verificar, atrás dos números contábeis, fatos e informações a respeito dos recursos empresariais tangíveis que tenham importância para a produção competitiva de valor.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma avaliação estratégica dos recursos tangíveis pela Controladoria levaria a responder duas questões-chaves da chamada redução estratégica de custos (REC) (Cano, 1999):</div>
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<br /></div>
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<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> Quais são as oportunidades que existem de economizar no uso de recursos financeiros, bem como nos estoques de materiais e ativos fixos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01img03.jpg" /> Quais são as possibilidades de um emprego mais lucrativo dos ativos existentes?</div>
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<br /></div>
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Responder à primeira significa encontrar formas de envolver um volume menor de recursos para dar suporte a um mesmo volume de negócios ou usar o mesmo volume de recursos para um volume maior de negócios. Responder à segunda significa incrementar a lucratividade de um determinado volume de recursos, quer empregando-os de uma forma mais produtiva, quer transferindo-os para um atividade mais rentável, quer, ainda, vendendo-os para outras empresas. Boa parte de todo o movimento de recuperação e reestruturação de empresas nas últimas três décadas tem feito um uso intenso das metodologias da REC, que estão exaustivamente discutidas e sistematizadas na literatura sobre administração estratégica (Hitt et al.,1999; Pearce & Robinson, 1997), mas que são ainda quase inexistentes na literatura da contabilidade gerencial.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os recursos intangíveis constituem um problema ainda maior para a Controladoria, pois se até certo ponto eles são invisíveis para contadores e auditores, cada vez é mais reconhecida a sua importância central para a obtenção de vantagens competitivas. Para identificar e avaliar os recursos intangíveis deve-se, em primeiro lugar, distinguir entre os que têm uma base humana daqueles que têm origem na imagem, na reputação ou no conhecimento codificado de uma empresa<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not17Baixo">17</a>. Enquanto as pessoas são claramente tangíveis, suas habilitações, conhecimento, experiência própria, raciocínio, bem como as suas capacidades de liderar e tomar decisões são absolutamente intangíveis. Os intangíveis de base humana podem ser levantados através de seu desempenho no trabalho e do histórico de suas experiências e de suas qualificações. Mas estes indicadores são extremamente pobres para avaliar o potencial das pessoas. O que torna a identificação e a avaliação ainda mais difícil é que os indivíduos trabalham juntos, em tarefas ou funções que se superpõem, onde nem sempre é possível observar diretamente a contribuição de cada um para o desempenho geral da organização. Não há ainda soluções finais, nem instrumentos acabados de Controladoria para medir o valor dos intangíveis de base humana. Todavia, algumas tentativas recentes são bastante promissoras (Lev, 2001; e PeopleSoft , 2000).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Em relação aos intangíveis de base não-humana há também uma certa indefinição final sobre como avaliá-los competentemente. As metodologias existentes são apenas aproximadas e a maioria delas fundamentadas no "valor de mercado". Para a revista Business Week (edição de 6/8/2001), por exemplo, seguindo a linha de diversos teóricos, o valor de uma marca estaria na diferença entre o valor total da capitalização dessa empresa (valor das ações, ao preço de mercado) e o valor contábil (book value) de seu patrimônio líquido. Além da base teórica frágil (a teoria dos mercados eficientes<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not18Baixo">18</a>), este valor é visivelmente exagerado, porque tende a atribuir a um único intangível (a marca) aquele que seria o produto de um grande conjunto de intangíveis, humanos e não-humanos.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para uma Controladoria, o ciclo completo de seus trabalhos em relação a qualquer ativo deve ir da identificação à comunicação, passando pela mensuração e pela avaliação (Azzone et al., 1995). Todavia, mesmo que este ciclo não possa ainda ser totalmente executado no que diz respeito aos intangíveis por falta de métodos eficazes de mensuração, nem por isso deixaria de ser relevante o simples reconhecimento da importância crítica que alguns deles têm para determinados negócios. Identificar tal importância constitui, por si só, um elemento informativo de alta significação para apoiar algumas decisões empresariais (Parr, 1991; Smith, 1999) e auxiliar a composição do grande quadro de avaliação de desempenho, que é a matéria do nosso próximo tópico.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b>Eixo de Síntese: A avaliação de desempenho deve ser integrada</b></b></div>
<b> </b> <br />
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<br /></div>
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Falando num seminário relativo à governança, Prahalad, o grande teórico das estratégias, disse o seguinte: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"o grande problema da governança empresarial, tanto a externa (efetuada pelos acionistas e pelo Board que os representa) como a interna (efetuada pelos diretores executivos), é que ainda não existe um quadro totalmente estruturado e completo de avaliação do desempenho empresarial num determinado momento e, muito menos, um que nos permita avaliar a sustentação futura desse desempenho" (Prahalad, 1997).</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
A simples razão pela qual esse quadro ainda não foi construído é que todas as informações existentes numa empresa e que seguem para o executivo principal ou para o Board são fragmentadas, isto é, são preparadas a partir das óticas especiais e parciais das diferentes áreas funcionais de onde provém e, o que é pior, são freqüentemente comunicadas com o jargão específico dessas áreas. Essa é uma deficiência bastante conhecida das organizações estruturadas com base em especializações funcionais (mais uma!), que, não obstante, é a prevalecente em mais de 95% das empresas do Brasil e do mundo, como já foi dito. Assim, as informações provenientes de marketing ou produção, por exemplo, são veiculadas para o executivo principal, tendo em vista os limites do conhecimento e dos interesses estreitos dessas áreas, sem qualquer visão integrada da empresa ("síndrome do silo"), embora, como é de praxe, cada uma dessas áreas quase sempre esteja falando em nome da empresa como um todo (Mace, 1986). É fato notório que este fluxo fragmentado de informações coloca uma grande pressão sobre o executivo principal. Este passa a ter a árdua missão de ser o único integrador e produtor de uma representação global da empresa, a partir de um fluxo de informações parciais, específicas, inconsistentes e sem sincronização, proveniente das diferentes áreas funcionais. Se se considerar que esse executivo é sempre originário de uma determinada área funcional da empresa e, como tal, portador da visão empresarial particular dessa área, é fácil concluir que sua missão de sintetizador e elaborador do quadro geral de desempenho da empresa é quase impossível. Como disse Prahalad, as limitações da governança empresarial resultam das terríveis deficiências desses quadros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta é a grande oportunidade da Controladoria. A partir do modelo contábil-financeiro, que já é um modelo de síntese, é possível elaborar modelos de representação da realidade empresarial muito mais complexos, gerais, integrados, fundamentados e voltados para o futuro e com eles quadros mais completos de desempenho. Foi o que fizeram Kaplan & Norton com seu balanced scorecard (Kaplan & Norton, 1996; Kaplan & Norton, 2001), embora seu modelo, que sob muitos aspectos é notável, deva ser entendido apenas como um ponto de partida e ser expandido (incluindo indicadores de mudanças estruturais), adaptado para cada tipo de negócio (já que cada setor tem FCA externos próprios) e especificado para cada empresa (já que cada empresa tem pontos críticos internos peculiares, que são resultantes da sua configuração particular das estratégias>processos>recursos e de seu posicionamento perante os mercados e os concorrentes).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora este trabalho não possa conter mais do que um delineamento extremamente geral e resumido de como seria tal quadro completo de desempenho (vide <a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig03.jpg">Figura 3</a>), ele teria três componentes principais: (a) diagnósticos estratégicos; (b) levantamento dos objetivos/metas, estratégias e projetos atualmente em curso; e, finalmente, (c) análise de desempenho propriamente dito.</div>
<br />
<a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig03.jpg"><img border="0" src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig03.jpg" height="256" width="400" /></a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>1) Objetivos, metas e diagnósticos estratégicos</b></div>
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<br /></div>
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[a] Objetivos e metas: Para esta parte do quadro geral de representação da empresa, a Controladoria deve saber, a partir de consultas à governança externa e interna: (1) Os participantes relevantes ou PR (stakeholders), que devem ser objeto de atendimento prioritário pela empresa. Já se discutiu que os dois PR prioritários ou polares são os clientes/usuários e os acionistas/proprietários. (2) As metas quantitativas específicas para a produção de valor para cada um dos PR prioritários da empresa. Uma meta financeira essencial é, como já foi dito, o custo de capital dos investidores/ acionistas. Para os clientes/usuários uma meta vital sempre será o porcentual de clientes satisfeitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[b] Diagnóstico externo dos FCA e das principais tendências das mudanças que estão ocorrendo no setor de negócios e como estão afetando a empresa e seus concorrentes. O ponto-chave aqui é acentuar as possíveis ameaças (sobre o mix de produtos, sobre a atuação mercadológica, sobre os canais de mercado etc.), bem como as oportunidades (novos mercados, novos negócios, novos produtos etc.), que poderão estar surgindo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[c] Diagnóstico interno, com base nos processos e nos recursos deve-se identificar e medir os pontos críticos em relação aos processos (ociosidade, improdutividade etc.) e aos recursos (ativos estratégicos e seu aproveitamento), localizando omissões, ausências, falta de incentivos, etc., que poderão fazer com que a empresa esteja preparada (ou não!) para aproveitar as oportunidades ou se defender das ameaças ambientais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(2) Análise de desempenho relativo. Com os elementos recolhidos na etapa (1), a Controladoria passa, então, a executar a análise de desempenho propriamente dito, que consta de duas perspectivas e dois horizontes de planejamento. Como foi dito, sempre haverá em cada empresa pelo menos dois stakeholders prioritários, cuja demanda sobre os resultados e sobre a produção de valor a empresa deve satisfazer simultaneamente e em equilíbrio: os clientes/usuários, de um lado, e os investidores/acionistas, de outro. Não cabe aqui discutir todo o imenso cabedal metodológico hoje já existente, que capacita uma Controladoria não só a compilar os dados e efetuar as medidas da produção de valor para cada um dos seus PR, mas também a verificar a sua competitividade face aos concorrentes. Com a localização específica, nos processos e nos recursos, das ociosidades, das improdutividades, das inconsistências, das omissões, dos custos excessivos etc., que poderiam estar destruindo o valor e a competitividade da empresa, as medidas de desempenho passam a ter um caráter estratégico fundamental.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não basta, todavia, efetuar uma análise de desempenho focalizada apenas no presente e na comparação com os concorrentes. Para buscar uma posição superior de competitividade, não é suficiente para uma empresa comparar seu desempenho com a liderança de seu setor em termos da qualidade dos produtos, tempos de ciclo, custos, faturamento por número de empregados, níveis de produtividade etc. O seu objetivo ao fazer isso é colocar-se numa posição no mínimo igual aos "melhores da classe". É claro que esse exercício pode ser produtivo, como base da REC, por exemplo, para a eliminação de ociosidades e desperdícios. Este tem sido, afinal, o foco de boa parte das reestruturações e reengenharias empresariais havidas nas últimas três décadas. Mas um quadro de avaliação de desempenho não pode se concentrar apenas em informações sobre diferenciais de "performance", já que eliminar tais diferenciais é uma condição necessária mas não suficiente da criação superior de valor.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se não todos, a maior parte dos problemas de desempenho nas empresas resulta tanto de uma má gestão dos seus parâmetros de desempenho relativo em relação aos concorrentes, como de respostas insatisfatórias ou tardias às mudanças estruturais em seu próprio setor de negócios. São os diagnósticos estratégicos externos que permitem à empresa verificar as tendências ambientais que podem estar provocando mudanças estrutu-rais no seu setor de negócios. Uma parte importante da análise de desempenho sempre será, pois, a exploração do futuro da empresa em regime de risco e a verificação, através de cenários, da forma pela qual os seus resultados poderão ser impactados pelos fatores de mudança setorial, especialmente os tecnológicos e os de mudança das preferências dos consumidores/usuários. O controle da implantação das estratégias, através da análise de viabilidade estratégico-financeira de projetos de investimento, faz parte deste controle de desempenho num horizonte futuro, que jamais deve ser descurado pelos Controllers.</div>
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<br /></div>
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(3) Comunicação. Poucos, infelizmente ainda muito poucos Controllers se preocupam efetivamente com o aspecto da comunicação dos resultados de seu trabalho. Não obstante, esse é um das facetas mais importantes de suas modernas atribuições. Como um Controller não tem poder para tomar decisões, ele precisa produzir e dar as informações pertinentes e relevantes a outros executivos, de forma a provocar decisões corretas e dentro do prazo adequado. Apesar de ele mover-se num mundo de especialistas<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not19Baixo">19</a>, suas análises, propostas e demonstrativos não deverão, pois, padecer dos jargões típicos de especialistas, que, por não serem entendidos, jamais serão utilizados de forma apropriada<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not20Baixo">20</a>. Por outro lado, deve ficar claro que o valor de uma informação pode ficar rapidamente obsoleto, se tal informação não for veiculada antes que tenha passado a oportunidade de tomar decisões sobre a situação ou o fato que está sendo reportado. Jamais um Controller deve perder a oportunidade de ser relevante para poder ser mais preciso ou mais profundo. Esta é uma das pragas que sempre assolaram os contadores, que de forma alguma deve também cair sobre os Controllers.</div>
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<br /></div>
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O ponto vital da comunicação da Controladoria é a confecção de relatórios de desempenho para a governança empresarial, como se pode verificar na <a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig03.jpg">Figura 3</a>. Esses relatórios devem ter elementos que permitam, através dos resultados, aquilatar o direcionamento estratégico e, dessa forma, permitir aos principais executivos (governança interna) e ao Board (governança externa) avaliar, de um lado, os objetivos e metas da empresa e, do outro, as estratégias e a própria ação dos administradores que as formularam e as implantaram (ou não!). Aqui é pertinente um comentário: alguns teóricos e muitos executivos não aceitam, em hipótese alguma, que um Controller possa enviar relatórios diretamente ao Conselho de Administração, "por cima das cabeças dos executivos". Todavia, quando a comunicação Controladoria-Conselho não existe, ocorre uma grave deficiência no fluxo de informações para a governança externa, que, na prática, já tem outros obstáculos enormes para o exercício de suas funções com um mínimo de eficácia. Para superar o impasse, basta assegurar que os relatórios que são preparados pela Controladoria para envio ao Board sejam remetidos simultaneamente para a Direção executiva. Ficaria, assim, preservada a independência dos Controllers, sem quebrar a hierarquia e o espírito de equipe que devem existir em todo corpo diretivo empresarial<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not21Baixo">21</a>.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<b></b><br />
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<b><b>Conclusão: A Grande Travessia da Contabilidade à Controladoria</b></b></div>
<b> </b> <br />
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<br /></div>
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A Controladoria deve ser vista como o pináculo da carreira do contador numa empresa e o caminho natural de sua ascensão à Direção. Afinal, no mundo todo, não é pequena a proporção de Controllers que se tornaram os principais executivos (CEO) de suas empresas<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not22Baixo">22</a>. Todavia, há uma questão anterior de vital importância: como os contadores podem tornar-se Controllers? Não são pequenos os obstáculos. Um deles, como já foi discutido acima, decorre da própria visão que, ao menos do Brasil, os dirigentes de empresas têm do Contador. (Porque, a não ser numa empresa especializada em auditoria ou planificação tributária, se daria oportunidade a um expert em demonstrativos financeiros para fins fiscais de fazer parte da equipe de Direção?) Mas o maior obstáculo, na opinião do autor, vem da própria postura, percepções, atitudes e excesso de especialização na área tributária que caracterizam a "mentalidade típica do contador fiscal", que é altamente limitante e está bastante generalizada entre os contadores, o que, de certa forma, é natural, uma vez que, como já foi dito acima, mais de 80% deles no Brasil se dedicam exclusivamente à contabilidade financeira. Esta mentalidade é o fator que, de fato, mais está restringindo a sua capacidade de se tornarem Controllers<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not23Baixo">23</a>. A <a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig04.jpg">Figura 4</a> demonstra as características que distinguem a Controladoria da Contadoria Financeira.</div>
<br />
<a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig04.jpg"><img border="0" src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01fig04.jpg" height="400" width="377" /></a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
As transformações da contabilidade gerencial que estão ocorrendo no mundo e que procuram colocá-la em sintonia com as transformações recentes no panorama mundial dos negócios têm imensas implicações para o ensino e a formação de Controllers. A mais importante delas é que, se se deseja preparar Controllers, não se deve mais formar especialistas em contabilidade, já que as atribuições da Controladoria abrangem a contabilidade financeira ou externa, mas vão muito além. O Controller, como foi demonstrado acima, precisa ser por excelência um generalista, com uma capacidade de entender profundamente sua empresa e seu ramo de negócios, além de saber entender, manejar e criticar métodos, instrumentos de pesquisa e análise e formas de atuação de um grande número de especialistas funcionais.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para formar um Controller, no currículo didático da área acadêmica de contabilidade deveria ser incluído, portanto, um elenco de outras disciplinas (que não seria muito grande, como pode parecer a alguns) que, a partir do modelo contábil-financeiro que teria um papel central, expandiria tal modelo ao longo dos eixos de evolução acima discutidos e formaria o núcleo básico de formação (Cano, 1994). Essas disciplinas, no seu conjunto, preparariam um profissional generalista<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not24Baixo">24</a>, cujo conhecimento estratégico, atitude crítica, base humana e diálogo inteligente com os especialistas das áreas funcionais lhe permitiriam arquitetar o banco de dados e montar o fluxo de informações e relatórios, os quais constituiriam o grande quadro de avaliação do desempenho competitivo de cada empresa, que é o instrumento básico de sua governança.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a formação adequada e livre da "mentalidade típica do contador fiscal", um contador moderno deve considerar que o status legal atual da profissão contábil no Brasil, que lhe confere exclusividade na preparação dos demonstrativos contábeis-financeiros é, na verdade, uma grande oportunidade e uma importante "vantagem competitiva" para se promover a Controller (vide, no Anexo 1, o quadro geral das atribuições de uma moderna Controladoria, baseado em algumas grandes empresas visitadas pelo autor).</div>
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<b></b><br />
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<b><b>BIBLIOGRAFIA CITADA<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not25Baixo">25</a></b></b></div>
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PAROLINI, C., The Value Net, John Wiley Books, 1999. </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#notCima">*</a> O artigo corresponde a palestra proferida no 1º Seminário USP de Contabilidade realizado em outubro de 2001, na FEA-USP </div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not1Cima"></a><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not1Cima">1</a> Essa é uma data bastante discutida pelos teóricos, mas não há como negar que a plena estruturação da contabilidade financeira ao redor dos princípios contábeis geralmente aceitos (PCGA) só veio a receber total ênfase e sistematização nos E.U.A. após o grande "débacle" da economia e das Bolsas, conhecido como a Grande Depressão. </div>
</div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not2Cima">2</a> Este é um fenômeno bastante conhecido dos brasileiros. Vide, por exemplo, a eliminação, por decreto, da correção monetária dos demonstrativos financeiros ocorrida com o advento do real. </div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not3Cima">3</a> Todos esses países ditos emergentes estão nessa condição de elevada vulnerabilidade externa, como pode ser visto em 1998 e 1999 no Brasil, Taiwan, Rússia, Singapura, Malásia, Tailândia, Coréia e Indonésia. A situação da Argentina, em 2001 é o exemplo mais drástico e trágico. </div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not4Cima">4</a> Esse fenômeno é conhecido como "a síndrome organizacional do silo" na qual, segundo as palavras de Rummler & Brache (1990, p. 6): "Goals are established for each function independently and the activity reports are limited to these separated goals. As each function strives to meet its goals, it optimizes only its tasks and gets better and better at making its own numbers. However, this functional optimization often contributes to the suboptimization of the organization as a whole." (os destaques são dos autores). </div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not5Cima">5</a> Exceto, é claro, para os objetivos da própria gestão de impostos. Até porque a abolição da correção monetária dos demonstrativos contábeis, exigida pelo Fisco, promove, ao longo do tempo, uma total deformação das medidas financeiras do patrimônio real e dos resultados das empresas, conforme vem sendo enfaticamente demonstrado pelos trabalhos dos Professores Doutores Eliseu Martins, Ariovaldo dos Santos e Geraldo Barbieri, do Depto. de Contabilidade e Atuária da FEA-USP. </div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not6Cima">6</a> Como foi dito, o novo modelo da gerencial está em plena gestação. Todavia, algumas empresas globais, tais como a Ford, a Glaxo-Welcome, a Malle, a John Deere, a Johnson & Johnson e a Nestlé (só para citar algumas que o autor teve a oportunidade de visitar pessoalmente) já implantaram partes consideráveis das transformações que serão descritas à frente. </div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not7Cima">7</a> Vide os excelentes trabalhos das associações profissionais dos contadores gerenciais de diversas partes do mundo desenvolvido, tal como os EUA, a Inglaterra, a França, o Canadá, a Itália e a Austrália, que foram apresentados nos seminários do IFAC - International Federation of Accountants, em 2000 e 2001. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not8Cima">8</a> O problema de imagem preocupa os contadores gerenciais em todas as partes do mundo e a procura de um novo termo é generalizada. Recentemente, a associação italiana dos contadores gerenciais apresentou ao IFAC o nome "dottore commerciale" e a australiana, "cognitor". Controller parece uma nomenclatura muito melhor, embora tenha sido rejeitada pela associação inglesa, porque, na Grã-Bretanha, a Controladoria estaria "demasiado próxima dos contadores a ponto de criar confusão". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not9Cima">9</a> Isto é, proveniente de indivíduos que não só tenham interesse ou necessidade dos produtos, mas que possam pagar o preço deles com a devida recuperação dos custos. Todavia, nem sempre todos custos podem ser recuperados através dos preços efetivamente praticados, o que implica numa destruição de valor para os acionistas (mas não para os clientes/usuários). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not10Cima">10</a> Adotando o "cash flow accounting" ( Donleavy, 1994) e a inclusão do custo de capital pelo EVA (Stewart. 1991; Eccles et al., 2001), por exemplo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not11Cima">11</a> Os chamados "mapas do valor" são um exemplo de inovações nesse sentido (Cleland & Bruno, 1996). </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not12Cima">12</a> Essa medida de dispersão mede, na verdade, a volatilidade ou o risco associado à variável examinada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not13Cima">13</a> A moderna gestão de riscos empresariais, que envolve sua identificação, avaliação e a aplicação de técnicas de redução ou mitigação, tal como os seguros, tem sido, em muitas empresas, como a Glaxo-Wellcome, incorporada às atribuições da Controladoria. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not14Cima">14</a> Em determinados negócios, como os dos bancos comerciais, bancos de investimentos, corretoras e distribuidoras, uma Controladoria que não fosse de risco e rentabilidade simultaneamente teria muito pouco valor prático, já que a essência das instituições financeiras é intermediar riscos para obter rentabilidade (videBrito, 2000). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not15Cima">15</a> Os recursos tangíveis que são objeto de aquisição obrigatoriamente figuram entre os ativos contábeis. Entretanto, quando a empresa mobiliza ativos, cujo uso ela contrata através de operações de aluguel, "leasing", alianças, acordos de "joint ventures" etc., não está absolutamente garantida a sua inclusão nos demonstrativos contábeis, nem mesmo nas notas explicativas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not16Cima">16</a> A avaliação pelos custos históricos torna os balanços apenas uma "coleção de saldos contábeis", que têm pouco ou nada a ver com os reais valores de mercado ou de potencial produtivo que esses ativos possuem (Reekie et al., 1991). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not17Cima">17</a> O conhecimento codificado é aquele que já se encontra incorporado ao "know-how" da empresa e que ela não perderia, mesmo se não pudesse mais contar com as pessoas que o criaram. Uma fórmula química para a produção de um medicamento, é um exemplo desse conhecimento codificado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not18Cima">18</a> A teoria dos mercados eficientes, que já vinha sendo hostilizada por uma série de teóricos, viu-se recentemente quase totalmente invalidada pela incontestável "bolha" que afetou (alguns dizem que ainda está afetando!) os preços das ações em Wall Street, especialmente nos últimos cinco anos. Uma "bolha de mercado" representa uma superavaliação sistemática dos preços das ações. Para a teoria dos mercados eficientes a existência de uma "bolha" é impossível, mas para a moderna teoria do "behavioral finance" uma "bolha" não só pode acontecer, como também tem alta probabilidade de ocorrer em determinadas condições de mercado (Goldberg & Nitzsch, 2001 e Shleifer, 2000). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not19Cima">19</a> Apesar de todos os seus inconvenientes, os especialistas consideram que a organização com base em especialistas funcionais ainda deve ter uma longa vida (Enriquez, 1992; Keidel, 1995). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not20Cima">20</a> Esta é uma outra grande, constante e pertinente crítica feita aos Contadores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not21Cima">21</a> Esta comunicação com o Board traz, por outro lado, uma extraordinária valorização do trabalho da Controladoria. Um executivo não constrangido pela governança externa pode sempre diminuir a importância das informações veiculadas por um Controller, mesmo que este seja extremamente competente no sentido estratégico do termo. Numa hipótese extrema, pode até descartar tais informações inteiramente, configurando a chamada "maldição da Controladoria" (conhecer e não poder agir). Entretanto, se tal executivo souber que seu comportamento decisorial está sendo avaliado pelo Board através dos relatórios de desempenho da Controladoria, vai pensar duas vezes antes de descartar ou desconhecer tais relatórios. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not22Cima">22</a> A revista Fortune numa pesquisa sobre a origem dos CEOs das "One Thousand", as 1.000 maiores empresas americanas, admitiu sua surpresa ao verificar que eram da Controladoria que provinha a maior parte deles (aproximadamente 27%, contra 21% de Marketing e 19% da Produção). Um exemplo de Controller bem sucedido como CEO foi Welch da General Electric, um dos executivos mais talentosos e de maior projeção no cenário internacional, nos últimos 15 anos (Welch se aposentou da GE em 2001). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not23Cima">23</a> Num levantamento informal feito pelo autor em 27 Controladorias de grandes empresas no Brasil, apenas sete (aproximadamente ¼ delas) estão sendo comandadas por antigos contadores, apesar de que, em todas, a contabilidade financeira está incluída entre as atribuições da Controladoria (vide o Anexo 1). Na maior parte delas, onze para ser exato, o Controller é um Engenheiro (embora seis deles tivessem procurado adicionar Administração (quatro) ou Contabilidade (dois) à sua formação). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not24Cima">24</a> Seria, na verdade, o único generalista funcional da empresa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000100001&script=sci_arttext#not25Cima">25</a> O autor reuniu uma vasta bibliografia composta de livros, artigos, atas de conferência e até relatórios internos, que lhe foram cedidos por empresas. Pela sua extensão e, em alguns casos, pela exigência de sigilo, tal bibliografia não pode ser inteiramente citada. Ficou, então, limitada aos livros e artigos mais importantes. O autor pede desculpas a todos que contribuíram tão generosamente para sua pesquisa por nem sempre terem suas opiniões ou seus trabalhos citados expressamente. </div>
<br />
<br />
<br />
<b>ANEXO 1 - Atribuições de uma Controladoria moderna</b><br />
<br />
<a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01ane01.jpg"><img border="0" src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcf/v13n28/a01ane01.jpg" height="259" width="400" /></a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Artigo originalmente publicado na Rev. contab. finanç., São Paulo, v. 13, n. 28, Apr. 2002 .</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b>*Nilton Cano Martin, Dr.</b></b></div>
<b> </b> <br />
<div style="text-align: justify;">
<i><i><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Graduado em Economia e Engenharia Operacional, é Doutor em Contabilidade e Controladoria pela FEA-USP, além de possuir diversos Cursos de Especialização e Extensão na EAESP-FGV, New York University, Banker’s Trust, World Bank, BID, FMI, London School of Economics, entre outros. Como executivo, atuou em cargos de direção em grupos de porte, tais como Maxion, Kepler-Weber, Olvebra-Petropar, Tigre, Hidroservice-Maksoud, Investbanco e Halles. Como Consultor independente ou por intermédio de consultorias multinacionais atuou em diversos projetos para grandes grupos privados e empresas públicas. Através de sua consultoria, Plus Consult, atuou na TRENSURB (Metrô-POA), CORSAN, CRM Mineração, Hospitais Souuza Aguiar (RJ), das Clínicas (SP) e de Base (DF), Odebrecht, Secretaria da Educação - BA, Andrade Gutierrez, Sultepa e outras. Atuou como Consultor Especial nos Grupos Lacta, Renner, Constran-Itamaraty, Petrobras e Banco Central. Com mais de 30 artigos publicados no Brasil e no Exterior, realizou inúmeras palestras sobre Governança Corporativa e é Conferencista/Coordenador de seminários em instituições nacionais e internacionais, tais como a Associação Comercial de São Paulo, Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, Cemla - Centro de Estudos Monetários Latino-Americanos - México, New York Institute of Finance, Centro de Estudos Empresariais da América Latina - México, ABNT, Instituto de Engenharia de São Paulo, Febraban, FIESP, FIERGS, FIEB, FIEPE, Associação Latinoamericana de Estratégia Empresarial (ALAEE), Associação Brasileira de Custos, Associação Internacional de Custos, bem como em diversas universidades, associações industriais/comerciais e congressos. É Professor da FIPECAFI e Professor da FEA-USP. É também Professor convidado da FIA, FGV-SP e RJ, PUC-SP, RJ e POA, IBMEC-RJ e UFRGS-POA, entre outras.</span></i></i></div>
<i> </i></div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-68450420353241699172013-02-06T18:30:00.000-02:002016-12-18T18:52:41.902-02:00Teoria x Prática em Administração: A falsa dicotomia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: inherit;">Por: Bráulio Wilker Silva</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinlsmq8kPfTPA9DOCF0hOcDBcCjqd_CF15NSGUa0U7I8KNm_lfcU8AyOq3ojJ75hySbuCtVgTns8RYzGGYyRVcxj7cTu7Umal218K9aq1mQj6MNf9HSTxTHnnj-Ot-T-mmsPJCVLGFIABp/s1600/teoria-pratica.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinlsmq8kPfTPA9DOCF0hOcDBcCjqd_CF15NSGUa0U7I8KNm_lfcU8AyOq3ojJ75hySbuCtVgTns8RYzGGYyRVcxj7cTu7Umal218K9aq1mQj6MNf9HSTxTHnnj-Ot-T-mmsPJCVLGFIABp/s320/teoria-pratica.png" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: right;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“A experiência direta é o subterfúgio, ou o esconderijo, daqueles que são desprovidos de imaginação. Os homens de ação são os escravos dos homens de entendimento. As coisas não valem senão na interpretação delas. Uns, pois, criam coisas para que os outros, transmudando-as em significação, as tornem vidas. Narrar é criar, pois viver é apenas ser vivido.”</i></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: right;">
<b><b>Fernando Pessoa</b></b></div>
<b>
</b></blockquote>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O conhecimento em Administração progride com base na pesquisa científica e nas observações vindas da prática. Em outros termos, a Administração não é somente pesquisa ou somente observação. As teorias administrativas são construídas sempre associadas às observações práticas. </span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A Administração, pela sua complexidade, pode ser entendida, simultaneamente, como uma ciência, uma tecnologia e uma arte.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIQ9-6KDDKhDyppK5dJmNZqXwiZpd3nVczxJFks3zR3_FqeMHf9SlcMDYns_mVpgEx6kU3bR-7G-angY9ugmXCXSEH4xe9tB9ePgeHPiv_qXv76w-dChbcTEMjtOq8lA2YMHqKAtUXFBl9/s1600/Administra%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIQ9-6KDDKhDyppK5dJmNZqXwiZpd3nVczxJFks3zR3_FqeMHf9SlcMDYns_mVpgEx6kU3bR-7G-angY9ugmXCXSEH4xe9tB9ePgeHPiv_qXv76w-dChbcTEMjtOq8lA2YMHqKAtUXFBl9/s1600/Administra%C3%A7%C3%A3o.jpg" title="Administração: ciência, tecnologia e arte" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Como ciência</b>, a Administração é embasada em sólidos conhecimentos científicos, em métodos e teorias acerca de evidências que são criticadas, analisadas, testadas e experimentadas na prática. Em outras palavras, a prática e a observação servem de base (matéria-prima) para a formulação de teorias e conhecimentos científicos. Por outro lado, a prática é a demonstração da teoria; e a teoria é a explicação da prática. Quando a teoria diz uma coisa e a prática mostra outra, ou a prática não foi realizada conforme a teoria, ou a teoria está errada, devendo ser reformulada. Não há, portanto, qualquer conflito entre teoria e prática<span style="text-align: justify;">. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">As teorias, entretanto, nem sempre são embasadas apenas na prática. Muitas teorias são formuladas com base em outras teorias, o que cria novas práticas, a inovação. Uma nova teoria, portanto, cria novas práticas. Toda inovação surge primeiro na mente de seu criador, somente depois de muito trabalho é que a inovação se torna uma realidade. Um arquiteto primeiro sonha, planeja, faz esboços, desenhos… somente depois de muito trabalho é que sua criação se torna uma realidade. Inovação, portanto, não vem de músculos, mas sim do cérebro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os únicos seres essencialmente práticos que conheço são os animais. Os animais não fazem planejamento estratégico para os próximos cinco anos, não criam cenários para o futuro, não inovam, não são criativos. O que nos faz humanos, portanto, é a capacidade de criar, ter ideias, questionar a realidade, aprender com o passado, analisar o presente, planejar o futuro, criar literatura, arte, e ciência.</span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Como tecnologia</b>, a Administração faz uso das técnicas, modelos, metodologias, práticas, ferramentas conceituais e teorias científicas para dar eficiência e eficácia às empresas e administradores. Enquanto tecnologia, a aplicação do ferramental científico deve ser mensurada em termos dos resultados gerados. A Administração enquanto tecnologia busca aplicar as teorias e conceitos científicos da Administração enquanto ciência. Em outras palavras, a Administração como tecnologia é a aplicação da ciência administrativa. </span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Como arte</b>, a Administração faz uso da intuição e da criatividade para mudar, quebrar paradigmas, inovar e transformar as empresas. Enquanto arte, a Administração usa seu arcabouço teórico e prático de forma abrangente para criar o novo. Por outro lado, a administração artística pode fazer uso de conceitos, técnicas e metodologias das demais ciências com o mesmo propósito.</span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<h1>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;">Aprender com a experiência</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h1>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<i>“Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.”</i></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Confúcio</b></div>
</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>"O tempo é um grande mestre; tem, porém o defeito de matar os seus discípulos."</i><br />
<div style="text-align: right;">
<b>Hector Berlioz</b></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 150%;"> A experiência em si não leva, necessariamente,
ao aprendizado. De fato, é possível ter muitas experiências e não aprender com
elas, repetindo sempre os velhos erros.
A aprendizagem ocorre quando refletimos (teorizamos) sobre nossas
experiências. Esse tipo de aprendizagem é válido, entretanto leva tempo, afinal
vivemos, segundo expectativas otimistas, míseros 2,5 bilhões de segundos. Nosso
tempo é limitado. Peter Drucker dizia que o tempo é o único recurso que não
poder ser recuperado. Ou seja, o número de experiências que podemos ter é limitado.
Quanto tempo você levaria para descobrir os 118 elementos da tabela periódica
sem nenhuma aula ou teoria de química? Outro problema é que as experiências são
dolorosas. Imagine ter que aprender a escolher o melhor investimento para uma
empresa. Entre duas opções você escolhe a primeira. Se a escolha der lucro,
você fez a coisa certa; se a empresa falir, você escolheu a opção errada. Portanto,
aprender pela experiência (tentativa e erro) é útil, mas leva tempo e custa caro</span><span style="line-height: 150%;">. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Outra forma de aprender é com a experiência e conhecimento
adquirido pela humanidade durante milênios. Aprender pelo estudo da história, da
filosofia, das ciências e das artes é bem mais rápido e menos penoso que aprender
pela experiência própria. Essa é a razão da existência da cultura. Cultura é o
conjunto de conhecimentos adquiridos pelo homem e transmitidos de geração a geração, com sucessivos incrementos e transformações. Esperar que alguém
aprenda por experiência própria o que a humanidade levou milênios para aprender
é supervalorizar a experiência individual. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Por outro lado, o homem somente é um ser cultural por que é
capaz de teorizar, analisar situações complexas, estudar o passado, compreender
o presente e criar o futuro. Logo, a experiência, para ser transmitida, precisa
ser teorizada. Em outras palavras, o conhecimento tácito precisa ser
transformado em conhecimento explicito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<h1>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;">Importância da teoria</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h1>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">A
Administração é voltada para objetivos. A aplicação de conceitos, teorias e
conhecimentos científicos é que possibilita o alcance dos objetivos. Teoria e
conceitos sem ação não levam a lugar algum, entretanto ação sem conceitos é alienação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">A
administração, como as demais ciências, vem incorporando as mudanças do mundo
contemporâneo. Ideias como eficiência, eficácia, produtividade, lucratividade,
estratégia, sustentabilidade, responsabilidade social são conceitos totalmente
abstratos e intangíveis. Daí a importância da teoria para saber lidar com
situações abstratas e intangíveis e criar novas situações. Basear-se apenas na
experiência é manter o <i>status quo, </i>você
sabe de onde veio, mas não sabe para aonde vai. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Diria
que ações sem conceitos levam à alienação, ou seja, a pessoa faz algo que é sem
sentido para ela. “Por que você está fazendo isso?” “ Ah, porque o patrão
mandou!” Em outras palavras, sem teoria, as pessoas desempenham funções sem
saber o porquê, sem entender a importância de sua tarefa para a empresa e para
a sociedade como um todo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Uma
teoria nunca é uma verdade acabada e definitiva. Uma vez aplicada à prática, estará
sujeita a reelaborações e reestruturações vindas da crítica e experiência. As teorias
são reformuladas, redefinidas, o que gera novas ideias. Em outras palavras, a
teoria é um ponto de partida para se chegar a patamares mais elevados, ou seja,
para inovar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Conforme Chiavenato: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">“O
administrador não pode se limitar a um pragmatismo superficial e ao desprezo
pelo conhecimento. Para tanto, deve pensar, refletir sobre sua própria
realidade, agitar ideias, plantar indagações, problemas e questões ou buscar
teorias gerais que o ajudem a desenvolver conceitos e modelos capazes de
proporcionar sucesso na profissão. Sobretudo refletir sobre sua realidade no
sentido de transformá-la continuamente. Para melhor! O administrador precisa
ser um agente ativo e proativo na transformação social de nossas organizações.
Todo administrador busca resultados, mas sem a teoria adequada para chegar lá
será apenas um palpiteiro ou chutador às cegas. Teorias científicas são
declarações que predizem como o mundo real vai responder quando provocado de
certa maneira. E o que afirma ou nega qualquer teoria é a resposta que o mundo
dá a ela.” </span></blockquote>
</div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyText">
<span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">Não
há, portanto, dicotomia entre teoria e prática. A relação da teoria com a
prática é sinérgica, ou seja, uma potencializa a outra. </span></div>
</div>
</div>
Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5205314321916815266.post-4043895360253762752013-02-04T21:23:00.000-02:002017-06-15T20:28:17.254-03:00Objetivos da Administração Financeira<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<span style="font-family: inherit; text-align: justify;"> Por: <a href="mailto:brauliowilker@outlook.com" target="_blank">Bráulio Wilker Silva</a>*</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="margin-left: 2cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="margin-left: 2cm; text-align: right;">
<span style="font-family: inherit;">“Gerenciamento
é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento,
e força por cooperação.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="Normal1" style="margin-left: 2cm; text-align: right;">
<span style="font-family: inherit;">Peter
Drucker<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Administração Financeira ou Finanças, como quase toda ciência, traz em seu escopo as mudanças do mundo contemporâneo. Suas técnicas, métodos quantitativos e estrutura conceitual vêm sendo ampliada, o que aumenta sua relevância para as organizações. Por outro lado, o administrador financeiro passou a ser mais exigido, o que ocasionou a necessidade de especialização e atualização perene.</div>
<div class="Normal1" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="Normal1" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: inherit;">A
Administração Financeira enquanto ciência pode ser subdividida em três grandes
segmentos: Finanças Corporativas, Mercado Financeiro e Finanças Pessoais,
conforme visualização abaixo</span></span><span style="font-family: inherit; line-height: 150%;">:</span></div>
</div>
<div class="Normal1">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj3RrfthqWQrtki4T-En24dGGgtjKBj6yKUj6HXTTBK5CG5sV8hOwzf9_0t4cWwXEB7WsLtYEbIiqil64pNAIrY2oo6QuoFvGGEhYS8QVFT7VYOH41wdBxoEN6QkJH-rHRRtsy9c5PmDkf/s1600/Administra%C3%A7%C3%A3o+Financeira.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj3RrfthqWQrtki4T-En24dGGgtjKBj6yKUj6HXTTBK5CG5sV8hOwzf9_0t4cWwXEB7WsLtYEbIiqil64pNAIrY2oo6QuoFvGGEhYS8QVFT7VYOH41wdBxoEN6QkJH-rHRRtsy9c5PmDkf/s1600/Administra%C3%A7%C3%A3o+Financeira.png" title="Decisões em condições de risco econômico e financeiro" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Finanças Corporativas, objeto desse artigo, estuda os processos e tomadas de decisão nas empresas. O segmento de Mercado Financeiro debruça-se sobre os comportamentos dos mercados, seus diferentes títulos e valores mobiliários negociados, bem como as instituições que atuam nesse segmento. Finanças Pessoais, por sua vez, estuda os financiamentos e investimentos da pessoa física e suas relações com o Mercado Financeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O administrador financeiro, diante da complexidade do mundo empresarial, precisa de uma visão holística da empresa e de seu relacionamento com o ambiente externo. Pois, o conhecimento de técnicas e métricas financeiras isoladas se mostra insuficiente, sendo necessária uma abertura para valores e informações estratégicas.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O administrador financeiro moderno precisa de uma visão integral da organização para detectar oportunidades e ameaças, tanto internas, quanto externamente. Também é imprescindível a capacidade de analisar dados e informações e fazer inferências acerca dos comportamentos e ações futuros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Administrar é, em última análise, decidir. Todo administrador financeiro deve ser um especialista em tomar decisões acertadas. A continuidade (sobrevivência) de uma empresa é diretamente dependente da qualidade das decisões tomadas por seus administradores. Daí a importância de se combater o amadorismo na gestão financeira, contratando administradores financeiros profissionais, atualizados e especializados para melhorar a qualidade das decisões financeiras e garantir a continuidade da organização e geração de riqueza aos acionistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O processo de tomada de decisão vem assumindo complexidade e risco cada vez maior no ambiente empresarial brasileiro. As elevadas taxas de juros, carga tributária, o reduzido volume de crédito de longo prazo, as variações inflacionárias, bem como intervenções estatais na economia, alterando as regras de mercado, exigem capacidade analítica e crítica dos administradores financeiros.</div>
</div>
<div class="Normal1">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>Responsabilidades da Administração Financeira</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A administração Financeira é uma ciência que objetiva, basicamente, determinar o mais eficiente processo empresarial de captação de recursos e alocação de capital. Nesse contexto, é necessário levar em conta a problemática da escassez de recursos e a realidade operacional e prática das organizações. Entretanto, não basta apenas captar e alocar capital, é necessário administrar os recursos para gerar resultados financeiros e econômicos, o que garante a continuidade da empresa e cria valor aos seus acionistas (proprietários).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A criação de valor é o objetivo máximo da Administração Financeira.</b> O conceito de criar valor é focado no acionista (proprietário). O objetivo é fazer com que o ganho dos investimentos (toda empresa é um investimento) seja superior ao seu custo de financiamento. Em outros termos, a criação de valor ocorre quando o retorno de seus ativos é maior que o custo total de seus passivos e patrimônio líquido. Entretanto, um ganho de investimento superior ao custo de financiamento, por si só, não indica criação de valor. A real criação de valor só ocorre quando os ganhos superam o custo de financiamento e o custo de oportunidade (em termos de oportunidade de investimento renunciada). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Criar valor é uma responsabilidade do administrador financeiro que vêm sendo cada vez mais exigida diante do mercado globalizado e da concorrência acirrada. A criação de valor exige atenção e cuidado redobrado na interpretação e uso de modelos matemáticos de avaliação financeira. Em verdade, o administrador financeiro deve ser um especialista em Finanças e Controladoria, pois as decisões financeiras que envolvem o levantamento e aplicação de recursos requerem, atualmente, elevado conhecimento e especialização, além de uma visão holística, estratégica e sinérgica com relação ao futuro da empresa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Diante da crescente complexidade do mercado empresarial, o administrador financeiro não deve ficar restrito apenas ao departamento financeiro. As decisões financeiras devem levar em consideração a empresa como um todo. Em outros termos, <b>todas as atividades empresariais devem ser avaliadas em termos econômicos e financeiros</b>, <b>pois o resultado econômico e financeiro de uma empresa é consequência de todas as decisões e ações empresariais.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Em suma, a Administração Financeira deve apresentar uma postura questionadora do comportamento do mercado em geral e da empresa para possibilitar a tomada de decisão empresarial correta. Essa postura facilita o incremento de bases lógicas e completas dos fenômenos financeiros, o que amplia sua esfera de atuação e importância. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>Funções Financeiras</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Administração Financeira, no ambiente empresarial, volta-se essencialmente para as seguintes funções:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) Planejamento Financeiro: evidenciar a necessidade de crescimento da organização; identificar problemas e desafios futuros; selecionar ativos rentáveis e condizentes com a empresa; estabelecer rentabilidade mínima dos ativos; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
2) Controle Financeiro ou Controladoria: acompanhar e avaliar o desempenho financeiro da empresa; analisar desvios dos indicadores financeiros (há pelo menos 200 deles), comparando o previsto com o realizado; definir medidas corretivas básicas; implementar medidas corretivas; verificar eficácia;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
3) Administração de Ativos: estabelecer a melhor estrutura em termos de risco e retorno dos ativos; acompanhar defasagens entre entradas e saídas (fluxo de caixa, gestão do capital de giro);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
4) Administração de Passivos: gerencia estrutura de capital (financiamentos) da organização; garantir a estrutura de capital mais eficaz em termos de liquidez, risco financeiro e redução de custos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
De maneira simplificada, independentemente da natureza da atividade operacional praticada, a organização é tomadora de duas grandes decisões: decisão de investimento, ou seja, aplicação de recursos; e decisão de financiamento, ou seja, captação de recursos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A decisão de dividendos engloba a alocação do resultado liquido da empresa, normalmente inclusa na área de financiamento, pois representa uma alternativa para financiar suas atividades. Dividendo envolve distribuir parte do lucro aos acionistas ou manter esses recursos retidos, com o objetivo de lastrear seus negócios, considerando sempre o custo de oportunidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Para uma empresa, a tomada de decisão financeira é um processo contínuo e inevitável. Das três decisões (de investimento, de financiamento e de dividendos), a decisão de investimento é considerada a mais importante, pois envolve a identificação, avaliação e seleção da melhor opção de alocação de recursos capaz de auferir o maior resultado econômico futuro. A decisão acertada não é aquela que gera <b>um</b> resultado econômico futuro, mas a que gera <b>o maior resultado econômico futuro possível</b>. Entretanto, a decisão de investimento sempre envolve um risco, pois há um grau variável de incerteza com relação à realização futura de lucros, o que demanda estudos probabilísticos e estatísticos para a avaliação da relação risco-retorno. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Criar valor é o objetivo último da decisão de investimento. A criação de valor ocorre quando o retorno do investimento excede a taxa de retorno exigida pelos credores e acionistas, ou seja, o custo de capital. A decisão de investimento deve levar em consideração o planejamento estratégico (plano futuro para a condução da empresa), em busca da manutenção da continuidade e viabilidade do negócio. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Outro importante elemento a ser levado em consideração é a taxa de retorno exigida pelos proprietários (o quantum o empresário quer ter de lucro). <b>A Administração e, por conseguinte, a Administração Financeira, é uma ciência voltada para objetivos. Não se trata de administrar por administrar, mas sim administrar por uma meta, por um objetivo.</b> Os objetivos devem ser mensurados e enquadrados numa dimensão temporal, isto é, devemos saber o quanto a empresa pretende obter de lucro e em quanto tempo ela pretende realizar esse objetivo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A decisão de financiamento, por sua vez, objetiva o menor custo de capital possível. Esse custo de capital reduzido é obtido quando escolhemos as melhores fontes de financiamento e estabelecemos a melhor proporção entre capital de terceiros e capital próprio. Fazemos isso por meio de modelos matemáticos (ponto de equilíbrio, alavancagem, etc.). A decisão de financiamento busca preservar a capacidade de pagamento (viabilidade financeira) e a capacidade de auferir ganhos superiores aos seus custos (viabilidade econômica). Em outras palavras, as decisões de financiamento devem adequar o passivo aos parâmetros de rentabilidade e liquidez da aplicação desses recursos.</div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
</div>
<h1 style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;">Riscos inerentes às decisões financeiras</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></h1>
<div class="MsoBodyText">
<div style="text-align: justify;">
As decisões financeiras devem considerar o risco econômico com base no lucro operacional (resultado gerado pelos ativos antes das despesas financeiras), e o risco financeiro, isto é, o custo de captação de capital de terceiros e o custo do capital próprio.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3TfsjO5OaR9Y32O7EnJmnL23nutgDu6LiBm1pl_Pd4BlUa4fbBsHqY3snACND3BJnhIbFANRrSbWlkJMl69v7SBKVwm7gJ6HJAQnGo_gZJGygiZITxue2iM5RxgnNagJsoid9jrWKR-zl/s1600/Din%C3%A2mica+das+decis%C3%B5es+financeiras.png" imageanchor="1" style="line-height: 150%; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3TfsjO5OaR9Y32O7EnJmnL23nutgDu6LiBm1pl_Pd4BlUa4fbBsHqY3snACND3BJnhIbFANRrSbWlkJMl69v7SBKVwm7gJ6HJAQnGo_gZJGygiZITxue2iM5RxgnNagJsoid9jrWKR-zl/s1600/Din%C3%A2mica+das+decis%C3%B5es+financeiras.png" title="Tomada de decisão sob condições de risco" /></a></div>
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O resultado operacional é consequência exclusiva dos ativos da empresa, ou seja, é o retorno oriundo das decisões de investimento. Com base nele, avaliamos o grau de atratividade econômica do empreendimento e suas condições de continuidade. O resultado operacional evidencia o resultado do empreendimento, ou seja, da atividade principal da organização. Como é calculado antes da dedução das despesas financeiras, seu valor não é influenciado pela forma como os ativos são financiados.</div>
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A viabilidade de um empreendimento pode ser:</div>
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a) Econômica: relação retorno / custo total dos recursos aplicados. A viabilidade econômica ocorre quando o lucro operacional é maior que o custo total de capital da empresa.</div>
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b) Financeira: sincronia entre capacidade de geração de caixa e o fluxo de desembolsos. Quando a sincronia é perdida, surge o desequilíbrio financeiro resultante de decisões de investimento incompatíveis com as decisões de financiamento.</div>
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De maneira similar à viabilidade, os riscos das decisões financeiras também podem ser econômicos e financeiros:</div>
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a) Risco econômico: refere-se diretamente a atividade operacional da organização e seu mercado. Independe da forma como a empresa é financiada e envolve sazonalidade, tecnologia, alterações na demanda, variações macroeconômicas, etc.</div>
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b) Risco financeiro: refere-se diretamente as decisões de financiamento, e envolve liquidez e solvência. Empresas com baixo endividamento apresentam reduzidos riscos de financiamento. Entretanto, algum grau de endividamento é necessário, pois permite alavancar os resultados.</div>
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O risco total da organização e de seu valor de mercado envolve o desempenho dos riscos financeiros e econômicos. Esses riscos não são independentes, uma vez que uma decisão pode afetar a outra. De forma pragmática, pode se dizer que objetivo da Administração Financeira é estabelecer o equilíbrio na relação risco-retorno de suas decisões que possibilite máxima rentabilidade a um nível de risco com o fito de maximizar o valor de mercado da empresa.</div>
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<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;">O objetivo da empresa no contexto da Administração Financeira</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h1>
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O processo de tomada de decisão financeira deve começar pela definição, por parte da empresa, do objetivo a ser perseguido, de forma que o processo de decisão seja totalmente orientado para a escolha do melhor curso de ação que permita a consecução dos objetivos pretendidos. O objetivo permite, ainda, avaliar o grau de eficácia das decisões tomadas em relação aos resultados obtidos.</div>
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Atkinson (2011) classifica os objetivos empresariais em primários e secundários: </div>
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a) Objetivos primários: Nas empresas privadas é o lucro e a riqueza de seus proprietários. Nas organizações sem fins lucrativos e governo, são objetivos multidimensionais geradores de bem estar social.</div>
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b) Objetivos secundários: São os meios que levam ao atingimento dos objetivos primários. Qualidade, satisfação do cliente, inovação, qualificação de funcionários, posição competitiva no mercado, produtividade, eficiência, qualidade da administração, competitividade no mundo globalizado, responsabilidade pública e social da empresa, responsabilidade ambiental, etc. Os objetivos secundários nada mais são que meios para se atingir os objetivos primários.</div>
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O ponto de partida, portanto, é o retorno exigido pelos proprietários da empresa. Num sistema de livre empresa em uma economia de mercado, o empresário deve buscar maximizar sua riqueza, pois ao fazê-lo ele possibilita a realização dos objetivos da sociedade como um todo. Desta forma, o propósito de maximização da riqueza (bem estar econômico) dos proprietários é totalmente coerente com o objetivo da Administração Financeira: criar valor.</div>
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<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large;">Medição do objetivo da Administração Financeira</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></h1>
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A Administração Financeira, com o objetivo de maximizar a riqueza dos proprietários da empresa, deve dedicar-se a avaliação da empresa e das decisões financeiras em termos de seu impacto na criação de valor. O propósito de criar valor pode ser desmembrado em subobjetivos:</div>
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I. <b>Maximizar o lucro</b>: O lucro é uma boa medida de eficácia organizacional. Entretanto, está sujeito a diversas restrições e questionamentos. O lucro é determinado por princípios contábeis amplamente aceitos, não evidenciam a capacidade de pagamento da organização, pois se baseia no regime de competência, e não no de caixa. Outra crítica é que o lucro contábil não mensura o risco inerente à atividade empresarial, pois as projeções não levam em consideração o risco de variações nos fluxos de rendimento. O lucro, portanto, é uma (e não a única) das medidas de desempenho das empresas. </div>
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II. <b>Maximizar o valor de mercado da empresa</b>: O valor de mercado é considerado um dos melhores critérios para a tomada de decisões financeiras. De fato, os benefícios operacionais podem ser expressos em termos de fluxo de caixa, que devem ser descontados a valor presente mediante uma taxa mínima de atratividade. Essa taxa deve refletir a remuneração mínima aceitável para os acionistas diante do risco assumido. Duas variáveis são determinantes para o cálculo do valor de mercado da empresa: o retorno de caixa esperado e a taxa de oportunidade envolvida. O que importa aqui é a capacidade de gerar resultado futuro, e não o histórico de resultado acumulado. Portanto, o objetivo é promover a maximização do valor de mercado da ação da empresa.</div>
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III. <b>Maximizar a riqueza e garantir a continuidade do empreendimento</b>: A elevação da riqueza do acionista é conseguida mediante incremento no valor econômico da ação da empresa, o que constitui o objetivo principal das empresas. Esse processo envolve a detecção de oportunidades, e a implementação de avanços na gestão, tecnologia e inovação. </div>
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<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>O objetivo de geração de riqueza (objetivo primário) não deve ser visto de forma isolada, mas sim como consequência da consecução dos objetivos secundários. Modernamente, as empresas devem incorporar objetivos ambientais e sociais, visando atender aos anseios da sociedade, o que possibilita a sustentabilidade empresarial.</div>
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A sustentabilidade é alcançada quando a empresa busca atender ao conjunto dos seus <i>stakeholders</i> (partes interessadas) com transparência e ética. Desta forma, a sustentabilidade e a maximização da riqueza contribuem para preservar os recursos ambientais e culturais e reduzir a desigualdade social. </div>
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<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266" style="color: black;"><br /></a></div>
<span style="font-size: large;"><b>Conclusões</b></span></div>
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A Administração Financeira, ao buscar maximizar a riqueza econômica dos acionistas, é perfeitamente coerente com os objetivos das empresas. Uma empresa deve ser lucrativa o suficiente para remunerar adequadamente o capital investido. Ao fazê-lo, a organização garante sua continuidade, eleva suas expectativas de crescimento, gera empregos e trabalhos sociais. </div>
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<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5205314321916815266"><br /></a></div>
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Não há, portanto, qualquer conflito entre o objetivo da empresa e os objetivos da sociedade. O empresário, em busca do bem estar econômico, contribui para a elevação do número de participantes no mercado, elevação do PIB (soma de tudo o que é produzido no país), aumento na arrecadação tributária, nível de emprego, melhoria de indicadores macroeconômicos e etc. </div>
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Outra vantagem da busca contínua pela maximização da riqueza é o incremento na eficiência das empresas. Em outros termos, para gerar riqueza é necessário racionalizar custos, melhorar a qualidade dos produtos e serviços, o que beneficia significativamente os consumidores.</div>
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Bráulio Wilker Silva de Almeida Lacerdahttp://www.blogger.com/profile/05676114351761176132noreply@blogger.com7